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Estudantes iranianos invadem embaixada do Reino Unido
Dezenas de estudantes radicais iranianos terão invadido a embaixada do Reino Unido em Teerão, derrubando a bandeira e atirando papéis ao ar.
Os estudantes envolveram-se em confrontos com a polícia anti-motim enquanto gritavam «a embaixada do Reino Unido deve ser derrubada» e «morte à Inglaterra», noticia a Associated Press.
De acordo com a BBC, os jovens retiraram a bandeira britânica, incendiaram-na e substituíram-na por uma tarja de Imam Hussein, um santo xiita do século VII.
A edição online do canal público britânico noticia que a homónima iraniana emitiu imagens dos manifestantes a tirarem pedras às janelas da representação diplomática. Um estudante exibiria uma imagem despedaçada da rainha Elisabeth II.
Por enquanto não se sabe se há feridos, nem quantos funcionários estavam nas instalações, apesar desta acção ter ocorrido depois do horário de expediente. Em algumas zonas via-se fumo.
Nas ruas – a embaixada fica numa importante artéria da capital – viam-se fotografias do cientista nuclear Majid Shahriari, morto no ano passado num ataque que Teerão imputa aos serviços secretos britânicos e israelitas.
Estudantes de diversas universidades queimaram vários exemplares da Union Jack durante os confrontos com a polícia.
De acordo com a televisão estatal iraniana, outro grupo de estudantes radicais ultrapassou os portões da residência oficial do embaixador, no norte da cidade.
Estes incidentes surgem dois dias depois do parlamento iraniano ter aprovado a redução das relações diplomáticas com o Reino Unido, depois de Londres ter apoiado o aumento das sanções dos países ocidentais a Teerão, devido ao programa nuclear daquele país do Médio Oriente.
As imagens de hoje recordam o que ocorreu após a Revolução Islâmica de 1979, quando os iranianos se manifestaram precisamente contra os países ocidentais.
Há muitos anos que uma representação diplomática não era tomada de assalto no Irão.
Em 1979, radicais tomaram de assalto a embaixada dos Estados Unidos e mantiveram reféns 52 pessoas durante 444 dias. Não há relações diplomáticas entre Washington e Teerão desde essa altura.
AP/SOL
Dezenas de estudantes radicais iranianos terão invadido a embaixada do Reino Unido em Teerão, derrubando a bandeira e atirando papéis ao ar.
Os estudantes envolveram-se em confrontos com a polícia anti-motim enquanto gritavam «a embaixada do Reino Unido deve ser derrubada» e «morte à Inglaterra», noticia a Associated Press.
De acordo com a BBC, os jovens retiraram a bandeira britânica, incendiaram-na e substituíram-na por uma tarja de Imam Hussein, um santo xiita do século VII.
A edição online do canal público britânico noticia que a homónima iraniana emitiu imagens dos manifestantes a tirarem pedras às janelas da representação diplomática. Um estudante exibiria uma imagem despedaçada da rainha Elisabeth II.
Por enquanto não se sabe se há feridos, nem quantos funcionários estavam nas instalações, apesar desta acção ter ocorrido depois do horário de expediente. Em algumas zonas via-se fumo.
Nas ruas – a embaixada fica numa importante artéria da capital – viam-se fotografias do cientista nuclear Majid Shahriari, morto no ano passado num ataque que Teerão imputa aos serviços secretos britânicos e israelitas.
Estudantes de diversas universidades queimaram vários exemplares da Union Jack durante os confrontos com a polícia.
De acordo com a televisão estatal iraniana, outro grupo de estudantes radicais ultrapassou os portões da residência oficial do embaixador, no norte da cidade.
Estes incidentes surgem dois dias depois do parlamento iraniano ter aprovado a redução das relações diplomáticas com o Reino Unido, depois de Londres ter apoiado o aumento das sanções dos países ocidentais a Teerão, devido ao programa nuclear daquele país do Médio Oriente.
As imagens de hoje recordam o que ocorreu após a Revolução Islâmica de 1979, quando os iranianos se manifestaram precisamente contra os países ocidentais.
Há muitos anos que uma representação diplomática não era tomada de assalto no Irão.
Em 1979, radicais tomaram de assalto a embaixada dos Estados Unidos e mantiveram reféns 52 pessoas durante 444 dias. Não há relações diplomáticas entre Washington e Teerão desde essa altura.
AP/SOL