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Estripador: Beata e impressão digital podem ajudar na prova

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RoterTeufel

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Diz Barra da Costa
Estripador: Beata e impressão digital podem ajudar na prova

Uma beata e uma impressão digital parcial recolhidas nos locais onde foram mortas e esventradas três prostitutas, nos anos 90, poderão ajudar a provar se o confesso autor dos crimes é o chamado estripador de Lisboa, disse um criminologista.

Barra da Costa, inspector-chefe da PJ reformado, que na altura dos crimes estava no activo, consulta há anos e em pormenor os processos do estripador, nomeadamente para efeitos da defesa do seu doutoramento que terá lugar no próximo ano na Universidade de Aveiro.

O tema da sua tese é "perfis em homicídios múltiplos - o caso do estripador de Lisboa" e foi na elaboração da mesma que encontrou dados que, na sua opinião, podem ajudar a provar se José Pedro Guedes é mesmo o seu autor.

Na altura dos crimes, adiantou, foi recolhida uma beata que, segundo consta dos processos escritos, terá sido guardada para eventual leitura de ADN, que então ainda não era possível.

A beata terá sido guardada "tendo em consideração os desenvolvimentos científicos que apontavam para essa possibilidade no futuro", o que já hoje acontece.

Outra prova é uma impressão digital parcial com alguns pontos que poderão ser suficientes para, quando comparados com o do suspeito, demonstrarem a autoria dos crimes.

APENAS “VITÓRIA MORAL”

Barra da Costa acredita que estes dois elementos poderão ter um papel decisivo no caso, quando comparado com os de um suspeito, mas sublinha que, dada a prescrição dos processos, apenas poderão conduzir a uma "vitória moral".

Mas o investigador está ciente que eventuais contradições serão facilmente detectadas pelos investigadores que conhecem os crimes como ninguém e, seguramente, melhor do que aquilo que a literatura abundante sobre o Estripador de Lisboa pode fornecer.

José Pedro Guedes, 46 anos, confessou os crimes ocorridos em Julho de 1992 e Janeiro e Março de 1993.


C.da Manha
 
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