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RoterTeufel
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Emoção: Notícia do salvamento recebida em lágrimas em Vila do Conde
“Obrigada meu Deus pela prenda de Natal”
O milagre das Caxinas tem um herói: o mestre do ‘Virgem do Sameiro’ acordou na noite de terça-feira e percebeu que o barco estava a meter água. Rapidamente, José Manuel Coentrão acordou os cinco pescadores e foram para a balsa de salvamento. Em segundos, o barco foi ao fundo. Seguiram-se mais de dois dias de desespero em alto mar, com cinco embarcações a passar por perto, mas nenhuma os avistou. Ontem, às 11h20, foram sinalizados e resgatados pela Força Aérea. A alegria voltou à terra dos pescadores.
"Obrigada meu Deus, trouxeste o meu familiar vivo. É a minha prenda de Natal", ouvia-se em coro de alívio, nas Caxinas, ao fim da manhã. Apenas Fernando Maravalhas, de 44 anos, ficou internado no Hospital de Leiria, onde um autocarro partiu para levar os familiares dos pescadores desde Vila do Conde até à unidade hospitalar. Nas Caxinas, onde regressaram de autocarro perto das 22h00, foram recebidos em clima de euforia.
"A fé nunca nos abandonou. Foi isso que nos manteve vivos durante tantas horas, apenas com água e medicamentos na balsa". As palavras emocionadas são de Manuel Oliveira, um dos sobreviventes do naufrágio. O homem contou ao CM que nunca perdeu a esperança de voltar com vida para casa, mas recorda que houve momentos de pânico. "Ficámos sem saber o que fazer. O Fernando Maravalhas entrou em choque e chegámos a estar em risco, mas aguentámos", disse ainda o pescador. Os homens chegaram a lançar verylights, mas de nada valeu.
Prudenciano Pereira, 48 anos, recorda os momentos de aflição que viveu. "Foram três dias sem saber se íamos sair dali ou não. Mas tudo correu bem, graças a Deus". João Vareiro diz que pensou em tudo nas longas horas em que esteve no mar. Em terra, pediu apenas "um banho e muito descanso", para poder seguir em frente e "esquecer aquela viagem".
"MAL ME LEMBRO, NÃO VIA NADA"
"Mal me lembro do que aconteceu. Não conseguíamos ver nada", contou Tereskhov Vladyslav, pescador ucraniano. Ficou no hospital à espera de um amigo.
ABSTINÊNCIA CAUSA AGITAÇÃO A PESCADOR
O pescador em estado mais preocupante "estava particularmente ansioso e confuso", disse José Pedro Gomes, o médico do INEM que o assistiu. Pelos sinais demonstrados, apresentava "síndrome de abstinência alcoólica", adiantou o clínico.
C.da Manha
“Obrigada meu Deus pela prenda de Natal”
O milagre das Caxinas tem um herói: o mestre do ‘Virgem do Sameiro’ acordou na noite de terça-feira e percebeu que o barco estava a meter água. Rapidamente, José Manuel Coentrão acordou os cinco pescadores e foram para a balsa de salvamento. Em segundos, o barco foi ao fundo. Seguiram-se mais de dois dias de desespero em alto mar, com cinco embarcações a passar por perto, mas nenhuma os avistou. Ontem, às 11h20, foram sinalizados e resgatados pela Força Aérea. A alegria voltou à terra dos pescadores.
"Obrigada meu Deus, trouxeste o meu familiar vivo. É a minha prenda de Natal", ouvia-se em coro de alívio, nas Caxinas, ao fim da manhã. Apenas Fernando Maravalhas, de 44 anos, ficou internado no Hospital de Leiria, onde um autocarro partiu para levar os familiares dos pescadores desde Vila do Conde até à unidade hospitalar. Nas Caxinas, onde regressaram de autocarro perto das 22h00, foram recebidos em clima de euforia.
"A fé nunca nos abandonou. Foi isso que nos manteve vivos durante tantas horas, apenas com água e medicamentos na balsa". As palavras emocionadas são de Manuel Oliveira, um dos sobreviventes do naufrágio. O homem contou ao CM que nunca perdeu a esperança de voltar com vida para casa, mas recorda que houve momentos de pânico. "Ficámos sem saber o que fazer. O Fernando Maravalhas entrou em choque e chegámos a estar em risco, mas aguentámos", disse ainda o pescador. Os homens chegaram a lançar verylights, mas de nada valeu.
Prudenciano Pereira, 48 anos, recorda os momentos de aflição que viveu. "Foram três dias sem saber se íamos sair dali ou não. Mas tudo correu bem, graças a Deus". João Vareiro diz que pensou em tudo nas longas horas em que esteve no mar. Em terra, pediu apenas "um banho e muito descanso", para poder seguir em frente e "esquecer aquela viagem".
"MAL ME LEMBRO, NÃO VIA NADA"
"Mal me lembro do que aconteceu. Não conseguíamos ver nada", contou Tereskhov Vladyslav, pescador ucraniano. Ficou no hospital à espera de um amigo.
ABSTINÊNCIA CAUSA AGITAÇÃO A PESCADOR
O pescador em estado mais preocupante "estava particularmente ansioso e confuso", disse José Pedro Gomes, o médico do INEM que o assistiu. Pelos sinais demonstrados, apresentava "síndrome de abstinência alcoólica", adiantou o clínico.
C.da Manha