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Treze anos por matar compatriota à facada e arrancar-lhe orelha

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RoterTeufel

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Caso remonta a Dezembro de 2010
Treze anos por matar compatriota à facada e arrancar-lhe orelha

O Tribunal de Torres Vedras condenou esta terça-feira a 13 anos e seis meses de prisão o homicida que matou outro à facada, depois de lhe ter arrancado a orelha direita.

"Espero que este tempo seja suficiente para pensar no que fez, porque é indesculpável por mais razões que tivesse", disse o juiz Rui Teixeira, na leitura do acórdão.

O arguido, de 31 anos, foi condenado em cúmulo jurídico a 13 anos e seis meses pelos crimes de homicídio simples, profanação de cadáver e detenção de arma proibida. Depois de cumprir pena, vai ser também expulso para o país de origem do país (Brasil) à ordem do tribunal.

Na sessão, o juiz sublinhou que o arguido, apesar de não reconhecer a culpa, "cometeu o homicídio, se bem que o Ministério Público não conseguiu provar tratar-se de um crime de homicídio qualificado, porque o crime não foi premeditado".

O caso remonta a Dezembro de 2010, quando o agricultor cortou a orelha direita da vítima, matando-a de seguida com várias facadas na cabeça, pescoço e abdómen.

Na origem do crime terão estado desavenças entre ambos duas semanas antes, envolvendo-se em agressões físicas. Na altura, a vítima terá ameaçado o alegado agressor de que lhe "cortaria as orelhas" se se envolvesse com a namorada.

Aproveitando o facto de ambos estarem numa festa de aniversário e de a vítima se encontrar alcoolizada, o arguido ofereceu-se para lhe dar boleia para casa de bicicleta, vindo a concretizar o crime.

O agricultor viria a ser detido em Abril deste ano pela Polícia Judiciária, tendo ficado em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa, para onde vai regressar para cumprir a pena.


C.da Manha
 
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