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Inquiridos consideram plano injusto mas não vêem alternativa
Sondagem mostra que maioria dos italianos apoia medidas de austeridade
A maioria dos italianos apoia as medidas de austeridade que o primeiro-ministro, Mario Monti, apresentou na segunda-feira ao parlamento, apesar de 70 por cento as considerarem injustas, indica uma sondagem divulgada esta terça-feira.
O plano tem o apoio dos eleitores dos dois maiores partidos italianos, com 75 por cento dos inquiridos apoiantes do Partido Democrático e 67 por cento de inquiridos apoiantes do Partido da Liberdade, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, a defenderem as novas medidas de austeridade.
Só 19 por cento dos inquiridos na sondagem, feita pelo Instituto de Marketing IPR para o jornal 'La Repubblica' consideraram o plano justo.
As medidas de austeridade são "um remédio amargo, de que ninguém gosta, mas os seus ingredientes curam a doença e por isso tem de ser tomado", disse o 'La Repubblica'.
Um total de 31 por cento criticou também a falta de medidas para reduzir a despesa governamental, além dos cortes na despesa da administração local.
As medidas para estimular o crescimento económico, como benefícios fiscais às empresas que contratem mulheres e jovens, o aumento dos incentivos à investigação e à eficiência energética ou o lançamento de grandes projectos de infra-estruturas deixaram também por convencer 74 por cento dos inquiridos.
No entanto, num dado que muitos analistas consideraram como surpreendente, 40 por cento disseram estar a favor da reforma do sistema de pensões e da reintrodução de um imposto sobre o imobiliário que o governo de Berlusconi tinha abolido.
O novo governo de unidade italiano já alertou que o país vai voltar à recessão em 2012, mas 45 por cento dos inquiridos admitiram que o plano pode ajudar a equilibrar as finanças públicas, enquanto 41 por cento disseram apoiar as medidas contra a evasão fiscal, tal como a proibição de vendas a dinheiro superiores a mil euros.
C.da Manha
Sondagem mostra que maioria dos italianos apoia medidas de austeridade
A maioria dos italianos apoia as medidas de austeridade que o primeiro-ministro, Mario Monti, apresentou na segunda-feira ao parlamento, apesar de 70 por cento as considerarem injustas, indica uma sondagem divulgada esta terça-feira.
O plano tem o apoio dos eleitores dos dois maiores partidos italianos, com 75 por cento dos inquiridos apoiantes do Partido Democrático e 67 por cento de inquiridos apoiantes do Partido da Liberdade, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, a defenderem as novas medidas de austeridade.
Só 19 por cento dos inquiridos na sondagem, feita pelo Instituto de Marketing IPR para o jornal 'La Repubblica' consideraram o plano justo.
As medidas de austeridade são "um remédio amargo, de que ninguém gosta, mas os seus ingredientes curam a doença e por isso tem de ser tomado", disse o 'La Repubblica'.
Um total de 31 por cento criticou também a falta de medidas para reduzir a despesa governamental, além dos cortes na despesa da administração local.
As medidas para estimular o crescimento económico, como benefícios fiscais às empresas que contratem mulheres e jovens, o aumento dos incentivos à investigação e à eficiência energética ou o lançamento de grandes projectos de infra-estruturas deixaram também por convencer 74 por cento dos inquiridos.
No entanto, num dado que muitos analistas consideraram como surpreendente, 40 por cento disseram estar a favor da reforma do sistema de pensões e da reintrodução de um imposto sobre o imobiliário que o governo de Berlusconi tinha abolido.
O novo governo de unidade italiano já alertou que o país vai voltar à recessão em 2012, mas 45 por cento dos inquiridos admitiram que o plano pode ajudar a equilibrar as finanças públicas, enquanto 41 por cento disseram apoiar as medidas contra a evasão fiscal, tal como a proibição de vendas a dinheiro superiores a mil euros.
C.da Manha