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RoterTeufel
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Activista negro era símbolo da luta contra a pena de morte
EUA: Pensilvânia desiste de executar Mumia Abu-Jamal
O Ministério Público da Pensilvânia desistiu de pedir a execução de Mumia Abu-Jamal, o ex-activista dos 'Panteras Negras' que foi condenado pela morte de um agente da polícia branco há 30 anos, tornando-se ao longo dos anos um dos símbolos da luta contra a pena de morte, recebendo apoios de figuras como o actor e realizador Tim Robbins.
A justificação apresentada esta quarta-feira por Seth Williams, do Ministério Público, que estava acompanhado pela viúva de Daniel Faulkner, a vítima do homicídio, foi que a tentativa de conseguir a pena de morte atrasaria ainda mais a decisão final do processo, visto que motivaria uma sucessão de recursos.
Sem deixar de sublinhar que a sentença de morte decretada em 1982 era "apropriada", o responsável do Ministério Público garantiu que Abu-Jamal, que tem 58 anos, "passará o resto da vida atrás das grades, onde é o seu lugar".
Segundo testemunhos ouvidos em tribunal há três décadas, Abu-Jamal viu o seu irmão a lutar com o jovem polícia, que morreu aos 25 anos, vítima de vários disparos de um revólver registado pelo homem que seria condenado à morte.
Desde a reintrodução da pena de morte nos EUA, o que aconteceu em 1976, só foram executadas três pessoas pelo estado da Pensilvânia.
C.da Manha
EUA: Pensilvânia desiste de executar Mumia Abu-Jamal
O Ministério Público da Pensilvânia desistiu de pedir a execução de Mumia Abu-Jamal, o ex-activista dos 'Panteras Negras' que foi condenado pela morte de um agente da polícia branco há 30 anos, tornando-se ao longo dos anos um dos símbolos da luta contra a pena de morte, recebendo apoios de figuras como o actor e realizador Tim Robbins.
A justificação apresentada esta quarta-feira por Seth Williams, do Ministério Público, que estava acompanhado pela viúva de Daniel Faulkner, a vítima do homicídio, foi que a tentativa de conseguir a pena de morte atrasaria ainda mais a decisão final do processo, visto que motivaria uma sucessão de recursos.
Sem deixar de sublinhar que a sentença de morte decretada em 1982 era "apropriada", o responsável do Ministério Público garantiu que Abu-Jamal, que tem 58 anos, "passará o resto da vida atrás das grades, onde é o seu lugar".
Segundo testemunhos ouvidos em tribunal há três décadas, Abu-Jamal viu o seu irmão a lutar com o jovem polícia, que morreu aos 25 anos, vítima de vários disparos de um revólver registado pelo homem que seria condenado à morte.
Desde a reintrodução da pena de morte nos EUA, o que aconteceu em 1976, só foram executadas três pessoas pelo estado da Pensilvânia.
C.da Manha