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Cinco marroquinos desempregados 'incendeiam-se' em Rabat
A capital marroquina, Rabat, foi palco de um acontecimento de protesto extremo.
Cinco homens, desempregados, imolaram-se em protesto contra a falta de emprego, principalmente para jovens universitários licenciados.
Os homens faziam parte dos «graduados desempregados», um movimento de milhões de jovens licenciados sem emprego.
As demonstrações deste grupo têm sido frequentes e, na maior parte das vezes, resultam em confrontos com a polícia que procura dispersá-los.
Marrocos - um regime monárquico constitucional concentrado na figura do rei – tem, de acordo com os números oficiais, uma taxa de desemprego de 9,1%, que ascende ais 16% no caso dos licenciados.
As acções de protesto por parte deste grupo incluem para além de manifestações, ocupação efectiva de edifícios administrativos.
Nas duas últimas semanas, 160 membros dos «licenciados» ocuparam um edifício administrativo do Ministério do Ensino Superior, em Rabat.
Aos apoiantes dos okupas era permitida a aproximação do edifício e a entrega de alimentos e água, até que, na terça-feira, a polícia barrou a passagem.
Nessa altura, cinco pessoas saíram para conseguir comida e ameaçaram que se auto-imolariam caso fossem impedidos.
De acordo com Youssef al-Rissouni, da Associação Marroquina para os Direitos Humanos, três foram hospitalizados, dois deles em estado grave, enquanto que, os outros dois ficaram apenas «chamuscados».
Depois de, em Dezembro de 2010, um vendedor de vegetais tunisino se ter incendiado a si próprio para protestar contra a violência policial, nas regiões do Médio Oriente e Norte de África, a auto-imolação não só se tornou uma táctica de protesto, como foi a fagulha que despoletaria a revolução que ficou conhecida por Primavera Árabe.
[GRAPHIC] Four unemployed men set themselves on fire in Rabat, Morocco - YouTube
SOL
A capital marroquina, Rabat, foi palco de um acontecimento de protesto extremo.
Cinco homens, desempregados, imolaram-se em protesto contra a falta de emprego, principalmente para jovens universitários licenciados.
Os homens faziam parte dos «graduados desempregados», um movimento de milhões de jovens licenciados sem emprego.
As demonstrações deste grupo têm sido frequentes e, na maior parte das vezes, resultam em confrontos com a polícia que procura dispersá-los.
Marrocos - um regime monárquico constitucional concentrado na figura do rei – tem, de acordo com os números oficiais, uma taxa de desemprego de 9,1%, que ascende ais 16% no caso dos licenciados.
As acções de protesto por parte deste grupo incluem para além de manifestações, ocupação efectiva de edifícios administrativos.
Nas duas últimas semanas, 160 membros dos «licenciados» ocuparam um edifício administrativo do Ministério do Ensino Superior, em Rabat.
Aos apoiantes dos okupas era permitida a aproximação do edifício e a entrega de alimentos e água, até que, na terça-feira, a polícia barrou a passagem.
Nessa altura, cinco pessoas saíram para conseguir comida e ameaçaram que se auto-imolariam caso fossem impedidos.
De acordo com Youssef al-Rissouni, da Associação Marroquina para os Direitos Humanos, três foram hospitalizados, dois deles em estado grave, enquanto que, os outros dois ficaram apenas «chamuscados».
Depois de, em Dezembro de 2010, um vendedor de vegetais tunisino se ter incendiado a si próprio para protestar contra a violência policial, nas regiões do Médio Oriente e Norte de África, a auto-imolação não só se tornou uma táctica de protesto, como foi a fagulha que despoletaria a revolução que ficou conhecida por Primavera Árabe.
[GRAPHIC] Four unemployed men set themselves on fire in Rabat, Morocco - YouTube
SOL