• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Lisboa: Câmara participa ao DIAP suspeitas de irregularidades em serviços prestados a

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
Lisboa: Câmara participa ao DIAP suspeitas de irregularidades em serviços prestados aos Sapadores


A Câmara de Lisboa participou ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) suspeitas de irregularidades em reparações de autoescadas entre 2006 e 2008 no Regimento Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa, junto de uma empresa que alega «nada tem a esconder».

Segundo os documentos do RSB enviados à Câmara de Lisboa e já entregues no DIAP, e a que a agência Lusa teve acesso, estas alegadas irregularidades constituem um facto de «enorme gravidade», envolvendo «reparações e aquisições» de material para autoescadas junto da empresa Extincêndios, que assumia os serviços através de 'quatro bombeiros aposentados».

Segundo os documentos agora investigados pelas autoridades, «não se encontra correspondência directa» para as intervenções nas viaturas, num valor que ascende a mais de 100 mil euros. A essa verba somam-se ainda, pelo menos, 81.470 euros entregues em prestações mensais a cada um dos bombeiros aposentados, durante «o período compreendido entre outubro de 2006 e junho de 2008».

O director financeiro da Extincêndios, Hugo Martins, afirmou à Lusa que «nunca foi contactado pelas autoridades» e disse «não saber de nenhum processo».

Contactada pela Lusa, a Câmara de Lisboa disse que participou o caso ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), por despacho do presidente da autarquia, António Costa.

O documento enviado pela autarquia ao DIAP, remete um «conjunto de suspeitas sobre processos de aquisições no Regimento de Sapadores Bombeiros, na sequência do qual foi aberto inquérito crime», e que «todas as denúncias posteriores têm sido remetidas ao processo», acrescentou fonte do gabinete da presidência à Lusa.

A empresa Extincêndios «presta assistência técnica desde 1994» das marcas que representa junto do regimento, pelo que o diretor financeiro «considera estranho» que este caso esteja a ser levantado.

A Lusa tentou repetidamente obter declarações do comandante dos Sapadores Bombeiros de Lisboa, mas o responsável nunca esteve disponível para prestar qualquer esclarecimento.

Num outro documento interno do Regimento, e também anexo ao processo, estão discriminadas as intervenções técnicas nos veículos: em apenas sete meses de 2007, uma das autoescadas sofreu seis intervenções de manutenção, num total de 31.171 euros.

Ainda de acordo com os documentos consultados pela Lusa, constam outras alegadas suspeitas na aquisição de 100 fatos de proteção, reparações noutros veículos, fornecimento de 3 mil litros de espuma e outras aquisições de equipamentos.


Lusa/SOL
 
Topo