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Reviravolta republicana após vitória de Gingrich
Newt Gingrich venceu as primárias republicanas da Carolina do Sul. O processo de nomeação do candidato da direita às presidenciais norte-americanas de Novembro torna-se agora numa corrida a dois entre o congressista e Mitt Romney.
Gingrich, apoiado pelos sectores mais conservadores e pelo eleitorado evangélico, obteve 40% dos votos e derrotou o moderado Romney, ex-governador do Massachusetts, que não foi além dos 28%.
O ultraconservador Rick Santorum, vencedor no Iowa, e o libertário Ron Paul somaram 17% e 13% dos votos, respectivamente.
A vitória de Gingrich, inesperada até há poucos dias, veio comprovar a impopularidade de Romney entre o eleitorado mais conservador.
Este último, o candidato favorito, um multimilionário de fé mórmon, é considerado o mais sólido e aquele que apresenta maior capacidade de reunir recursos financeiros para uma campanha contra Barack Obama, mas as suas posições políticas moderadas são hoje consideradas demasiado centristas por um Partido Republicano que vem virando à direita.
A sua religião é também tida como um 'handicap' perante o influente e numeroso eleitorado evangélico, que tende a não considerar a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias um culto cristão.
Se nos moderados Iowa e New Hampshire a sorte tinha sorrido a Romney e até ao libertário Paul, as etapas sulistas das primárias ameaçam projectar os candidatos mais conservadores para a linha da frente.
E a fazer fé na Carolina do Sul, é Gingrich e não o evangélico Santorum o preferido dos ultraconservadores.
Para tal terá pesado o apoio a Gingrich de figuras de proa do movimento Tea Party como a mediática Sarah Palin, ex-governadora do Alasca e antiga candidata à vice-presidência dos Estados Unidos.
Outros apontam o desempenho do antigo congressista no último debate televisivo, onde Gingrich desmentiu relatos pouco abonatórios sobre a sua vida particular e arrasou a referência da comunicação social a assuntos da sua vida íntima - apesar ter sido este a liderar por esta via a perseguição ao então Presidente Bill Clinton.
Os analistas norte-americanos prevêem agora um longo duelo pela alma do Partido Republicano, apesar de Romney e Paul garantirem para já a continuidade na corrida eleitoral.
A próxima etapa do longo processo de nomeação do candidato republicano à Casa Branca, que só termina em Agosto, decorre dia 31 na Florida.
SOL
Newt Gingrich venceu as primárias republicanas da Carolina do Sul. O processo de nomeação do candidato da direita às presidenciais norte-americanas de Novembro torna-se agora numa corrida a dois entre o congressista e Mitt Romney.
Gingrich, apoiado pelos sectores mais conservadores e pelo eleitorado evangélico, obteve 40% dos votos e derrotou o moderado Romney, ex-governador do Massachusetts, que não foi além dos 28%.
O ultraconservador Rick Santorum, vencedor no Iowa, e o libertário Ron Paul somaram 17% e 13% dos votos, respectivamente.
A vitória de Gingrich, inesperada até há poucos dias, veio comprovar a impopularidade de Romney entre o eleitorado mais conservador.
Este último, o candidato favorito, um multimilionário de fé mórmon, é considerado o mais sólido e aquele que apresenta maior capacidade de reunir recursos financeiros para uma campanha contra Barack Obama, mas as suas posições políticas moderadas são hoje consideradas demasiado centristas por um Partido Republicano que vem virando à direita.
A sua religião é também tida como um 'handicap' perante o influente e numeroso eleitorado evangélico, que tende a não considerar a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias um culto cristão.
Se nos moderados Iowa e New Hampshire a sorte tinha sorrido a Romney e até ao libertário Paul, as etapas sulistas das primárias ameaçam projectar os candidatos mais conservadores para a linha da frente.
E a fazer fé na Carolina do Sul, é Gingrich e não o evangélico Santorum o preferido dos ultraconservadores.
Para tal terá pesado o apoio a Gingrich de figuras de proa do movimento Tea Party como a mediática Sarah Palin, ex-governadora do Alasca e antiga candidata à vice-presidência dos Estados Unidos.
Outros apontam o desempenho do antigo congressista no último debate televisivo, onde Gingrich desmentiu relatos pouco abonatórios sobre a sua vida particular e arrasou a referência da comunicação social a assuntos da sua vida íntima - apesar ter sido este a liderar por esta via a perseguição ao então Presidente Bill Clinton.
Os analistas norte-americanos prevêem agora um longo duelo pela alma do Partido Republicano, apesar de Romney e Paul garantirem para já a continuidade na corrida eleitoral.
A próxima etapa do longo processo de nomeação do candidato republicano à Casa Branca, que só termina em Agosto, decorre dia 31 na Florida.
SOL