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Trabalhadores da manutenção da TAP dificultam acesso ao edifício da empresa

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Trabalhadores da manutenção da TAP dificultam acesso ao edifício da empresa


Os trabalhadores de manutenção da TAP fecharam os portões de acesso ao edifício da empresa, abrindo-os minutos depois e limitando as entradas e saídas do edifício, que se fazem, assim, a um ritmo lento.

Cerca de 300 trabalhadores de manutenção da TAP estão concentrados em frente à entrada do edifício da companhia área em protesto contra os cortes salariais e a suspensão dos subsídios de férias e natal.

José Mendes, do sindicato dos trabalhadores da aviação civil, disse tratar-se de «uma manifestação espontânea dos trabalhadores de manutenção da TAP», para mostrar o «desagrado» em relação à suspensão dos subsídios de férias e de natal e aos cortes salariais, que estão «a querer impor» aos trabalhadores da companhia.

Os trabalhadores brindam com vaias quem tenta entrar ou sair pelos portões que dão acesso ao edifício da TAP no Aeroporto de Lisboa.

O sindicalista acredita que o número de trabalhadores que estão concentrados vai aumentar durante a tarde à medida que decorre a mudança de turno.

Contactada pela Lusa, a TAP escusou-se a fazer comentários sobre o protesto de trabalhadores da empresa contra as medidas de austeridade.

A TAP informou na quarta-feira os trabalhadores que vai suspender o pagamento dos subsídios de férias e natal, acrescentando que aguarda uma decisão do Governo sobre a sua proposta de adaptação da lei do Orçamento do Estado.

Em circular enviada aos trabalhadores o presidente da companhia aérea informa que decidiu «suspender o pagamento dos subsídios de férias e de Natal ou equivalentes, nos termos e com os limites consagrados na Lei», (…) «aplicar a redução remuneratória do regime da Lei do Orçamento de Estado para 2011 na remuneração mensal», congelar os aumentos salariais e diminuir o valor pago pelas horas extraordinárias.

Fernando Pinto afirma que, «invocando a possibilidade de adaptações, legalmente prevista, o conselho de administração da TAP, à semelhança do praticado no ano transato, diligenciou oportunamente junto das autoridades competentes no sentido de serem estabelecidas as medidas de adaptação adequadas às especificidades das empresas do grupo».

A companhia afirma que continua à espera da decisão do Governo e adianta que, assim que a decisão seja conhecida, os trabalhadores serão informados.

Em 2011, a TAP obteve o acordo do Governo para aplicar um regime de exceção, ao abrigo do qual os cortes salariais incidiram sobre os subsídios de férias e de Natal, em vez de afetarem a remuneração mensal, como aconteceu aos funcionários públicos e aos trabalhadores das empresas do Sector Empresarial do Estado.


Lusa/SOL
 
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