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Silva Carvalho e Anes deixam maçonaria
A polémica que envolveu a maçonaria e as ‘secretas’ já fez duas baixas. Jorge Silva Carvalho, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), e José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo e ex-grão-mestre, saíram da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP).
«Já falaram com o grão-mestre, tendo-lhe comunicado a decisão de se afastarem», revelou ao SOL uma fonte maçónica.
Segundo a mesma fonte, Jorge Silva Carvalho «auto-suspendeu-se» (uma possibilidade que apesar de não estar regulamentada é tradicionalmente usada entre os maçons, à qual chamam ‘adormecer’).
«Não participa em nada da maçonaria.
Fica completamente afastado», explica.
Outra fonte da maçonaria nota ainda que a decisão decorre também do facto de estar provavelmente para breve a decisão do Ministério Público quanto ao inquérito-crime ao ex-director do SIED, por suspeitas de ter dado informações privilegiadas à Ongoing, empresa liderada pelo seu ‘irmão’ maçónico Nuno Vasconcellos.
Certo é que o afastamento ‘oficial’ de Silva Carvalho da maçonaria surge depois de o grão-mestre da GLLP, José Moreno, ter escrito uma carta aos maçons a apelar ao «bom senso» dos «irmãos» da Loja Mozart para que tomassem a melhor decisão para proteger o bom nome da maçonaria.
Isto na sequência da polémica pública que veio expor as ligações entre a maçonaria, as secretas e o poder económico e político existentes na Loja Mozart.
Já Anes, que pertencia à loja Fernando Pessoa, decidiu demitir-se. «Diz que se afastou de vez», conta outra fonte.
O antigo grão-mestre publicou a decisão, tomada na passada sexta-feira, na sua página do Facebook.
«Demiti-me da GLLP. Não me peçam neste momento para apontar as razões desta minha decisão.
Continuarei a ser maçon (sem obediência) e quero, neste momento, enviar a todos os irmãos que colocam os valores acima dos interesses (e eles são muitos) um grande e fraterno abraço».
De acordo com fonte ligada ao processo, Anes quer «dar um exemplo e ver se alguns irmãos da Loja Mozart fazem o mesmo», depois de terem colocado em causa o bom nome da GLLP.
O antigo grão-mestre anunciou a sua demissão depois de ter criticado publicamente o ‘irmão’ Jorge Silva Carvalho, acusando-o de «usar a maçonaria para um plano de ambição pessoal».
José Manuel Anes explicou que foi ele próprio quem apadrinhou a entrada de Silva Carvalho na maçonaria, mas adiantou que há muito que suspeitava das intenções do ex-director do SIED e da Loja Mozart.
Loja Mozart ‘deve fechar’ em breve
Entretanto, a GLLP deverá em breve reunir a sua direcção para decidir se fecha a Loja Mozart – isto é, se lhe ‘abate colunas’, como se diz na linguagem maçónica.
Se isso acontecer, alguns dos irmãos que a integravam (a maioria dos serviços secretos e do grupo Ongoing) serão desviados para outras lojas_, o que deverá suceder, aliás, com Nuno Vasconcellos, líder da Ongoing.
«O mais provável é serem ‘abatidas colunas’ à Mozart», adianta um maçon.
Ao mesmo tempo, o grão-mestrado da GLLP vai analisar o caso de Silva Carvalho.
Tendo em conta o resultado do processo interno que está a decorrer e o do inquérito-crime do Ministério Público, o ex-director do SIED pode até «ser expulso» – adiantou ao SOL fonte desta obediência.
SOL
A polémica que envolveu a maçonaria e as ‘secretas’ já fez duas baixas. Jorge Silva Carvalho, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), e José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo e ex-grão-mestre, saíram da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP).
«Já falaram com o grão-mestre, tendo-lhe comunicado a decisão de se afastarem», revelou ao SOL uma fonte maçónica.
Segundo a mesma fonte, Jorge Silva Carvalho «auto-suspendeu-se» (uma possibilidade que apesar de não estar regulamentada é tradicionalmente usada entre os maçons, à qual chamam ‘adormecer’).
«Não participa em nada da maçonaria.
Fica completamente afastado», explica.
Outra fonte da maçonaria nota ainda que a decisão decorre também do facto de estar provavelmente para breve a decisão do Ministério Público quanto ao inquérito-crime ao ex-director do SIED, por suspeitas de ter dado informações privilegiadas à Ongoing, empresa liderada pelo seu ‘irmão’ maçónico Nuno Vasconcellos.
Certo é que o afastamento ‘oficial’ de Silva Carvalho da maçonaria surge depois de o grão-mestre da GLLP, José Moreno, ter escrito uma carta aos maçons a apelar ao «bom senso» dos «irmãos» da Loja Mozart para que tomassem a melhor decisão para proteger o bom nome da maçonaria.
Isto na sequência da polémica pública que veio expor as ligações entre a maçonaria, as secretas e o poder económico e político existentes na Loja Mozart.
Já Anes, que pertencia à loja Fernando Pessoa, decidiu demitir-se. «Diz que se afastou de vez», conta outra fonte.
O antigo grão-mestre publicou a decisão, tomada na passada sexta-feira, na sua página do Facebook.
«Demiti-me da GLLP. Não me peçam neste momento para apontar as razões desta minha decisão.
Continuarei a ser maçon (sem obediência) e quero, neste momento, enviar a todos os irmãos que colocam os valores acima dos interesses (e eles são muitos) um grande e fraterno abraço».
De acordo com fonte ligada ao processo, Anes quer «dar um exemplo e ver se alguns irmãos da Loja Mozart fazem o mesmo», depois de terem colocado em causa o bom nome da GLLP.
O antigo grão-mestre anunciou a sua demissão depois de ter criticado publicamente o ‘irmão’ Jorge Silva Carvalho, acusando-o de «usar a maçonaria para um plano de ambição pessoal».
José Manuel Anes explicou que foi ele próprio quem apadrinhou a entrada de Silva Carvalho na maçonaria, mas adiantou que há muito que suspeitava das intenções do ex-director do SIED e da Loja Mozart.
Loja Mozart ‘deve fechar’ em breve
Entretanto, a GLLP deverá em breve reunir a sua direcção para decidir se fecha a Loja Mozart – isto é, se lhe ‘abate colunas’, como se diz na linguagem maçónica.
Se isso acontecer, alguns dos irmãos que a integravam (a maioria dos serviços secretos e do grupo Ongoing) serão desviados para outras lojas_, o que deverá suceder, aliás, com Nuno Vasconcellos, líder da Ongoing.
«O mais provável é serem ‘abatidas colunas’ à Mozart», adianta um maçon.
Ao mesmo tempo, o grão-mestrado da GLLP vai analisar o caso de Silva Carvalho.
Tendo em conta o resultado do processo interno que está a decorrer e o do inquérito-crime do Ministério Público, o ex-director do SIED pode até «ser expulso» – adiantou ao SOL fonte desta obediência.
SOL