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Transportes perdem 20% de utentes devido ao aumento de preços

florindo

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Transportes perdem 20% de utentes devido ao aumento de preços


O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, que representa os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP, alertou hoje que o aumento dos preços dos passes nos transportes públicos levou a uma quebra de 20 por cento dos utilizadores.

De acordo com o sindicato, estes aumentos resultam numa «política que visa destruir os transportes públicos em Portugal, com tarifas incomportáveis os serviços terão um recuo na procura na ordem dos 20 por cento, que trará nova redução da oferta e eliminação de mais postos de trabalho».

Em comunicado, o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) classificou as subidas dos preços de «políticas anti-sociais que impedem o direito à mobilidade das populações, o acesso dos idoso à saúde e os jovens ao ensino».

O SFRCI aponta que a subida dos bilhetes e assinatura para viajar no comboio mais metro é muito superior aos cinco por cento, indicando que actualmente o preço do passe para quem viaja entre Lisboa e Sintra custa 58,90 euros e vai passar a custar 70,30 euros.

Outro dos exemplos avançados é o passe L 123, uma das assinaturas mais utilizadas nos transportes públicos no distrito de Lisboa, cujo preço actual é de 30,45 euros para os idosos, e a partir de Fevereiro será de 49,80 euros.

«Esta subida brutal nos passes sociais nos transportes públicos vai originar a fuga de muito dos utilizadores para o transporte individual.

Vai certamente originar a uma redução muito acentuada de clientes, em especial os jovens e os idosos que têm aumentos incomportáveis», alertou a estrutura sindical.

Por isso, o SFRCI vai «mobilizar os trabalhadores para lutar ao lado dos utentes dos transportes públicos, em especial os utentes dos comboios urbanos de Lisboa e Porti, locais onde vão incidir estes aumentos».


Lusa/SOL
 
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