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GF Platina
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ALMADA: Vigilante fechou portas de autocarro com utente no interior e seguiu para a esquadra da PSP. Acto pode ser considerado ilegal!
Um director de uma empresa de segurança privada, especializado na área da formação, acusa um vigilante dos Transportes Sul do Tejo ( TST) de o ter sequestrado no interior de um autocarro. O utente recusou mostrar o título do transporte com o argumento de que o vigilante não estava habilitado a fiscalizar, tendo sido impedido de sair do veículo e encaminhado à esquadra, onde lhe foi passada uma multa no valor de 168 euros. O caso vai para tribunal e já foi entregue à Procuradoria-Geral da República, sendo que a Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada ( ANASP) se constituiu como assistente no processo, garantindo a prática ilegal do vigilante dos TST. A empresa diz apenas que "todos os fiscais estão ajuramentados e podem fiscalizar".
O episódio ocorreu numa viagem entre Almada e Cacilhas, dia 13. Segundo o queixoso, Fernando Rosa, o vigilante pediu-lhe o título sem identificação como fiscal de transportes, exibindo apenas o cartão de vigilante. Seria alertado que não podia desempenhar aquela função, por não estar habilitado, mas foi quando o utente perguntou se tinha consigo o documento de ajuramentado que a conversa azedou.
Chegados a Cacilhas, o vigilante deu ordem para que saíssem todos os passageiros menos o queixoso e que as portas fossem trancadas. O motorista anuiu.
"Perguntei se sabiam que me estavam a sequestrar", revela, mas o autocarro seguiu rumo à PSP do Pragal. Já no interior da esquadra, o vigilante passou-lhe uma multa no valor de 168 euros, com o argumento de que o utente se recusou a mostrar o título de transporte. "Mostrei o passe dentro do autocarro por duas vezes e também na esquadra", desmente.
Ricardo Vieira, presidente da ANASP, confirma que Fernando Rosa foi vítima de uma "fiscalização ilegal", porque os estatutos da actividade não contemplam que os seguranças privados fiscalizem transportes públicos, segundo os pareceres jurídicos já obtidos pela associação que representa o sector.
ROBERTO DORES, Setúbal
Fonte: Diário de Noticias
Um director de uma empresa de segurança privada, especializado na área da formação, acusa um vigilante dos Transportes Sul do Tejo ( TST) de o ter sequestrado no interior de um autocarro. O utente recusou mostrar o título do transporte com o argumento de que o vigilante não estava habilitado a fiscalizar, tendo sido impedido de sair do veículo e encaminhado à esquadra, onde lhe foi passada uma multa no valor de 168 euros. O caso vai para tribunal e já foi entregue à Procuradoria-Geral da República, sendo que a Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada ( ANASP) se constituiu como assistente no processo, garantindo a prática ilegal do vigilante dos TST. A empresa diz apenas que "todos os fiscais estão ajuramentados e podem fiscalizar".
O episódio ocorreu numa viagem entre Almada e Cacilhas, dia 13. Segundo o queixoso, Fernando Rosa, o vigilante pediu-lhe o título sem identificação como fiscal de transportes, exibindo apenas o cartão de vigilante. Seria alertado que não podia desempenhar aquela função, por não estar habilitado, mas foi quando o utente perguntou se tinha consigo o documento de ajuramentado que a conversa azedou.
Chegados a Cacilhas, o vigilante deu ordem para que saíssem todos os passageiros menos o queixoso e que as portas fossem trancadas. O motorista anuiu.
"Perguntei se sabiam que me estavam a sequestrar", revela, mas o autocarro seguiu rumo à PSP do Pragal. Já no interior da esquadra, o vigilante passou-lhe uma multa no valor de 168 euros, com o argumento de que o utente se recusou a mostrar o título de transporte. "Mostrei o passe dentro do autocarro por duas vezes e também na esquadra", desmente.
Ricardo Vieira, presidente da ANASP, confirma que Fernando Rosa foi vítima de uma "fiscalização ilegal", porque os estatutos da actividade não contemplam que os seguranças privados fiscalizem transportes públicos, segundo os pareceres jurídicos já obtidos pela associação que representa o sector.
ROBERTO DORES, Setúbal
Fonte: Diário de Noticias