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RoterTeufel
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Julgamento do caso 'Mills'
Ministério Público pede cinco anos de prisão para Berlusconi
O Ministério Público pediu, esta quarta-feira, uma pena de prisão de cinco anos para o antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que está a ser julgado em Milão por corrupção de testemunhas.
Berlusconi julgado por corrupção de testemunhas
"Estamos convencidos, além de qualquer dúvida razoável, que o acusado é culpado", afirmou o procurador Fabio de Pasquale, durante a apresentação das alegações finais do caso 'Mills'.
Segundo a acusação, Berlusconi terá pago 600 mil euros ao seu antigo advogado britânico, David Mills, para que este prestasse falsos testemunhos a seu favor em dois julgamentos durante a década de 1990.
'Il Cavaliere', como é conhecido o antigo chefe do Governo italiano, acabou por ser absolvido nos dois processos.
O procurador de Milão citou como prova da culpabilidade de Berlusconi, entre outras, uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, a mais alta instância jurídica italiana, em Fevereiro de 2010.
O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que as acusações de corrupção contra David Mills, que foi julgado num processo separado, tinham prescrito e anulou a condenação de quatro anos e meio de prisão contra o advogado britânico, deliberada pela justiça italiana em primeira e segunda instância.
No entanto, na mesma altura, a alta instância denunciou "um caso de corrupção extremamente grave", confirmando assim de forma implícita que Berlusconi tinha subornado David Mills.
No passado dia 22 de Dezembro, o advogado britânico David Mills afirmou ter inventado as acusações de corrupção contra o ex-primeiro-ministro italiano.
O julgamento do caso 'Mills' tem sido marcado por duras críticas da defesa de Berlusconi contra o tribunal de Milão.
No passado sábado, os advogados de defesa propuseram chamar 60 novas testemunhas e pediram ao tribunal para considerar documentos relativos a pessoas que não chegaram a ser ouvidas pela instância judicial.
A instância judicial recusou e os advogados do ex-governante acusaram o tribunal de ter eliminado grande parte das testemunhas que a defesa pretendia ouvir e de ter pronunciado "um veredicto antecipado" de culpabilidade de Berlusconi antes do fim do julgamento.
Além deste processo, Silvio Berlusconi está a responder em mais três julgamentos: 'Mediaset' por fraude fiscal, 'Rubygate' por prostituição de menor e abuso de poder e um outro, que arrancará a 15 de Março, pelo papel assumido na publicação de escutas telefónicas referentes a uma tentativa de aquisição do banco BNL pela seguradora Unipol.
C.da Manha
Ministério Público pede cinco anos de prisão para Berlusconi
O Ministério Público pediu, esta quarta-feira, uma pena de prisão de cinco anos para o antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que está a ser julgado em Milão por corrupção de testemunhas.
"Estamos convencidos, além de qualquer dúvida razoável, que o acusado é culpado", afirmou o procurador Fabio de Pasquale, durante a apresentação das alegações finais do caso 'Mills'.
Segundo a acusação, Berlusconi terá pago 600 mil euros ao seu antigo advogado britânico, David Mills, para que este prestasse falsos testemunhos a seu favor em dois julgamentos durante a década de 1990.
'Il Cavaliere', como é conhecido o antigo chefe do Governo italiano, acabou por ser absolvido nos dois processos.
O procurador de Milão citou como prova da culpabilidade de Berlusconi, entre outras, uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, a mais alta instância jurídica italiana, em Fevereiro de 2010.
O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que as acusações de corrupção contra David Mills, que foi julgado num processo separado, tinham prescrito e anulou a condenação de quatro anos e meio de prisão contra o advogado britânico, deliberada pela justiça italiana em primeira e segunda instância.
No entanto, na mesma altura, a alta instância denunciou "um caso de corrupção extremamente grave", confirmando assim de forma implícita que Berlusconi tinha subornado David Mills.
No passado dia 22 de Dezembro, o advogado britânico David Mills afirmou ter inventado as acusações de corrupção contra o ex-primeiro-ministro italiano.
O julgamento do caso 'Mills' tem sido marcado por duras críticas da defesa de Berlusconi contra o tribunal de Milão.
No passado sábado, os advogados de defesa propuseram chamar 60 novas testemunhas e pediram ao tribunal para considerar documentos relativos a pessoas que não chegaram a ser ouvidas pela instância judicial.
A instância judicial recusou e os advogados do ex-governante acusaram o tribunal de ter eliminado grande parte das testemunhas que a defesa pretendia ouvir e de ter pronunciado "um veredicto antecipado" de culpabilidade de Berlusconi antes do fim do julgamento.
Além deste processo, Silvio Berlusconi está a responder em mais três julgamentos: 'Mediaset' por fraude fiscal, 'Rubygate' por prostituição de menor e abuso de poder e um outro, que arrancará a 15 de Março, pelo papel assumido na publicação de escutas telefónicas referentes a uma tentativa de aquisição do banco BNL pela seguradora Unipol.
C.da Manha