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Encerramento da produção na Citaves coloca 90 pessoas no desemprego ,a crise bate a todo o lado ,isto está bonito ,está!
Empresa de Tomar não resistiu às dificuldades provocadas por uma redução da procura de aves abatidas e a consequente diminuição de facturação.
A empresa Citaves, um matadouro de aves situado na Zona Industrial de Tomar, vai avançar para o despedimento de cerca de 90 trabalhadores, prevendo-se o encerramento daquela unidade de abate, desmanche e embalamento de aves no próximo mês de Março. A notícia do despedimento foi confirmada pelo administrador da empresa, Nuno Ferreira, que numa curta declaração se limitou a acrescentar que a empresa não encerra na totalidade. “Sim, vai haver despedimentos mas a empresa vai manter ali uma estrutura em funcionamento”, afirmou.
Os trabalhadores receberam as cartas de despedimento no final da semana passada, após terem estado reunidos com o advogado da empresa que lhes deu conta desta intenção.
Em lay-off desde Novembro do ano passado, com os trabalhadores da linha de abate de frangos parados durante dois dos cinco dias da semana, a empresa, pertencente ao grupo Valouro, não terá resistido às dificuldades provocadas por uma redução da procura de aves abatidas e a consequente diminuição de facturação.
O lay-off terminou na quarta-feira, 1 de Fevereiro, e os trabalhadores voltaram a apresentar-se ao serviço mas sem matéria-prima que justifique os cinco dias de laboração. Como tal, a estes trabalhadores foi-lhes sugerido que gozem os dias de férias até ao final de Março.
No final de Outubro do ano passado, entrevistado por O MIRANTE, Nuno Ferreira garantia que não iria ser necessário avançar para despedimentos mas as dificuldades mantiveram-se, levando a este desfecho. Na ocasião, o administrador da Citaves estava confiante que a situação iria ser ultrapassada até ao final do ano, porque “na calha estava o contrato com um grande cliente”.
António Hipólito, do Sindicato da Indústria Alimentar de Santarém, manifestou a sua “preocupação” pelo elevado número de despedimentos que poderão vir a ocorrer, “nomeadamente na área da produção”, tendo estimado em cerca de 90, de um total de 130, o número de trabalhadores que poderão vir a ser abrangidos pela medida.
Todos os trabalhadores despedidos estão afectos à produção, sendo os restantes do departamento administrativo ou comercial. António Hipólito disse ainda que as instalações da Citaves vão passar a funcionar como “mero armazém e posto de distribuição, mantendo poucos postos de trabalho”.
As dificuldades na Citaves, uma das maiores empregadoras do concelho de Tomar, começaram a notar-se em 2009, altura em que a administração decidiu suspender a laboração da linha de abate de frangos da empresa às quartas-feiras, devido à quebra do consumo de carne de frango.
No início de 2010, a empresa despediu cerca de duas dezenas de funcionários e não renovou o contrato a outras 30 pessoas, terminando com o turno da noite. Em Novembro do ano passado, decidiu aplicar o regime de lay-off por seis meses, com os trabalhadores da linha de produção a pararem às terças e quintas-feiras, avançando agora com o despedimento da maioria dos seus trabalhadores.
Fonte;
O Mirante Semanrio online - 09-02-2012 - Sociedade - Encerramento da produo na Citaves coloca 90 pessoas no desemprego
Empresa de Tomar não resistiu às dificuldades provocadas por uma redução da procura de aves abatidas e a consequente diminuição de facturação.
A empresa Citaves, um matadouro de aves situado na Zona Industrial de Tomar, vai avançar para o despedimento de cerca de 90 trabalhadores, prevendo-se o encerramento daquela unidade de abate, desmanche e embalamento de aves no próximo mês de Março. A notícia do despedimento foi confirmada pelo administrador da empresa, Nuno Ferreira, que numa curta declaração se limitou a acrescentar que a empresa não encerra na totalidade. “Sim, vai haver despedimentos mas a empresa vai manter ali uma estrutura em funcionamento”, afirmou.
Os trabalhadores receberam as cartas de despedimento no final da semana passada, após terem estado reunidos com o advogado da empresa que lhes deu conta desta intenção.
Em lay-off desde Novembro do ano passado, com os trabalhadores da linha de abate de frangos parados durante dois dos cinco dias da semana, a empresa, pertencente ao grupo Valouro, não terá resistido às dificuldades provocadas por uma redução da procura de aves abatidas e a consequente diminuição de facturação.
O lay-off terminou na quarta-feira, 1 de Fevereiro, e os trabalhadores voltaram a apresentar-se ao serviço mas sem matéria-prima que justifique os cinco dias de laboração. Como tal, a estes trabalhadores foi-lhes sugerido que gozem os dias de férias até ao final de Março.
No final de Outubro do ano passado, entrevistado por O MIRANTE, Nuno Ferreira garantia que não iria ser necessário avançar para despedimentos mas as dificuldades mantiveram-se, levando a este desfecho. Na ocasião, o administrador da Citaves estava confiante que a situação iria ser ultrapassada até ao final do ano, porque “na calha estava o contrato com um grande cliente”.
António Hipólito, do Sindicato da Indústria Alimentar de Santarém, manifestou a sua “preocupação” pelo elevado número de despedimentos que poderão vir a ocorrer, “nomeadamente na área da produção”, tendo estimado em cerca de 90, de um total de 130, o número de trabalhadores que poderão vir a ser abrangidos pela medida.
Todos os trabalhadores despedidos estão afectos à produção, sendo os restantes do departamento administrativo ou comercial. António Hipólito disse ainda que as instalações da Citaves vão passar a funcionar como “mero armazém e posto de distribuição, mantendo poucos postos de trabalho”.
As dificuldades na Citaves, uma das maiores empregadoras do concelho de Tomar, começaram a notar-se em 2009, altura em que a administração decidiu suspender a laboração da linha de abate de frangos da empresa às quartas-feiras, devido à quebra do consumo de carne de frango.
No início de 2010, a empresa despediu cerca de duas dezenas de funcionários e não renovou o contrato a outras 30 pessoas, terminando com o turno da noite. Em Novembro do ano passado, decidiu aplicar o regime de lay-off por seis meses, com os trabalhadores da linha de produção a pararem às terças e quintas-feiras, avançando agora com o despedimento da maioria dos seus trabalhadores.
Fonte;
O Mirante Semanrio online - 09-02-2012 - Sociedade - Encerramento da produo na Citaves coloca 90 pessoas no desemprego