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Jornalistas europeus feridos em Homs a salvo no Líbano

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Jornalistas europeus feridos em Homs a salvo no Líbano


Um vídeo amador datado de 22 de Fevereiro mostrava Paul Conroy, do jornal britânico The Sunday Times, numa clínica improvisada em Homs.

Depois dos ataques da passada quarta-feira em Homs, que tiraram a vida à jornalista norte-americana Marie Colvin e ao fotojornalista francês Remi Ochlik, a agência de notícias Reuters confirma que o fotógrafo britânico Paul Conroy conseguiu ser evacuado de Homs em segurança e já se encontra a salvo no país vizinho, o Líbano.

O processo de resgate começou na tarde de ontem e contou com a intervenção da oposição do regime sírio, nomeadamente através do Exército da Síria Livre, que tinha estado responsável pela prestação de cuidados médicos ao jornalista, explica a BBC.

De acordo com a Reuters, que cita opositores do regime, outros jornalistas feridos conseguiram igualmente ser resgatados, como é o caso da francesa Edith Bouvier, que protagonizou o apelo em vídeo que circulou por toda a Europa na passada semana.

No entanto, contrariamente ao resgate do britânico de 47 anos, que já foi oficialmente confirmado, a BBC afirma que a localização exacta da jornalista francesa ainda permanece por esclarecer.

Hoje cedo havia sido noticiado que Edith Bouvier recusara a ajuda do Crescendo Vermelho na segunda-feira devido a rumores de que a organização não era de confiança, por poder conter infiltrados do regime.

Os restantes colegas de profissão, nomeadamente o britânico Paul Conroy, teriam permanecido em Homs por solidariedade.

Segundo a BBC, na segunda-feira o Crescento Vermelho entrou efectivamente no distrito bombardeado de Baba Amr e conseguiu resgatar três civis sírios feridos, incluindo uma mulher grávida e o seu marido, mas não os jornalistas europeus.

Terá sido posteriormente, numa operação que se desencadeou no avançar da tarde de ontem, que os referidos jornalistas conseguiram sair do país e instalar-se a salvo no Líbano.

ONU em runião de emergência

As notícias chegam no dia em que decorre um encontro de emergência em Genebra com os 47 membros do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, onde se espera que os responsáveis pela violência na Síria sejam conduzidos à justiça, nomeadamente ao Tribunal Criminal Internacional em Haia, diz a BBC.

Mas também neste ponto a situação não é estável nem consensual.

Além do cenário de guerra que está à vista, a impotência da comunidade internacional continua a ser alimentada pelo espectro Rússia-China que se adivinha vir a protagonizar, uma vez mais, um «bloqueio a qualquer progresso real» na Síria, confessa o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague.

Segundo a Associated Press apurou junto de um grupo de activistas da oposição síria na segunda-feira, 144 pessoas morreram na última intervenção armada do regime, a maior parte das quais em Homs, quando tentavam fugir dos bombardeamentos.


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