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Martifer com prejuízos de 47,5 milhões
A Martifer reportou na quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) prejuízos de 47,5 milhões de euros em 2011, o que compara com resultados líquidos negativos de 52,3 milhões de euros no ano anterior.
O resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) foi de 8,9 milhões de euros em 2011, ao passo que em 2010 este indicador ascendeu aos 56,6 milhões de euros, o que representa menos 84,2 por cento.
Na nota enviada à CMVM, a empresa centrada na construção metálica justifica o fraco desempenho do EBITDA, por um lado, com as «margens negativas na construção metálica devido à fraca actividade e ao plano de reestruturação em curso», e por outro, com «margens mais reduzidas nos projectos solares, bem como o esforço de internacionalização e custos de entrada associados nesta área de negócio».
Quanto à dívida líquida consolidada do grupo, esta foi de 330 milhões de euros em 2011, sendo que a maior parte deste montante (151 milhões) pertencem à holding e à construção metálica (107 milhões).
A Martifer estima que em 2013 a dívida líquida consolidada do grupo desça para os 230 a 250 milhões de euros, considerando que estes valores são «facilmente atingíveis com a venda de activos não-core [não centrais]». A empresa pretende alienar 80 a 100 milhões de euros dos 187 milhões de activos não-core.
A Martifer reporta ainda que, além dos activos que já vendeu, pretende ainda este ano alienar um parque eólico na Roménia, vender as restantes licenças de parques solares FV em Portugal e dar início ao processo de venda de parques solares FV em Espanha.
Lusa/SOL
A Martifer reportou na quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) prejuízos de 47,5 milhões de euros em 2011, o que compara com resultados líquidos negativos de 52,3 milhões de euros no ano anterior.
O resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) foi de 8,9 milhões de euros em 2011, ao passo que em 2010 este indicador ascendeu aos 56,6 milhões de euros, o que representa menos 84,2 por cento.
Na nota enviada à CMVM, a empresa centrada na construção metálica justifica o fraco desempenho do EBITDA, por um lado, com as «margens negativas na construção metálica devido à fraca actividade e ao plano de reestruturação em curso», e por outro, com «margens mais reduzidas nos projectos solares, bem como o esforço de internacionalização e custos de entrada associados nesta área de negócio».
Quanto à dívida líquida consolidada do grupo, esta foi de 330 milhões de euros em 2011, sendo que a maior parte deste montante (151 milhões) pertencem à holding e à construção metálica (107 milhões).
A Martifer estima que em 2013 a dívida líquida consolidada do grupo desça para os 230 a 250 milhões de euros, considerando que estes valores são «facilmente atingíveis com a venda de activos não-core [não centrais]». A empresa pretende alienar 80 a 100 milhões de euros dos 187 milhões de activos não-core.
A Martifer reporta ainda que, além dos activos que já vendeu, pretende ainda este ano alienar um parque eólico na Roménia, vender as restantes licenças de parques solares FV em Portugal e dar início ao processo de venda de parques solares FV em Espanha.
Lusa/SOL