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Desastre de Fukushima pode repetir-se em qualquer central nuclear do mundo

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Desastre de Fukushima pode repetir-se em qualquer central nuclear do mundo

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Um acidente como aquele que ocorreu há um ano em Fukushima, Japão, poderá repetir-se em qualquer central nuclear do mundo, assegurou hoje a organização Greenpeace, por ocasião da divulgação de um relatório que aborda as principais consequências do desastre nuclear.

O documento intitulado 'As lições de Fukushima', publicado poucos dias antes do primeiro aniversário do tsumani e do acidente nuclear que devastaram o nordeste do Japão em Março de 2011, refere que «em cada sete anos, em média, ocorreu um acidente nuclear no mundo de dimensões graves ou muito graves».

Para a Greenpeace, as principais razões que desencadearam o acidente de 11 de Março do ano passado estão relacionadas com a vulnerabilidade do reactor, com uma regulação frágil e com os erros sistemáticos da segurança nuclear.

Segundo a organização ecologista, não foi o terramoto nem o tsumani que provocaram o acidente na central Fukushima Daiichi, «mas sim os erros do governo japonês, dos reguladores e da indústria nuclear».

Esta ideia foi partilhada por Raquel Montón, a responsável pela campanha antinuclear da Greenpeace, durante a apresentação do relatório em Madrid, na qual também participou Sadako Monma, directora de um jardim-de-infância na cidade de Fukushima, que relatou a situação actual da população da região.

Durante a apresentação, Raquel Montón alertou que «a central de Garoña [próximo de Burgos, norte de Espanha] apresenta as mesmas deficiências e vulnerabilidades de Fukushima».

Montón insistiu que o risco nuclear em Espanha não está coberto, uma vez que Espanha conta apenas com um plano de contingência na ordem dos 1.200 milhões de euros, «que não chegaria para cobrir os primeiros cinco minutos de uma catástrofe».

Nesse sentido, a Greenpeace pede ao Governo espanhol para encerrar «imediatamente» a central Garoña, mas também para estabelecer um calendário para o encerramento «urgente» de outros sete reactores nucleares.

Para defender o encerramento da central Garoña, mas também para assinalar o primeiro aniversário de Fukushima, uma organização espanhola vai promover no sábado em Madrid um cordão humano entre a embaixada do Japão, no centro da capital espanhola, e a sede da companhia proprietária da central de Garoña.

Ainda para sábado está prevista uma manifestação em Bilbau sob o lema «Garoña encerrada já».

Fukushima foi o pior desastre nuclear desde o acidente da central ucraniana de Chernobil, em 1986.


Lusa/SOL
 

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