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Síria: Vice-ministro abandona Governo e junta-se à revolução [vídeo]

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Vice-ministro abandona Governo e junta-se à revolução

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A deserção vice-ministro do Petróleo foi tornada pública esta quinta-feira através de um vídeo divulgado na internet, onde se pode ver o governante a anunciar a demissão. Ao fim de um ano de repressão sangrenta, Abdo Husameddine torna-se assim o primeiro político com um alto cargo no governo a abandonar o regime de Bashar al-Assad e a juntar-se à oposição.

No vídeo, o ex-ministro explica que a decisão se deve aos ataques «brutais» do governo contra os dissidentes, que já tirou a vida a milhares de civis e militares sírios ao longo do último ano.

Durante este tempo, diversos militares do exército sírio têm abandonado o regime para formarem o intitulado Exército da Síria Livre, mas os funcionários do governo sempre se mantiveram fiéis ao regime de Assad. Esta é, por isso, a primeira grande baixa no interior do partido e do governo.

«Eu, Abdo Husameddine, vice-ministro do Petróleo e dos Recursos Minerais, anuncio a minha deserção do regime, renuncio ao meu cargo e declaro que me estou a juntar à revolução digna do povo sírio». Husameddine aparece sentado num sofá, vestido de fato e gravata, a ler um discurso escrito que, de resto, procurou dirigir directamente à pessoa de Assad.

«Infligiu àqueles que considera ser o seu povo um ano cheio de sofrimento e tristeza, negou-lhes os seus direitos básicos à vida e à humanidade e levou o país à beira do abismo», ouve-se o antigo vice-ministro dizer, apontando o dedo ao líder do regime.

Apesar de estar certo de que a sua decisão pode levar o regime a queimar a sua casa, perseguir a sua família e «inventar um conjunto enorme de mentiras», Husameddine não deixa de aconselhar todos os seus colegas a fazerem o mesmo - abandonar o «navio afundado».

Em conclusão, Husameddine foi directo ao motivo que o levou a abandonar o governo: «Não quero acabar a minha vida a servir os crimes deste regime».

Permanece pouco claro quando e onde o vídeo foi filmado, e ainda não há registo de reacções de Damasco.




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