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Gaiahotel fecha portas e deixa 33 trabalhadores desempregados

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Gaiahotel fecha portas e deixa 33 trabalhadores desempregados

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O Gaiahotel deverá fechar portas na segunda-feira, uma vez que o administrador de insolvência daquela unidade hoteleira de Vila Nova de Gaia entende que «não há condições para continuar a laborar», anunciou hoje fonte sindical.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria do Norte, Francisco Figueiredo, afirmou, em declarações à Lusa, que o administrador de insolvência da Gaiahotel Lda comunicou que é impossível manter o hotel de portas abertas, porque «não há dinheiro para pagar dividas referentes a água, gás e eletricidade».

«O administrador informou-nos que não tinha outra alternativa, até porque não tem ninguém para gerir temporariamente o hotel até à assembleia de credores. Ele foi muito firme», sublinhou.

O sindicalista adiantou ainda ter tido conhecimento que «o director do hotel está a cancelar todas as reservas programadas».

Segundo Francisco Figueiredo, o sindicato discorda da decisão, considerando que fechar o hotel «é um erro».

«Entendemos que se deve manter aberto até à assembleia de credores, que está marcada para abril.

Os credores também não ganham nada com isso, porque não recebem nada se for para liquidação», sustentou.

O sindicato vai reunir na segunda-feira de manhã, às 08h00, com os trabalhadores à porta desta unidade hoteleira de 4 estrelas para «analisar a situação e decidir as medidas a tomar».

Francisco Figueiredo disse ainda que foi solicitado ao administrador de insolvência que se reunisse com os trabalhadores, o que poderá acontecer «pelas 10h00».

A unidade hoteleira começou a ter problemas financeiros «há alguns anos, mas estes agravaram-se com o falecimento, há alguns meses, do sócio-gerente da firma».

«O hotel tem dívidas acumuladas, mas nós entendemos que tem futuro, porque há empresas interessadas na sua recuperação», concluiu.

O encerramento do hotel põe em causa 33 postos de trabalho, sendo que os trabalhadores têm salários em atraso desde Novembro.


Lusa/SOL
 
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