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Cães Mais Raros do Mundo!

mjtc

GF Platina
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Apesar da abundância de raças de cães por esse mundo fora, existem algumas espécies pouco conhecidas do público, mesmo algumas das mais perigosas, que mete ao canto cães conhecidos, famosos pela sua ferocidade e excelentes cães de guarda.
 

mjtc

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Bully Kutta

O Bully Kutta é raça de cães do Médio Oriente, criada pelos Persas para serem usados em guerras e lutas entre cães. É considerada por muitos, a mais perigosa, agressiva, imprevisível e mortal raça de cães do mundo. O Bully Kutta era usado pelo Exército Persa em batalhas, mas nunca em áreas urbanas. Ainda hoje essa raça é usada no Paquistão, como cão de guarda e lutas entre cães.
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A reputação dessa raça é altamente feroz e comprovada diversas vezes sendo essa raça muito mais perigosa e mortal do que o Pitbull. Um Bully Kutta tem quase o mesmo tamanho de um Dogue Alemão, porém é mais musculoso que ele. Mesmo com um bom treino e carinho, esses cães são perigosos mesmo para os seus donos e treinadores.
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Conhecido pelo nome de "A Besta do Leste", tem um peso de 90 kg. É um dos mais perigosos cães de guarda do mundo. Uma coisa é certa: com este tipo de cão por perto, poucos são os ladrões que arriscam a assaltar uma casa, vigiada por ele.
 

mjtc

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Gull Terr

Este cão caça ursos, em grupo. Uma matilha de Gull Terr irá facilmente dominar um urso. Ele é conhecido como o "Cão Gladiador".

Como o Bully Kutta, ele também foi feito com o intuito de ser um cão de lutas. São mais fáceis de treinar do que um Bully Kutta, mas mesmo assim só é indicado para criadores experientes.
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O Gul Terrier ou Gul Terr é uma raça do tipo Molosso, que é encontrada principalmente no noroeste do subcontinente indiano, sendo que os exemplares premiados, na sua maioria vem da lendária região de Kophat, na Província da Fronteira Norte-Oeste do Paquistão. Sendo que a raça está relacionada com a indiana Alangu Mastiff. Actualmente eles são encontrados em áreas densamente rurais do Paquistão. Entretanto, eles estão começando a chamar a atenção do mundo inteiro. Por causa principalmente do seu tamanho e força, já que muitos destes cães são utilizados para as lutas entre cães.

Quanto a aparência e o porte, o Gul Terrier é mais alto e tem um peito mais largo do que o Bullterr indiano, e é subdividido em três tipos principais, separadas por tamanho e uso. A pelagem curta e lisa é uniforme e geralmente é na cor branca. Cães coloridos existem, mas são muito raros. O tamanho varia, dependendo do tipo específico, sendo que a altura média para estes cães são 26 centímetros de altura e o peso varia de 40 à 45 kg.

Gull Terrs são óptimos cães de guarda, pois apesar de serem bem agressivos, eles são obedientes. A única razão para ter um desses de animal de estimação é para protecção. Eles também são bem saudáveis, mas a surdez é uma doença comum entre Gull Terrs. O que pode não ser bom para o dono, se tiver que chamá-lo e ele não ouvir quando estiver a atacar alguém.
 

mjtc

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Thai Ridgeback

O Thai Ridgeback tem origem no sudoeste asiático. É uma das únicas três raças de cães a ter uma crista ao longo das costas. Cães com essa crista peculiar podem ser vistos em pinturas rupestres com mais de 5000 anos. Foram citados em manuscritos tailandeses da Idade Média (360 D.C.) época na qual era usado para a guarda e a caça.
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Raça de porte médio, elegante, musculosa, e extremamente ágil. A sua principal característica é uma faixa de pêlos em sentido contrário situada nas costas, o ridge, marca que só é encontrada em uma outra raça no mundo: o Rhodesian Ridgeback.
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As suas orelhas são grandes, pontiagudas e bem separadas,
o que o deixa com uma aparência de morcego em alguns
ângulos.

Robusto e dinâmico o Thai Ridgeback precisa de espaço. É calmo e silencioso. Ele não tolera bem outros cães. O Thai Ridgeback (como toda a família de Ridgebacks), são cães protectores e podem se tornar violentos se não forem socializados desde pequenos.
 
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mjtc

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Cão Chinês de Chongqing

Essa raça é bem antiga e existe desde a Dinastia Han, à mais de 2000 anos. Quase ninguém conhece essa raça, e ela é rara até mesmo na China. A sua origem é Chongqing, localizado na região sudoeste da China.
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A sua aparência é entre um Bulldogue, e um
Thai Ridgeback.

O Cão Chinês de Chongqing precisa no mínimo 30 minutos de exercícios rigorosos por dia. Ele não é cão para apartamento.

Esse cão tem um temperamento bem sociável, mas irá competir com qualquer cão que não for familiar a ele, e como é extremamente forte, o outro cão pode não sair muito bem da luta. Eles são bons com crianças. No passado, eles foram usados para caçar coelhos e javalis e a maioria deles ainda conservam o instinto de perseguição de outros animais. No entanto, se forem criados com gatos e outros pequenos animais como galinhas, patos ou gansos, eles podem viver feliz ao lado deles.
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O cão chinês Chongqing é destemido, poderoso e musculoso. São bons cães de guarda. Na China, muitos são treinados para proteger as suas famílias e seus bens. Esta raça precisa de ser vigiada pelo dono, pois pode ser perigosa até para desconhecidos que se aproximam da sua propriedade. Mas se o desconhecido é amigo do dono, o cão mostra-se amável.
 
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Skye Terrier

Skye Terrier é uma raça canina de pequeno porte e de pêlos compridos, originária da Escócia. Considerada a raça terrier mais antiga que ainda existe, foi nomeada após a ilha de Skye, local no qual é conhecida à mais de 400 anos, desenvolvida pelos fazendeiros locais. A sua função era a de caçar raposas e outros roedores menores.
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Uma das primeiras raças a participar de exposições em Birmingham, mudou sua aparência durante esses anos:antes, suas orelhas eram caídas e menos peludas. De aparência exótica, tornou-se bastante popular.
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Entre os cães mais famosos desta raça está Greyfriars Bobby, que tornou-se conhecido após a morte do seu dono: por 14 anos, o pequeno cão recusou-se a ficar longe do cemitério até à sua morte em 1872.
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Este cão é indicado como companhia de sofá, apreciado muito pelas senhoras. É conhecido por ser muito sedentário e se for exercitado demais quando pequeno, ele pode causar danos aos ossos e parar de crescer. Isso terá como consequência, crescer deformado. Existem em várias cores: azul, cinzento, preto e louro. Tem uma cor mais escura nas orelhas e no rabo.

O Skye Terrier é uma raça com nanismo. Sim, ele é um anão, e por isso pode ter tanto problemas relacionados com ossos.

No seu primeiro ano de vida, o cão não deve correr, saltar e nem fazer longas caminhadas por causa da sua condição.

Doenças degenerativas também são comuns na raça.
 
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Cão Cantor de Nova Guiné

Essa raça não é um cão doméstico, e sim um cão selvagem. É possivelmente a raça mais antiga de cão, que pode ter resultado todas as outras. Eles são excepcionalmente inteligentes, mas difícil de criar como cão doméstico por causa dos seus traços selvagens. Com a socialização da raça, é possível que eles vivam um ambiente doméstico.
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Eles se parecem com uma raposa, com uma camada dupla de pêlos que vão da cor do vermelho ao castanho, e caracteristicamente, tem grandes dentes. Medem entre 36 centímetros a 46 centímetros e tem de peso: 8 kg a 14 kg.
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Típico cão cantor da Nova Guiné,
com sua coloração avermelhada.
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Cão cantor da Nova Guiné com sua
coloração negra e castanha.

Possuem pernas curtas e cabeça proporcionalmente grande em comparação com outros cães. Eles são mais curtos na altura do cernelha que os Dingos. O crânio é ligeiramente maior do que um Dingo.

O cão cantor da Nova Guiné é também conhecido popularmente como Dingo da Nova Guiné, cão das terras altas da Nova Guiné, cão selvagem e cão-de-Hallstrom. Relativamente pouco conhecido, quase nada se sabe sobre sua vida, estrutura social, status genético ou sobre o número de indivíduos selvagens ainda existentes. Todos os estudos foram feitos nos poucos indivíduos em cativeiro.

Os cães cantores da Nova Guiné provavelmente foram levados à ilha pelos primeiros viajantes à milhares de anos atrás. Livres para percorrer todo o território, e isolados do resto do mundo, desenvolveram-se sem influência de outros canídeos. A combinação do isolamento e do desenvolvimento a longo prazo produziu diversas características descobertas apenas nele. Actualmente, são cães de companhia.

Estes cães não ladram, mas são únicos na sua maneira de uivar e quando um começa, os outros irão acompanhar.
[video=youtube;mwxV1wbBrfU]http://www.youtube.com/watch?v=mwxV1wbBrfU[/video]
Aparentado ao Dingo australiano, permaneceu isolado de outros cães durante quase 6000 anos,
tornando-se possivelmente o mais antigo cão da actualidade.
 
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mjtc

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Cão Pastor Romeno Miorítico

O Cão Pastor Romeno Miorítico foi seleccionado de uma raça natural das montanhas Carpatianas, sendo o principal critério a sua utilidade. Esta raça teve muitos entusiastas na Roménia em virtude da sua vigorosa aparência. O padrão da raça foi redigido pela Associação Cinológica Romena em 1981. Uma comissão técnica adaptou e revisou o padrão em 2002 para ficar em conformidade com o modelo estabelecido pela FCI em Jerusalém.
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Este cão tem 85 centímetros e pesa até 65 kg, o que faz dele, um cão de grande porte. Como ele é um cão pastor, os predadores das ovelhas o confundem com uma delas, e sempre se dão mal. Ele tem uma pelagem branca (as vezes com manchas) e bem vasta e se confunde no meio das ovelhas. São totalmente adaptados ao frio, e normalmente dormem na neve.

O Cão Pastor Romeno Miorítico é um animal de grande porte, porém seu padrão não aceita exemplares muito pesados. A pelagem é longa e bem guarnecida na cabeça, por todo o tronco e membros. Os machos também são mais altos que as fêmeas, o que facilita a identificação dos sexos. Trata-se de um cão calmo e estável. É ainda um bom pastor, muito corajoso e na sua terra natal, foi um lutador eficiente contra grande predadores (ursos, lobos, linces). Mesmo que possa ser cauteloso com estranhos, adora crianças e forma fortes vínculos com seus donos.
 

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Ovtcharka do Sul da Rússia

Ovtcharka, em russo, significa "pastor de ovelhas". E tudo indica, que este cão foi muito utilizado como guardador de rebanhos na Rússia, no século XIX. Dados da época sugerem que para cada 2000 ou 3000 ovelhas, havia 4 ou 5 Ovtcharka. Mais tarde, com a Revolução Bolchevique de 1917, o Ovtcharka quase desapareceu, tendo a maioria destes cães sido mortos ou roubados.
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É um cão de porte grande com 70 centímetros de altura: tendo as fêmeas uma altura mínima de 62 centímetros, e o machos, uma altura mínima de 65 centímetros. O peso desta raça é de 40 kg para as fêmeas; e 50 kg para os machos. Os seus pêlos são longos, medindo até 12 centímetros de comprimento. Robusto, com musculatura desenvolvida e uma estrutura óssea forte, ele pode dominar os outros cães com alguma facilidade. O Ovtcharka é melhor criado se tiver algum outro animal para proteger.
 
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mjtc

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Cão de Guarda de Moscovo

Descendente do cruzamento entre o São Bernardo e o Pastor Caucasiano, é uma raça de porte grande com 70kg. Ao contrário do seu parente, São Bernardo, este cão não baba e necessita de muito exercício.

O enorme tamanho e a aparência feroz desses cães seria o suficiente para intimidar um criminoso em potencial.

Estes cães que são frequentemente vistos na Praça Vermelha de Moscovo são os cães de guarda - o orgulho do exército soviético.
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Um cão de guarda de Moscovo é uma raça muito grande, com ossos grandes e muito musculoso. Surpreendentemente, o cão não é desajeitado. Este cão muito ágil pode facilmente ultrapassar um invasor em fuga.

O cão de guarda de Moscovo foi desenvolvido na década de 1950, para fins militares, mas a raça manteve-se raro. A raça é desconhecida fora do seu país de origem, e só foi disponibilizado ao público após o colapso da União Soviética.

Actualmente, a raça está se tornando popular na Europa e nos Estados Unidos. O Cão de Guarda Moscovo é geralmente uma raça saudável com uma expectativa de vida de cerca de 11 anos.
 

mjtc

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Otterhound

É uma das raças britânicas mais raras e antigas. Alguns entendidos situam-no no ano 1000 e revelam-nos que foi um primitivo cão de matilha. Outros porém, defendem que surgiu graças ao cruzamentos efectuados entre Bloodhound, com Terries de Pêlo de Arame e Griffons. Existe também a perspectiva que descendem do Southern Hound e do Griffon francês. Alguns documentos antigos provam que, pelo menos, existiu um cão muito parecido com este no séc. XII e XIII.
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Este cão foi utilizado para a caça da lontra, actividade que se tornou importante para proteger a população dos rios. O seu excelente faro e habilidade para nadar, tornaram-no relativamente popular.

No início do século XX, esta raça foi exportada para os E.U.A., participando pela primeira vez numa exposição do Kennel Club americano, em 1907. Neste país, a sua criação foi implementada pelo Dr.Hugo Mouat, um veterinário. Em 1960, é fundado o Otterhound Club of America.

Com o despontar da I Guerra Mundial, a população de Otterhound, na Inglaterra, diminuiu drasticamente. Paralelamente, a crescente poluição das águas e o reduzido número de lontras, fez que em 1978, esta prática fosse considerada ilegal, atitude tomada pelos escoceses dois anos depois.

Graças aos esforços posteriormente realizados por vários criadores (entre eles os Master of the Kendal e District Ottherhounds que criaram o Clube de Otterhound) foi possível manter esta linhagem até hoje. Após ser apresentada nos ringues de exposição internacionais foi em 1981, aprovado um standard da raça pelo Kennel Club britânico.
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Apesar da sua aparência de vira-lata, ele é bem forte e tem o corpo resistente, o que o faz apto para trabalhos árduos. Pesam até 54kg, e são especialistas em investigar coisas pelo cheiro. São amigáveis e tem uma voz grave que infelizmente, usam sempre.
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Os Otterhounds são usados também para a caça.

Eles também podem ser cães domésticos pois são muito tranquilos. Mas é preciso ter cuidado porque eles podem pular uma cerca de 1,5m com facilidade.

Actualmente, estes cães desempenham o papel de cães de companhia e exposição, e contam com numerosos admiradores não só na Inglaterra, mas também na Holanda, Suíça, Alemanha, Canadá, Nova Zelândia.
 

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GF Ouro
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Jun 2, 2010
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Belo tópico ,gostar é dizer apenas muito pouco ,muito bom mesmo ,espectáculo ,mas um bife envenenado ou uma cadela saida resolve muitos problemas de assaltantes ,qualquer cão cai que nem um patinho ,já vi cães ensinados ,que dizem que não e tal ,mas só na presença dos donos ,com eles ausentes é tiro e queda ,não á cão que resista ás malicias do ser humano ,nem pensar .
 

mjtc

GF Platina
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Boerboel da África do Sul

O Boerboel é um molosso poderoso, originário da África do Sul, onde começou por desempenhar o papel de guardião de propriedades.
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Boerboel deriva da palavra «boer» que significa em Afrikaans: «proprietário de uma herdade». A palavra Boerboel pode assim ser traduzida para «cão do agricultor» ou «cão de quinta».

Pensa-se que o Boerboel se tenha desenvolvido a partir do cruzamento entre os cães locais e os cães dos colonos europeus, sobretudo Dinamarqueses, que foram levados para a África do Sul no século XVII. Estes cães eram molossos, cuja força e tenacidade era vital para combater as tribos nativas hostis e os animais selvagens de grande porte, tais como leopardos, hienas, etc.
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Com a chegada dos colonos Britânicos e Franceses no início século XIX, foram introduzidos os bulldogs e outros tipos de cães molossos. Acredita-se que o Dogue Alemão tenha tido um papel importante no desenvolvimento da raça. No século XX, o Bullmastiff foi importado para o país como guardião das minas de exploração de diamante. Acredita-se que estes cães tenham sido cruzados com o Boerboel.

A história do Boerboel está intimamente ligada à história dos Boers. Foi ao seu lado que muitos Boerboels pereceram na guerra Anglo-Boer na defesa dos seus donos, fazendas ou famílias.

A Grande Migração (Great Trek) dos Boers para as províncias livres do Transval e Orange - motivada por questões políticas, os Boers não aceitavam as leis impostas pelos britânicos na província do Cabo - elevou o papel fundamental que os cães desempenhavam na vida destes colonos. Era comum os Boers fazerem-se acompanhar de dois tipos de cães, ambos fruto de uma linha comum, mas com características diferentes:
- O chamado Boerhound, cão mais esguio, mais alto e com um elevado nível de energia. Tinha uma grande capacidade de percorrer longas distâncias e um apurado instinto de presa. Era utilizado pelos colonos na caça grossa;
- O Boel, cão tipicamente Molossóide, ou Mastiff, com um fraco sentido de presa, mas de apurado sentido de guarda, robusto, com uma grande cabeça e mandíbulas potentes. Era utilizado na defesa das fazendas do gado e das famílias.

É possível que o Boerhound esteja, de alguma forma, nas origens do Rhodesian Ridgeback enquanto que o Boel viria a estar na origem do Boerboel.

A eficiência do Boerboel tornou-o num cão popular, sendo o único cão especificamente criado como guarda na África do Sul. Ao longo dos séculos, a selecção natural encarregou-se de apurar a raça, visto que apenas os mais fortes e ágeis conseguiam sobreviver a leões, babuínos e mesmo cobras. O Boerboel era um cão criado naturalmente nas fazendas algumas das quais distavam vários dias de caminho entre si. Dessa forma, o stock de criação era bastante limitado, existindo uma vasta política de criação de cruzamento de cães com relação de parentesco directo, mãe-filho, etc. Esta forma de criação ditou diferenças regionais que ainda hoje se observam.

Em 1993 foi criada a SABBA (South African Boerboel Breeders Association), que se encarregou de definir um estalão para o Boerboel de forma a que os seus criadores pudessem ter um quadro de características que deveriam aperfeiçoar nos cães para poderem vir a ser definidos como Boerboels.
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Apesar de a raça ter vindo a padronizar-se, devido aos desacertos ainda existentes, o Boerboel ainda não é reconhecido como raça pelos principais clubes de canicultura internacionais. Mesmo assim, permanece um cão popular no seu país de origem e além fronteiras.

O Boerboel é um cão de guarda: protector da família e da propriedade, encara os estranhos com desconfiança e pode tornar-se agressivo caso sinta que a sua família esteja sob ameaça. Necessita por isso de uma boa socialização e educação.

Sendo um cão dominante, não é um animal para donos inexperientes. É importante que as visitas sejam devidamente apresentadas para evitar agressões, e em algum momento, o cão deve ser deixado sozinho com elas, sem o dono.

É um cão destemido e confiante que também desempenha um bom trabalho de alerta, ladrando em aviso.

O Boerboel é bastante dependente dos donos, gosta da atenção e companhia da família. Não tolera a solidão e se deixado sozinho em casa durante longas horas, pode-se tornar destrutivo. É bastante brincalhão e dá-se bem com crianças, mas tal como qualquer outro cão, nunca deve ser deixado sozinho com estas.

Pode dar-se bem com outros cães, desde que habituado a eles desde pequeno.

O Boerboel é um cão bastante activo e pode não se dar bem num apartamento. O ideal seria ter um jardim de tamanho médio/grande para poder correr livremente. Nestes casos torna-se particularmente importante a instalação de vedação alta para impedir o contacto do cão com os estranhos que passam junto à propriedade. Um longo passeio diário é indispensável, mesmo para quem possui um jardim. O Boerboel pode viver no exterior, mas prefere dormir dentro de casa.

O Boerboel é um cão de porte grande, robusto e forte. A cabeça larga é um das principais características da raça, com orelhas de tamanho em forma de v e olhos castanhos. O corpo musculoso do Boerboel deve dar a sensação de força e resistência. O peito é largo e as patas têm os músculos pronunciados. A cauda é curta e recta.

O Boerboel tem o pêlo curto, denso e macio. A pele tende a ser flácida, com algumas rugas na testa. A pelagem é fulva, acastanhada ou mesclada.

Devido à selecção natural a que esteve sujeito durante os séculos passados, o Boerboel é um cão bastante saudável. Porém, tal como outras raças de cães de porte grande/gigante, existem doenças com maior incidência na raça. Uma das maiores preocupações é a displasia da anca ou do cotovelo. Entropio ou ectropio e hiperplasia vaginal são também outros problemas possíveis. Especial atenção deve ser também dada à possibilidade de torção do estômago.

O pêlo requer cuidados mínimos, escovagens semanais são suficientes para o manter limpo e cuidado. Apesar da pelagem curta, o Boerboel larga bastante pêlo.

Esta raça mastim pesado com coloração característica de areia e com uma cor preta no focinho, tem uma altura que varia de 64–70 centímetros para os machos, e 59-65 centímetros para as fêmeas.
 
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wizard

GF Bronze
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E raças como akita, shiba e tossa inu também são desconhecidas e raras, bem como caras.

Temos também o cão lobo Checoslováquio, bem como o pastor branco suíço que muitas pessoas vêm e dizem que são um pastor alemão branco e não é pois á sensivelmente 10 anos que estão a ser reconhecidos como raça independente.
 

Marcos fazer lima 21

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Gostaria de saber se alguém pode me ajudar a adquirir um GULL TERR...

Boa tarde.
Gostaria de saber se alguém pode me ajudar a adquirir um GULL TERR


Este cão caça ursos, em grupo. Uma matilha de Gull Terr irá facilmente dominar um urso. Ele é conhecido como o "Cão Gladiador".

Como o Bully Kutta, ele também foi feito com o intuito de ser um cão de lutas. São mais fáceis de treinar do que um Bully Kutta, mas mesmo assim só é indicado para criadores experientes.
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O Gul Terrier ou Gul Terr é uma raça do tipo Molosso, que é encontrada principalmente no noroeste do subcontinente indiano, sendo que os exemplares premiados, na sua maioria vem da lendária região de Kophat, na Província da Fronteira Norte-Oeste do Paquistão. Sendo que a raça está relacionada com a indiana Alangu Mastiff. Actualmente eles são encontrados em áreas densamente rurais do Paquistão. Entretanto, eles estão começando a chamar a atenção do mundo inteiro. Por causa principalmente do seu tamanho e força, já que muitos destes cães são utilizados para as lutas entre cães.

Quanto a aparência e o porte, o Gul Terrier é mais alto e tem um peito mais largo do que o Bullterr indiano, e é subdividido em três tipos principais, separadas por tamanho e uso. A pelagem curta e lisa é uniforme e geralmente é na cor branca. Cães coloridos existem, mas são muito raros. O tamanho varia, dependendo do tipo específico, sendo que a altura média para estes cães são 26 centímetros de altura e o peso varia de 40 à 45 kg.

Gull Terrs são óptimos cães de guarda, pois apesar de serem bem agressivos, eles são obedientes. A única razão para ter um desses de animal de estimação é para protecção. Eles também são bem saudáveis, mas a surdez é uma doença comum entre Gull Terrs. O que pode não ser bom para o dono, se tiver que chamá-lo e ele não ouvir quando estiver a atacar alguém.
 

rafic

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o Thai Ridgeback é lindo! estive a procura e não se vende em Portugal só o Ridgeback tailandês
 

Daniel Orciuoli

GF Bronze
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Muito interessante o tópico , pra mim o mais interessante é o cão cantor de nova guiné, muito bonito e selvagenm. Parabéns pelo tópico.
 
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