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Elos estima em mais de 264 milhões custos com TGV até Dezembro

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Concessionária da ligação entre Poceirão e Caia reclama direito a ser paga de todas as despesas incorridas, depois do Tribunal de Contas ter hoje recusado visto ao contrato. O CEO da Soares da Costa diz que a empresa vai procurar um acordo. Caso não seja possível, avançará para tribunal arbitral.


A concessionária Elos, que assinou em 2010 com o Estado o contrato de concessão da ligação de alta velocidade entre Poceirão e Caia, estima, segundo informação contabilística certificada de 31 de Dezembro de 2011, ter incorrido em custos e despesas com o projecto – a que o Tribunal de Contas recusou hoje conceder visto prévio – “não inferior a 264 milhões de euros”.

Em comunicado à CMVM, a Soares da Costa, que detém 16,304% da Elos, sublinha contudo que o valor final de que espera ser compensada dependerá, em parte, do momento do respectivo pagamento.

O grupo informa a CMVM que tomou conhecimento, através da sociedade concessionária Elos, que o Tribunal de Contas recusou o visto ao contrato de concessão RAV Poceirão-Caia da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid.

“Nos termos das disposições contratuais e das respectivas bases da concessão, no caso daquela recusa se tornar definitiva, a concessionária terá direito a ser paga de todos os custos e despesas incorridos com a realização das actividades e investimentos para a prossecução do contrato, com as propostas oportunamente apresentadas, com a obtenção dos fundos necessários à realização dos investimentos e com a resolução atempada de contratos, designadamente dos instrumentos de cobertura de risco de taxas de juros, bem como os encargos contingentes decorrentes de quebra de compromissos contratuais”, refere ainda o grupo liderado por António Castro Henriques.

Ao Negócios, Castro Henriques considerou que em consequência da decisão do TC, a concessionária vai agora “procurar um acordo com o concedente para a resolução ordenada do contrato”, afirmando, no entanto, que caso não seja possível avançará para tribunal arbitral.

Fonte: Jornal de Negócios
 
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