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Animais Reais, Duvidosos, Lendários!

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GF Platina
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Lista de Animais de existência comprovada!

Nome dado a classe de animais, que a princípio, eram de existência duvidosa, mas que graças à investigação científica, foram comprovados a sua existência.
 
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Celacanto ou Kombessa (Latimeria chalumnae)

Os celacantos são os únicos sobreviventes de uma linhagem de peixes desaparecida à 65 milhões de anos, durante a última grande extinção em massa - que incluiu os dinossauros.
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Celacanto ou Kombessa.

De facto, até 1938, eles próprios eram considerados extintos. Por isso, a comunidade científica foi surpreendida, quando, em Dezembro de 1938, um peixe de 1,5 metro de comprimento e barbatanas semelhantes a pernas atarracadas foi capturado vivo perto de East London, na África do Sul. Estupefacto, o Ictiólogo J. L. B. Smith identificou-o como um celacanto, uma espécie julgada extinta à mais de 65 milhões de anos.
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Desde então, já se capturaram vários celacantos, principalmente junto
às ilhas Comoros ondem muito antes de 1938, já os habitantes locais
conheciam estes peixes como Kombessa.

Os celacantos parecem ser parentes próximos do Esthenopteron - o peixe com membros para caminhar, que terá dado origem aos primeiros tetrápodes. Embora ainda não haja consenso nesta matéria, muitos consideram-nos como um dos elos entre os organismos marinhos e os primeiros tetrápodes.
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Existem registos fósseis de celacantos com cerca de 350 milhões de anos, pelo que são considerados fósseis vivos. Quando em 1987, a bordo de um submersível, cientistas viram pela primeira vez celacantos vivos e a nadar, compararam a experiência à de se avistar um dinossauro vivo, a caminhar no meio de uma floresta!

Estes peixes passam o dia refugiados em buracos e grutas rochosas, geralmente em grupos de vários indivíduos. Curiosamente e ao contrário do que se julgava, não utilizam as barbatanas semelhantes a membros para se apoiarem no fundo, preferindo pairar sobre este. São predadores nocturnos e poderosos, que se alimentam de peixes e cefalópodes. São ovovivíparos e estima-se que tenham um período de gestação de três anos - o mais longo de todos os vertebrados. As fêmeas dão à luz entre 5 a 29 filhotes de cada vez. Podem crescer até 2 metros, pesando quase 100 kg e viver pelo menos, 10 anos.

Apesar de terem sobrevivido às mudanças que ocorreram na Terra ao longo de muitos milhões de anos, os celacantos parecem estar ameaçados por uma alteração com menos de um milhão de anos - o homem moderno. De facto, estão ameaçados de extinção, devido ao crescente número de capturas acidentais de que são vítimas.
 
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Dragão-de-Komodo

O maior lagarto do mundo, foi considerado em tempos um animal lendário até ser descoberto na Indonésia. Este réptil semelhante a um dragão, foi encontrado nas ilhas Indonésias de Komodo, Rintja, Padar e Flores. O nome Komodo deriva da ilha onde habita este lagarto.
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Dragão-de-Komodo - maior lagarto do mundo.

Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente a sua presa; morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando cheira a carne putrefacta - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância! - dirige-se ao local, para se alimentar-se. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada, de forma hierárquica, mas sempre com algumas lutas entre eles. A hierarquia é estabelecida pelo tamanho corporal e força dos animais. As presas preferidas dos dragões-de-Komodo são os búfalos, os javalis, os cervos, os cavalos e os macacos.

Nestas ilhas, as habitações são construídas sobre estacas, dado que desde sempre muitos habitantes morreram, em virtude dos ataques destes bichos, que por vezes invadem as aldeias. Até à poucos anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afectadas pela mordedura. Outro aspecto que levou a algumas mortes foi o facto de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura.
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Main, guarda florestal de 46
anos, foi surpreendido por um
dragão-de-Komodo no seu
escritório no parque em 2009.
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Moradores de vilarejos próximos ao Parque Nacional Komodo dizem que os dragões tornam-se
agressivos por falta de alimento.

Para se ter uma ideia do cocktail de bactérias existente na saliva destes bichos, se um dragão-de-Komodo morder a si próprio, poderá acabar por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca! Para a reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável.

Um dragão-de-Komodo pode medir até 3 metros, pesar até 120 kg e viver até aos 50 anos. E se forem a correr, atinge uma velocidade máxima: 30 km/h.
 
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Gorila

O facto de compartilharem 98%-99% do ADN com os seres humanos, faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dos chimpanzés. O gorila é o maior primata do mundo. Um gorila adulto mede entre 1.4 metro a 2 metros de altura, quando de pé. O peso do macho oscila entre 140 kg e 300 kg; e a fêmea pesa entre 70 kg e 110 kg. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores. Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar. A estrutura facial do gorila é denominada de mandíbula protuberante, já que ela é muito maior que o maxilar.
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Considerado durante muito tempo como um animal lendário, o gorila surpreendeu o público, no princípio do século XX, devido à sua semelhança com os humanos. Mas relatos antigos já descreviam este animal. O nome deriva da palavra grega Gorilai (uma "tribo de mulheres peludas") descrita pelo navegador cartaginês, que os avistou na área correspondente à actual Serra Leoa. Na sua viagem, Hannon encontra o que considera serem pessoas selvagens e peludas numa ilha da costa ocidental africana. Três fêmeas foram capturadas e as suas peles levadas para Cartagena.

O médico e missionário norte-americano, Thomas S. Savage descreveu o gorila do Ocidente pela primeira vez (na altura como o nome Troglodytes gorilla) em 1847, a partir de espécimes obtidos na Libéria.

Actualmente, os gorilas já são encontrados em poucos locais, muito isolados uns dos outros. Nas florestas tropicais da Bacia do Congo, ao longo do rio com o mesmo nome (anteriormente Rio Zaire), habitam nas zonas de planície e montanha. Noutras zonas, nomeadamente Uganda, Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros. Os gorilas comuns da planície (Gorilla gorilla), também chamados gorilas Ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de floresta densa, enquanto os gorilas Orientais (Gorilla beringei), preferem viver nas encostas das montanhas. As diferenças entre as duas espécies é muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.

Os gorilas vivem em grupos, que podem ser pequenos, com 5 a 6 indivíduos, ou grandes, com mais de 30 indivíduos. Em cada grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os jovens. Se o grupo for grande, existem subgrupos com lideres próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que têm o seu próprio harém. Estes grupos maiores permitem um sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da vida social.
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A base da sua alimentação são frutos e bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas, raízes e capim, e ocasionalmente, comem insectos.

Os gorilas têm sido dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros locais usam na medicina tradicional. Também as guerras acabaram com muitos grupos destes animais, e hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo os das planícies manter-se em números mais elevados e estáveis. Para complicar as contas e baralhar os investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o Ébola, que também tem provocado muitas baixas.

A maturidade sexual das fêmeas acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos. O tempo de gestação de uma fêmea gorila é igual aos das mulheres, 9 meses, passados os quais nasce por norma apenas uma cria. Muito raramente nascem gémeos, mas quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.

Em liberdade, um gorila pode viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e atingir os 50 anos.
 

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Ocapi

Mamífero semelhante à girafa que se diferencia dela pelo menor tamanho, patas mais curtas, pescoço mais pequeno e tipo de coloração. As patas dianteiras parecem ter quase o mesmo tamanho que as patas traseiras. Alimenta-se de ramos e folhas tenras, vivendo nos bosques do Norte e Leste do Congo, perto do rio Semliki. Foi descoberto por Harry Johnston.
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Os ocapis têm um comprimento de
2 metros a 2,5 metros, e uma altura
de 1,5 metro a 2 metros nas espáduas.
O seu peso varia entre 200 kg a 250 kg.

São animais essencialmente diurnos e solitários, juntando-se apenas para acasalar. Dão à luz apenas uma cria de cada vez, que pesa cerca de 16 kg, após um período de gestação de 421 a 457 dias. As crias são amamentadas por até 10 meses, atingindo a maturidade entre 4 e 5 anos de idade.

Os ocapis não estão classificados como espécie em perigo de extinção. Mas são ameaçados pela destruição do seu habitat e pela caça furtiva. O trabalho de protecção no Congo inclui a continuação do estudo do comportamento do ocapi, e levou à criação em 1992 da Reserva de fauna dos ocapis. A Guerra Civil do Congo ameaçou tanto a vida selvagem como os trabalhadores da reserva.

O seu nome deriva do som que produz. O epíteto da espécie (johnstoni) é uma forma de reconhecimento do explorador britânico, Sir Harry Johnston, que organizou a expedição à floresta de Ituri que pela primeira vez capturou um ocapi para fins científicos. Primeiramente foi classificado como uma espécie de equídeo selvagem, recebendo o nome de (Equus johnstoni).
 
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Ornitorrinco

Quando o ornitorrinco foi descoberto pelos europeus em 1798, uma gravura e uma pelagem foram enviadas de volta ao Reino Unido, pelo Capitão John Hunter, o segundo Governador de Nova Gales do Sul. Os cientistas britânicos primeiramente estavam convencidos que se tratava de uma fraude. O zoólogo George Shaw, que produziu a primeira descrição do animal em 1799, dizia que era impossível não se ter dúvidas quanto à sua verdadeira natureza; e outro zoólogo, Robert Knox, acreditava que ele podia ter sido fabricado por algum asiático. Pensou-se que alguém tinha costurado um bico de pato sobre o corpo de um animal semelhante a um castor. Shaw até mesmo pegou numa tesoura para verificar se havia pontos na pele seca.
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O ornitorrinco é um animal muito raro e estranho, que só existe na Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia. Tem bico de pato, o corpo coberto de pêlo, cauda achatada, nada como um peixe e tem patas com membranas entre os dedos.

Juntamente com as equidnas, formam o grupo dos Monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. Ou seja, das cerca de cinco mil espécies de mamíferos, o ornitorrinco e o equidna são os únicos que põem ovos! Quando os ovos se partem e o filhote nasce, passa a alimentar-se do leite da mãe que escorre de poros dilatados na pele. É que o ornitorrinco fêmea tem glândulas mamárias, mas não tem tetas para alimentar os filhotes.
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O ornitorrinco possui hábito diurno ou nocturno. Carnívoro, alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras.

Actualmente o ornitorrinco é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos.
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É uma espécie pouco ameaçada de extinção.
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O ornitorrinco surge na moeda de 20
centavos do dólar australiano.
 
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Hipópotamo Pigmeu

No início do século XX pensava-se que o hipopótamo pigmeu não existia. Schomburgk, o caçador que acreditava nas velhas histórias contadas pelos pigmeus africanos, era alvo de ridículo pelos europeus. Mas um dia ele entrou nas florestas equatoriais da Libéria e encontrou o grande porco pelado, como era chamado o hipopótamo pigmeu pelos nativos. Enquanto o hipopótamo comum já era conhecido pelos europeus desde a Antiguidade, o hipopótamo pigmeu ainda era desconhecido fora das suas áreas de distribuição na África Ocidental até ao século XIX. Devido aos seus hábitos nocturnos e florestais, eram pouco conhecidos mesmo dentro da sua área de distribuição. Na Libéria, o animal era tradicionalmente conhecido como "vaca da água".

Os primeiros relatos acerca desde animal identificaram-no erroneamente como um javali selvagem. Alguns crânios da espécie foram levados para ser analisados pelo cientista Samuel G. Morton, durante a sua permanência em Monróvia, na Libéria. Morton descreveu pela primeira vez a espécie em 1843. Os primeiros exemplares completos foram recolhidos durante uma investigação completa sobre a fauna liberiana, durante as décadas de 1870 e 1880, pelo Dr. Johann Büttikofer. Os espécimes foram levados para o Museu de História Natural de Leiden, na Holanda.

Em 1873, pela primeira vez, um hipopótamo-pigmeu foi levado para a Europa, depois de ter sido capturado na Serra Leoa, por um membro do British Colonial Service, mas morreu pouco tempo depois da sua chegada. Os hipopótamos pigmeus foram introduzidos com sucesso na Europa em 1911. Foram primeiramente transportados para a Alemanha e depois para o Jardim Zoológico de Bronx, em Nova Iorque, onde também prosperaram.

Em 1927, Harvey Firestone, da empresa Firestone, ofereceu um hipopótamo pigmeu, ao Presidente dos E.U.A., Calvin Coolidge. O animal de nome Billy, foi doado pelo presidente ao Smithsonian National Zoological Park. De acordo com este parque zoológico, é o ancestral da maioria dos hipopótamos pigmeus existentes nos Estados Unidos hoje em dia.

O hipopótamo pigmeu pesa apenas a vigésima parte do hipopótamo comum: o seu peso oscila entre 160 kg a 240 kg. O seu comprimento varia entre 1,5 metro a 1,8 metro, e uma altura entre 75 centímetros a 1 metro. Tem a cabeça mais arredondada; não tem olhos protuberantes; tem dois incisivos a menos e dedos separados com unhas.
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O hipopótamo pigmeu vive sozinho ou em pares, enquanto o hipopótamo grande vive em grupos.
O pequeno habita as zonas onde a vegetação arbustiva é mais densa nas florestas equatoriais, enquanto o seu primo maior prefere as planícies abertas.
O hipopótamo pigmeu é basicamente um animal terrestre. Diante do perigo abriga-se entre os arbustos. O seu parente maior procura a água.

O hipopótamo pigmeu dorme durante o dia e alimenta-se à noite, de folhas e frutos. A fêmea dá à luz um filhote de cada vez, que pesa entre 2,8 kg e 5 kg. O animal adapta-se bem à vida nos jardins zoológicos encontrando o calor e a humidade de que necessita. Reproduz-se bem no cativeiro. A sua longevidade vai até aos 40 anos.
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Cria de hipópotamo pigmeu, nascida em Setembro
de 2009, na Diergaarde Blijdorp, na Holanda.
 
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Bisonte Europeu (Bison bonasus)

É o maior mamífero terrestre da Europa. Um indivíduo típico desta espécie mede 2,9 metros de comprimento e entre 1,80 metro a 1,90 metro de altura, pesando de 300 a 920 kg. É menos corpulento que o bisonte americano (Bison bison). O seu cabelo no pescoço e na cabeça é mais curto que o do bisonte americano. O bisonte europeu é um animal típico de florestas. Ao longo de sua distribuição histórica sofria os ataques de lobos, ursos, tigres (do Cáucaso e sudoeste da Rússia), e leões (na Grécia e países adjacentes).
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Na antiguidade, o bisonte europeu habitava uma vasta área que se estendia desde as ilhas Britânicas e a Península Ibérica, a Sibéria Ocidental e da Escandinávia, ao Cáucaso e Noroeste do Irão. Alguns deles foram utilizados no Coliseu de Roma, onde enfrentavam os gladiadores, ou mesmo outros animais como leões e ursos. Porém, devido à acção humana no seu habitat, a sua distribuição foi diminuindo ao longo da história, chegando ao começo do século XX, à beira da extinção. No século XII já se encontravam extintos em quase toda a Europa Ocidental, sobrevivendo apenas nas Ardenas, aonde viveram até meados do século XIV. No Leste os bisontes viviam sob a protecção de alguns soberanos locais, tais como reis polacos, khans tártaros, príncipes lituanos e czares russos. Em meados do século XV, o rei Sigismundo "O Velho" da Polónia, instituiu pena de morte para a caça do bisonte. Apenas os nobres podiam caçar o animal, o que lhe assegurou por um bom tempo uma sobrevivência aceitável na Europa Oriental.

Na Primeira Guerra Mundial, muitos dos bisontes ainda restantes foram mortos para alimentar os soldados na frente de batalha. Em 1919 o último bisonte selvagem na Polónia foi morto e em 1927 o último bisonte selvagem no mundo foi morto por caçadores no Cáucaso Ocidental. Naquela época restavam menos de 50 indivíduos, todos em Jardins Zoológicos.

A partir de 1951 foram reintroduzidos com sucesso alguns bisontes criados em cativeiro. São encontradas manadas livres no Cáucaso Ocidental na Rússia e no Parque Nacional Bialowieza, na Polónia, Bieolrússia e Ucrânia. Também existem em Jardins Zoológicos de 30 países. Em 2000, havia 3000 indivíduos, todos descendentes de apenas 12 indivíduos. Devido ao seu limitado património genético, eles são considerados extremamente vulneráveis a doenças.

Em 1996, a União Internacional Para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais classificou o bisonte europeu como espécie em perigo.
 
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Elefante Pigmeu

Os elefantes asiáticos em geral estão em perigo, não se encontrando ainda avaliada individualmente esta subespécie em particular. O elefante pigmeu do Bornéu, pela zona onde habita, nunca tinha sido estudado em profundidade. Neste momento, estão a decorrer estudos para se saber exactamente quantos animais existem e quais os riscos que correm devido a factores como a desmatação que aquela zona do Bornéu está a sofrer, a caça clandestina, ou lesões graves provocadas por armadilhas colocadas para outros animais. No entanto, as autoridades malaias concordaram em não deixar abater as árvores em redor do rios e deixar corredores florestais nas zonas onde estes animais se encontram, para não isolar grupos, e ainda em proteger esta espécie dos caçadores clandestinos. Não se sabe exactamente quantos destes pequenos elefantes existem os números mais pessimistas apontam para 600, os mais optimistas para 2000.
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Esta subespécie do elefante asiático existe apenas na ilha de Bornéu, e nesta ilha, os animais vivem no extremo Norte, território pertencente à província de Sabah, na Malásia. Os machos medem de altura: 2,20 metros, e as fêmeas medem de altura: 1, 80 metro. Os machos tem de peso: 2,5 toneladas e as fêmeas: 1,5 tonelada. A menor das subespécies vivas de elefante, tem cauda proporcionalmente mais longa, presas mais finas e orelhas mais amplas. Encontrado só no nordeste da ilha de Bornéu, onde há cerca de 1400 exemplares. Apesar de uma tradição local afirmar que os elefantes de Bornéu haviam sido trazido de Sumatra em 1750, pelo sultão de Brunei, testes genéticos provaram que essa população separou-se das demais subespécies há cerca de 300 mil anos.
 
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Bonobo ou Chimpanzé Pigmeu

O bonobo foi descoberto em 1928, pelo anatomista norte-americano Harold Coolidge, representado por um crânio que está no museu de Tervuren na Bélgica, que acreditava-se ter pertencido a um chimpanzé jovem. A descoberta foi publicada em 1929.
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O bonobo é endémico da Repúbica Democrática do Congo (antigo Zaire). Em 1990, seguindo as recomendações do World Wildlife Fund Internacional, tinha sido aprovada uma reserva de 3800 km quadrados na Reserva Florestal de Lomako, porém as instabilidades políticas nunca permitiram concretizar o projecto. Hoje essa área, carece do que se chama "Síndrome da Floresta Vazia", onde não se percebe a presença de vida animal quase nenhuma, em comparação com a exuberância do passado. Estima-se que 50% da reserva está submetida a caça sem controle de todas as espécies ali refugiadas.

Na natureza existe dois tipos de chimpanzés. Um é o Pan troglodythes , o mais comum. O outro é o Pan paniscus, chamado de Bonobo.
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Chimpanzé (Pan troglodythes)

A polémica ainda esta na classificação do bonobo, será ele uma raça de chimpanzé ou uma outra espécie do subgénero Pan? Alguns cientistas consideram-no uma nova espécie, outros como um chimpanzé pigmeu. Tanto o bonobo como o chimpanzé possuem estatura baixa, um 1,1 metro para o bonobo e 1,55 metros para o chimpanzé. Andam curvados e sobem frequentemente em árvores atrás de frutas, porém, também, comem carne.

Bonobos e chimpanzés possuem um modo de viver muito semelhante como o nomadismo e a presença de machos dominantes. Porém apresentam gritantes diferenças: Na sociedade dos chimpanzés parece prevalecer mais o autoritarismo do macho dominante. No entanto, dentro do próprio grupo existe os "golpes de estado", constantemente um chimpanzé jovem une-se com outros para matar o macho dominante (O próprio pai, caso o grupo for pequeno) e assim assumir o poder. É comum ver o macho dominante cair em ciladas e ser morto.

O chimpanzé, dentro todos os grandes primatas, é o único, além do homem, é claro, à apresentar tal comportamento: matar o próprio semelhante por causa do poder. Outro comportamento típico de homens e chimpanzés é o tratamento dado as fêmeas. Enquanto nos outros grandes primatas a fêmea é protegida e cortejada, nos chimpanzés e em algumas sociedades humanas, ela é reprimida e espancada. Já nos bonobos reina a lealdade ao líder, o respeito às fêmeas e até um pouco de democracia (O macho dominante é escolhido pelo grupo de fêmeas, e nem sempre as decisões são tomadas unilateralmente pelo líder). As relações entre as fêmeas, tanto de bonobos como as de chimpanzés, são bem amistosas. É comum observar que algumas fêmeas cuidam por um certo momento de filhotes de outras, tal como o comportamento humano.

Estipula-se que exista cerca de 200.000 chimpanzés e bonobos no mundo. Essa população não é suficiente para resistir as agressões do homem: a carne de chimpanzé é muito apreciada na África, muitos desses animais são mortos ou vendidos vivos para centros de pesquisa na Europa e nos Estados Unidos e o seu território natural a cada ano, esta sendo invadido pela ocupação humana.

A ONU calculou que, se o ritmo de destruição do habitat e da caça continuar, o chimpanzé estará completamente extinto por volta do ano de 2025, restando apenas aqueles criados em cativeiro para serem usados em circos e laboratórios de pesquisas ou vivendo em Jardins Zoológicos.
 

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Cavalo-de-Przewalski

O cavalo de Przewalski (Equus przewalskii) é uma espécie de equídeo, nativa dos desertos da Mongólia, que se encontrava extinta na natureza, mas graças a um projecto internacional, esta espécie foi reintroduzida no seu habitat natural.

O cavalo-de-Przewalski, ou cavalo selvagem da Mongólia, descrito em 1879 pelo coronel Przewalski na sua viagem de regressa da Mongólia, foi confirmado pelo general e naturalista amador russo Nikolai Mikhailovitch em 1881, que viajou à sua procura após se deparar com relatos da sua existência. A descoberta gerou o interesse de vários Jardins Zoológicos europeus, que adquiriram cerca de 20 exemplares. A população selvagem desapareceu nos anos 60, tendo o último animal selvagem sido avistado em 1969. Desde o início dos anos 90 que vários programas de reprodução em cativeiro têm vindo a encontrar sucesso e já ocorreu a libertação de uma manada na Mongólia.
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O cavalo-de-przewalski é muito semelhante ao cavalo doméstico, mas mais robusto e pequeno. Os adultos medem cerca de 2 metros de comprimento e pesam em média cerca de 300 kg. A sua pelagem é castanha parda e a crina, erecta, é de cor negra. Alguns exemplares têm as patas riscadas, fazendo lembrar zebras.

A organização social destes animais faz-se em grupos familiares dominados por um macho, várias fêmeas e suas pequenas crias. Os jovens abandonam o grupo por volta dos 3 anos, sendo as fêmeas incorporadas desde logo noutra manada. Os jovens machos passam vários anos em pequenos grupos, antes de se lançarem na conquista do seu próprio grupo de fêmeas.
 
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Macaco Narigudo

Esta espécie foi descoberta por cientistas japoneses, da Universidade de Kyoto. Eles basearam-se nas observações directas, através de binóculos e vídeo, de cerca de 200 macacos desta espécie, tomando nota de alguns de seus hábitos. Os macacos foram observados ao longo de 11 dias e 23 deles foram observados regurgitando alimentos. Ou seja, estes macacos digerem a comida como uma vaca. A técnica é um pouco diferente das usadas pelas vacas: no caso do macaco, ele força o abdómen para que a comida volte, faz pressão na garganta e puxa a comida com a mão, mantendo-a na boca. Pode parecer nojento, mas os cientistas garantem que é eficaz.
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Endémico de Bornéu, habita o mangal. O seu nome popular deriva do facto dos machos possuírem um nariz longo e flexível. Correm o risco de serem extintos e os machos dessa raça, na época de acasalamento, emitem um som usando seu nariz como instrumento.

Segundo algumas crenças na Indonésia, tal macaco tem a missão de iluminar os caminhos da humanidade, dando exemplos de carácter, amor aos seus semelhantes e iluminação espiritual. Na crença do povo da Indonésia, o macaco narigudo tem papel de líder espiritual, o qual vai guiar as nações para os caminhos da luz.
 

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Lista de animais de existência duvidosa!

Nome dado à classe de animais sendo a sua existência duvidosa. Inúmeros relatos tem sido registados, mas apesar de inúmeras expedições científicas, ainda não foram comprovadas a sua existência. Pensa-se que muitas dessas observações sejam mal interpretações de espécies animais conhecidas.
 

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Serpente Marinha

Em quase todos os países do mundo, gerações sucessivas de pescadores e marinheiros transmitiram de pais para filhos relatos de monstros gigantescos que viviam nas profundidades oceânicas. De entre estes, a serpente marinha era a mais popular.
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A serpente marinha é um monstro marinho mitológico que é retratado em forma de serpente. Segundo reza a tradição, a criatura ataca navios em alto-mar, devorando seus tripulantes. Ela surge em histórias como a "Odisseia" e textos mais antigos.
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Em 1525 a expedição de Sir Walter Raleigh foi atacada na Guiana, na América do Sul,
por estranhos animais aquáticos. O artista que estava presente, retratou a surpresa e
o terror dos exploradores, ao depararem com uma gigante serpente a comer um escravo.
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Em 1819, o navio americano "La Sally" foi atacado e quase
que foi destruído por uma gigante serpente marinha, na
costa de Long Island. Como não havia fotografia, um artista
pintou a cena no quadro.

As serpentes marinhas, geralmente avistadas por marinheiros, são uma das mais insistentes das lendas do mar. Cépticos costumam identificá-las como observações de lulas gigantes, elefantes marinhos, golfinhos nadando em filas, baleias de comportamento invulgar, formações invulgares de ondas, canoas emborcadas e outros objectos flutuantes. Por estranho que pareça, a maioria daqueles que ainda hoje consideram seriamente a possibilidade da sua existência tendem a pensar que se tratam de espécies desconhecidas de mamíferos e não de répteis ou peixes. A razão é que a maioria dos testemunhos afirma que elas se movem com ondulações verticais, o que é típico de mamíferos: répteis e peixes se movem com ondulações horizontais.

Ao longo dos séculos XIX e XX, houve mais de 1200 observações de supostas serpentes marinhas, cujas descrições frequentemente são muito diferentes entre si. Para aqueles que acreditam na existência desses animais, isso pode ser um indício de que se trataria não de uma só espécie desconhecida, mas de várias. Vários esquemas de classificação das serpentes marinhas foram propostos para dar conta dessa variedade.
 
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Lulas Gigantes

É muito provável que os dois tipos de lulas gigantes actualmente existentes, após a sua comprovação científica, tenham dado origem a mitos como o Kraken e o Leviatã.

No mar destaca-se o maior monstro marinho de que havia notícia, o Kraken, capaz de afundar um navio com os próprios tentáculos. Era o pesadelo dos pescadores dos mares nórdicos. O Kraken era uma espécie de lula ou polvo gigante que ameaçava os navios no folclore nórdico. Este cefalópode tinha o tamanho de uma ilha. Acreditava-se que habitava as águas profundas do Mar da Noruega, que separa a Islândia da Escandinávia, mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios.
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O temível e poderoso Kraken.

O leviatã é uma criatura mitólogica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Surgia sob a forma de um polvo gigante.
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O leviatã é aqui retratado como um polvo.

Para alguns estudiosos bíblicos a existência do Nessie na Escócia pode ser a real comprovação da mitologia bíblica do Leviatã. Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe ou mesmo uma baleia.

Será uma lula ou polvo gigante, ou mesmo uma serpente marinha?

Na Bíblia, no Antigo Testamento, a imagem do Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Job (capitulo 41).
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A destruição de Leviatã - gravura de Gustave Doré (1865)

Mito ou realidade, as lulas gigantes actuais provam a sua existência.
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A carcaça deste incrível invertebrado está guardada actualmente
no museu na Austrália.

A lula gigante (Architeuthis spp) é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecido por ser o segundo maior invertebrado existente na terra, perdendo apenas para a lula colossal. As oito espécies do género habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pela lula colossal. As ventosas dos tentáculos podem atingir até 5 centímetros de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas gigantes. A sua existência foi considerada um mito por muito tempo, mas a descoberta de corpos e juvenis no estado larval veio mostrar que este animal existe mesmo.

Finalmente, em Setembro de 2004, a equipa do investigador japonês Tseunemi Kubodera, do Museu Nacional Científico de Tóquio, e Kyoichi Mori, da Associação de Observação das baleias Ogasawara, conseguiu fotografar pela primeira vez na história um exemplar vivo no Oceano Pacífico Norte, perto das ilhas Ogasawara. O animal de 8 metros de comprimento agarrou-se a uma isca, presa a uma corda e lançada a 900 metros de profundidade por Kubodera. O espécime lutou por quatro horas para se libertar, amputando um dos tentáculos no processo. O tentáculo media cerca de 5,5 metros e foi resgatado pelos cientistas, ainda vivo e se movendo. As centenas de fotos obtidas foram divulgadas apenas um ano depois, numa revista científica. Outras provas, são as diversas notícias a respeito de pescadores que pescaram lulas gigantes.
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Fotografia da lula gigante nas ilhas Ogasawara, no norte do
Oceano Pacífico.

A lula colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) é provavelmente a maior espécie de lula existente, e o único membro do género Mesonychoteuthis. Estima-se que ela pode ultrapassar os 14 metros de comprimento. Sendo assim, a lula colossal é considerada o maior invertebrado conhecido do planeta.

A lula colossal possui a maior cabeça de todos os tipos de lulas, excedendo até o da lula gigante, no tamanho e na robustez. A lula colossal também possui os maiores olhos no reino animal chegando ao tamanho de um prato. Dispõe de dois bicos enormes e afiados, e garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixados em seus tentáculos. Habita as profundezas do Oceano Antárctico.

Pouco se sabe sobre a vida desta criatura. É caçadora como outras lulas e no mar profundo se utiliza da luminescência para encontrar a presa. Baseado na captação do bico das lulas em estômagos do cachalote, estima-se o tamanho de animais adultos (já que poucos foram capturados) e alguns hábitos como a vida na profundidade de pelo menos 2200 metros, no caso de adultos, enquanto os mais jovens a cerca de 1000 metros.

Muitos cachalotes carregam cicatrizes causadas pelos tentáculos da lula colossal, que possuem ganchos nas suas ventosas que podem causar feridas profundas. A lula colossal é uma das principais presas para os cachalotes que se alimentam no Oceano Antárctico; 14% dos tentáculos de lula encontrados nestes cachalotes são da lula colossal.

Recentemente pescadores da Nova Zelândia encontraram em águas antárcticas uma lula colossal com mais de 14 metros de comprimento. O molusco que pesava 495 kg, tinha olhos do diâmetro de pratos de comida. O animal foi fisgado por acidente, trazido a bordo e conservado no gelo, sendo enviado para estudo na Universidade de Tecnologia de Auckland, na Nova Zelândia. Foi transferido depois para o Museu Te Papa Tongarewa, em Wellington (Nova Zelândia).
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Esta é a maior já capturada, pena que não foi apanhada viva.

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Comparação de tamanho: homem
com lula colossal.
 
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Anaconda Gigante

Anaconda gigante é uma lenda sobre as cobras sucuris ou anacondas com tamanhos exagerados. Testemunhas afirmam que já viram uma anaconda com 20 metros. Apesar dessas histórias, cientistas afirmam que estes animais só chegam aos 9 metros, a maioria tem entre 4 e 6 metros.

Há várias versões dessas lendas, uma delas conta a história de uma cobra gigante que engoliu um homem. O trágico acidente teria acontecido em Bornéu, na Venezuela ou em Barra do Garças às margens do Rio Araguaia, Estado do Mato Grosso, conforme a versão e o contador da história. Esta história inspirou o filme "Anaconda" que tem como actores Jennifer Lopez, Ice Cube e John Voigth.
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Fósseis encontrados no nordeste da Colômbia identificaram a maior serpente já descoberta, muito maior que a cobra gigante do filme "Anaconda" (1997). O réptil de cerca de 60 milhões de anos tinha entre 12,8 metros e 13,7 metros de comprimento e pesava mais de 1,1 tonelada. A espécie foi batizada de Titanoboa cerrejonensis e ficou conhecida como "jiboia gigante de Cerrejon", região onde foi encontrada.
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A serpente - simulada em concepção artística -
poderia comer facilmente um ser humano e algo
do tamanho de uma vaca.

Segundo o especialista em cobras, Jack Conrad, do Museu de História Natural de Nova Iorque, o fóssil da cobra gigante, provava que ela pesava 1250 kg e era mais comprida que um autocarro. Além disso, ela deveria-se provavelmente alimentar de parentes antigos dos crocodilos e tartarugas gigantes, que deambulavam pelas florestas tropicais à cerca de 59 a 60 milhões de anos. Segundo ele, o monstro poderia comer facilmente algo do tamanho de uma vaca e um ser humano estaria morto num instante.
 
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Ahool - Morcego Gigante

Trata-se de um morcego gigante que se acredita viver na selva de Java, na Indonésia. A sua descrição foi feita pela primeira vez pelo Dr. Ernest Bartels, que afirma ter visto este enorme morcego, enquanto estava a explorar as Montanhas Salak, na ilha de Java. Ele afirmou que o morcego voou por cima da sua cabeça. Duas semanas depois, Bartels voltou a encontrar a criatura, e o som soava assim: "um ruul". Batizou com o nome Ahool. Diz-se que o morcego tem o tamanho de uma criança, mas é de enorme envergadura. Supostamente tem o corpo coberto de pêlos finos (pelagem cinzenta escura). Algumas testemunhas afirmam que o morcego tem um rosto quase humano, e uns grandes olhos negros, dois antebraços achatados que são capazes de sustentar a sua gigantesca asa. Os seus pés estão apontados para trás. Acredita-se serem animais nocturnos e andam agachados no chão. É possível que os seus enormes olhos lhes proporciona uma excelente visão à noite. Durante o dia ficam nas cavernas, mas à noite, ele sai para o rio, em busca de peixe para se alimentar.
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Teorias sobre o Ahool:
- Algumas pessoas dizem que o Ahool é apenas uma coruja com círculos negros ao redor dos olhos, dando a aparência de grandes olhos negros.
- Outros afirmam ser um Pterossauro ou mesmo o Kongamato (morcego gigante de África).
Seja como for, se a destruição da florestas continuar, talvez o mundo nunca chega a saber.
 

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Ameranthoropides loysi

Conhecido por macaco de loys, foi uma estranha criatura semelhante a um macaco que foi morta a tiro em 1917 na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia pelo Geólogo suíço François de Loys. A criatura era semelhante a um hominídeo, não tinha rabo como um macaco, possuía 32 dentes e tinha aproximadamente de 1,60 metro a 1,65 metro de altura.

François de Loys conduzia uma expedição em busca de petróleo próximo ao rio Tarra e Maracaibo, quando duas criaturas avançaram em direcção do seu grupo. No intuito de se defender, François de Loys disparou contra as criaturas. O macho correu em direcção à selva e a fêmea foi atingida e morta.
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A criatura foi fotografada e as fotos foram guardadas por
François de Loys.

François de Loys não revelou a mais ninguém sobre a criatura quando retornou à Suíça. Mas em 1929, o antropólogo George Montadon, que estava procurando informações nas anotações de François de Loys sobre tribos indígenas da América do Sul, descobriu a foto e convenceu François de Loys a publicá-la num jornal inglês. Mais tarde, várias matérias foram publicadas em França sobre a misteriosa criatura e George Montadon propôs o seu nome científico à Academia Francesa das Ciências.

A existência do Ameranthropoides loysi nunca foi comprovada ou aceita pela comunidade científica. De Loys foi muitas vezes criticado por Arthur Keith, um intelectual britânico. Não é possível saber o tamanho do macaco de Loys pela fotografia. O criptozoologista Ivan Terrance Sanderson também defende que o macaco de Loys era apenas um macaco aranha. Aquela criatura poderia ser a explicação para o registo visual de criaturas como yeti, sasquatsh e mapinguari.

Anos mais tarde, a comunidade científica entrou em acordo de que o macaco de Loys era apenas um macaco aranha que teve seu rabo cortado. No entanto é estranho encontrar um macaco aranha tão grande. Alguns cientistas defendem que o macaco de Loys é uma espécie exótica de macaco aranha.
 
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Baleia de Giglioli

A Baleia de Giglioli é realmente uma espécie quase rara no planeta e por apresentar uma morfologia diferenciada das demais espécies de baleias se torna ainda mais desconhecida, já que apresenta duas ou mais barbatanas dorsais. Poucos foram as pessoas que já viram uma dessas espécies, e os biólogos e cientistas nem ao menos possui fósseis e demais componentes de seu tipo. Realmente as informações são poucas a respeito desses misteriosos animais, como a baleia Giglioli.
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Besta de Busco

Seria uma espécie monstruosamente grande de tartaruga aquática, sem dúvida, a maior tartaruga de sempre. A besta de Busco assim como muitas outras criaturas estranhas, que a ciência não desvendou sua verdadeira espécie e classificação dentro do reino animal são típicas criaturas que rondam certo lugar e assustam os moradores e seus animais. Na forma física dessa criatura encontra-se uma mistura de humano com rosto de tartaruga, em tamanho maior do que as demais criaturas já registadas em todo o mundo nos últimos anos.
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A besta também se enquadra no perfil dos animais que tem metade do corpo humano com a mistura de algum animal, e sempre estão sendo estudados com mais intensidade pelos investigadores.

Há relatos de que a besta de Busco seria até mesmo um monstro carnívoro, que atacava pessoas em locais mais isolados e durante a noite, quando de facto se mostrava pronta para os ataques.

Embora as informações dessa criatura sejam raras mesmo na Internet, o consenso dos estudiosos é que ela é uma anomalia da natureza: segundo as descrições, quando ela não é um humano com cabeça de tartaruga, é uma tartaruga gigantesca, do tamanho de uma pequena montanha, que pisa na terra depois de longos períodos no fundo do mar. Cientificamente falando, é muito mais provável a existência de uma tartaruga gigantesca do que uma tartaruga com corpo humano.
 
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