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Penela: Protecção civil fala de "mão criminosa" em fogo
O coordenador municipal da protecção civil de Penela, José Carlos Reis, manifestou-se esta sexta-feira convicto da existência de "mão criminosa" no incêndio que, na quinta-feira, assolou o concelho, consumindo uma vasta área florestal.
O concelho de Penela foi, na quarta e quinta-feira afectado por dois violentos incêndios, com a situação a ficar dominada pelos bombeiros na madrugada desta sexta-feira.
"Não tenho qualquer dúvida [da existência de mão criminosa]. Houve uma primeira tentativa às 23h00 de quarta-feira, mas os meios [de combate] chegaram rápido e apagaram o fogo. No mesmo local, ao lado do que já tinha ardido e de novo à beira da estrada, apareceu um novo foco de incêndio, cerca do meio-dia de quinta-feira", disse José Carlos Reis à agência Lusa.
Este responsável adiantou que "a GNR e a Polícia Judiciária já estiveram no local" e frisou que o incêndio em Tola (que deflagrou na quinta-feira) surgiu "a uma distância muito grande do que estava a arder em São João do Deserto e, na altura, o vento não estava em direcção àquela zona".
Os dois incêndios registados na quarta e quinta-feira no concelho de Penela chegaram a obrigaram ao corte do IC3 durante algumas horas e à retirada de 58 idosos de um lar.
Estima-se que os dois incêndios tenham consumido perto de 1.600 hectares de mato e pinhal, disse à agência Lusa Raul Vasconcelos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penela.
Também Raul Vasconcelos disse que "os incêndios não nascem sem ignição" e frisou que, mesmo no primeiro fogo, o de São João do Deserto, as chamas eclodiram à hora em que "os trabalhadores que manobravam umas máquinas na zona tinham saído para almoçar".
Segundo os dois responsáveis, as chamas consumiram "alguns palheiros e pequenos anexos", mas não chegaram a atingir habitações ou animais domésticos.
Apesar de extinto, na zona de Tola mantêm-se cerca de 240 elementos, em operações de rescaldo e controlo de reacendimentos, disse à agência Lusa o segundo comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, Paulo Palrilha.
No incêndio de São João do Deserto estiveram envolvidas mais de 400 combatentes e no de Tola chegou a mobilizar perto de 330 elementos. Nas duas situações, os bombeiros tiveram apoio de três meios aéreos.
No combate ao segundo incêndio operaram também dois pelotões do Exército - do Regimento de Artilharia 4 e de Infantaria 15.
C.D.Manha
O coordenador municipal da protecção civil de Penela, José Carlos Reis, manifestou-se esta sexta-feira convicto da existência de "mão criminosa" no incêndio que, na quinta-feira, assolou o concelho, consumindo uma vasta área florestal.
O concelho de Penela foi, na quarta e quinta-feira afectado por dois violentos incêndios, com a situação a ficar dominada pelos bombeiros na madrugada desta sexta-feira.
"Não tenho qualquer dúvida [da existência de mão criminosa]. Houve uma primeira tentativa às 23h00 de quarta-feira, mas os meios [de combate] chegaram rápido e apagaram o fogo. No mesmo local, ao lado do que já tinha ardido e de novo à beira da estrada, apareceu um novo foco de incêndio, cerca do meio-dia de quinta-feira", disse José Carlos Reis à agência Lusa.
Este responsável adiantou que "a GNR e a Polícia Judiciária já estiveram no local" e frisou que o incêndio em Tola (que deflagrou na quinta-feira) surgiu "a uma distância muito grande do que estava a arder em São João do Deserto e, na altura, o vento não estava em direcção àquela zona".
Os dois incêndios registados na quarta e quinta-feira no concelho de Penela chegaram a obrigaram ao corte do IC3 durante algumas horas e à retirada de 58 idosos de um lar.
Estima-se que os dois incêndios tenham consumido perto de 1.600 hectares de mato e pinhal, disse à agência Lusa Raul Vasconcelos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penela.
Também Raul Vasconcelos disse que "os incêndios não nascem sem ignição" e frisou que, mesmo no primeiro fogo, o de São João do Deserto, as chamas eclodiram à hora em que "os trabalhadores que manobravam umas máquinas na zona tinham saído para almoçar".
Segundo os dois responsáveis, as chamas consumiram "alguns palheiros e pequenos anexos", mas não chegaram a atingir habitações ou animais domésticos.
Apesar de extinto, na zona de Tola mantêm-se cerca de 240 elementos, em operações de rescaldo e controlo de reacendimentos, disse à agência Lusa o segundo comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, Paulo Palrilha.
No incêndio de São João do Deserto estiveram envolvidas mais de 400 combatentes e no de Tola chegou a mobilizar perto de 330 elementos. Nas duas situações, os bombeiros tiveram apoio de três meios aéreos.
No combate ao segundo incêndio operaram também dois pelotões do Exército - do Regimento de Artilharia 4 e de Infantaria 15.
C.D.Manha