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Preço da gasolina volta a disparar

florindo

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Preço da gasolina volta a disparar

O preço da gasolina deverá voltar a atingir máximos históricos a partir de hoje, subindo 1,5 cêntimos, enquanto o gasóleo deve aumentar 0,5 cêntimos.

No entanto, ao final da tarde de ontem, vários automobilistas que abasteciam o carro num posto de combustível de marca branca nos arredores de Lisboa, sem grandes filas, desconheciam o novo aumento de preço dos combustíveis anunciado para hoje.

«Não sabia. Costumo vir aqui sempre, acho a gasolina aqui mais em conta, foi um acaso», afirma Manuela Fernandes, ao volante do carro, à saída do posto de combustível.

Foi o mesmo caso de Fernando Jesus que, no regresso de uma viagem, aproveitou para atestar o carro.

«Não sabia que ia haver aumento. Venho de viagem e, como estava sem combustível, vim aqui», refere o automobilista, salientando a poupança que consegue fazer ao recorrer a este tipo de postos de abastecimento.

«Só venho a estas bombas [de marca branca]. São 10 cêntimos de diferença, entre esta bomba e outra qualquer, no mínimo, por isso vale a pena vir aqui», sublinha.

O aumento reflecte a variação da cotação média dos produtos refinados nos mercados internacionais e leva a gasolina a ultrapassar o preço recorde que tinha atingido na semana passada.

O novo tarifário terá impacto nas “contas de casa” e nos hábitos de alguns automobilistas, segundo os testemunhos recolhidos pela Lusa.

«Isto está muito mal. Não sei onde a gente vai parar, quase dois euros a gasolina. Isto está pela hora da morte», realça Albano Gonçalves, ao lado da mulher.

«Ando muito menos [de carro]. Tento andar mais de bicicleta e andar mais a pé e não andar tanto de carro», realça Fernando Jesus.

Também Armando Batista admite que o orçamento pessoal «está cada vez mais apertado» e, com a subida quase diária do combustível, «tornar-se insuportáve».

Sobre a mudança de hábitos, Armando justifica que não pode abdicar do carro.

«Não posso muito, porque é o meu ganha-pão no dia-a-dia», confidencia.

«Muitos [automobilistas] já começam a cortar. Também se nota nas estradas», indica Luís Matos.

Para outros, o recurso a carros de empresas colmata algumas necessidades, mas não todas.

«Normalmente utilizamos um carro da empresa, mas saímos muito menos, já saímos pouco e agora menos saímos.

Não só pelo motivo da gasolina, mas porque está tudo caríssimo, não se pode ir a lado nenhum», frisa Carla Marques.

Já para Idalina Furtado, que também desconhecia um novo aumento, o impacto desta subida de preços poderá ser diminuído se os consumidores procurarem e compararem as diferentes ofertas do mercado.

«Acho que as pessoas cada vez mais têm que procurar, pelo menos questionar as outras bombas para saber que preços estão a praticar.

As pessoas têm de ter esses cuidados hoje em dia. Eu também, não sou diferente dos outros», defende.

No tom mais crítico, José Araújo aponta o dedo às petrolíferas e a um certo sentimento de pânico que se apodera dos consumidores.

«Sobe e desce, e as pessoas amedrontam-se e vão encher e atestam, quando só precisam de meter alguma gasolina, só para as necessidades.

Há aquele pânico de abastecer a todo o custo, de qualquer forma. A [Estrada] Marginal está cheia de carros a circular, portanto a gasolina não deve estar assim tão cara quanto isso», sublinha.

Apesar de admitir que também sente pessoalmente os efeitos destes aumentos, José Araújo ironiza que talvez os preços tenham de aumentar ainda mais para existir uma ação mais energética por parte das pessoas.

«Acho que ainda não está suficientemente [cara], porque as pessoas queixam-se, mas continuam atestar. E acho que não é só por uma questão de necessidade.

O pessoal protesta muito, mas não faz absolutamente nada e portanto continua a encher passivamente, nos dois sentidos, até ficarem cheios», afirma.

Antes de arrancar com o carro, José Araújo deixa uma saudação especial: «Parabéns ao Passos Coelho, à troika e às petrolíferas, sobretudo, às petrolíferas, que estão a fazer um grande negócio».

Lusa/SOL
 

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enfim...é o que se passa neste pais....ladroes legais...podem roubar á farta que ninguem diz nada
 
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