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'Repor subsídios no final de 2014 poderia dar imagem precipitada de Portugal'

florindo

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'Repor subsídios no final de 2014 poderia dar imagem precipitada de Portugal'

O primeiro-ministro argumentou hoje que o Governo poderia dar uma «imagem precipitada» de Portugal se repusesse os subsídios de férias e de Natal no final de 2014, porque essa reposição teria de ser orçamentada em 2013.

Numa entrevista à RTP, a partir de Maputo, Pedro Passos Coelho reiterou que o Governo pretende «começar a repor esses subsídios» em 2015, no caso de Portugal atingir «com pleno sucesso» os objectivos do seu Programa de Assistência Económica e Financeira, que termina «no final do primeiro semestre de 2014».

Questionado sobre o que impede o Governo de repor esses subsídios no final de 2014, altura em que o programa de assistência já não estará em vigência, o primeiro-ministro referiu que isso teria de ser orçamentado no ano anterior e que, segundo as novas regras da União Europeia, a preparação do Orçamento do Estado para 2014 terá início «em Março, Abril» de 2013.

«Começar em Março desse ano a dizer que íamos repor os subsídios, sem termos a certeza de que o poderíamos fazer com sucesso, isso poderia ser uma imagem precipitada que Portugal correria o risco de oferecer aos seus parceiros internacionais e ao Fundo Monetário Internacional», argumentou.

Nessa altura, Portugal estará ainda «em pleno processo de ajustamento» e precisará de «mostrar à comunidade internacional que está a fazer tudo o que é necessário para cumprir as suas metas» e para «voltar aos mercados» em Setembro de 2013, acentuou.

Nesta entrevista dada a partir de Maputo, onde chegou na segunda-feira para uma visita de dois dias, Passos Coelho falou sobretudo sobre a reposição dos subsídios de férias e de Natal, que se encontram suspensos para os trabalhadores do sector público e para os pensionistas, dizendo esperar «pôr um ponto final» no que considerou ser «uma falsa polémica».

Lusa / SOL
 
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