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Notícias Breves dos Pobres Portugueses em Portugal e no Estrangeiro!

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SOS Pobreza - Fala Portugal

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A Crise Portuguesa em 3 Minutos

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Situação dos Pobres Portugueses!

O European Consumer Index 2013 revela que os portugueses não pedem dinheiro emprestado e cortam em restaurantes, roupa e comida quando estão em maiores dificuldades financeiras.

A crise em Portugal bateu no fundo do bolso dos portugueses, apesar dos ténues sinais de recuperação. Quatro em cada 10 afirmam não ter dinheiro depois de pagarem as suas despesas mensais, embora uma esmagadora maioria esteja muito consciente das suas obrigações:
- 86% acham que se deve pagar as facturas atempadamente;
- 83% sabem exactamente que facturas vão receber em cada mês.
O estudo, divulgado pelo Intrum Justitia, foi elaborado com base num inquérito realizado online junto de 10.000 consumidores de 21 países europeus por uma agência de estudos de mercado com sede em Amesterdão. Os dados referem que cerca de um terço dos portugueses inquiridos considera que não tem rendimentos suficientes para uma vida digna e defende que as mulheres gerem melhor a economia familiar. Já relativamente aos prazos de pagamento, a maioria (66%) afirma não conseguir muitas vezes cumprir os compromissos e pagar as suas contas a tempo, embora, segundo o Índice de Risco 2013, não tenham agravado o prazo de pagamento relativamente a 2012, mantendo-se nos 60 dias.

Na fotografia da crise saem mal o governo português e a União Europeia:
- 90% consideram que o executivo de Passos Coelho não exerce um bom controlo financeiro, enquanto relativamente à UE a mesma percepção se reduz para os 70%.

O consumo na Europa

Os europeus recorrem sobretudo à família quando se trata de pedir dinheiro emprestado:
- Quase metade, 49%, recorre aos familiares;
- Outros 23% pedem aos amigos;
- E 21% ao banco.
Já 89% dos portugueses dizem que não pedem dinheiro emprestado e quando o fazem pedem ao próprio banco (4%) ou recorrem ao cartão de crédito (4%) e aos familiares (3%).

O inquérito revela igualmente um fosso abissal entre o Norte e o Sul da Europa relativamente ao nível de confiança dos consumidores. Na Grécia e em Portugal este índice está em mínimos históricos, enquanto no Norte, particularmente na Dinamarca e na Noruega, predomina o optimismo. Os portugueses têm também uma boa imagem da Alemanha quando se trata de pagar facturas, colocando o país no número 1 do ranking dos melhores pagadores. Contrariamente ao que a Europa pensa de nós, ocupamos a antepenúltima posição na lista de maus pagadores, só ultrapassados pela Espanha e pela Grécia.

Razões do pessimismo nacional

O desemprego surge como uma das principais razões do pessimismo dos portugueses, acompanhado de rubricas com as despesas em geral, a mercearia e os cuidados médicos. A estas juntam-se os custos com a energia e os combustíveis, as hipotecas sobre as casas e o financiamento do governo. A lista das preocupações integra também o euro, as medidas da UE, o sector financeiro, os gastos em excesso, os pagamentos imprevistos e os custos de aluguer.

Mesmo assim:
- Uma grande parte, 41% dos inquiridos, diz que tem a sua situação financeira muito bem ou bem controlada;
- Outros 46% consideram que apesar de tudo ela está controlada;
- Somente 13% dizem que está mal ou muito mal controlada.
Já relativamente à percepção de como o actual governo português tem controlo sobre a situação financeira do país:
- 3% defendem que ela está bem ou muito bem controlada;
- 11% dizem que está controlada;
- 28% que está mal controlada;
- 58% que está muito mal controlada.

Cortes na despesa

No que diz respeito a poupar, as contas em restaurantes são as primeiras a ser eliminadas, com 91% dos inquiridos a responderem que em períodos de maiores dificuldades financeiras são as refeições fora de casa que cortam em primeiro lugar. Seguem-se os gastos com roupa, com 89% dos que responderam ao inquérito a referi-la, e finalmente a própria comida que compram para casa, opção feita por 47% do universo que participou no estudo.

Nos últimos seis meses houve uma degradação de compra:
- A percentagem dos portugueses que não podem pagar uma conta dentro do prazo subiu de 37% para 38%.
- No mesmo período, os que não pagaram por falta de tempo também subiram de 12% para 20%.
- Os que deixaram de ter os seus pagamentos em dia desceu de 51% para 42%.

Fonte: Jornal i.
 
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Emigração: Portugueses continuam a ser Operários no Estrangeiro!

A emigração dos últimos anos é diferente da das décadas de 1960 e 1970, mas a maior parte dos portugueses que vivem em países como a Suíça, a França, o Luxemburgo ou o Reino Unido, continuam a ser operários e a ter trabalho pouco qualificado.

O perfil do emigrante português mudou mas a maioria continua a trabalhar em profissões não qualificadas no estrangeiro. O primeiro relatório oficial do governo sobre o fenómeno da emigração revela que em países como a França, a Suíça, o Luxemburgo ou o Reino Unido, os emigrantes nacionais continuam a trabalhar como operários, em linhas de montagem e noutras profissões não qualificadas. Só uma percentagem reduzida de emigrantes tem cargos de chefia ou se dedica a áreas científicas e intelectuais. Isto apesar de a emigração qualificada ter aumentado 87% numa década, e de segundo o Observatório da Emigração, 11% do total de licenciados portugueses residirem noutro país. E nem o Reino Unido, para onde têm emigrado os portugueses mais qualificados, é excepção: mais de um terço dos portugueses, possuem profissões indiferenciadas.

Suíça

Entre os portugueses emigrados na Suíça em 2012:
- 75% têm o ensino básico;
- 14% o ensino secundário completo;
- 5% eram licenciados.
Mais de um quarto da comunidade portuguesa, segundo o Censos suíço, trabalham como operários e 23% estão ligados à área dos serviços ou vendas.

Os restantes são:
- Operadores de máquinas (10%);
- Técnicos de nível intermédio (8%);
- Administrativos (4%);
- Profissões intelectuais ou científicas (4%);
- Quadros superiores da administração pública, dirigentes ou quadros superiores em empresas (3%);
- A agricultura ocupa 2% dos emigrados na Suíça.

Reino Unido

O Reino Unido tornou-se nos últimos anos, um dos principais destinos da emigração portuguesa, e segundo o governo, dos portugueses mais jovens e qualificados.
A idade média dos emigrantes no Reino Unido, de acordo com o último recenseamento, de 2011, é de 34 anos:
- Mais de um quarto (28%) dos emigrantes nacionais completaram o ensino básico ou secundário;
- Um quinto (19%) eram licenciados;
- Quase tantos (22%) não completaram qualquer grau de ensino.
Também em 2011, dois terços (64%) dos portugueses no Reino Unido estavam empregados e 25% eram inactivos. No desemprego estavam 4677 emigrantes oriundos de Portugal (6%).

E apesar de no Reino Unido existirem mais licenciados do que em outros países da Europa, quase um terço (29%) tem empregos não qualificados:
- Mais de 10% são trabalhadores qualificados dos sectores da indústria e da construção;
- 22% ocupam-se da área dos serviços pessoais e protecção ou da operação de máquinas e em linhas de montagem.
- Os especialistas de profissões intelectuais e científicas são apenas 10% do total de emigrantes e só 7% são quadros superiores ou dirigentes.
Embora predomine o emprego nas profissões mais desqualificadas, o peso das profissões qualificadas entre os portugueses emigrados em Inglaterra e no País de Gales é maior do que nos outros principais países de destino da emigração portuguesa e o Reino Unido aparece como o principal pólo de atracção da emigração qualificada portuguesa, sublinha o relatório.

França

Os últimos dados sobre a população emigrante em França são de 2010:
- Há três anos, mais de metade (54%) dos portugueses a viver no território francês estavam em idade activa e tinham entre 25 e 54 anos. Mais de um terço (39%) ultrapassou os 55 anos: número que se explica pelos fluxos migratórios das décadas anteriores.
Em 2010, 61% dos portugueses estavam empregados:
- 24% eram reformados;
- 5% não tinham emprego (29.616 desempregados);
- Dos que tinham trabalho, mais de 40% eram operários e cerca de um terço (32%) trabalhavam nos serviços ou como administrativos.
- Os portugueses com ocupações técnicas intermédias representavam 12% do total e 8% eram comerciantes, pequenos empresários ou independentes. Só 5% eram quadros superiores ou especialistas em profissões intelectuais.

Luxemburgo

Continua a receber emigrantes portugueses, mas a comunidade continua a ser pouco qualificada:
- A maioria (59%) tinha em 2011, o ensino básico;
- Só 3% completou o ensino superior.
As baixas qualificações reflectem-se no tipo de trabalho:
- 60% eram trabalhadores indiferenciados: um terço (34%) eram não qualificados, sobretudo empregados de limpeza, e mais de um quinto (26%) operários.
- Os restantes 8% eram operadores de máquinas ou trabalhavam em linhas de montagem e só 5% tinham profissões intelectuais ou científicas e 3% eram quadros superiores.
Trata-se de uma população emigrada pouco qualificada, apesar da chegada de novos emigrantes, resume o relatório.

Os 12 países onde há mais portugueses emigrados

Alemanha

É o 7º país do mundo onde há mais portugueses e recebeu 11.000 novos emigrantes nacionais em 2013 (+25,9% que em 2012). Em 2013, viviam na Alemanha cerca de 104.000 portugueses, menos do que os 108.000 em 2000. São mais homens (56%) do que mulheres e metade têm entre 40 e 64 anos. Em 2012, segundo o relatório do governo, 444 nacionais pediram naturalização alemã.

Bélgica

É um dos novos destinos da emigração nacional. Em 2012, a Bélgica recebeu 129.000 portugueses e tornou-se o 6º país com mais emigrantes oriundos de Portugal. Em 2013, viviam em território belga, um total de 31.500 portugueses. Ainda assim, o número de cidadãos nacionais a pedir a naturalização belga, de acordo com o relatório do governo, não aumentou e tem variado anualmente entre 150 e 300.

França

Os portugueses emigrados em França aumentaram de 567.000 em 2005 para 588.000 em 2010, e são a terceira maior comunidade residente (11% do total de imigrantes) a seguir aos argelinos e marroquinos.

Segundo o Censos de 2010:
- 40% dos portugueses emigrados em França eram operários;
- 32% administrativos;
- 8% comerciantes;
- 5% quadros superiores.

Noruega

A emigração tem vindo a aumentar, ainda que continue a ser residual. Em 2000 entraram 50 portugueses na Noruega, número que em 2013 foi já superior a 800. Segundo os dados oficiais, a Noruega é actualmente, o 10º país para onde mais portugueses emigram, tratando-se de um destino emergente e recente. Em 2000 viviam na Noruega 700 portugueses, enquanto em 2013, já eram 2000.

Brasil

Só entre 2010 e 2011, o número de entradas de portugueses aumentou de 798 para 1,56 milhão. Em 2013, 2913 emigrantes nacionais emigraram para o Brasil, o que representou 5% do total das novas entradas em território brasileiro. Entre 2012 e 2013, a emigração portuguesa cresceu 29,6%. O Brasil é o 7º país do mundo para onde mais portugueses emigram, revela o relatório.

Canadá

A emigração para o Canadá é hoje mais reduzida. Desde 2000, o número de entradas anuais manteve-se entre as 200 e as 700. Mas a tendência é de crescimento, ainda que ténue (5% ao ano). Em 2013, 523 novos portugueses escolheram o Canadá para viver e trabalhar (mais 3,4% que no ano anterior). A comunidade portuguesa é pequena e representa apenas 0,2% do total de imigrantes no Canadá.

Holanda

O número de entradas de portugueses tem subido. Em 2011, segundo o relatório do governo, emigraram para a Holanda mais de 1,7 milhão de cidadãos nacionais, o que torna o país o 8º para onde mais portugueses emigram actualmente. O número de emigrantes nacionais a viver na Holanda aumentou mais de 60% entre 2000 e 2013, passando de 9500 para 15.486.

Reino Unido

É actualmente, o país para onde mais portugueses emigram, sobretudo os qualificados. A entrada de nacionais cresceu exponencialmente de cerca de 1800 entradas em 2000 para mais de 30.000 em 2013 (+47,3% do que em 2012). Os portugueses estão já entre as cinco principais comunidades de imigrantes no Reino Unido. Entre 2000 e 2013, o número de portugueses triplicou.

Espanha

A emigração para Espanha cresceu bastante entre 2000 e 2007, mas sofreu um declínio a partir de 2008, devido à crise na construção civil. Mesmo assim, a Espanha continua a ser o 4º país para onde os portugueses mais emigram: em 2012 foram 6000. O ano em que recebeu mais emigrantes nacionais foi 2007 (27.000). Entre 2008 e 2009, o número caiu 42%, para menos de 10.000, e tem continuado a baixar.

Estados Unidos

Desde 2000, a emigração portuguesa tem diminuído. Nesse ano, entraram 1343 emigrantes nos E.U.A., contra 811 em 2012. O número de nacionais a viver nos Estados Unidos caiu para metade desde 2000: o número de entradas não tem sido suficiente para compensar o número de mortes e de regressos a Portugal. Ainda assim, os E.U.A. ainda são o terceiro país do mundo com mais portugueses (158.000).

Luxemburgo

As entradas de portugueses no Luxemburgo representam um quinto do total de entradas de estrangeiros e não têm parado de aumentar desde 1999. Em 2012, o Luxemburgo recebeu 5193 novos emigrantes portugueses. No ano 2000, e a título de comparação, foram 2193. O número de portugueses emigrados no Luxemburgo teve um crescimento de quase metade (46%) em 10 anos.

Suíça

Desde 2003 que o número de entradas de portugueses na Suíça é bastante expressivo, acima de 10.000 por ano. Os portugueses são actualmente a segunda maior comunidade de imigrantes, a seguir à alemã, e a Suíça é o segundo país para onde mais nacionais emigram. Só em 2013 entraram no país quase 30.000 novos portugueses, o que representou uma subida de 106% face a 2012.

Antena Lusa/online.
 

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Mais Pobreza em Portugal?

Mais Pobreza em Portugal?
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A análise de Carlos Paz, Professor de Economia no Programa "Assembleia Geral" de 26 de Março de 2014.

Um em quatro Portugueses está em risco de Pobreza
[video=youtube_share;WeFdSs2R4v0]http://youtu.be/WeFdSs2R4v0[/video]
A pobreza aumentou em Portugal e afecta cada vez mais crianças. Os números oficiais indicam que
um quarto dos portugueses corre o risco de pobreza.

Portugueses estão cada vez mais Pobres

Um milhão de portugueses não têm dinheiro para comprar carne ou peixe. Os números da pobreza em Portugal foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e são preocupantes. O número de pobres tem aumentado e quase metade é mesmo gente com emprego.
Portugueses estão cada vez mais pobres - País - Notícias - RTP

A maioria dos portugueses está a ficar mais pobre mas agora as estatísticas colocam-nos quase ao nível do que se vivia em 1974. No Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, um estudo indica que um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza e diz ainda que em termos relativos quem recebe o salário mínimo ganha menos 12 euros do que em 1974.
[video]http://videos.sapo.pt/IZRs79VBIiOv0VEGzYQF[/video]
 
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Um sistema que produz mais de 1 milhão de pobres por ano, não interessa!

Ao fim de 13 anos já deu para perceber que o euro trouxe consequências devastadoras para os países mais pobres e fracos e vantagens gigantescas para os países mais fortes e ricos, principalmente para a Alemanha. O euro ampliou e fortaleceu algumas economias em detrimento de outras, agravando o fosso entre os países ricos e os países pobres, agravou também esse mesmo fosso dentro de cada país. Portugal é o exemplo.
[video=youtube_share;mu2-r5mS2_E]http://youtu.be/mu2-r5mS2_E[/video]
O presidente da Rede Europeia Anti Pobreza (REAP), padre Agostinho Jardim Moreira, diz que a crise
gerou um grupo de novos pobres - pessoas da classe média que foram afectados pelo desemprego.

"Conheço alguns casais formados que vivem com 100 euros por mês, comem massa com massa, de manhã à noite, e têm vergonha de pedir. Ou então são as famílias ou vizinhos que lhes vão em socorro", conta Agostinho Jardim à Rádio Renascença. O presidente da REAP sublinha o facto de muitas vezes, os casos da chamada "pobreza envergonhada" não constarem dos números oficiais. A Rede Europeia Anti Pobreza em Portugal diz que a existência de 2 milhões de portugueses em situação precária no país é uma chamada de atenção para que as políticas que têm sido seguidas nos últimos anos possam ser alteradas.
 

mjtc

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Pobreza em Portugal afecta quase 2 milhões e pode aumentar – INE

O risco de pobreza continuou a aumentar em Portugal em 2013, afectando já quase 2 milhões de portugueses, de acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados do INE, 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2013 face aos 18,7% do ano anterior, apesar de ter existido um aumento dos apoios sociais às situações de doença e incapacidade, família ou desemprego. As estatísticas do INE assinalam ainda que, apesar de o aumento do risco de pobreza ter abrangido todos os grupos etários, foi maior nos casos dos menores de 18 anos, tendo o risco de pobreza passado de 24,4% em 2012 para 25,6% em 2013.

«A presença das crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23% para as famílias com crianças dependentes e de 15,8% para as famílias sem crianças dependentes», adianta o INE.

Fonte: Lusa.
 

mjtc

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O número de pobres voltou a aumentar.

Pobreza: Quase 30% dos portugueses não pode aquecer a casa.

O número de pobres voltou a aumentar. Aquecer a casa, pagar despesas inesperadas, comprar roupa nova ou dinheiro para actividades de lazer, são algumas das principais dificuldades dos portugueses.

A taxa de risco de pobreza voltou a aumentar. Chegou aos 19,5% em 2013, o valor mais alto da última década. Desde 2003 que não existiam tantos pobres em Portugal. O número foi revelado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) num estudo que revela também quais são as dificuldades mais comuns dos portugueses pobres:

O Inquérito ao Rendimento e Condições de Vida mostra por exemplo, que 28,3% dos portugueses vive em famílias que não conseguem manter a casa aquecida de forma adequada.

Outro problema comum é que 4 em cada 10 portugueses vivem numa família que não pode pagar de imediato, sem um empréstimo, uma despesa inesperada de 400 euros.

O inquérito revela ainda que 19% não pode substituir roupa usada por nova e alguns 3%, não têm mesmo dois pares de sapatos que lhes sirvam.

Outra dificuldade económica referida por vários portugueses, 20,6%, é a impossibilidade de participar, regularmente, numa actividade de lazer.

Para além disso, 15,5% não pode encontrar-se com amigos ou familiares para uma bebida ou refeição, pelo menos uma vez por mês.

Cerca de 17,9% não conseguem gastar semanalmente, uma pequena quantidade de euros consigo próprios.
 

newpine

GF Ouro
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Ia comentar , mas não é necessário.

Colocas o espelho da pobreza portuguesa em parangonas bem visíveis , e só quem for muito distraído , passa despercebido por estes itens ...

Toda a gente sabe das dificuldades que muita gente , e muitas famílias passam , mas aqui exposto , a nu , para toda a sociedade que devia pensar fica uma foto triste.

Estou desolado com a gravidade da evolução destas notícias sobre quem é pobre de facto ...

Quase 18% dos portugueses não consegue gastar semanalmente ,uma pequena quantidade de euros consigo próprios...
 

chagraman

GF Bronze
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Nov 15, 2014
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outra coisa que tambem se tem vindo a agravar è a pobresa dos portugueses no estrangeiro
muitos sobecarregados de dividas em portugal procurao resolver os problemas no estrangeiro, o problema è ,e falo em concreto da frança(onde vivo) que quando cà chegao encontram um pais onde a crise tambem se tem manifestado fortemente, eles veem sem saber o custo de vida neste pais onde ja nao se ganha para poupar mas sim para comer e pouco mais, o salario de quem chega pouco ultrapassa os 1300 € teem de contar entre 500 a 800 de renda de casa, para comer, 1 pessoa sozinha gasta entre os 300 a 400 euros, tudo isto sem contar com impostos agua luz , gaz e vestuario, a ilusao transforma-se rapidamente em preocupaçao, è pena mas conheço muitos assim.....
 

mjtc

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Cerca de 3 Milhões de Pobres em Portugal: com fome e carências graves (2014)

Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população.

De acordo com os dados de 2014, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de 10.390 euros anuais, e segundo o critério de definição da pobreza, a linha mínima de exclusão da pobreza em Portugal encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a 6.234 euros, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de 519 euros.

Ora segundo este critério de determinação da pobreza, e de acordo com projecções oficiais, no final de 2014 existiriam em Portugal cerca de 3 milhões de portugueses, numa população de 10,5 milhões de habitantes, portanto correspondendo a 28% do total da população portuguesa, que viveriam com um rendimento médio disponível mensal igual ou inferior a 519 euros mensais.

Outros dados relevantes da pobreza e da fome em Portugal:
- 14,5% (1, 6 milhão) dos portugueses vivem em casas sobrelotadas (fonte: INE).
- Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 24,4% (412.000 crianças). (fonte: UNICEF, dados de 2012).
- Crianças com fome diária permanente: 120.000 (mais 35.000 do que em 2012). (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF).
- Cerca de 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416 euros mensais (INE).
- População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhão de portugueses) pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).
- População com fome permanente diária: 375.000 portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).
- População em privação material severa: 41% (4,3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE).
 

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Hospitais atendem cada vez mais grávidas com fome

No Hospital Amadora-Sintra, mas também no Pedro Hispano, em Matosinhos, há grávidas que são internadas para garantir que são alimentadas. Há cada vez mais grávidas, bebés, crianças e idosos a passar fome. Nos últimos dois anos, aumentou de forma significativa o número de pessoas que estão a passar fome. A Antena 1 descobriu casos e situações de grávidas, bebés, crianças e idosos que estão a deixar de comer porque a alimentação deixou de ser uma prioridade para muitas famílias afectadas pela crise.

Grávidas chegam com fome às urgências do Amadora-Sintra - País - Notícias - RTP

Há cada vez mais grávidas, bebés, crianças e idosos a passar fome - País - Notícias - RTP
 

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Banco Alimentar Contra a Fome

Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano, a acção de mais de 2360 instituições em Portugal.

alimente_esta_ideia.png

Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 390.000 pessoas.

O primeiro Banco Alimentar em Portugal foi o de Lisboa, fundado por José Vaz Pinto e presidido desde 2002 por Isabel Jonet. Hoje existem 21 Bancos Alimentares em Portugal, que fazem campanhas em supermercados nas quais mobilizam muitos voluntários, sendo o maior movimento da sociedade civil em Portugal no pós-guerra. O Banco Alimentar recebeu o Prémio Direitos Humanos da Assembleia da Republica em 2008. A 25 de Abril de 2011, foi feito Membro-Honorário da Ordem da Liberdade.
 
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Há 100 Crianças a dormir nas ruas do Porto

Também há menores entre os sem-abrigo do Porto. Há famílias inteiras a viver nas ruas da cidade e quem acompanha esta realidade aponta para casos cada vez mais dramáticos. O número de pessoas sem casa aumenta a olhos vistos.

Não existe propriamente um levantamento oficial, mas dados recolhidos pelo movimento Uma Vida como a Arte revelam uma realidade dramática. Há pelo menos, 100 crianças entre os 1500 sem-abrigo referenciados na cidade do Porto.

Os números não são oficiais porque foram variando a um ritmo assustadoramente elevado à medida que os últimos anos avançaram e podem, dizem os técnicos ao P24, estar desatualizados. O único dado adquirido é que a crise provocou o aumento substancial de sem-abrigo nas ruas do Porto.

Há os estrangeiros que perderam o trabalho e não têm como regressar ao país de origem, os velhos cujas reformas deixaram de cobrir as despesas básicas, os que ainda há poucos anos integravam a chamada classe média e que o desemprego atirou entretanto para a rua. Entre outros, muitos outros, a quem vicissitudes várias levaram a um desfecho comum: a rua como único ponto de abrigo. E há os menores, crianças e jovens até aos 18 anos, que são obrigados a viver ao relento.

Há famílias com filhos que não têm outra alternativa que não a rua. Têm sido sinalizados cada vez mais casos desses. Neste momento tudo aponta para que sejam cerca de 100, revelou ao P24 o movimento Uma Vida como a Arte, com base em dados recolhidos pelo seu pessoal.

Por calcorrearem as ruas da cidade com frequência praticamente diária e conhecerem de bem perto um cenário que eles próprios viveram na pele, ou ainda vivem, os elementos do Uma Vida como a Arte apontam uma estimativa que deverá andar muito próxima da realidade. Há entre 1000 e 1500 pessoas que não têm tecto na cidade, calculam. Nesta cifra, estão incluídos indivíduos que dormem literalmente na rua. E outros que, mesmo tendo um tecto, não têm condições para o manter permanentemente e estão dependentes do Estado para não voltarem a dormir ao relento.

Entre estes 1500 cidadãos, está quem literalmente dorme na rua, quem é obrigado a ocupar casas devolutas ou abandonadas porque não tem mais para onde ir e quem tem quarto de pensão pago pelo Estado mas apenas lá está autorizado a passar a noite. E, neste milhar e meio, não estão contabilizados os que recorrem a ajuda alimentar mesmo possuindo telhado permanente. "Há cada vez mais casos de miséria permanente, é muito assustador", revolta-se La Salete Santos, do movimento Uma Vida como a Arte.

É vê-los nas filas para as refeições que várias instituições e associações entregam diariamente na cidade: no Porto, o fenómeno é uma realidade bem visível, enquanto nos concelhos limitrofes de Matosinhos, Gaia e Gondomar não se conhecem assim tantas sopas dos pobres.

O artigo "Há 100 crianças a dormir nas ruas do Porto" pertence a Porto24.
 
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Os Novos Pobres da Comporta

Ganham três euros brutos, por hora, dormem em contentores e não se queixam. São os imigrantes mais explorados do país. Os imigrantes dormem em contentores com a roupa e comida ao monte. Alguns sonham em ter um negócio na restauração, outros dizem-se satisfeitos com o trabalho no campo.

Na rota da exploração laboral na costa alentejana

As casas onde vivem outras tantas centenas de imigrantes, sobretudo na costa alentejana e junto a Alqueva, estão longe dos mínimos exigíveis de habitabilidade. Junto à outra propriedade fiscalizada, em Grândola, dormem cerca de 20 pessoas dentro de um casebre.

A ACT já deu com um apartamento T3 em Serpa, onde se amontoavam 55 pessoas que pagavam uma renda mensal de 1530 euros.

Em Pedrógão, viviam 25 famílias numa antiga oficina de automóveis com uma única casa de banho. Foram também detectados casos de trabalhadores que tinham de descontar uma parte do salário pela pernoita em contentores, muitos deles sem electricidade ou água quente.

Carlos Garcia, inspector de trabalho, coordenador da equipa da ACT, especializada em trabalho não declarado.

Existe trabalho escravo em Portugal?

Existe. Infelizmente temos ainda largas franjas de falsos prestadores de serviços. São empresas de ocasião, unipessoais, criadas com o único objectivo de lucrar o máximo possível no mais curto espaço de tempo. São formadas em Portugal, e em regra por pessoas dos mesmos países de onde vem a mão-de-obra. Aconteceu no passado com os romenos, tailandeses e agora com os indostânicos (nepaleses, paquistaneses ou indianos).

Quando são interceptados pelas autoridades pura e simplesmente eclipsam-se. Praticam um trabalho escondido: não fazem descontos, não declaram os trabalhadores, não pagam seguros. São dirigidas por um testa de ferro, que é um trabalhador como outro qualquer, seleccionado para constituir essa empresa. Mal é descoberto, esse trabalhador desaparece e vai para outro país da Europa. Pouco tempo depois, um colega forma outra empresa, a mando de alguém.

Com as alterações da lei no ano passado, os proprietários das herdades passaram a ser responsáveis solidários com as infracções que aí se praticam. E começam a ter mais cuidado e controlo com quem contratam.

Mas os portugueses não querem trabalhar nestas herdades e as grandes produções agrícolas precisam de muitos trabalhadores.

O Alentejo está em forte expansão e necessita muito de mão-de-obra, principalmente na costa alentejana e em Alqueva. Dada a escassez de mão-de-obra nacional, tudo o que vem a qualquer preço é bom. No meio destes milhares de trabalhadores continua a haver empresas com práticas deploráveis. Fazemos também o controlo a montante, com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em relação aos pedidos de admissão de novos trabalhadores em Portugal. Este tipo de empresas está a ser barrado. Elas só recrutam pessoas com o intuito de depois as ceder a terceiros. Vamos continuar muito atentos a esta realidade, pois elas contribuem para o crescimento da economia paralela: este fenómeno alimenta, por exemplo, o mercado do arrendamento ilícito.

A maioria dos trabalhadores com quem falámos não se queixa muito.

Infelizmente, eles aceitam isto como se fosse razoável. Um cidadão indiano identificado por nós há pouco tempo dizia-me: "Isto não é bom, mas eu suporto". Na lógica deles, já é bom ter um tecto, televisão, electricidade, uma casa de banho onde por vezes corre água quente, outras vezes água fria. No país deles, vivem em condições muito piores do que estas.

Este é o argumento que as empresas sem escrúpulos utilizam para os convencer a vir trabalhar para Portugal. Ganhar o ordenado mínimo português é muito mais do que alguma vez eles vão conseguir no seu país, mesmo depois de pagar as dívidas às cadeias mafiosas. Muitos já saem do país com dívidas de 10.000 a 15.000 euros a estas redes. Isto passa-se ainda antes de os imigrantes chegaram ao nosso território. Em Portugal, tentamos controlar estas ilegalidades. Mas isto é mais difícil de fazer no país de origem, onde tudo começa.

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