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Quercus vai questionar ICNB

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O presidente da associação ambientalista Quercus defende que o “acesso à natureza não deve ser vedado à sociedade”, mas admitiu que o oposto pode prejudicar as áreas protegidas e, por isso, vai debater o assunto com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).
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“O acesso à natureza não deve ser vedado à sociedade de forma directa ou indirecta”, disse Nuno Sequeira à Lusa, admitindo porém que o livre acesso “pode ser prejudicial para as áreas protegidas”.
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As declarações do presidente da Quercus vêm na sequência da notícia do PÚBLICO de hoje sobre a taxa de 152 euros que o ICNB cobra pelos pedidos de autorização para se visitar as áreas protegidas dos parques naturais, embora a portaria em vigor tenha isentado do pagamento de qualquer valor o "acesso e visita" às áreas protegidas.

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O dirigente afirma que esse é um dos pontos da agenda que a Quercus tem para debater com a nova presidente do instituto (futuro Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas - INCF), Paula Sarmento.

“Não será com valores deste tipo que se irá aproximar as pessoas das áreas protegidas”, considera Nuno Sequeira.

O ambientalista alertou ainda que este tipo de medidas conduz a “situações ilegais com prejuízo também para os parques naturais” porque as pessoas “acabam por ir na mesma sem comunicar as actividades que vão desenvolver”.

Nuno Sequeira defendeu que “deve de haver um ajuste [do valor da taxa] em função da dimensão da entidade que pede a autorização”.

Em protesto contra estas taxas, grupos de pedestrianistas e montanhistas vão juntar-se, na quarta-feira, nas áreas protegidas da Peneda-Gerês e da Serra de Aire e Candeeiros. Os caminhantes protestam contra a exigência do pagamento de 152 euros a quem pretenda organizar caminhadas, sem fins lucrativos, nos parques naturais do Estado.

O PÚBLICO contactou o ICNB, que remeteu para mais tarde uma reacção, em comunicado.

Quercus vai questionar ICNB sobre taxas cobradas para acesso a áreas protegidas - Ecosfera - PUBLICO.PT
 
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