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Alergias alimentares: tudo para se proteger

Luz Divina

GF Ouro
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As alergias alimentares são para toda a vida e causam muitos transtornos. Saiba quais os sintomas e como minimizar os danos.



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Toda a gente já viu nos filmes as célebres cenas em que alguém alérgico come um amendoim e sufoca até à morte.

Este é um exemplo das consequências mais graves da alergia alimentar, mas, em formas mais leves, este tipo de distúrbio está a tornar-se cada vez mais comum.


Uma alergia alimentar não é mais do que uma reacção anormal do sistema imunitário a determinados alimentos. A razão por que o corpo se comporta como se determinadas substâncias, na verdade inofensivas, fossem ameaçadores ainda não é bem compreendida.

Mas o que acontece é que, achando que está em perigo, o organismo tenta defender-se libertando substâncias, como a histamina, que provocam os conhecidos sintomas de comichão e vermelhidão cutâneas, náuseas ou febre.

Só em casos muito graves (e raros) é que se dá o tal choque anafiláctico, com uma descida acentuada da tensão arterial, o que pode ser mortal.


Causas e sintomas



Em teoria, qualquer alimento pode provocar uma alergia, mas na prática há alimentos mais propensos: morangos, moluscos, amendoins, nozes, leite de vaca, carne de porco, ovos, peixe, tomate, laranja, banana, soja, nozes, amendoim, trigo, chocolate e marisco são os que costumam causar mais problemas.

Isto acontece provavelmente porque o corpo tem dificuldade em absorver, no intestino, as proteínas de alguns alimentos. “É por isso que pessoas com problemas digestivos e prisão de ventre têm maior probabilidade de vir a desenvolver alergias alimentares”, explica o alergologista Manuel Jorge Guerra Seada.

Os sintomas costumam aparecer uma a duas horas após a ingestão dos alimentos e podem ir da dor abdominal à náusea, passando por erupções cutâneas, comichão, diarreia e olhos inchados.


Muitas alergias alimentares são herdadas geneticamente, mas também podem estar relacionadas com uma sensibilização ocorrida no útero ou nos primeiros meses depois do nascimento.

As crianças são mais propensas, porque o seu sistema imunitário ainda não está plenamente desenvolvido, mas as alergias podem surgir em qualquer altura da vida, mesmo sem qualquer razão aparente.


Alergia versus intolerância



Têm sintomas parecidos, mas a alergia é menos grave. A intolerância é transitória, surge devido a disfunções pontuais do organismo e, como não é um problema do sistema imunitário (não há a criação de anticorpos), as análises não detectam nenhuma reacção às substâncias causadoras da reacção alérgica.


“É importante que as pessoas percebam a diferença, porque é comum confundirem as duas. Hoje toda a gente acha que é alérgica porque uma vez comeu camarão e ficou indisposta ou com borbulhas”, afirma Manuel Jorge Seada.


O diagnóstico da alergia alimentar baseia-se na história clínica. A maior parte das vezes esta é uma condição genética. “Se há problemas intestinais, prisão de ventre, problemas cutâneos, como a atopia, rinites… então a pessoa já terá propensão para a alergia alimentar”, diz o alergologista.


Para saber qual o alimento causador, o médico pode fazer testes cutâneos ou análises. É conveniente também anotar os alimentos suspeitos, as quantidades consumidas e o período de tempo entre a ingestão e os sintomas, para ver se existe um padrão.

Se se confirmar, a solução mais fácil é deixar de consumir os alimentos em causa, pois não há medicamentos que curem esta patologia. “Só em casos especiais é que fazemos a vacinação para dessensibilizar o organismo da pessoa à substância, geralmente nas alergias a ovos ou ao leite, porque são tão comuns e estão tão presentes em quase tudo que é muito difícil abdicar deles na dieta alimentar.”









Fonte.activa

 
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