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Guiné ameaçada com uso da força

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RoterTeufel

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Golpe: Militares rejeitam restabelecer ordem constitucional
Guiné ameaçada com uso da força

A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou ontem a imposição de sanções à Guiné-Bissau na sequência de negociações falhadas com a junta militar que tomou o poder a 12 de Abril, e deu a entender que o próximo passo será o uso da força. Em Bissau, a incerteza e o receio de guerra levaram já muitas pessoas a abandonar a cidade.

Em comunicado, a organização frisou que o general António Indjai, chefe das Forças Armadas guineenses, foi "a única pessoa" a bloquear as conversações, "tornando evidente que não deseja negociar". Ante a resistência do general, os 15 Estados da CEDEAO reúnem-se em Dacar, quinta-feira, "para tomar as medidas necessárias, incluindo o uso da força".

Os enviados da junta às reuniões em Banjul, Gâmbia, rejeitaram a marcação de eleições em 12 dias e o regresso do presidente interino Raimundo Pereira, preso durante o golpe de Estado, para supervisionar a transição.

A CEDEAO frisou não ter dúvidas de que o líder do golpe foi Indjai, apesar de a junta dizer que o depôs. Prova disso é que, embora ausente de Banjul, "a delegação guineense telefonava-lhe constantemente para saber o que fazer" assegurou um participante nas reuniões. Entretanto, um responsável angolano considerou "imperativa" a realização da segunda volta das eleições presidenciais, na qual era favorito o ex-chefe de governo Carlos Gomes Júnior, e defendeu a necessidade de o PAIGC ser incluído na transição.

C.da Manha
 
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