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'É fundamental haver algum juízo dos agentes políticos'

florindo

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'É fundamental haver algum juízo dos agentes políticos'

O secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu hoje que «é fundamental haver algum juízo dos agentes políticos relativamente ao dossier da Segurança Social», considerando que «quando o Governo aparece com declarações bombásticas afecta a confiança das pessoas».
«Quando o Governo aparece com declarações bombásticas sobre a sustentabilidade da Segurança Social afecta a confiança das pessoas e está a provocar um grave problema ao país, pondo em causa a confiança que o sistema deve garantir», afirmou João Proença, na conferência "Protecção Social - Novos desafios para a sustentabilidade social em Portugal", em Lisboa.
O secretário-geral da UGT disse que «em época de crise, ou damos confiança ou não há investimento e o consumo diminui brutalmente e agrava a crise», criticando os políticos que criam «a confusão» ao pôr em causa a sustentabilidade do sistema de Segurança Social.
João Proença criticou as referências à possibilidade do aumento da idade da reforma e do plafonamento das pensões sociais, referindo que «são más para o país».
«A minha primeira questão é que não é verdade que o sistema da Segurança Social esteja destabilizado financeiramente, porque todos os anos, no relatório do Orçamento do Estado, há um capítulo sobre a sustentabilidade do sistema e verifica-se que pode haver problemas a partir 2050», argumentou.
O dirigente sindical defendeu que «é preciso assegurar a sustentabilidade do sistema, pelo que periodicamente a questão tem que ser revista», considerando que «se houver problemas previsíveis para 2050, tem que se pensar daqui a três ou quatro anos numa reforma da Segurança Social».
Para o dirigente sindical, os desafios do sistema de Segurança Social «são vários», considerando que «o principal factor é o aumento do desemprego».
Em relação às reformas referidas, João Proença disse que «o plafonamento das pensões já existe», realçando que «o que não há é plafonamento das contribuições», o que faz com que «os salários mais baixos estejam a pagar as pensões mais altas».

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