• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Queridos avós

Luz Divina

GF Ouro
Entrou
Dez 9, 2011
Mensagens
5,990
Gostos Recebidos
0




536484.gif



As crianças crescem mais felizes e equilibradas quando têm a possibilidade de conviver com as gerações mais velhas




A ideia de que os avós atrapalham a educação dos netos com mimos exagerados, está definitivamente ultrapassada.

Actualmente, face às mudanças sociais, os avós passaram a ter uma participação activa no dia-a-dia dos mais novos: aconselham, impõem limites, vão às reuniões da escola, ajudam nos trabalhos de casa … ou seja, constituem um importante apoio para os pais em todas as áreas.


Para além disso, mimar faz parte da educação e não é, de modo algum, incompatível com ela. Deve sempre existir uma relação de afecto entre a criança e qualquer o educador, seja ele o pai, a mãe, a professora, o avô, a avó … porque só deste modo se consegue difundir valores e impor regras.



Mimar e educar



O problema pode surgir, não pelo mimo, mas sim pela falta de limites na educação. Deixar de transmitir noções do que é certo e errado, ou cair na armadilha da superprotecção, é que conduz a desequilíbrios emocionais. Não podemos esquecer que o papel dos avós é agora delineado sob um novo prima de organização familiar.


Se antes cuidavam dos netos de um modo esporádico, hoje a sua participação é diária e, em alguns casos, transformam-se em cuidadores a tempo integral, o que os leva a funcionar como pais substitutos.

Contudo, a grande diferença entre os pais e os avós, tem a ver com a disponibilidade que estes possuem para prestar atenção aos mais pequenos.


Talvez o ponto mais importante seja exactamente o tempo de qualidade que é dedicado aos netos, passado com brincadeiras, jogos, passeios, carinhos e elogios. Estabelece-se entre eles um elo afectivo muito forte, que os faz tornarem-se cúmplices e confidentes.

Em muitos casos, os mais novos referem que é aos avós que recorrem quando sofrem com algum problema, já que têm a certeza de serem escutados e compreendidos. De facto ser avó nos tempos que correm não é uma tarefa fácil, mas o certo é que os mais velhos a desempenham esse papel na perfeição!



Uma convivência benéfica para ambos



Para os avós, os netos são objecto de um amor incomensurável, muitas vezes superior a tudo o que já viveram anteriormente. Este sentimento está ligado ao facto de constituírem uma fonte de renovação.

As crianças dão um novo sentido à vida, quando esta já vai longa! Recentemente uma experiência realizada na Universidade de Oxford, mostrou que as crianças crescem mais felizes e ajustadas, quando têm possibilidade de conviver com as gerações mais velhas.


Contudo, a convivência é benéfica nos dois sentidos, ou seja, tanto os avós resgatam emoções passadas, assumem uma postura jovial e salutar face à vida, como os mais novos beneficiam muito de tudo o que eles já experienciaram.

Os avós têm um papel imprescindível na vida dos netos e da família uma vez que funcionam como intermediários entre o passado, o presente e o futuro. Não podemos esquecer que as diferentes gerações podem oferecer, simultaneamente, ideias de continuidade e de mudança.


São as testemunhas vivas do passado, e a única forma de reviver histórias de vida há muito esquecidas no fundo do baú. O relacionamento intergeracional é, igualmente, um caminho para a preservação da cultura e transmissão de valores.

Através deles as crianças podem situar-se em termos de história familiar, o que constitui importante um factor para a formação da sua identidade.



Algumas regras para os avós …



Antes de passar a estar com os netos, é importante clarificar as regras-base da educação com os respectivos pais, para que não existam grandes disparidades.

Algumas rotinas são para manter como é o lavar dos dentes após as refeições, horas de ir para a cama, tempo dedicado à televisão, internet ou playstation...para além disso, caso existam conflitos lá em casa, há que ouvir atentamente as queixas dos mais novos, mas ter sempre muito cuidado para nunca manifestar desacordo com as regras que os pais lhes impuseram.





sapo/educaçãopedagogia


 
Topo