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Recuperados os fósseis mais antigos de gémeos da Península Ibérica

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Estudo: Recuperados os fósseis mais antigos de gémeos da Península Ibérica

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Os esqueletos fossilizados de dois recém-nascidos de 38-40 semanas foram recuperados no sítio arqueológico de Sant Miquel (Catalunha) e datam de entre meados do séc. IV e princípio do século II, é explicado num artigo publicado na revista International Journal of Osteoarchaeology.


Uma equipa de investigadores da Universidade Autónoma de Barcelona publicou na revista International Journal of Osteoarchaeology a descoberta daquele que é o caso mais antigo de gémeos documentado no registo fóssil da Península Ibérica.
Tratam-se dos esqueletos de dois recém-nascidos do sexo feminino com 38-40 semanas de idade, que foram enterrados juntos com as pernas entrelaçadas entre meados do séc. IV e princípios do séc. II, num local que é hoje o sítio arqueológico de Sant Miquel d’ Olèrdol, na Catalunha.
A análise dos esqueletos não permitiu determinar a causa da morte dos dois recém-nascidos, mas os autores sugerem que pode ter sido consequência de uma gravidez ou de um parto difíceis.
Os vestígios arqueológicos sugerem que o local onde os corpos foram enterrados, terá sido na altura, uma zona de trabalho onde se curtiam e tingiam peles, o que vem, deste modo, corroborar a teoria de que as crianças de idade perinatal não eram, na denominada Idade Ibérica, enterrados nos cemitérios, tendo os autores sugeridos que, provavelmente, aquele era o local de trabalho da mãe.
Eulália Subira, coautora do estudo, explica “O reconhecimento deste tipo de enterro será uma grande ajuda no futuro quando se procurar interpretar o impacto socio-cultural da chegada de gémeos numa população pré- ou proto-histórica, como eram tratados e a sua esperança de vida. Estamos atualmente a trabalhar no mesmo sítio arqueológico mas com vestígios mais recentes”.
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Aceda ao resumo do artigo científico disponibilizado de forma gratuita aqui

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