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Comboios antigos

Nelson14

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Guimarães


BAvk23b.jpg
 

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Locomotiva a vapor CP E204 na estação de Duas Igrejas / Miranda
A Estação de Duas Igrejas é a estação terminal da antiga linha do Sabor, que fazia a ligação
entre o Pocinho (e a linha do Douro) e Miranda do Douro, através do vale do rio Sabor.
A linha foi encerrada em 1988 e a estação, que conta com um rico acervo de azulejos, encontra-se ao abandono desde essa altura..
Foto de Werner Hardemeier


sZANWeE.jpg

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UAhpRhx.jpg

 
Última edição:

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Linha do Corgo - Carrazedo - 1971
A Estação Ferroviária de Carrazedo, originalmente denominada de Carrazêdo,
é uma interface encerrada da Linha do Corgo, que servia a localidade de Carrazedo, no Distrito de Vila Real
Este troço foi desactivado para obras em 25 de Março de 2009


exWf7U6.jpg


 

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Estação Ferroviária de Livração, igualmente conhecida como Livração - Caldas de Canaveses
é uma interface ferroviária da Linha do Douro, que serve a localidade de Constance
Também funcionava como entroncamento com a Linha do Tâmega
cujo troço de Livração a Amarante funcionou de 21 de Março de 1909 a 25 de Março de 2009.


dLHaXYP.jpg

(Phil Trotter)
 

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Loc. CP 9, Porto Campanhã, 1965

Antigas oficinas de locomotivas a vapor em Campanhã (Redonda)


flickr

 

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Locomotiva a vapor CP 035-Pampilhosa, 1964

As locomotivas da série 030, CP 031 a CP 039,
foram fabricadas pela Beyer, Peacock & Co. em 1890-1891.

flickr

 

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Comboio Real: Locomotiva a Vapor D. Luiz

Numerada CFS 1, foi encomendada ao fabricante inglês Beyer Peacock & Co., Manchester, sendo concluída em 1862 para tração do Salão Maria Pia. Na Great London Exposition, nesse mesmo ano, a locomotiva foi exibida pelo fabricante, recebendo uma medalha de ouro. Adquirida no reinado do rei D. Luis, por esse motivo foi batizada com o nome do rei D. Luís I, tal como era comum nessa época, as locomotivas serem designadas por nomes e por números. Esteve ao serviço da família Real portuguesa, Rainha D. Maria Pia de Sabóia, Rei D. Luiz e príncipe D. Carlos. Inicialmente este comboio era formado apenas por esta locomotiva e pelo Salão D. Maria Pia. Foi frequentemente utilizada nas deslocações da família real para Vila Viçosa. Adquirida para a tração do Comboio Real pela Companhia Inglesa - à época a explorar os Caminhos de Ferro do Sul, serviço que efetuou até 1910. Implantada a República, a 5 de outubro de 1910, passou a tracionar comboios suburbanos na Linha do Sul, sendo definitivamente retirada de serviço em 1923. É série única. Locomotiva a vapor de via larga (bitola 1668 mm). Tem dois cilindros e três eixos, um deles motor, pavilhão descoberto e tender separado. Podia atingir os 80km/h, desenvolvendo um esforço de tração de 3.000Kg.
Museu Nacional Ferroviário



 

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Locomotiva a Vapor CP 135

Adquirida pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, foi construída na Alemanha pela Sächsische Maschinenfabrik. Pertence ao prolongamento da série de algumas das primeiras máquinas a circular em Portugal. Na época, versátil, considerada como adequadas para todo o tipo de serviços. Inicialmente destinada à tração de comboios de mercadorias, fazia comboios de passageiros, mistos, manobras e o que mais fosse necessário. Circulava à velocidade de 40/50 km/h. Inicialmente começou por circular nas linhas do Norte e Leste. No início da década de 30, passou pelo Operário, composição que fazia o percurso entre o Entroncamento e Vila Nova da Barquinha e mais tarde Alferrarede. Uma das locomotivas principais do ramal entre Rio Maior e Vale de Santarém, onde prestou o seu último serviço e na Estação de Setil como locomotiva de manobras. Depois de cerca de 80 anos ao serviço, terminou a sua carreira em definitivo a 1967. Nenhuma locomotiva desta série consumiu óleo combustível, as suas características não o permitiram. Esteve exposta no pedestal que existiu junto à Estação do Entroncamento desde 6 de Dezembro de 1986 e foi retirada a 27 de Fevereiro de 2005 para integrar de forma permanente o espólio da FMNF.

MNF - Museu Nacional Ferroviário




 

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Loc.CP E102, Tondela, 1968
A Estação Ferroviária de Tondela foi uma interface de caminhos de ferro da linha do Dão
Em 1 de Junho de 1890, chegou o primeiro comboio a Tondela, que tinha partido de Santa Comba Dão.
A Linha do Dão foi inaugurada no dia 24 de Novembro de 1890[2], e entrou ao serviço no dia seguinte,
pela Companhia Nacional de Caminhos de Ferro
Em 8 de Março de 1908, foi organizado um comboio especial de Santa Comba Dão até Viseu
para um comício republicano naquela cidade; quando o comboio parou em Tondela,
foi recebido na gare por mais de um milhar de pessoas e pela banda filarmónica, que tocou a Marselha.
Em 1 de Janeiro de 1947, a Companhia Nacional foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses
A Linha do Dão foi encerrada em 1990
Foto - flickr


 

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Loc. a vapor Série 851 a 872

A série 851 a 872, igualmente conhecida como Série 850, corresponde a um tipo de locomotivas a tracção a vapor, utilizada pela Companhia de Caminhos de Ferro Portugeses entre 1945 e 1969
Esta Série era constituída por 22 locomotivas, que funcionavam a óleo de combustivel, e que podiam atingir uma velocidade máxima de 95 km/h. Apresentavam um traço distinto do habitual entre a tracção a vapor em Portugal, mais elegante, tipicamente americano usavam o sistema de expansão simples Fizeram todo o tipo de serviços, especialmente mercadorias, mas, devido à sua simplicidade de funcionamento, também era frequente o seu uso em comboios de passageiros. Estas locomotivas tinham, ao contrário da maioria das suas congéneres em Portugal, uma caixa de fogo interior em aço, que eram menos dispendiosas do que as de cobre.No entanto, também se revelaram mais sensíveis à utilização de águas não tratadas, aumentando a corrosão das chapas e diminuindo a sua resistência mecânica; desta forma, o rendimento das locomotivas era menor, e reduzia-se a vida útil das caldeiras. Para tentar evitar estes problemas, foi aplicado, em 12 de Dezembro de 1949, na locomotiva 860, o Tratamento Interno Integral Armand, criado pelo engenheiro francês Louis Armand, e que consistia num doseador no tender da locomotiva, que misturava na água um reagente denominado complexo.Este sistema obteve um grande sucesso, tendo permitido uma redução considerável dos trabalhos de caldeiraria nas oficinas.

Ficha técnica
Características gerais
Número de unidades construídas: 22
Ano de entrada ao serviço: 1945
Fim do serviço: 1969
Tipo de tracção: Vapor
Velocidade máxima: 95 km/h
Fabricantes:Alco, oficinas da CP em Santa Apolónia e no Barreiro
flickr/Europeana

 

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Loc.Série E161 a E170, igualmente conhecida como Série E160

A “SÉRIE E161 A E170”, que ficou conhecida, popularmente, como “Série E160”, foi um tipo de locomotiva de tração a vapor, que foi utilizada pelos “Caminhos de Ferro do Estado” e pela “Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses”.
Estas locomotivas foram fabricadas pela empresa alemã “Henschel & Sohn”; sendo que as primeiras quatro, o foram no ano de 1905 e as restantes em 1908. Foram as primeiras locomotivas “Mallet” em Portugal – tendo sido adquiridas simultaneamente com outras deste tipo – para a “Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa e Famalicão”. Foram compradas pela Divisão do Minho e Douro dos Caminhos de Ferro do Estado, inicialmente para a Linha do Corgo, sendo a primeira grande série de locomotivas a entrar ao serviço nesta Linha e tracionando o comboio inaugural entre a Régua e Vila Real.
Esta série foi composta por dez (10) locomotivas-tanque (sem uso de tender) “Mallet” de bitola métrica (E=estreita) e numeradas sequencialmente de E161 a E170. Usavam um esquema “compound” com quatro cilindros exteriores, sendo que o sistema de trás era acionado pelos cilindros de alta pressão e o da frente, pelos de baixa pressão.
A fotografia que documenta o texto pertence ao acervo do autor e mostra um exemplar desta série, apto a funcionar, que se encontra em exposição na “Rotunda das Locomotivas” do Museu Nacional Ferroviário, na cidade do Entroncamento.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Fabricante: Henschel & Sohn
Construção: 1905 - 1908
Tipo: Mallet
Bitola: 1000 mm
1110 Milímetro (mm) Diâmetro\Rodas motoras
320 Milímetro (mm) Diâmetro
480 Milímetro (mm) Diâmetro
10853 Milímetro (mm) Comprimento
3750 Milímetro (mm) Altura
Peso-42100 Quilograma (kg)
flickr/faroldanossaterra


 

Nelson14

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A Estação Ferroviária de Marco de Canaveses, originalmente conhecida como Marco

Esta estação faz parte do troço da Linha do Douro entre Caíde e Juncal, que foi inaugurado em 15 de Setembro de 1878. Um diploma do Ministérios das Comunicações publicado no Diário do Governo n.º 90, II Série, de 19 de Abril de 1948, aprovou um projecto da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para a ampliação da estação de Marco de Canaveses. No XIII Concurso das Estações Floridas, em 1954, a estação de Marco foi premiada com uma menção honrosa especial.
Em meados de 1968, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses estava a preparar um contrato para a renovação de vários troços, incluindo uma intervenção parcial entre Ermesinde e Marco de Canaveses.
Em 12 de Fevereiro de 2016, o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas anunciou publicamente a criação do Plano de Investimentos Ferroviários – Ferrovia 2020, ao abrigo do qual deveriam ser construídas novas vias férreas e a remodelação de diversos lanços, tendo uma das obras previstas para 2017 sido a modernização da via férrea entre Marco de Canaveses e Régua, Previa-se que aquela intervenção iria custar cerca de 46 milhões de Euros.
wikipedia



 

Nelson14

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A Estação Ferroviária de Vila Real.
É uma interface encerrada da linha do Corgo, que servia a localidade de Vila Real. Foi inaugurada em 12 de Maio de 1906, e fechada em 25 de Março de 2009.
O comboio chegou pela primeira vez a Vila Real em 1 de Abril de 1906, mas a estação só foi inaugurada em 12 de Maio de 1906, como terminal provisório da Linha do Corgo. Foi realizado um comboio especial para a cerimónia de inauguração, rebocado por uma locomotiva da Série E161 E170
Em 1927, os Caminhos de Ferro do Estado foram integrados na Companhia dos Caminhos de ferro Portugueses, que por sua vez os arrendou a outras companhias, tendo a Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro sido encarregue da exploração da Linha do Corgo. Em 3 de Junho de 1928, duas companhias do Regimento de Infantaria 13 partiram de Vila Real num comboio especial, com destino a Lisboa. Em 14 de Setembro de 1929, o Presidente da República, Óscar Carmona, partiu para Pedras Salgadas durante uma visita ao distrito, tendo sido recebido por uma grande multidão quando passou pela estação de Vila Real, apesar das condições climatéricas adversas. Em 21 de Junho de 1931, Óscar Carmona visitou Vila Real, tendo sido recebido por um grande número de pessoas na estação, seguindo depois num cortejo até à Câmara Municipal.
Em 1939, a Companhia Nacional fez obras em Vila Real, tendo reparado o edifício principal, os dormitórios e os anexos de Via e Obras, modificado a oficina de ferreiro, e calcetado o pátio do cais da estação.
DECLÍNIO E ENCERRAMENTO
O troço entre Vila Real e Chaves foi encerrado em 1990, enquanto que o tráfego ferroviário no lanço entre Vila Real e a Régua foi suspenso para obras em 25 de Março de 2009, acabando por ser definitivamente encerrado pela Rede Ferroviária Naciopnal em Julho de 2010
flickr/wikipedia






 

billshcot

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Será quase totalmente desconhecido este comboio, pois só existia mesmo uma unidade na C .P. , eis aqui o célebre Comboio Ambulância .
Devido a consecutivas avarias no material , muito rapidamente ficou retido nas Oficinas Gerais do Entroncamento , aguardando pela manutenção que nunca chegou a haver , o que com o evoluir dos tempos a tornou uma unidade obsoleta .
Já nos seus últimos anos , em circulação , para manutenção e socorro, além da guarnição de dois Médicos e quatro Enfermeiros , também tinha uma equipa de três técnicos de Material e Oficinas , que acompanham sempre o Comboio , que chegou felizmente a fazer muito pouquíssimo serviço .




[video=youtube_share;62V81GHXd84]https://youtu.be/62V81GHXd84[/video]
 

billshcot

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O COMBOIO ( carruagem ) DO PAGADOR


Pouco conhecida terá sido a Carruagem As 101, ( imagem aqui em anexo ) designada por Salão-Pagador , construída a partir da transformação de um vagão .
O Comboio do Pagador ( imagem aqui em anexo ) com o seu "salão-pagador", era o Comboio que passava uma vez por mês , em algumas Estações, para fazer o pagamento dos salários aos funcionários da CP, ( pessoal das estações e da via ) nas Estações distantes dos locais habituais , que podiam variar, onde se processavam regularmente os pagamentos mensais .

A segurança deste Comboio era assegurada pela GNR, junto do indivíduo que prestava os pagamentos . Os vencimentos vinham dentro de um envelope ,com as indicações do destinatário e o montante a receber .

A chegada deste Comboio era muito desejada obviamente, e nas Estações havia sempre uma preocupação constante de não atrasar a marcha do Comboio do Pagador , a que se dava grande “prioridade” , mais conseguida do que consentida !



A carruagem do pagador.jpg
 

billshcot

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PRIMEIRA LOCOMOTIVA DIESEL A CIRCULAR EM PORTUGAL


Embora ilustre , esta Locomotiva é praticamente desconhecida .
Concebida para circular na Via Estreita , fez a sua aparição em 1938 , na Linha do Tua, sendo a primeira Locomotiva diesel a circular em Portugal .
Esta Locomotiva foi baptizada de Lydya, e era propriedade da Companhia Nacional de Caminhos de Ferro .

Lydya_ Diesel.jpg
 

billshcot

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A primeira automotora a gasolina

Quase completamente desconhecida, esta teria sido a primeira Automotora a GASOLINA ( ME 51 ) a circular em Portugal , e construída inteiramente em Portugal, ( 1940 ) na época de crise da 2ª. Guerra Mundial . Este primeiro auto-rail foi construído sobre os chassis de um camião “Panhard” , com o aproveitamento do respectivo motor , o que tornou esta Automotora inédita ... !


automotora.jpg
 
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