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Homicida de filho de ex-futebolista do Benfica conhece terça-feira nova sentença

florindo

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Homicida de filho de ex-futebolista do Benfica conhece terça-feira nova sentença

O homem suspeito de ter matado de Nélio Marques, filho do ex-futebolista do Benfica Nelinho, numa rixa de trânsito, conhece terça-feira uma nova decisão, depois de o tribunal da Relação ter ordenado a repetição do acórdão judicial.
O Tribunal da Relação de Lisboa ordenou a repetição do julgamento por ter considerado que os depoimentos dos cirurgiões e do médico legista não foram valorados na primeira instância. Em causa está um recurso apresentado pelo advogado de defesa, João Nabais, alegando negligência médica como causa para a morte de Nélio Marques.
No primeiro julgamento, o coletivo de juízes da 2.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, deu como provado que Gonçalo Cardoso alvejou «com três tiros nas costas» Nélio Marques, classificando o acto de «aleivosia» [deslealdade].
Nélio Marques e Gonçalo Cardoso envolveram-se em confrontos físicos a 28 de março de 2005, num posto de abastecimento de combustível de Sete Rios/Benfica, depois de uma rixa de trânsito, motivada por uma ultrapassagem do filho do antigo futebolista do Benfica.
O tribunal deu como provado que Gonçalo Cardoso disparou três tiros com arma de fogo de calibre.32 em direcção a Nélio Marques, de 25 anos, que acabou por falecer no hospital em consequência dos ferimentos provocados por dois projéteis.
No primeiro julgamento, o tribunal condenou ainda Gonçalo Cardoso ao pagamento de uma indemnização cível aos pais de Nélio Marques no valor de 251 mil euros, acrescidos de juros de mora, a que são deduzidos 40 mil euros que tinham sido já entregues aos familiares.
Condenou ainda o homicida a pagar à Segurança Social a quantia de 2 248 euros, também com juros de mora.
A leitura do novo acórdão está agendada para as 14h de terça-feira na 2ª Vara Criminal do Campus da Justiça, em Lisboa.

Fonte: Lusa/SOL
 

florindo

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Homicida do filho do ex-futebolista Nelinho condenado a 12 anos

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Homicida do filho do ex-futebolista Nelinho condenado a 12 anos

O Tribunal Criminal de Lisboa condenou hoje, após repetição do julgamento, Gonçalo Cardoso a 12 anos de prisão efectiva pelo homicídio a tiro de Nélio Marques, filho do ex-futebolista do Benfica ‘Nelinho’, ocorrido em Março de 2005.
O colectivo de juízes decidiu manter na íntegra o acórdão condenatório (12 anos de prisão) do primeiro julgamento, depois de ouvir os peritos médicos que assistiram a vítima que foi baleada com vários tiros na zona do tórax.
O julgamento foi mandado repetir pelo Tribunal da Relação de Lisboa após um recurso da defesa do arguido, a cargo do advogado João Nabais, que considerou fundamental determinar se a morte se ficou a dever aos disparos ou a um incidente no bloco operatório.
Segundo o acórdão hoje lido em tribunal, os peritos médicos foram unânimes em afirmar que a morte de Nélio Marques, por paragem cardíaca, resultou da impossibilidade de estancar as hemorragias causadas pelos diversos ferimentos de bala, que lhe perfuraram os pulmões e outras partes do corpo.
Ponderada toda a prova, o tribunal condenou Gonçalo Cardoso a 12 anos de prisão efectiva por homicídio simples.
Gonçalo Cardoso foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 251.400 euros aos pais de Nelio Marques, que, apesar de satisfeitos com a manutenção da pena de prisão, se mostraram revoltados com a demora da justiça em julgar este caso (sete anos) e com o facto de o autor do homicídio nunca ter estado em prisão preventiva ao longo destes anos todos.
O arguido chegou a estar em prisão domiciliária, com pulseira electrónica, mas a morosidade do processo permitiu que se mantivesse em liberdade provisória, situação que se manterá caso recorra novamente para o Tribunal da Relação de Lisboa, como deverá suceder segundo fontes ligadas ao caso.
A mãe de Nélio Marques chorou no final da audiência e considerou que «12 anos é pouco» para quem matou a tiro o seu filho.
Também Nelinho, pai da vítima, evocou a brutalidade do acto que tirou a vida a um jovem que «tinha um futuro pela frente» e que se preparava para ir jogar futebol para a China.
Volvidos sete anos, Nelinho lamentou que o caso ainda esteja em primeira instância, podendo o agressor recorrer e adiar o cumprimento da pela a que foi hoje condenado.
Nélio Marques foi assassinado com três tiros à queima-roupa, numa estação de serviço em Benfica, tendo ficado provado que Gonçalo Cardoso foi o autor dos disparos, depois de uma manobra perigosa em que se envolveram as viaturas da vítima e do agressor.
O caso ocorreu a 28 de Março de 2005, após uma desavença de trânsito iniciada em Sete Rios, Lisboa, entre o agressor e a vítima.
À data dos factos, Gonçalo era vendedor de ouro e adquirira a arma, devidamente legalizada, alegadamente para se proteger dos roubos. Não tinha antecedentes criminais.

Fonte: Lusa/SOL
 
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