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O bullying e os insultos de alunos a uma vigilante da escola que estão a chocar os EU

florindo

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Imagem retirada de um vídeo publicado no site Democrat and Chronicle.

O bullying e os insultos de alunos a uma vigilante da escola que estão a chocar os EUA

Mais uma história de bullying que está a chocar a opinião pública dos EUA.
Desta feita, os protagonistas do caso foram os jovens alunos que insultaram e gozaram com uma vigilante da escola, durante uma viagem no autocarro da instituição
Tudo ficou conhecido através de um vídeo que retrata um destes episódios.
Durante mais de dez minutos, um dos alunos presentes no autocarro captou com a câmara do seu telemóvel as vozes de vários outros jovens a lançar insultos e piadas a Karen Huff Klein, que permanece sentada no seu lugar, imóvel.
Os gritos com os jovens lançam os insultos assentam em várias palavras, desde ‘gorda’ ou feia’, até lhe chamarem mesmo ‘pobre.’ Karen Huff Klein, a vigilante em causa, é viúva há 17 anos e tem trabalho para a mesma escola em Greece, cidade do estado de Nova Iorque, nos últimos 23 anos.
Até o facto de ser viúva é um dos motivos da chacota dos alunos.
«Não tens família porque todos eles se mataram para não terem de te aturar mais», é um dos insultos que se ouve no vídeo, citado pelo Huffington Post.

O vídeo conseguiu criar uma onda de apoio à norte-americana, expressa nas redes sociais e até na FOX News, cadeia de televisão que já a entrevistou sobre o caso.
Entretanto, foi criada uma campanha de angariação de fundos de apoio a Karen, que juntou já cerca de 148 mil euros.
Quanto ao vídeo, conta já com mais de 1,6 milhões de visualizações no YouTube, desde a noite de terça-feira, altura em que foi publicado.
A direcção da escola alega que só soube do incidente ontem, na quarta-feira, através de um e-mail.
Karen foi sempre mantendo o seu silêncio, algo que explicou ao site Democrat and Chronicle, onde também abordou o seu comportamento captado em vídeo.
«Estava apenas a tentar ignorá-los, com esperanças de que desistissem.
Mas não resultou, acreditem, eles não se vão embora», queixou-se, embora chegue também a admitir que «os miúdos nem sempre foram assim».
Para hoje está agendada uma conferência de imprensa, onde a direcção da escola vai informar sobre os desenvolvimentos da investigação, que já terá sido iniciada em coordenação com a polícia local.
Debra Hoeft, um dos membros da direcção, frisou ao site da WHEC-TV que a escola «não tolera a perseguição de alunos ou funcionários, e podemos apenas adiantar que os alunos que forem considerados culpados vão enfrentar fortes medidas disciplinares».
«É pura maldade, ninguém deveria viver com isto», disse igualmente Karen Huff Klein. Provavelmente, não terá mais que suportar este tipo de episódios.

Fonte: SOL
 
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