R
RoterTeufel
Visitante
Tentativa de quebrar isolamento internacional
Novo presidente do Paraguai quer ver Dilma Rousseff
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, empossado sexta-feira à noite após a destituição do presidente Fernando Lugo num processo meteórico e pouco democrático, vai procurar a presidente brasileira, Dilma Rousseff, para tentar romper o isolamento total do seu governo.
Franco - que era vice-presidente e aliado de Lugo mas mudou de lado para chegar ao poder - quer encontrar-se com a líder do país vizinho para tentar acabar com o mal-estar criado com a sua ascensão à chefia do Estado.
O Brasil, que tem com o Paraguai uma extensa fronteira, é também o maior parceiro comercial e um forte aliado, além de ser a maior potência da região. Por isso Federico Franco faz questão de começar os seus contactos internacionais por Brasília, acreditando que, se conseguir apoio brasileiro, outros países farão o mesmo.
Por enquanto, a missão não parece das mais fáceis. Até à noite deste sábado, o Brasil não tinha reconhecido o novo governo paraguaio e não se mostrava muito disposto a fazê-lo isoladamente.
Segundo o ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, António Patriota, o Brasil, por enquanto, vai esperar, e depois adoptará a posição que for decidida na próxima reunião da União de Nações Sul-Americanas, que só se realizará no final do mês.
Outros países da região, no entanto, já tomaram posição, e esta não foi nada favorável às pretensões de Franco. Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Chile, Peru e México, entre outros, recusam reconhecer o novo governo paraguaio.
Cristina Kirchner, presidente da Argentina, sintetizou o que todos pensam, ao afirmar que o que se passou no Paraguai foi uma nova forma de golpe de Estado disfarçado de impeachment constitucional.
C. da Manha
Novo presidente do Paraguai quer ver Dilma Rousseff
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, empossado sexta-feira à noite após a destituição do presidente Fernando Lugo num processo meteórico e pouco democrático, vai procurar a presidente brasileira, Dilma Rousseff, para tentar romper o isolamento total do seu governo.
Franco - que era vice-presidente e aliado de Lugo mas mudou de lado para chegar ao poder - quer encontrar-se com a líder do país vizinho para tentar acabar com o mal-estar criado com a sua ascensão à chefia do Estado.
O Brasil, que tem com o Paraguai uma extensa fronteira, é também o maior parceiro comercial e um forte aliado, além de ser a maior potência da região. Por isso Federico Franco faz questão de começar os seus contactos internacionais por Brasília, acreditando que, se conseguir apoio brasileiro, outros países farão o mesmo.
Por enquanto, a missão não parece das mais fáceis. Até à noite deste sábado, o Brasil não tinha reconhecido o novo governo paraguaio e não se mostrava muito disposto a fazê-lo isoladamente.
Segundo o ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, António Patriota, o Brasil, por enquanto, vai esperar, e depois adoptará a posição que for decidida na próxima reunião da União de Nações Sul-Americanas, que só se realizará no final do mês.
Outros países da região, no entanto, já tomaram posição, e esta não foi nada favorável às pretensões de Franco. Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Chile, Peru e México, entre outros, recusam reconhecer o novo governo paraguaio.
Cristina Kirchner, presidente da Argentina, sintetizou o que todos pensam, ao afirmar que o que se passou no Paraguai foi uma nova forma de golpe de Estado disfarçado de impeachment constitucional.
C. da Manha