• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Turquia chama NATO após 'ameaça' síria à segurança do país

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
ng1252803_435x190.jpg


A NATO prepara-se para discutir o caso do abate de um avião turco por parte da Síria numa reunião especial agendada para esta terça-feira. A reunião foi convocada pela Turquia à luz do tratado fundador da NATO, que permite a qualquer estado-membro solicitar a consulta dos restantes caso sinta que a sua segurança foi ameaçada.O caso remonta à passada sexta-feira, quando a Turquia afirmou que as forças governamentais sírias tinham abatido um Phantom F-4 turco que sobrevoava o Mar Mediterrâneo. Ancara viu o gesto como uma «séria ameaça» à paz regional, afirmando que o avião militar estava em espaço aéreo internacional – e não sírio – quando foi atingido.
Já ontem, segunda-feira, o vice-primeiro-ministro turco, Bulent Arinc, afirmara que iria solicitar que o incidente fosse analisado ao abrigo do artigo 5º do tratado fundador da NATO, que indica que um ataque a um estado-membro deve ser considerado um ataque contra todos os restantes, permitindo, em última análise, uma retaliação militar.
O Governo sírio alegou que o abate do avião militar foi um acidente provocado pela «resposta automática» de um dos seus oficiais que, avistando um avião não identificado a voar a alta velocidade e baixa altitude, agiu em impulso.
Para a reunião de hoje prevê-se que os 28 embaixadores do Conselho da NATO condenem o ataque, mas que se abstenham de uma acção militar.
Ao intensificar das tensões entre Ancara e Damasco seguiu-se a deserção de um grupo de altas patentes do Exército sírio para a Turquia, noticiada ontem pela imprensa turca. Os membros do exército encontravam-se entre um grupo de cerca de 200 pessoas que atravessaram a fronteira em busca de refúgio no país vizinho.

Fonte: AP/SOL
 
Topo