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Misericórdia recupera edifícios em Lisboa

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Num investimento de 6,8 milhões de euros, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está a reabilitar 17 edifícios na cidade. Outros 14 já têm assegurada licença de obra.
Nunca é demais reabilitar as cidades portuguesas e a Santa Casa da Misericórdia, que tem 538 imóveis dispersos por todo o país, decidiu que estava na altura de contribuir para a renovação do património edificado. Destes, 119 são prédios rústicos e 348 estão no Distrito de Lisboa.Um número considerável e que, por esse motivo, se enquadra num programa de reabilitação levado a cabo pela actual administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Numa primeira fase são 17 os imóveis a serem reabilitados, que se traduz em 98 fogos para habitação e 28 fracções para comércio ou serviços. São essencialmente edifícios que necessitam de obras profundas de reabilitação, e que estarão disponíveis para arrendamento.

Diminuir a dependência das receitas dos Jogos


Ricardo Amantes, director de Gestão Imobiliária e de Património da Santa Casa, revela ao SOL que a actual administração da SCML reconhece a importância do património enquanto fonte geradora de rendimentos, que possam ser reinvestidos para prosseguir a missão social da Instituição. «Ou seja, rendimentos que revertam para as causas sociais apoiadas, contribuindo para assegurar a autosustentabilidade da instituição e diminuir a dependência das receitas dos Jogos. Neste sentido, queremos também respeitar as intenções e memórias de quem doou os seus bens, neste caso imóveis, à SCML», explica.

Através deste programa de reabilitação do património, Ricardo Amantes adianta que a SCML pretende promover o rejuvenescimento da cidade, sobretudo do seu centro histórico, esperando também contribuir para o reanimar da economia nacional, em particular do sector da construção civil, muito fustigado pela crise.

Mais 14 edifícios têm licença de obra aprovada


Além dos actuais imóveis em processo de reabilitação, o responsável adianta que está identificado mais um conjunto de 38 prédios a necessitarem de obras, tendo já 18 deles um projecto. Foram também renovadas 14 licenças de obras, emitidas pela Câmara Municipal de Lisboa desde 2007, que estavam em vias de caducar.
O responsável admite que, com esta prorrogação, a Misericórdia de Lisboa poderá planear devidamente as obras e procurar alocá-las no seu orçamento no próximo ano e meio. A decisão de se avançar ou não com as respectivas obras depende, entre outros factores, da análise da viabilidade económica e financeira de cada projecto e da eventual necessidade de respostas sociais mais urgentes. «Num cenário de restrições orçamentais, onde o capital é escasso e as necessidades são muitas e crescentes, há que forçosamente proceder à selecção de investimentos e ser muito criterioso na sua alocação», salienta Ricardo Amantes.

Reabilitar centros históricos


Na primeira etapa, sete obras estão concluídas, duas em curso, cinco em fase de lançamento e três em aprovação final. Em reabilitação neste momento estão prédios na Calçada da Tapada e na rua de São Boaventura. Em breve arrancam intervenções na rua das Trinas, rua Silva Carvalho, rua do duque, travessa da Boa-Hora e rua de São José, prevendo o Departamento de Gestão Imobiliária e Património a intervenção em outros três prédios.
As obras concluídas estão na avenida Almirante Reis, na rua Eduardo Coelho, na praça das Flores, rua Barão de Sabrosa e na Calçada do Lavra. Em parceria com a COPORGEST, a SCML reabilitou também um prédio no largo Trindade Coelho. E, em Abril, o Fundo de Investimento Imobiliário Santa Casa 2004, detido pela SCML, concluiu a reabilitação do histórico Palácio Valada e Azambuja, no largo do Calhariz, em Lisboa. Esta obra teve um investimento total de 2,3 milhões de euros e o edifício destina-se a arrendamentos de curta duração.

Fonte: SOL
 
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