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RoterTeufel
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Devido à dependência energética do País
Espanha: Central nuclear de Garoña pode funcionar até 2019
A central nuclear de Garoña (Burgos) já tem autorização para continuar a funcionar durante mais seis anos, até 2019, revertendo a promessa do anterior Governo espanhol, de encerrar a estação em 2013
O Boletim Oficial de Estado (BOE) tem hoje a autorização formal do prolongamento de vida da central, cumprindo assim uma resolução tomada no passado dia 17 de Fevereiro pelo Conselho de Segurança Nuclear (CSN).
Em Janeiro, o Ministério da Indústria escreveu ao CSN a solicitar um relatório sobre a possível ampliação da vida da central nuclear de Garoña que o anterior Governo se tinha comprometido a fechar em 2013.
O anterior Governo socialista sempre defendeu um 'mix' energético que dependesse cada vez menos na energia nuclear, mantendo inalterada a decisão de fechar em 2013 a central de Garoña (Burgos).
Um acordo social e económico assinado, no ano passado, pelo Governo e parceiros sociais renovava a aposta nas energias sociais e descartava ampliar a vida das centrais nucleares ou qualquer reforço desta origem no 'mix' energético nacional.
A disposição hoje publicada no BOE explica, entre outros aspectos, o elevado nível de dependência energética que Espanha tem do exterior e a necessidade de basear o fornecimento energético espanhol na diversificação das fontes de abastecimento.
Como tal, considera, a energia nuclear contribui significativamente para essa diversificação tendo, em 2011, contribuído com 20 por cento da procura eléctrica de Espanha.
Nota ainda que o sector eléctrico espanhol arrasta um défice acumulado de aproximadamente 24 mil milhões de euros e que, devido à estrutura de custos, continua a gerar novos desajustes anuais superiores a 4.000 milhões de euros. O documento conclui que prolongar a vida da central nuclear de Garoña tem um efeito favorável sobre a actividade económica.
C. da Manha
Espanha: Central nuclear de Garoña pode funcionar até 2019
A central nuclear de Garoña (Burgos) já tem autorização para continuar a funcionar durante mais seis anos, até 2019, revertendo a promessa do anterior Governo espanhol, de encerrar a estação em 2013
O Boletim Oficial de Estado (BOE) tem hoje a autorização formal do prolongamento de vida da central, cumprindo assim uma resolução tomada no passado dia 17 de Fevereiro pelo Conselho de Segurança Nuclear (CSN).
Em Janeiro, o Ministério da Indústria escreveu ao CSN a solicitar um relatório sobre a possível ampliação da vida da central nuclear de Garoña que o anterior Governo se tinha comprometido a fechar em 2013.
O anterior Governo socialista sempre defendeu um 'mix' energético que dependesse cada vez menos na energia nuclear, mantendo inalterada a decisão de fechar em 2013 a central de Garoña (Burgos).
Um acordo social e económico assinado, no ano passado, pelo Governo e parceiros sociais renovava a aposta nas energias sociais e descartava ampliar a vida das centrais nucleares ou qualquer reforço desta origem no 'mix' energético nacional.
A disposição hoje publicada no BOE explica, entre outros aspectos, o elevado nível de dependência energética que Espanha tem do exterior e a necessidade de basear o fornecimento energético espanhol na diversificação das fontes de abastecimento.
Como tal, considera, a energia nuclear contribui significativamente para essa diversificação tendo, em 2011, contribuído com 20 por cento da procura eléctrica de Espanha.
Nota ainda que o sector eléctrico espanhol arrasta um défice acumulado de aproximadamente 24 mil milhões de euros e que, devido à estrutura de custos, continua a gerar novos desajustes anuais superiores a 4.000 milhões de euros. O documento conclui que prolongar a vida da central nuclear de Garoña tem um efeito favorável sobre a actividade económica.
C. da Manha