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Dia da reclamação, como vai ser?.

B@eta

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DIA DA RECLAMAÇÃO, COMO VAI SER?.

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Vamos reclamar. Vamos reclamar os nossos direitos.

Como?

Deixando queixas nos livros de reclamação dos serviços públicos inacessíveis para quem tem uma deficiência.

Basta um degrau na porta.
Para nós, um degrau é a distância que vai da inclusão à discriminação.

Divulgaremos dois textos. Um para ser escrito pelas pessoas com deficiência e outro para quem não tem deficiência.

Se está connosco, se acha que já é tempo de TODOS terem direito a coisas tão simples como entrar num serviço público, dia 27 apresente uma reclamação.

No domingo criaremos um evento aqui no Facebook para organizar com TODOS esta acção. Aí teremos os textos para reclamar. Aí poderá disponibilizar-se para RECLAMAR.

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DIVULGUEM. PARTILHEM. RECLAMEM.


Fonte: Publicada por Manuela Ralha em A vida num só dia: DIA DA RECLAMAÇÃO
 

B@eta

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Dia da Reclamação - Texto a escrever nos livros de reclamação, sendo portador de deficiência ou não.

Dia da Reclamação - Texto a escrever nos livros de reclamação, sendo portador de deficiência ou não.

DIA DA RECLAMAÇÃO
Pelo direito à Cidade, ao Consumo e aos Serviços

Esta é a primeira acção pública do movimento (d)Eficientes Indignados. Escolhemos o direito à mobilidade e acesso porque queremos acabar com o regime de “apartheid” a que estamos sujeitos.

Apelamos a todas as pessoas, com ou sem mobilidade condicionada, para irem no dia 27 de Julho a um serviço público que seja inacessível e peçam o livro de reclamações, onde sugerimos que escrevam um dos seguintes textos.

Para quem tem uma deficiência sugerimos que escreva este:

“Nos termos do artigo 4.º, n.º 1, alínea e), da Lei n.º 46/2006, de 28 de Agosto, venho apresentar queixa, por ter sido vítima de discriminação por --- (indicar a entidade).
No dia 27 de Julho de 2012, pelas --- horas, dirigi-me a --- (local).
O edifício não é acessível. Existem várias barreiras, por exemplo: --- (basta um exemplo concreto, por ex. "porque a única entrada tem degraus")
Estas barreiras impediram-me de entrar e usar de forma livre, digna e autónoma o edifício e os serviços nele prestados, colocando-me numa situação de desvantagem comparativamente com o restante público.

Solicito:
1) O apuramento de responsabilidades por esta situação e abertura do correspondente processo de contra-ordenação;
2) A implementação urgente de medidas que corrijam esta situação.
Poderão ser contactadas as seguintes testemunhas: --- (nome, morada e e-mail, se possuir - podem ser duas ou três outras pessoas presentes, que NÃO sejam familiares).”

Para quem não tem uma deficiência sugerimos este:

“Este edifício não é acessível, porque ____ (basta um exemplo de barreira, por ex. "porque tem um degrau na entrada").
Todas as pessoas têm direito à acessibilidade, incluindo eu.
As barreiras neste edifício são discriminatórias. Há 15 anos que a lei exige a sua eliminação. Porque é que ainda existem?
O prazo definido na lei para adaptação deste edifício termina em 2017. Quando começa a obra?
 

Amoom

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...eu também!!! vou reclamar!!!










Amoom



 

migel

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Eu tb estou lá batidinhoooo, façam o mesmo.
 

ruionze11

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Eu trabalho num serviço público, sei comO são as coisas...
Por isso tb vou protestar
.


CHEGA DE DESCRIMINAÇÃO
 

zapa

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boas

dia d reclamar é todos os dias......... e já s começa a reclamar..... já s tá a perder o medo d reclamar......... mas ainda assim somos mt comodistas........

cumps
 

B@eta

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boas

dia d reclamar é todos os dias......... e já s começa a reclamar..... já s tá a perder o medo d reclamar......... mas ainda assim somos mt comodistas........

cumps

Boas,
Todos os esforços têm sido feitos, houve a Marcha pela Igualdade e agora o Dia de Reclamação, só assim o pessoal se sente mais forte para reclamar os direitos universais. Todos juntos haverá uma maior força para que se consiga alcançar os direitos.
Mas também não se deixa de reclamar todos os dias, isso é verdade, mas uma pessoa só a reclamar não vai a lado nenhum.
A união faz a força.

Cumpts
 

B@eta

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O dia da reclamação por falta de acessibilidades aconteceu

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E ontem dia 27 de Julho a reclamação nacional foi uma realidade. A mobilização das pessoas com deficiência aconteceu e em vários lugares do pais o livro de reclamações foi solicitado para nele reclamarmos e através dele mostrarmos a nossa indignação pelo falta de acessibilidades à maioria dos edifícios públicos em Portugal.
Eu e meu amigo Vitor Ferreira apresentamos a nossa reclamação no Centro de Saúde de Tomar/Medicina Pública, que tem a particularidade de ser um edificio onde recebe as pessoas para Junta Médica para avaliação do seu grau de incapacidade e emissão do respetivo atestado de incapacidade. Mas como não tem acessibilidades somos examinados na via pública como foi o meu caso.

Fiquei dentro do táxi...
Eu.JPG

...e a Helena, ao meu lado fez o favor de redigir as reclamações...


Publicada por Eduardo Jorge ( Tetraplégicos) TETRAPLÉGICOS: O dia da reclamação por falta de acessibilidades aconteceu

Fonte: deficiente-forum.com - Portal
 

B@eta

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É dia de reclamar. Em especial contra barreiras arquitectónicas

Passagens de peões em Belém não são acessíveis a todos

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Foto Turistas carregam com carrinho de bebé para chegar à zona ribeirinha de Belém​

Em Lisboa, passar para a zona ribeirinha de Belém pode ser uma dor de cabeça para quem tenha uma cadeira de criança ou dificuldade em subir escadas. Os turistas queixam-se.

Esta sexta-feira é o Dia da Reclamação, criado para as pessoas com deficiência pedirem o livro de reclamações e protestarem contra as barreiras arquitectónicas.

A ideia nasceu nas redes sociais e a queixa pode ser apresentada em qualquer instituto público. As pessoas em causa não se vêem como vítimas de deficiência, mas de discriminação – até porque as barreiras podem atingir qualquer pessoa, como, por exemplo, uma grávida ou alguém que transporte um bebé num carrinho.

O apelo é, para que qualquer pessoa peça o Livro de Reclamações nos serviços públicos que são inacessíveis e que escrevam pelo cumprimento da lei de acessibilidades.

Tem canadianas e quer passar a linha para ir ao Padrão dos Descobrimentos?
A Renascença deslocou-se a uma das mais nobres zonas do país – Belém, em Lisboa –, onde é impossível passar da Praça do Império para a zona ribeirinha sem ser através de escadas. Pelo meio, existe uma linha ferroviária. Os visitantes queixam-se.

“Há falta de acessibilidade. Por exemplo, uma pessoa com cadeira de rodas não consegue mobilizar-se para o outro lado”, afirma uma mulher.

“Cheguei até aqui com muitas dificuldades, não há qualquer acesso para chegar aqui além de escadas e com um bebé pequeno é muito difícil”, descreve, por seu lado, um turista inglês.

“É uma situação que poderia ser revista”, defende um brasileiro.

Desculpas não são válidas, diz Associação Portuguesa Deficientes
Há muito que a Associação Portuguesa de Deficientes procura mudar a situação em Belém, mas sem resposta da Câmara. E as soluções são várias, defende.

“Desde o elevador à plataforma elevatória, existem algumas soluções. Depois é optar a que se enquadra melhor em termos de estética, de espaço, de custo, de benefício”, refere Bruno Lopes, dirigente da associação.

“É uma situação que já foi reportada e houve uma proposta em orçamento participativo, mas ainda não há qualquer alteração e pensamos que é relevante para o turismo sénior e acessível, para chegarem a um dos monumentos mais emblemáticos de Portugal e de Lisboa”, acrescenta.

A autarquia alega que uma eventual obra, além de cara, ficaria sujeita a vandalismo – um argumento que Bruno Lopes não valida.

“Basta um autarca dirigir-se àquele local com um carrinho de bebés ou com uma grávida ou uma pessoa de terceira idade ou que tenha partido o pé ou o joelho e depara-se com aquela situação. É tão escandaloso que salta à vista de toda a gente o falta ali fazer”, sustenta.

Certo é que, até agora, nada foi feito. A Renascença contactou de forma repetida a Câmara de Lisboa, ao longo dos últimos dias, sem que a autarquia fosse capaz de explicar a ausência de uma passagem em rampa ou com elevador que permita a todos aceder à zona ribeirinha de Belém.

RR

Fonte: deficiente-forum.com - Portal
 
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