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Para garantir chave vencedora do Euromilhões era preciso gastar 233 milhões de euros

florindo

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Para garantir o ‘jackpot’ do Euromilhões é preciso fazer 116 milhões de apostas diferentes e gastar 233 milhões de euros, segundo as contas feitas por uma professora do Departamento de Estatística da Universidade de Lisboa.
As contas podem parecer complicadas, mas são simples para quem dá aulas de estatística.
Em menos de dez minutos, a professora Teresa Alpuim encheu um quadro de números para concluir que existem 116.531.800 combinações possíveis.
De acordo com a professora da Faculdade de Ciências, é preciso fazer 2.118.760 apostas para garantir que se acerta em todos os números que vão sair esta noite.
Para ganhar o jackpot é obrigatório não falhar nas estrelas: «Se são 11 estrelas e posso escolher duas, o número de hipóteses possíveis são 55», explicou a professora do Departamento de Estatística e Investigação Operacional.
Entre estrelas e números, o Euromilhões apresenta mais de 116 milhões de hipóteses.
A dois euros cada aposta, seria preciso «investir» 233 milhões de euros para garantir que se tinham feito todas as combinações possíveis.
«Do ponto de vista financeiro, o Euromilhões não compensa», concluiu a investigadora, lembrando que o prémio máximo atribuído são 190 milhões.
No entanto, a professora salienta que, para quem joga, existe também um lado lúdico. E depois, há a sorte de, com pouco dinheiro, se conseguir acertar na chave.
Alzinda Reis, 70 anos, é uma das jogadoras que «tem fé» em poder vir a ser uma euro milionária.
«Há sempre uma esperança. Tenho cá um palpite que um dia ainda acerto. Mas é muito difícil», contou à saída de uma das 18 Casas da Sorte existentes no país, depois de ter apostado dez euros com uma chave fixa - «os aniversários dos familiares».
Mário Pereira também tem uma chave fixa e, religiosamente, todas as semanas, «investe» dez euros.
«Isto é mais uma ilusão que outra coisa. Nós já sabemos que não sai nada. Não tenho esperança que me venha a sair. É um vício, já», contou à Lusa o apostador de 79 anos.
Desde 2004 que a Santa Casa da Misericórdia disponibiliza, no seu site, uma listagem com dados estatísticos sobre a presença dos números e estrelas nos concursos.
É possível ver os que saem mais e os mais «ausentes», assim como avaliar as chaves em termos percentuais.
De acordo com a professora de estatística da Universidade de Lisboa, não existe qualquer relação entre os números que já saíram e os que podem vir a sair.
E, entre os jogadores que falaram com a Lusa, os dados apresentados pela Santa Casa não valem mais do que as suas chaves pessoais.
«Eu vejo o site, mas não ligo. Gosto mais dos meus [números].
Não me saem assim prémios grandes, mas vou-me aguentando. Vou esperando», contou João Botas, 76 anos.
Hoje poderá sair o maior prémio até agora distribuído, no valor de 190 milhões de euros. Caso não haja totalistas, o montante do ‘jackpot’ mantém-se para sexta-feira.
Até agora, o maior ‘jackpot’ em Portugal foi de 69 milhões de euros.
Foi atribuído em março do ano passado, no distrito de Vila Real.
Lusa/SOL

Fonte: SOL
 
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