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Saúde e Sexualidade Juvenil

Luz Divina

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As mudanças na puberdade





As mudanças na puberdade



O que é a Puberdade?

A sexualidade existe desde o desenvolvimento embrionário e é marcada por diferentes fases de manifestações sexuais.

Na infância, com excepção dos órgãos genitais, o corpo das raparigas é muito semelhante ao dos rapazes, sem cintura e ancas pronunciadas, os ombros estreitos, o peito liso, pequenos mamilos e um tom de voz parecido.

Durante o seu crescimento, à medida que se vão desenvolvendo, os seus órgãos genitais vão amadurecendo até ficarem prontos para poderem ser pais e mães quando forem adultos.

Na puberdade, uma pequena glândula situada na base do cérebro chamada pituitária ou hipófise, liberta substâncias químicas (hormonas) no fluxo sanguíneo.

Estas substâncias activam o processamento das glândulas sexuais provocando o seu funcionamento. Nas raparigas, estas glândulas são os ovários e nos rapazes são os testículos. Estas alterações fisiológicas não acontecem a todos os rapazes e a todas as raparigas ao mesmo tempo.

Cada indivíduo tem o seu próprio ritmo, o qual deve ser respeitado. Contudo, sabemos que a puberdade começa geralmente entre os 8 – 12 anos e está completa quando termina o processo de desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (masculinos e femininos); normalmente, este processo caracteriza-se pela aquisição da capacidade reprodutiva.

Na rapariga, a puberdade começa com o aparecimento da menarca (primeira menstruação) e no rapaz inicia-se com a possibilidade de ejaculação e com os primeiros "sonhos molhados”. Isto surge frequentemente entre os 12 e os 14 anos, apesar de variar consoante o ritmo de crescimento de cada um.

A puberdade significa um conjunto de alterações físicas que acontecem na vida dos rapazes e das raparigas que marcam o início de uma etapa muito importante, a adolescência.


A adolescência


É comum existirem nesta fase sentimentos contraditórios, ora te sentes criança, ora te sentes adolescente. Em algumas situações podes sentir-te bem no teu corpo, noutra desconfortável num corpo que está a mudar e que, por vezes, não reconheces.

Alguns autores avaliam a adolescência como uma situação de crise onde coexistem oportunidades e riscos. Trata-se de uma etapa em que te podes sentir muito vulnerável.

As emoções são vividas com muita intensidade por vezes com desejos contraditórios. O teu universo está a ampliar-se. Fazer perguntas e discutir ideias é o início da busca da tua identidade sexual.


Que mudanças surgem nas raparigas?


Nas raparigas observa-se um aumento na altura e no peso, as ancas alargam e tornam-se mais redondas, os seios desenvolvem-se e começam a crescer os pêlos púbicos, a pele fica mais oleosa e as glândulas sudoríparas tornam-se activas.

Os ciclos menstruais assinalam um importante marco na vida das jovens. Quanto melhor conheceres e valorizares o teu corpo, melhor te sentirás nele.

Que mudanças surgem nos rapazes?


Os rapazes são, habitualmente, mais altos, mais fortes e com mais massa muscular. Os ombros e o peito alargam e os músculos começam a desenvolver-se.

O pénis e os testículos crescem, começando a produzir esperma, e surgem os pêlos púbicos. À medida que o tempo passa, as cordas vocais engrossam, o que torna a voz mais grossa, embora possa produzir, por vezes, sons agudos. Podem ainda surgir alguns pêlos no peito.

Os pêlos nos braços e nas pernas ficam mais grossos e os pêlos púbicos tornam-se mais espessos. As glândulas sudoríparas começam a funcionar.

Afinal, o que se passa comigo?


O despertar para a sexualidade é um processo que acompanha as transformações corporais iniciadas na puberdade. Para que o crescimento se dê de uma forma harmoniosa, satisfatória e completa, é necessário que este processo seja acompanhado de maturação psicológica.

Tudo se passa num tempo de descobertas e expectativas, em que o desejo e o prazer são novas sensações que podem despertar dúvidas, medos e angústias, por ser desconhecido o que está a acontecer.

Vais tomando consciência de ti como ser sexual e sexuado, que se relaciona consigo próprio e com as outras pessoas, de forma característica e pessoal. Começas por ter que aceitar as modificações do teu corpo, que perde as formas de criança para adquirir características e funções próprias da idade que se aproxima... a idade adulta!

A menstruação nas raparigas e a primeira ejaculação nos rapazes são os sinais evidentes que a mudança começou. Quando somos nós a mudar e a crescer tão radicalmente, poderá não nos parecer tão simples.

Talvez ajude pensares que também os teus pais, professores e os(as) amigos(as) mais velhos atravessaram esta fase, possivelmente com as mesmas dúvidas e receios.

Neles/Nelas com certeza, poderás apoiar-te, se te sentires à vontade. A tua capacidade para lidar com estas inquietações pode associar-se à descoberta do prazer e de ti próprio(a) enquanto pessoa.



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Luz Divina

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As relações sexuais




As relações sexuais



Conteúdo com informação relativa à vivência da sexualidade


As relações sexuais

O amor é fundamental para a satisfação sexual?

Não é para todas as pessoas e nem acontece em todas as relações sexuais. É possível ter relações sexuais basicamente porque se sente desejo e/ou atracção sexual e essas relações podem ser satisfatórias.


Por outro lado, os homens e as mulheres procuram, na interacção com o outro, alguma segurança emocional e intimidade pelo que a sexualidade representa, grande parte das vezes, mais uma forma de expressão da afectividade. Essa expressão de afectos através do sexo pode proporcionar bem-estar e uma grande satisfação sexual.


O tamanho do pénis é fundamental para a satisfação sexual?



A menos que haja uma malformação congénita e o homem apresente uma atrofia do pénis - situação rara - não existe evidência de que as diferenças relativamente ao tamanho do pénis contribuam para modificar, para melhor ou pior, a satisfação na relação sexual.



A vivência da sexualidade é algo que se aprende mas que não se ensina, resultando de uma comunicação, de uma aprendizagem a dois.

A satisfação sexual de um casal pode depender de um conjunto de variáveis e não só do tamanho do pénis.


Rapazes e alguns homens podem preocupar-se muito com o tamanho do pénis e este pensamento pode estar tão presente a dada altura das suas vidas que se torna urgente comparar tamanhos… No balneário ou em situações de grupo, pode-se achar que o seu tamanho está aquém do dos demais.


É importante sublinhar que, no estado de flacidez e a baixas temperaturas, a variação das dimensões do pénis é imensa. Alguns estudos feitos em Portugal indicam que o tamanho médio do pénis, quando está em erecção, é entre os 13 cm e os 17 cm. Não te esqueças que é apenas uma média!


Quanto ao prazer e/ou satisfação sexual, são vários os estudos que atribuem uma grande importância à qualidade do relacionamento entre as pessoas mais do que ao tamanho ou formato dos órgãos genitais.


Engolir o sémen faz mal à saúde?


O sémen ou esperma é um fluido orgânico que, por si só, não é prejudicial à saúde. Contudo, se o homem que ejacula é portador de alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) existe o risco de contágio dessa mesma IST.

O orgasmo é fundamental na satisfação sexual?



Para alguns, e em alguns momentos, o orgasmo pode ser fundamental. No entanto, a actividade sexual deve ser um momento de prazer e não uma performance que requer uma actuação específica.


À medida que aumenta a tua experiência sexual, irás conhecer-te melhor e sentirás que na sexualidade existe uma pluralidade muito grande de variáveis e nada é estanque ou imutável. O que hoje é insuficiente amanhã pode não o ser e vice-versa.


O prazer que se pode ter numa relação sexual está dependente de vários factores, inclusive do equilíbrio endócrino, da química hormonal e das diferentes experiências ao longo da vida. Muitas vezes é o estar com o outro e o caminho da exploração mútua, de partilha, o que mais pesa.


A disponibilidade, o tipo de relação e todo o envolvimento ambiente e pessoal, facilitam ou impossibilitam uma relação sexual gratificante. Não existe um padrão uniforme da resposta sexual. Deste modo, não se pode exigir que a relação sexual termine sempre com o orgasmo.


Já ouviste falar das zonas erógenas?


Todo o teu corpo é uma zona erógena, ou seja, se estimulada pode ser fonte de prazer, isto porque toda a nossa pele tem a potencialidade de transmitir ao cérebro sensações, tanto agradáveis como desagradáveis.


Sexualmente, se a pessoa está descontraída, bem consigo própria e com a outra pessoa, a intensidade do toque e das carícias em determinada zona do corpo pode ser bastante agradável, estimulante e sensual.

Claro está que cada pessoa sente as carícias de forma diferente. O que é agradável para um pode ser desagradável para outro... saber conversar é imperioso e preciso!



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Luz Divina

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A orientação sexual




A orientação sexual




A orientação sexual

A orientação sexual é o modo como as pessoas sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, ou por ambos os sexos. Mas, independentemente da orientação sexual de cada um, existe na maioria das pessoas o mesmo desejo de intimidade, a mesma capacidade de dar e receber afecto e a mesma capacidade de amar.


As pessoas que sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, ou seja, um homem por outro homem e uma mulher por outra mulher, têm uma orientação homossexual. Os homens homossexuais são geralmente designados gays e as mulheres lésbicas.


As pessoas designadas por bissexuais sentem atracção física e/ou emocional tanto por homens como por mulheres. Em ambos os géneros, masculino ou feminino, existem pessoas bissexuais.


Algumas pessoas dão-se conta dos seus sentimentos muito cedo, outras não. Apesar de tudo, estes sentimentos, assim como a orientação sexual de cada pessoa, podem mudar ao longo da vida, uma vez que a sexualidade não é estanque.

No entanto, durante a adolescência podem surgir com mais frequência diversas dúvidas neste âmbito, uma vez que pode existir uma maior identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se pode passar com as raparigas.


Podem ocorrer experiências de carácter homossexual, bissexual ou heterossexual relativamente duradouras ou apenas pontuais, assim como fantasias sexuais. Tudo isto pode acontecer e significa apenas que estás a crescer, a procurar compreenderes quem és, quais os teus desejos, aquilo que te dá prazer...


No fundo, há quem compreenda o significado dos seus sentimentos apenas quando tem os primeiros desejos sexuais ou relacionamento sexual ou amoroso. Ou seja, através do auto-conhecimento, experiência e maturidade, tudo pode ficar um pouco mais claro.



O que é isto de orientação sexual?



Existem diversas teorias que procuram compreender o que determina a orientação sexual. Para alguns autores, é determinada pelas relações que a criança estabelece com os seus pais e familiares durante a infância. Outros fazem uma ligação aos factores ambientais, defendendo que a orientação sexual se forma através de um processo de aprendizagem social.


Existem teorias que apontam para factores biológicos envolvidos no estabelecimento da orientação sexual. Outras teorias, de base biológica, referem que a orientação sexual é influenciada pela acção e funcionamento das nossas hormonas.


Todavia, actualmente, sabe-se que o comportamento sexual não é estanque nem fixo, podendo, por essa razão, ser flexível e mudar ao longo da vida. Pelo que, até agora, o único aspecto que parece ser consensual a todas as teorias, é que a orientação sexual é algo que se começa a definir precocemente.


Para a compreensão deste tema, é ainda importante ter em conta três aspectos fundamentais:



  • os aspectos biológicos (a pessoa nasce com um pénis ou com uma vagina);
  • os aspectos de identificação sexual (a pessoa sente-se homem ou mulher);
  • os aspectos de orientação sexual (a pessoa sente-se atraída por homens, por mulheres ou por ambos).

O conceito identidade sexual integra as dimensões da identidade de género, a orientação sexual, as fantasias, os desejos e os comportamentos sexuais. De uma forma geral, a identidade sexual define a pessoa do ponto de vida sexual, ou seja, a forma como ela se sente.


Se existe uma identificação sexual, isto é, se a pessoa se sente bem no seu corpo masculino ou feminino, à partida não há tensão ou sofrimento psíquico; quando não existe esta identificação psicológica com o sexo biológico a pessoa pode viver em sofrimento pois pode existir uma ruptura com os papéis de género “tradicionais” em que a pessoa não se identifica com os seus caracteres sexuais (cromossomáticos).


Estas pessoas, homens e mulheres, podem apresentar um transtorno ou uma alteração da sua identidade sexual e/ou de género. Nestes casos, pode ser importante uma avaliação e acompanhamento médico ou ao nível da psicologia ou psicoterapia.



E isto é “normal”?


Não se trata de ser “normal ou anormal”,uma vez que, independentemente da orientação sexual de cada um, todas as expressões são válidas, não existindo por isso uma orientação sexual considerada certa ou errada.

No fundo, as pessoas homossexuais ou bissexuais são confrontadas com as mesmas questões que as pessoas heterossexuais para encontrarem o seu caminho nas relações amorosas e nas diferentes formas de relacionamento.


Assim, importa compreender e apoiar a forma como cada pessoa sente, orienta e vive a sua vida interior, integrando naturalmente a esfera da sexualidade.

Existem pessoas que nascem, crescem e se desenvolvem com o apoio, carinho e compreensão quer dos pais, quer dos seus familiares e amigos. Nestes casos, será certamente mais fácil a aceitação da sua orientação sexual por parte das pessoas que lhe são próximas.


Mas existem pessoas que crescem e vivem sem esta rede de apoio, sem este carinho e aceitação. Nestes casos pode ser importante contar-se com o apoio de associações especializadas e profissionais de saúde que podem actuar diminuindo sinais de sofrimento, tentando compreender o que a pessoa sente e trabalhando estratégias ao nível das competências pessoais e sociais para lidar com as diversas dificuldades que possam surgir neste âmbito.


Como é que eu sei se sou heterossexual, homossexual ou bissexual?

Não há só uma resposta para esta questão. Muitas pessoas dão-se conta dos seus sentimentos muito cedo e não encontram uma palavra para os descrever.


Durante a adolescência surgem muitas dúvidas e os pensamentos podem ser confusos. Isto porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as raparigas.

Podem até existir experiências de carácter homo ou heterossexual relativamente duradoiras, e/ou fantasias homossexuais.


Em quaisquer destes acontecimentos de vida pode haver um momento em que a pessoa chega a uma conclusão acerca da sua orientação sexual, contudo, mais tarde as certezas podem ser colocadas em causa.


A orientação sexual pode mudar ao longo da vida pois a sexualidade não é estanque. No entanto, existem menos homossexuais a mudarem para heterossexuais do que o contrário.


Há quem compreenda o significado dos seus sentimentos, apenas quando tem os seus primeiros desejos sexuais e/ou relacionamento amoroso.

Com um maior auto-conhecimento e maturidade, tudo fica um pouco mais claro.

Como é com o teu grupo de amigos?



Os amigos são diferentes uns dos outros e, se há os que se sentem privilegiados por lhes teres revelado a tua homossexualidade, existem outros que podem não reagir como desejarias.


A revelação de uma orientação homossexual pode ser um passo muito importante na auto-aceitação para uma pessoa homossexual mas nem sempre os amigos lidam bem com esta questão.


Algumas pessoas têm dificuldade em compreender o assunto apesar de actualmente existir uma maior abertura para se falar acerca dos afectos, dos sentires, das opções, das escolhas, dos comportamentos e mesmo das atitudes face à sexualidade.



Como é que eu digo isto aos meus pais?



Se a tua opção for revelar a tua homossexualidade aos teus pais, poderás ser confrontado/a com uma série de emoções difíceis de gerir. Tanto os filhos desenvolvem expectativas face aos pais como os pais vão construindo expectativas face aos filhos desde que estes nascem!


Para eles seria mais “cómodo” não se verem confrontados com uma situação que os pode confundir, que pode fugir ao convencional do seu grupo de amigos e do resto da família.


Mas, em última análise, trata-se da tua vida e do teu bem-estar e se para ti é importante ser aceite tal como és pelas pessoas que te amam e que tu amas também, então é uma decisão importante e que deves tomar nunca sem alguma reflexão prévia.


Importa que estejas seguro/a e confortável com a tua orientação. Pode marcar a diferença teres alguém a quem pedir apoio para conversar, antes e durante todo o processo. É sem dúvida importante escolher um momento em que o teu ambiente familiar não esteja conturbado com outro assunto.


Por mais difícil que seja aceitar a tua orientação sexual, eles vão precisar de tempo para te conhecer melhor, tal como és e o modo como te sentes... Podes até desesperar porque a aceitação dos teus pais está demorada mas muitas vezes vale a pena.



Com quem posso falar acerca destas situações?



Podes falar com aquelas pessoas com as quais te sentes mais próximo e íntimo/a. Se tiveres um irmão/irmã, primo/a, tio/tia que te conhecem melhor e que gostam de ti, pede apoio. Se é junto dos teus amigos ou do/a teu/tua namorado/a que podes encontrar algum conforto, é fundamental que os procures.


Se ainda assim, não conseguires falar com os teus amigos/as ou familiares podes ligar para algumas linhas telefónicas de ajuda, tais como a Sexualidade em Linha (808 222 003)e/ou outras linhas sobre homossexualidade, ou ainda procurar profissionais que te ajudem a compreender os teus sentimentos.




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Luz Divina

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Comunicação e sexualidade





Comunicação e sexualidade



A importância da comunicação na sexualidade



A sexualidade e a comunicação

A comunicação integra em si própria múltiplos códigos e modos de comportamento (verbal e não verbal), tais como palavras, olhares, gestos, posturas, entre outros. Deste modo, expressamos tudo o que somos e desejaríamos ser perante nós próprios e perante os outros.


Embora todos saibamos a importância da comunicação também é verdade que, muitas vezes, esta é deficiente, aumentando o grau de dificuldade à medida que avançamos para temáticas mais pessoais, como é o caso da sexualidade.


Falar abertamente sobre os nossos afectos, desejos e angústias relativamente à sexualidade seria o desejável. Mas, nem sempre nos sentimos à vontade para falar sobre este tema.


Não sei como fazer?



Respira fundo, olha no espelho e diz em voz alta o que sentes em relação a ti e aos outros.



  • Esperar que a outra pessoa adivinhe o que sentimos por ela não é o mais indicado. Ganha coragem e diz o que sentes.


  • Imaginar o que a outra pessoa gosta e quer, pode acarretar alguns problemas. Assim, pergunta-lhe! Não sintas medo.

A forma mais segura e menos complicada de comunicar, é expressar os teus próprios pensamentos, sensações e ideias e deixar que o teu/tua parceiro(a) faça a mesma coisa. A partilha dos teus receios e desejos mais íntimos vai fazer toda a diferença.


Se não conseguires falar sobre um assunto que te incomoda, pelo menos tenta perceber “as pistas”, através de determinados comportamentos e atitudes que vão surgindo. Respeitar os teus próprios sentimentos e os do outro é fundamental, quer se ache que são justificados ou não, o que importa é que sejam expressos de modo adequado.


Expressões tais como: “eu gostaria” ou “sinto-me magoado porque” em vez das expressões como “tu devias” ou “porque é que tu não fazes” são um modo mais eficaz de mostrares o que sentes e de te fazeres ouvir. Verás que não é assim tão complicado falar sobre os afectos e a sexualidade.


Rapazes e raparigas sentem-se, muitas vezes, desiludidos com as suas experiências sexuais e ficam na dúvida se será correcto ou não falar sobre as suas desilusões. Tenta manter-te informado/a e confronta essa informação com os(as) teus/tuas amigos(as).


Não te sintas envergonhado(a)! Podes procurar respostas para as tuas dúvidas junto de pessoas amigas e/ou técnicos que confies. Podes, também, telefonar para a Sexualidade em Linha (808 222 003).




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Luz Divina

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Amizades, amores e paixões




Amizades, amores e paixões

As diversas formas de relacionamento interpessoal




Fazer amigos… Como?

O desejo de ser aceite e admirado pelos outros assume, frequentemente, uma grande importância para a própria pessoa.


Cada um tem a sua forma de se exprimir. Tudo depende da própria pessoa, do momento, do assunto. Deves por isso tentar encontrar um momento especial para te aproximares de alguém que gostas e/ou simpatizas, seja através de um telefonema, carta, e-mail, sms ou mesmo pessoalmente, com a ajuda de um amigo/a em comum...


Podes iniciar uma conversa através de um tema simples ou geral, como um evento na escola ou na zona onde vivem, uma banda de música, sobre revistas ou qualquer outro interesse que possuas (cinema, desporto, outros).

Podes elogiar ou dizer que gostavas de o(a) conhecer melhor, enfim, tentares de forma natural estabelecer uma aproximação.


Depois, a comunicação não verbal, como o olhar e o sorriso, irão ajudar-te a compreender se há uma empatia do outro lado ou não. Mas se não tentares nunca irás saber se valeu a pena. Se ninguém der o primeiro passo, nunca vão saber. As amizades crescem, modificam-se e podem ou não acabar. Não são sempre iguais...


Pode acontecer a tua/teu amiga/o ir viver para outra localidade ou o/a teu amigo/a que se apaixonou estar mais tempo na companhia da namorada/o.


O teu conceito de amizade pode ser bem diferente do conceito dos outros. Daí surgirem expectativas de um lado e do outro que podem ser diferentes! É preciso tempo para se perceber isto tudo. Importa não desistir à primeira dificuldade.


Aos/às teus/tuas amigos(as) também é importante dizer não, quando sentires que é necessário. Ser livre, independente e autónomo é também saber dizer que não concordas, que não farias assim, que não estás disponível para isto ou aquilo. Os teus/tuas amigos(as) vão compreender e aceitar-te cada vez melhor se souberem como tu és, verdadeiramente.



O teu grupo de amigos(as)…



No teu grupo de amigos(as) sentes-te bem. Com eles/elas és livre e sentes que estás protegido(a). A tua autonomia é outra, diferente da que tens em casa.

Sentes-te geralmente, seguro(a), longe dos olhares dos teus pais. Outras vezes, as coisas não são tão simples, há desafios que te são propostos. Os(as) amigos(as), o grupo em si, testa-se mutuamente.


Por vezes, sentes que és levado(a) a fazer algumas coisas que não desejas, só para agradar alguém ou ao grupo. Num grupo de amigos(as), não és obrigado(a) a falar daquilo que não sabes e mostrar um ar conhecedor quando afinal estás cheio de ansiedade. A confiança é importante!


A maior parte dos rapazes falam menos acerca dos seus sentimentos do que as raparigas. E não é por falta de vontade, mas porque os obstáculos vêm de longe. Desde muito pequenos que ouvem dizer: “Mostra que és homens!” o que muitas vezes significa: “esconde os teus sentimentos”. Mas eles existem e estão lá, os sentimentos, bem reais e por vezes faz mal é não os expressar!


Por outro lado, no grupo das raparigas isto acontece menos. Andam muito aos pares, falam de tudo! Mas a amizade também pode estar sujeita a algumas provas… É comum haver um grande distanciamento quando um(a) amigo(a) arranja namorado(a). Nessa altura, podes sentir-te mais abandonado(a). É normal quando duas pessoas estão muito apaixonadas focarem-se muito uma na outra e ser amigo também é saber aceitar.


Contudo, podes partilhar que sentes falta e saudades dele/dela. Como se costuma dizer, a conversar é que as pessoas se entendem. Não devemos ter ou esperar exclusividade sobre os(as) nossos(as) amigos(as); eles/elas podem ter outros(as) amigos(as) ou um amor especial. Aceitar isto é crescer, construir uma amizade que pode durar muitos anos.


Amores e…



Antes de te apaixonares ou de sentires amor parece que não consegues controlar a tua impaciência, o teu desejo de que alguém apareça e te “arrebate”, te deixe nas nuvens! Mas o amor não se encomenda! Aparece sem data marcada!


Há muitas formas de definir o amor. Tantas quantas as pessoas que o sentem! No entanto, é consensual que o amor é um conjunto de sentimentos e não um só. Esses sentimentos levam-nos a apreciar outra pessoa como alguém muito especial, com quem nos preocupamos mais do que com a maioria das pessoas que conhecemos.

Uma maneira de distinguirmos o amor apaixonado do amor por um amigo(a), pode ser o desejo e/ou a atracção sexual.



… Paixões


Quando nos apaixonamos por alguém começamos a sentir uma sensação diferente. Pode começar com uma sensação de angústia e de insegurança constante. Ao veres a pessoa de quem gostas sentes como se tivesses “borboletas na barriga” ou um aperto no peito sempre que recebes um e-mail ou um sms e o teu coração acelera.

Dizemos coisas que não nos “saem bem” e coramos quando recebemos um elogio ou um “piropo” da pessoa por quem nos estamos a apaixonar.

Adormecemos a pensar na pessoa. Quando acordamos, lá esta ela ou ele na nossa cabeça! Sorrimos ou ficamos ansiosos a pensar se a(o) vamos ver, quando, onde, como, o que vai acontecer?! O apetite, habitualmente, diminui e fantasiamos e imaginamos muito as situações. Fazemos coisas que nunca tínhamos julgado ser capazes de fazer.


Resumidamente, quem vê de fora uma pessoa que está apaixonada parece-lhe que está “no mundo da lua” e a “flutuar a dois palmos da terra!”



…Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem a estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante nem mil alto-falantes vão poder
Falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver, mas o relógio ta de mal.
Comigo por que?
Por que?
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver, mas o relógio ta de mal
Comigo!


“Sou Eu Assim Sem Você”
Adriana Calcanhoto




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A primeira vez






A primeira vez



O início da vida sexual



A primeira vez

A primeira vez de quê? Existem muitas "primeira vez" na experiência amorosa! A primeira paixão, o primeiro beijo, a primeira carícia, a primeira vez que estão despidos à frente de alguém!

A primeira relação sexual! São muitas as expectativas ligadas à primeira vez em que vamos estar numa situação de mais intimidade com outra pessoa.


Queremos que tudo corra na perfeição, que seja o momento perfeito. Crescem inquietações, ansiedades: será que ele(a) vai gostar de mim? É importante falar sobre o que gostam, o que não gostam, sobre os vossos desejos e ansiedades.


Este é um caminho que deve ser vivido a dois. Uma aproximação gradual baseada na partilha de carícias e das sensações daí resultantes, é eficaz para aliviar possíveis tensões e/ou ansiedades.

Experimentar, partilhar desejos e emoções aumenta o sentimento de segurança e descontracção, tão importantes para que a intimidade vá crescendo de forma tranquila e alegre.




A virgindade



Associado à primeira vez, surge o conceito de virgindade, que pode ter várias interpretações. Se, para uns, ser virgem significa nunca ter tido um contacto sexual, para outros, significa nunca ter tido uma relação com penetração; outros ainda, atribuem o rompimento do hímen à perda da virgindade. Não existe portanto uma definição consensual do que é a virgindade.


O significado mais comum atribuído ao conceito de virgindade tem a ver com a prática sexual, em que existe a penetração do pénis na vagina havendo o rompimento do hímen. O hímen é uma membrana de pele muito fina que existe um pouco depois da entrada da vagina. As suas características diferem de mulher para mulher em função do seu grau de elasticidade.

Alguns hímenes rompem logo nas primeiras relações sexuais e provocam um sangramento, enquanto outros, por serem mais flexíveis, alargam e não sangram. Mas também se pode dar o caso de uma mulher não ter hímen, ter nascido sem ele!

Noutras situações, há complicações (muito raras) em que o hímen não tem orifício. Nestes casos, o médico realiza uma intervenção cirúrgica para que o hímen fique com uma pequena abertura para a menstruação sair e/ou romper posteriormente.


A verdade sobre alguns mitos...




  • O tampão não tira a virgindade;


  • Quem se masturba não deixa de ser virgem, mesmo que a masturbação seja a dois;


  • Se a rapariga/mulher não sangrar na primeira relação sexual não significa que ela não é virgem.

Relativamente à virgindade ouvem-se ainda muitas histórias, muitas ideias feitas…


• Será que o corpo muda quando se perde a virgindade?

• A primeira relação sexual dói?


Basicamente, o corpo não se altera quando a pessoa inicia a vida sexual. Talvez te sintas diferente, mas fisicamente o teu aspecto é o mesmo. O que por vezes sucede, é que ao sentires-te diferente, comportas-te de modo diferente, podes sentir-te mais bonita(o), mais desejada(o), confiante e amada(o). É só!


Por outro lado, a primeira relação sexual não implica necessariamente dor. Os mitos acerca do rompimento do hímen, da penetração, são passados de boca em boca, de geração em geração. É claro que a precipitação, a falta de confiança, o não te sentires preparada(o), o medo, a ansiedade podem fazer com que os músculos da vagina fiquem mais contraídos e que não lubrifiques tanto.


Nestas circunstâncias, a relação sexual pode ser um pouco desconfortável. Quando um casal se sente preparado para ter uma relação sexual, quando sentem que chegou o momento, quando dispõem de tempo, basta deixar crescer o desejo, relaxar e desfrutar da intimidade a dois. As carícias, os gestos ternos, as palavras ditas com carinho, afecto e cuidado podem ajudar a descontrair.


Iniciar a vida sexual é uma escolha. Uma escolha individual. E essa decisão deve ser pensada e tomada com maturidade sejam rapazes ou raparigas. Fazer amor é partilhar emoções, sensações, é confiar, é amar, é desejar, é prazer, é ser responsável, é brincar...



Existe uma idade certa para iniciar a vida sexual?


Tu é que decides qual é a idade certa. Porém, se as dúvidas e as questões “dançam” na tua cabeça, é melhor parares para pensar. Não existe uma idade, uma hora ou um espaço indicado ou aconselhado. Para ti a idade certa pode ser uma, para a(o) tua/teu amiga(o) outra.


Tudo depende dos teus sentimentos, do teu desejo, da tua segurança, do teu sentido de responsabilidade, da tua maturidade física e afectiva. As ideias ou os tempos das outras pessoas não te obrigam a nada.


Existem, no entanto, alguns aspectos que podem ajudar na tua decisão:


• Falarem um com o outro sobre os vossos sentimentos e desejos para saber se a relação sexual é um desejo de ambos;

• Terem por perto algum suporte ao nível da Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR) (ex: Gabinete de Atendimento à Sexualidade Juvenil, Centro de Saúde) e familiar (ex: um(a) primo(a) mais velho(a), um(a) amigo(a) da família com quem possas contar);

• Informarem-se sobre os vários métodos contraceptivos e prevenção de IST (infecções sexualmente transmissíveis);

• Decidirem, em conjunto, quais os métodos contraceptivos que querem utilizar.






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As decisões: dizer sim e dizer não!





As decisões: dizer sim e dizer não!



A assertividade entre os jovens



As decisões: dizer sim e dizer não!

És um/a adolescente, sentes uma grande energia e vontade de sentir emoções fortes!
Também queres ser respeitado(a), fazer boa figura à frente dos teus/tuas amigos(as) e chamar a atenção daquela pessoa especial lá da escola!

Porém, podes sentir-te pressionado(a) por tudo e por todos: pelos (as) amigos (as), pelos pais e pelos professores.


Todos te apontam caminhos, te dão conselhos, criticam as tuas escolhas. Claro que precisas de conselhos e ombros amigos mas também precisas de liberdade para pensar, ouvir e decidir. No fundo, precisas de ter espaço para “arrumar” toda a informação e para mudares de opinião. Não faz mal demorar um pouco mais e deixar amadurecer as nossas opiniões, dizer hoje sim e amanhã não.



Beco sem saída?! Se gostas de mim, então...


Enfrentas novos desafios para os quais também é necessário saber dizer que sim e saber dizer que não, por muito difícil que seja. Dizer não, pode ser muito complicado, especialmente, se formos mal entendidos. Sejas rapaz ou rapariga não te deves sentir pressionado(a) para um namoro que não desejas ou para uma relação sexual para a qual não estás preparado(a).

O problema surge quando te pressionam…


"O meu namorado diz que me deixa se eu não tiver relações sexuais com ele..."; “O meu namorado recusa-se a utilizar o preservativo masculino e eu quero colocar o preservativo feminino mas ele também não quer…”; "A minha namorada quer fazer amor sem preservativo...”; "Todos os rapazes da minha idade já não são virgens..."; “A minha namorada ainda acha estranho o preservativo feminino mas eu já lhe disse que era muito seguro e uma questão de hábito”; "A minha namorada deixou-me porque eu não quis ter relações sexuais.

Agora tem outro namorado. Os meus amigos só gozam comigo porque não quis fazer amor com ela. Acho que ainda não estava preparado".


Saber dizer não...



É procurar escutar atentamente o que te dizem os teus sentimentos, os teus desejos. Não tens que te sentir obrigado(a) a fazer amor com o teu/tua namorado(a) só porque ele/ela quer! Quando cedemos a pressões fazemos o que os outros desejam, sem ter em conta o que sentimos, quando não temos coragem de dizer não, sentimos desconforto. Temos a sensação de ser desrespeitados, ignorados e incompreendidos.

Procura falar abertamente com o teu/tua namorado(a). Diz-lhe o quanto gostas dele/dela, o quanto também o/a desejas e também o quanto estás confuso(a)...


Quem gosta, respeita e apoia...



A tua namorada não quer usar preservativo?

Usar o preservativo é um acto de amor, de respeito e… de compromisso connosco próprios e para com o(a) nosso(a) parceiro(a).

"Se não fizeres amor comigo sem preservativo, deixo-te...Se queres usar preservativo é porque já não és virgem...eu cá não uso preservativo". Nestas situações, é muito importante conseguir dizer: não!! As decisões também implicam saber ouvir sim e não....


Se continuares com dúvidas, é porque não estás certo/a daquilo que queres e nesse caso, o melhor será dizer que não. Iniciar a vida sexual é sempre uma opção e um direito de cada um de nós.


Se estiveres sob pressão e não quiseres ir mais além:

1. Abranda - Não cedas a chantagens emocionais. Quando se gosta de alguém, espera-se até que o outro se sinta preparado(a);

2. Conversa - Sobre a sexualidade e métodos contraceptivos entre outros assuntos que aches importantes!

3. Pede tempo - Diz ao teu/tua namorado(a) que precisas de mais tempo para decidires e não consegues enquanto te sentires pressionado(a). A atitude e comportamento do(a) teu/tua namorado(a) acerca deste assunto dá-te uma boa ideia do quanto se preocupa contigo.



Saber dizer sim...


Passemos para um cenário diferente.

Percebes que chegou o momento de dizer que sim. Sentes-te compreendido(a), amado(a) ou simplesmente sentes que queres. Depois de muito conversar, de uma troca de olhares que “falam por si” ou de um beijo mais caloroso, “soam campainhas”... sim! sim! sim! Sentes aquela vontade de murmurar baixinho, “sim, quero”!


Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...

Amor e Sexo
Rita Lee





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Luz Divina

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O saudável e o patológico






O saudável e o patológico



As diversas formas de viver a sexualidade




O saudável e o patológico

A sexualidade é uma função biológica, tão natural quanto a alimentação e o sono. O modo como a pessoa se envolve na relação e a interferência de factores físicos e/ou psíquicos, pode desencadear, a nível consciente ou inconsciente, obstáculos produzindo experiências menos positivas.


Todos nós aceitamos que uma alimentação pouco cuidada, pressões, ansiedade ou mau humor são factores que podem conduzir à falta de apetite muito embora o corpo esteja basicamente saudável. Temos mais dificuldade em perceber que esses mesmos factores influenciam a relação com o outro e com a sexualidade.

Sabemos que se nos sentirmos bem, descontraídos, funcionamos naturalmente e conseguimos apreciar as coisas boas da vida. De modo semelhante, ao permitir que a sexualidade se desenvolva de forma natural e descontraidamente, os nossos corpos respondem adequadamente sem qualquer esforço consciente da nossa parte.

Quais os problemas que podem perturbar a vivência da sexualidade?


A falta de compreensão ou falta de informação sobre a sexualidade, não saber o que esperar ou o que fazer na relação sexual e/ou informação incorrecta, baseada muitas vezes em crenças e preconceitos.

As atitudes negativas face à sexualidade:

• ter medo de sentir dor durante a relação sexual;

• não ter confiança no método contraceptivo utilizado;

• não haver um conhecimento adequado acerca dos métodos contraceptivos;

• ter permanente receio de uma gravidez não desejada e de contágio de uma infecção sexualmente transmissível.


Os problemas na relação podem afectar negativamente a sexualidade (se o rapaz ou a rapariga se sente magoado ou desrespeitado, a intimidade vai ficar naturalmente prejudicada).

O álcool, os medicamentos e outras drogas, podem interferir negativamente na resposta sexual. A sua influência varia em função do tipo de substância, da sua quantidade e da frequência com que é consumida. A ingestão moderada de álcool, por exemplo, pode proporcionar descontracção e relaxamento; em excesso, incapacita as pessoas para tarefas tão simples, como andar, até às tarefas que exigem mais atenção como conduzir.


A nível sexual, a perda de erecção no homem e a diminuição do desejo sexual na mulher são os problemas sexuais mais frequentes.


Por fim, devemos sempre ter em conta que quando nos sentimos “em baixo”, seja porque nos sentimos doentes ou porque estamos preocupados com algum aspecto da nossa vida, é natural que a nossa capacidade de resposta sexual esteja diminuída e não exista tanto desejo.


O que fazer...



Falar acerca dos teus desejos, angústias e dúvidas, é o primeiro passo para uma sexualidade saudável.


Não gostares de partes do teu corpo, sentires-te pouco atraente, pouco confiante quanto aos teus atributos físicos, ou seja, teres atitudes negativas em relação à tua auto-imagem, são preocupações muito frequentes nos jovens e podem reflectir-se na forma de estar na intimidade, na descontracção necessária para que a relação aconteça naturalmente e proporcione experiências agradáveis.


Os jovens debatem-se frequentemente com a questão da privacidade. Fazer amor na casa do namorado/a sempre com receio que possa aparecer alguém pode ser desagradável.

Assim não se cria um ambiente favorável à calma e relaxamento desejáveis, situação que pode facilmente contribuir para que o rapaz ejacule antes de o desejar ou que tenha dificuldades na erecção ou, ainda, que a rapariga não atinja um nível de prazer satisfatório ou que sinta dores durante a relação sexual.


A pressa pode conduzir à ansiedade e angústia. É preciso tempo para encontrar a intimidade e a expressão natural das sensações sexuais. Dêem a vocês próprios espaço para relaxar, para se descontraírem e usufruírem do momento.



O importante é ter uma atitude informada e positiva em relação à sexualidade.




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Luz Divina

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As relações amorosas





As relações amorosas




A vivência da sexualidade



As relações amorosas

As primeiras relações amorosas podem ser muito intensas.
São experiências inigualáveis.
Aquela é a pessoa.

Quando finalmente conseguiste conquistar o tal rapaz...
Chegaste à fala com aquela rapariga... a tal!!!

Tiveste coragem para a convidar para ir ao cinema, vais sair com ele no sábado à tarde.
Perdeste a timidez por uns instantes, apanhaste as amigas dela ausentes por um minuto e lanças um sorriso bonito, carinhoso e inventas um irónico e simpático: "Olá! As tuas amigas deixaram-te... é tão difícil falar contigo sozinha".

Ou finalmente apanhaste o teu vizinho a entrar no prédio e "Olá! Sabes que ouvimos o mesmo género de música...". E voilá!!!

Conversam, trocam CD, emprestam livros e filmes. Vão juntos no autocarro, aproveitam todos os minutos para estarem sozinhos, inventando mil e um pretextos. Descobrem que estão apaixonados um pelo outro e até, com alguns receios, já conseguem falar disso...


O mundo lá fora pouco importa quando estão juntos


Os/as amigos/as ficaram lá atrás... longe, mesmo que estejam sentados na mesa ao vosso lado. Vocês estão suspensos num olhar que dura eternamente. Quando, com algum receio, se tocam, acariciam, explodem as emoções, as sensações, o desejo.

A voz dos teus pais está longe, flutuas... A escola, o teu dia-a-dia, as complicações de ontem dissiparam-se.

Passo a passo a vergonha esfuma-se, as brincadeiras e os cochichos dos/as amigos/as são menos frequentes.


Já não é novidade, a Joana namora com o Pedro, o David anda com a Filipa. O Miguel gosta do Luís, a Patrícia sente-se atraída pela Catarina. Ou será o Pedro que ama o David e a Joana que se apaixonou pelo Luís e o Miguel que anda atrás da Patrícia?

As carícias não têm nome, o amor não tem sexo nem género e as relações amorosas são encontros de desejos e pessoas.

Já não têm vergonha de dar as mãos em público. Trocar carícias, beijos e abraços. Sozinhos descobrem o corpo um do outro. Descobrem o prazer do toque, das carícias, das bocas e dos beijos. Saboreiam as sensações e conversam sobre ir mais longe, sobre a primeira relação sexual. São cúmplices, completam-se, conhecem-se melhor do que ninguém.

Esta é uma etapa repleta de surpresas, de experiências fascinantes. Cada momento deve ser vivido em pleno. Cada minuto saboreado até ao último segundo. Sem pressas ou ansiedades, sem correrias e pressões.

Por vezes os/as amigos/as ainda te causam mais ansiedade, as amigas querem novidades... "então já dormiste com ela...?" ou "como foi?" Tens vontade dizer que não é assim, que tudo tem o seu tempo e que esta fase não é uma passagem para a relação sexual.

Uma relação amorosa não tem que ser um preliminar do sexo. É uma descoberta a dois, do corpo, do desejo, da excitação sexual, do carinho, da ternura, dos afectos.

Um caminho, às vezes, sem direcção. É crescer, ser feliz, amar, ser amado... É prazer, desejo, excitação...


O que é que rapazes e raparigas têm em comum?


Se pensares no teu grupo de amigos onde se encontram misturados rapazes e raparigas aproximadamente da mesma idade, verás que existe uma enorme diversidade de actividades, experiências e expectativas no campo da sexualidade e das relações íntimas.


No entanto, possuem em comum o desenvolvimento gradual e ordenado da sua sexualidade, isto é, ao longo dos vários estádios de desenvolvimento na adolescência dá-se uma maturação gradual, tanto a nível físico quanto psicológico, que é comum quer a rapazes quer a raparigas.

Por outro lado, no decorrer de todo este processo de desenvolvimento, rapazes e raparigas têm ideias comuns acerca do estabelecimento de relações íntimas. Basicamente, partilham as mesmas perspectivas quanto ao seu desenvolvimento sexual.

Na verdade, rapazes e raparigas têm uma vasta gama de preocupações ao longo do seu desenvolvimento sexual. Uma das preocupações comuns a raparigas e rapazes é saber como aproximar-se dos outros, como dizer a alguém que gosto dele(a)?

Os rapazes e raparigas preocupam-se com as intenções de fazer amor, ou seja, como é que eu lhe digo que gostaria de fazer amor com ele(a)? Preocupam-se com o seu funcionamento sexual, ou seja, será que vou ser capaz, será que ele(a) vai gostar? Preocupam-se muito também com as expectativas que os outros têm acerca de si próprios.


O que devo fazer?


Na resposta a esta questão tem que ter inevitavelmente na base a experiência. Só através das tentativas e erros e experimentação é que os rapazes e as raparigas poderão saber como actuar perante determinada situação.

É claro que, apesar das preocupações poderem ser comuns, o modo como estas se manifestam tende a ser diferente entre os rapazes e as raparigas.

É interessante, por exemplo, o facto de a maior parte das raparigas preferirem relacionar-se, tanto sexual como sentimentalmente, com rapazes mais velhos do que elas.

Enquanto que os rapazes não procuram especialmente raparigas mais novas. Não é muito claro porque é que isto acontece. Talvez as raparigas julguem os rapazes da mesma idade mais infantis. No entanto, isto não é sempre assim...


As situações de intimidade podem correr melhor ou pior e, portanto, vão guardando os aspectos positivos para as vezes seguintes e, quanto aos mais negativos, vão tentar uma abordagem diferente da próxima vez.

Para receberes o carinho, a atenção que desejas, tens que lutar por isso, pois as relações afectivas, quer sejam namoros, amizades ou encontros não caem do céu como a chuva. Dependem de ti e da forma como te relacionas contigo próprio(a) e com aqueles que te rodeiam.

E pode sempre acontecer que a pessoa de quem tu gostas não te corresponda. Todos nós, um dia, nos sentimos apaixonados ou gostámos de alguém que não tem o mesmo sentimento por nós. Não desanimes, segue a tua vida e novas experiências irão cruzar o teu caminho!






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Menstruação e ciclo menstrual





Menstruação e ciclo menstrual



Informação relativa ao período menstrual e às fases do ciclo



O que é a menstruação?

A menstruação é uma perda de sangue cíclica que resulta da descamação do endométrio (parede que reveste o útero) com uma duração que pode variar entre 2 a 7 dias.



Após o aparecimento da primeira menstruação (menarca), é comuns os ciclos menstruais serem pouco regulares podendo mesmo existir longos períodos sem que ocorra qualquer hemorragia.



Existem factores que podem influenciar a duração dos ciclos menstruais bem como a quantidade de sangue libertado em cada mês como, por exemplo, o stresse e as preocupações, as mudanças de clima e os hábitos alimentares. Por isso, a quantidade de fluxo pode ser diferente de mês para mês.

É a isto que, vulgarmente, se chama “estar com o período” ou estar menstruada.


Quanto tempo dura um ciclo?



Habitualmente, um ciclo dura entre 28 a 32 dias, ou seja, é aquilo a que chamamos um ciclo menstrual. Mas, podem existir ciclos ligeiramente menores ou maiores.



Um ciclo menstrual é o período de tempo que vai do 1º dia da menstruação até ao dia anterior da menstruação seguinte (do ciclo seguinte).



Estes dias podem variar de mulher para mulher assim como podem também variar na mesma mulher de ciclo para ciclo.



As três fases do ciclo menstrual


Já viste que o 1º dia do ciclo menstrual é o 1º dia do aparecimento da menstruação. Vamos dar como exemplo um ciclo menstrual de 28 dias.

O ciclo menstrual divide-se em 3 fases:



  • Folicular,

  • Ovulatória,

  • Luteiníca.
O ovário contém folículos do tamanho da cabeça de um alfinete. Um destes folículos vai crescer e ficar do tamanho de uma ervilha e este processo demora cerca de 14 dias. Chama-se a isto a fase folicular.

Por volta do 14º dia, o folículo rompe-se e é aqui que se dá a ovulação. Ou seja, o óvulo desce pelas trompas de Falópio, podendo ou não ser fecundado pelos espermatozóides. Um ou mais espermatozóides podem fecundar o óvulo e, se isto não acontecer, este vai continuar o seu percurso descendente. Chama-se a esta fase, fase ovulatória.

Quando o folículo se rompe e liberta o óvulo dá-se uma transformação fisiológica gerando-se uma massa amarela e sólida que se chama “corpo amarelo”.

Quando não há fecundação, este corpo amarelo amadurece, vai-se degenerando e acaba por ser levado através do fluxo sanguíneo, esta é a fase luteiníca.

Estás perante um novo ciclo menstrual.


Quais os cuidados que devo ter com a higiene?


Os genitais têm odores próprios, que são normais. A mulher tem glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor) na vulva que produzem um cheiro característico.


É importante que seja feita uma higiene diária e adequada, mas que não seja abusiva, uma vez que a vagina possui bactérias que a protegem das infecções e que, por isso, não devem ser destruídas.


Mitos:



  • Não se pode lavar a cabeça quando se está com a menstruação,
  • Não se deve fazer desporto,
  • Não se podem ter relações sexuais,
  • Não se podem comer alimentos frios,
  • Não se pode pisar um chão frio.
Como é que eu sei se estou no período fértil?


Para calculares o período fértil, deverás anotar as datas das menstruações num calendário, durante, pelo menos, 6 meses a 1 ano, de forma a tentares perceber quantos dias têm os teus ciclos menstruais.

Deste modo, saberás qual o ciclo mais curto, ou seja, o que tem menos dias, e qual o mais longo, ou seja, o que tem mais dias (a contagem faz-se desde o primeiro dia da menstruação até ao dia anterior da menstruação seguinte – o chamado ciclo menstrual).


Para compreenderes o método do calendário, assim se chama este método, presta atenção ao seguinte exemplo: vamos partir do princípio que o teu ciclo mais curto é de 27 dias e o ciclo mais longo de 31 dias. Desta forma, ficaria:

Ciclo menstrual mais curto – 18 = X então 27 – 18 = 9
Ciclo menstrual mais longo – 11 = Y então 31 – 11= 20

Assim, a altura do teu período fértil aconteceria entre o 9º e o 20º dia do ciclo menstrual (contando sempre a partir do 1º dia da menstruação).

Não te deves esquecer que o funcionamento do nosso corpo está relacionado também com factores de natureza emocional, isto é, determinados acontecimentos podem fazer com que o teu período fértil ocorra num momento diferente do habitual podendo, assim, haver falha deste método.


O que se passa com o muco?



Ao longo do ciclo da mulher, existem alterações no aspecto e na consistência da secreção (ou muco) que o colo do útero produz.


Depois da menstruação e durante alguns dias não se verifica a existência do muco. Gradualmente, a mulher começa a ter uma sensação de humidade e surge o muco com aspecto grosso, pegajoso, esbranquiçado ou amarelado. Com a aproximação da ovulação, o muco torna-se mais líquido, transparente e elástico (“tipo clara de ovo”).

Por exemplo, pegando num pouco de muco, entre o dedo polegar e o indicador, e afastando depois os dedos, é fácil observar a diferença que existe na sua consistência.

Depois da ovulação, o muco torna-se opaco, branco e espesso.

Mas atenção, não confundir o muco com qualquer outro corrimento que pode ser causado por uma infecção que precise de tratamento médico. Como, por exemplo, se tiver indícios de sangue, mau cheiro ou apresentar uma cor diferente.



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Luz Divina

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A beleza e os problemas do corpo dos adolescentes





A beleza e os problemas do corpo dos adolescentes




O corpo e a beleza

Quando se fala em corpo na adolescência, vem logo associada a ideia de uma transformação que surge já desde a puberdade. Trata-se de um período no qual ocorrem várias mudanças, não só na forma de ver a vida e de entender as pessoas como também a nível corporal e da forma como nos sentimos no nosso corpo.


É natural que rapazes e raparigas se questionem sobre todas estas transformações! Pode ser difícil lidar com o corpo nesta fase, uma vez que não se pode escolher nem o momento nem a forma em que este se começa a modificar!

Sozinho e “sem nos pedir permissão” o nosso corpo, de forma mais ou menos “acelerada”, vai-se modificando. Todas estas mudanças vão causar algum espanto!


Como viver com este corpo em mudança


O corpo humano está sempre em mudança. Desde que nascemos até que morremos, todas as nossas células estão em constante transformação. Contudo, existem momentos em que estas transformações são tão visíveis que os pediatras até lhes chamaram os “saltos de crescimento”.


Não existem dois corpos exactamente iguais - à excepção dos gémeos homozigóticos ou “verdadeiros” – e, por isso, dois rapazes ou duas raparigas exactamente da mesma idade, não vão ter um desenvolvimento rigorosamente idêntico. Todos/as crescemos de forma diferente, temos ritmos distintos.


Pode parecer complicado! Podemos não gostar nada das borbulhas que nos aparecem de repente ou daquela voz que às vezes sai grave, outras vezes muito fininha, ou então dos seios que se desenvolvem cada um ao seu ritmo… O desejo, muitas vezes, é que passe depressa. E passa! O importante é aceitarmos que isto tudo somos nós a crescer!


Apesar da transformação de todas as células do teu corpo continuar sempre até à velhice, a partir de uma determinada altura e até à idade adulta, essas mudanças passarão a ser novamente muito discretas!


O conceito de belo e de beleza é muito subjectivo. Ele varia de pessoa para pessoa e, também, de época para época. Aquilo que é desagradável para um pode ser altamente sedutor e encantador para outro.


Existem determinados aspectos que, em qualquer fase da vida de um rapaz ou de uma rapariga, homem ou mulher, nos podem ajudar a lidar melhor com o nosso corpo, tais como:



  • Praticar algum exercício físico;


  • Ter uma alimentação variada;


  • Consultar médicos especialistas consoante os problemas de saúde (ex: Dermatologia para a pele, Psicologia para a Saúde mental, Nutrição para ajudar a comer de forma adequada, e outros);


  • Evitar hábitos de vida pouco saudáveis (ex: exposição excessiva ao sol sem protecção, fumar, bebidas alcoólicas em demasia, ambientes poluídos...);


  • Ter tempo para hobbies e lazer para além dos estudos.

O importante é prestarmos atenção na nossa personalidade aos aspectos que consideramos mais positivos: as qualidades, as vantagens e a aceitação de diferentes maneiras de ser. Com o corpo trata-se de fazer o mesmo: tentar aceitá-lo como um todo e melhorar sempre aquilo que podemos.



Este pode ser um bom ponto de partida para nos sentirmos verdadeiramente tranquilos e seguros, não só na adolescência, mas pela vida fora.


Afinal de contas, esse corpo é único e é o teu!





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A diversidade dos comportamentos sexuais






A diversidade dos comportamentos sexuais



O que são os comportamentos sexuais?

Quando o rapaz ou a rapariga atinge a puberdade sente de forma acentuada a necessidade de obter satisfação sexual e sente-se fortemente atraído(a) por inúmeros estímulos sexuais, de acordo com os seus gostos e preferências pessoais. A satisfação destas necessidades expressa-se através de comportamentos sexuais.

Quantas vezes ouviste os teus amigos e amigas falarem acerca das suas experiências sexuais e pensares “ mas eu nunca fiz isso” ou “nunca fiz dessa forma” ou, ainda, “não me lembro de ter sentido isso”- será que sou normal?

Pelo facto de as pessoas não vivenciarem as suas experiências sexuais da mesma forma, não significa que sejam anormais, antes pelo contrário, significa apenas que não existem duas pessoas iguais e que, portanto, também ao nível do comportamento sexual as diferenças existem.

Importa realmente é que tentes descobrir quais os comportamentos sexuais que são mais satisfatórios para ti e que estejas disponível para desfrutar de novas experiências.


As Práticas Sexuais


Para que possas perceber e escolher os teus comportamentos sexuais, tem atenção às informações e às mensagens que recebes através de revistas, internet, filmes, ou até mesmo que ouves dos teus amigos e amigas, pois nem sempre essas mensagens se “encaixam” nas tuas necessidades.


Para entender o comportamento sexual individual é necessário ter em conta os processos implicados na sequência que vai desde o estímulo sexual até aos comportamentos da pessoa.


Perante o mesmo estímulo cada pessoa vai processar esse facto de forma diferente devido às suas características físicas, aos seus afectos e à sua maneira de pensar e de sentir, dando origem consequentemente a comportamentos sexuais diferentes.


As tuas escolhas e/ou experiências podem ter significados diferentes para ti e para um/a amigo/a teu, pois cada um vivencia os afectos, as ligações, a atracção, o desejo, etc., à sua maneira.




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A resposta sexual feminina






A resposta sexual feminina



A sexualidade feminina e as suas expressões



A resposta sexual feminina

Tal como no homem, a resposta sexual feminina caracteriza-se por quatro fases:




  • Desejo;
  • Excitação;
  • Clímax ou orgasmo
  • Resolução ou regresso ao ponto inicial.

Fase de Desejo


O desejo pode ser desencadeado por estímulos internos ou externos, podendo ser desencadeado pelo simples facto de vermos alguém que nos atrai ou sentir o cheiro dessa pessoa.


O modo como pensamos e nos sentimos física e emocionalmente influenciam o desejo, sendo este variável de pessoa para pessoa, assim como, em diferentes momentos ao longo da vida. Biologicamente estará dependente, nos dois sexos, dos níveis sanguíneos de testosterona.


Fase de Excitação


A fase da excitação caracteriza-se por uma reacção fisiológica ao desejo e à atracção física, em que ocorrem uma série de alterações que preparam o nosso corpo para uma relação sexual.


Na mulher, o intumescimento ligeiro dos lábios exteriores da vagina e o aumento da lubrificação dentro desta ocorrem na fase inicial tal como a erecção no homem.


À medida que a estimulação sexual aumenta, aumenta também a excitação e surgem outras respostas físicas, tais como:

• respiração ofegante;

• coração acelerado;
• erecção dos mamilos.


Quando a excitação aumenta, a parte mais funda da vagina “expande-se em forma de balão” pelo que só a parte exterior se encontra em contacto directo com o pénis durante as relações sexuais.


Fase de Clímax ou Orgasmo


O orgasmo caracteriza-se como o momento de maior prazer da relação sexual.

A mulher nem sempre pode atingir o orgasmo ou clímax.


Durante esta fase, na mulher ocorrem alterações fisiológicas como contracções das paredes vaginais e dos músculos pélvicos, aumento do ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos.


A estimulação do clítoris pode ser fundamental para algumas mulheres atingirem o orgasmo. É importante que se reconheça que diferentes mulheres têm diferentes formas de atingirem o orgasmo.




Fase de resolução


Nesta fase, a sensação de intumescimento ou congestão pélvica, ou seja, a sensação de excitação no geral, pode demorar mais tempo a desaparecer, especialmente se não atingiu o clímax.

As mulheres não têm o seu potencial orgásmico limitado por um período refractário, como no homem, ou seja, se uma mulher for submetida a novas carícias, novos estímulos, ela poderá estar em condições físicas de ter novamente um orgasmo.



Toma nota:


• A lubrificação vaginal pode manter-se escondida dentro da vagina, especialmente quando a mulher está deitada. Ambos os parceiros podem pensar que ela não está a responder quando de facto está. Lembra-te que a excitação no homem (erecção do pénis) é mais óbvia que na mulher.


• Na maioria das relações sexuais iniciais os orgasmos são raros para as mulheres, e ambos os parceiros podem ficar extremamente ansiosos em relação a esta questão. É fundamental que a mulher se sinta descontraída, confiante e liberta de pressões. Enquanto que a ansiedade na relação pode levar o homem a ejacular mais rapidamente, na mulher pode impedir o orgasmo.


• A angústia, a ansiedade, o cansaço, a tristeza, empobrecem e reduzem o desejo sexual, dificultando consequentemente o desenvolvimento das fases libidinais, inibindo a resposta sexual. Pelo contrário, a alegria, o bem-estar e os efeitos positivos em geral, favorecem o interesse e o funcionamento sexual.


• De acordo com algumas teorias, existe um ponto no interior da cavidade vaginal que é extremamente sensível à pressão profunda, ou seja, é preciso uma pressão firme, só possível em determinadas posições na relação sexual para que se encontre este ponto. Fica situado na parede anterior da vagina e a cerca de 4cm da entrada. O tamanho e a localização exacta varia. O primeiro médico que o descreveu foi Grafenberg (1950) e por isso ficou conhecido como o Ponto G. Quando estimulado, aumenta de tamanho e conduz ao orgasmo em muitas mulheres.






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A resposta sexual masculina





A resposta sexual masculina



A vivência da sexualidade masculina




A resposta sexual masculina

Embora homens e mulheres passem pelas mesmas fases, existem especificidades em cada uma delas, nomeadamente, em termos de duração e intensidade no encontro sexual.

Os estímulos eróticos, que potenciam uma resposta sexual, podem incluir imagens mentais, visuais, odores, sons e/ou carícias.


A resposta sexual masculina está extremamente ligada à elaboração de fantasias mentais, à visualização do objecto do desejo e às carícias das zonas erógenas. Este tipo de resposta sexual passa normalmente por quatro fases:

• Desejo;

• Excitação;

• Clímax ou orgasmo;

• Resolução ou regresso ao ponto inicial.


Fases de desejo e de excitação


O desejo pode ser desencadeado por estímulos internos ou externos; o simples facto de vermos alguém que nos atrai ou sentir o cheiro dessa pessoa pode ser sufuciente para o desencadear.


O modo como pensamos e nos sentimos física e emocionalmente influenciam o desejo, sendo este variável de pessoa para pessoa e em diferentes momentos ao longo da vida. Biologicamente está dependente, nos dois sexos, dos níveis sanguíneos de testosterona.


A primeira resposta fisiológica do homem na fase da excitação é a erecção peniana. À medida que a estimulação aumenta, o homem sente-se mais excitado, respira de um modo ofegante e pode sentir-se tenso e transpirado.

Fase de clímax ou orgasmo


Com o aumento da excitação, o homem atinge um ponto de onde será difícil retroceder e ao qual se segue a ejaculação.



Ao ejacular atinge o clímax, ou seja, um aumento súbito de tensão seguido de uma descarga libidinal que precede uma sensação de bem estar e de calma.



Esta fase compreende dois fenómenos essenciais:




  • a ejaculação
  • o orgasmo
A ejaculação é a expulsão do líquido seminal.



O orgasmo é a sensação do prazer intenso, a qual acompanha essencialmente o segundo tempo da ejaculação. A respiração ofegante, o aumento de pulsação e da tensão arterial, assim como um aumento de transpiração, são sintomas que demarcam esta fase.




Fase de resolução


Traduz-se essencialmente na perda de erecção: o pénis volta ao tamanho inicial /estado de flacidez. É mais lenta, se a fase de excitação foi mais prolongada, dependendo da intensidade dos estímulos desta fase. O corpo relaxa e sobrevem um estado de calma, de descontracção e por vezes de sonolência.



O que é o período refractário?


As alterações corporais devidas à tensão sexual vão desaparecendo vagarosamente de acordo com o grau de excitação atingido e com as características individuais.

Contudo, uma nova estimulação a níveis altos de tensão sexual só é possível depois de um certo período de tempo, que pode ser de alguns minutos ou mais de uma hora, dependendo das circunstâncias.


Durante este período, chamado refractário, o homem, ao contrário da mulher, não tem condições físicas para ter novamente uma erecção e um orgasmo. A duração do período refractário varia de indivíduo para indivíduo e aumenta, inevitavelmente, com a idade.


Toma nota


• O pénis pode tornar-se erecto numa fase muito inicial, especialmente nos homens jovens. Isto não significa que ele esteja necessariamente preparado para ter relações sexuais.

• A excitação vem por “ondas”. Tanto o homem como a mulher podem sentir que a excitação vai e vem, com o respectivo aumento e diminuição da erecção e da resposta vaginal. Isto é perfeitamente normal. Uma quebra na excitação, por exemplo, uma perda de erecção, não significa que algo esteja errado.

• A ejaculação prematura, ou seja, uma ejaculação rápida que acontece antes de o homem desejar, é normal no início da actividade sexual, principalmente quando se encontram muito excitados ou quando decorreu muito tempo desde a última ejaculação. Com calma e experiência esta situação poderá vir a ser controlada.



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Luz Divina

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SIDA na adolescência





SIDA na adolescência






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Há mais de dois milhões de adolescentes infetados com HIV em todo o mundo



Os últimos números revelados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a poucos dias do Dia Mundial de Luta contra a SIDA não podiam ser mais preocupantes. De acordo com este organismo, o número de adolescentes infetados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) aumentou 33% entre 2001 e 2013.

«Cerca de 2,1 milhões de crianças e jovens entre os 10 e os 19 anos vivem com o vírus e muitos deles não recebem os cuidados nem os apoios necessários para se manterem saudáveis e para impedir a transmissão», pode mesmo ler-se no relatório. Segundo o documento, a taxa de mortalidade entre essa faixa etária cresceu mesmo 50% entre 2005 e 2012, uma tendência inversa à que se regista na população adulta, onde essa percentagem caiu 30%.


Pela primeira vez este ano, a OMS sentiu mesmo necessidade de difundir recomendações específicas para este segmento populacional, muitas delas também dirigidas aos agentes políticos dos diferentes países, nomeadamente a possibilidade dos adolescentes se submeterem a testes de deteção do HIV sem ser necessário uma autorização dos pais.


A prática corrente de relações sexuais desprotegidas e as trocas de seringas que muitos adolescentes ainda fazem são os principais fatores de contaminação e de contágio apontados. «Muitos têm múltiplos comportamentos de risco», pode mesmo ler-se no site da UNICEF. «Muitos dos que se injetam vendem o corpo para conseguir dinheiro para a droga», refere ainda este organismo.


Nas últimas décadas, entidades como a UNICEF envolveram-se em programas que promovem a abstinência, a fidelidade, a diminuição do número de parceiros, a utilização do preservativo e o acesso a informação que alerta para os malefícios das toxicodependências. «Os adolescentes acabam por ser o grupo mais frágil no que toda a SIDA», considera Arthur Vuattoux, vice-presidente da Act Up, uma instituição de apoio internacional.


«Mesmo os que já nasceram com o vírus estão convencidos de que a SIDA já não mata, o que faz com que desvalorizem a informação das campanhas informativas que são feitas. Muitos já se mentalizaram que, mesmo estando infetados, podem ter uma vida praticamente normal, mas não têm sequer noção das infeções e das doenças crónicas que lhe estão associadas, já para não falar do estigma social», sublinha.


No caso dos adolescentes homossexuais, a sífilis, uma doença sexualmente transmissível, acaba por ser um fator de preocupação acrescido. «Se além do vírus da imunodeficiência humana, um jovem contaminado também padecer desta patologia, vai ter de enfrentar um processo difícil que se revelará um verdadeiro, difícil e exigente combate», alerta ainda Arthur Vuattoux.


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