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Saúde e Sexualidade Juvenil

Luz Divina

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Gravidez na adolescência




Gravidez na adolescência

A adolescência implica um período de mudanças físicas e emocionais que é considerado, por vários autores, como um “momento de crise”. Não podemos descrever a adolescência como uma simples adaptação às transformações corporais, mas sim, como um importante período no Ciclo de Vida, que corresponde a diferentes mudanças, tanto a nível social e familiar como sexual.


Gravidez desejada e gravidez indesejada

Uma gravidez indesejada na adolescência ocorre por várias razões: porque o método contraceptivo falhou ou pela má utilização do mesmo; porque não se utilizou qualquer protecção durante as relações sexuais; por falta de informação; pela existência do pensamento mágico de que “só acontece aos outros” ou, ainda, por crendices e mitos à volta das relações sexuais como, por exemplo: na primeira vez não há risco de ficar grávida ou quando “se faz de pé” não há problema!


Existem, também, gravidezes que são desejadas durante a adolescência e que são determinadas por padrões culturais ou por questões mais complexas como, por exemplo, o sentir que estando grávida se consegue o amor do namorado; a fantasia de que a gravidez lhe trará mais afecto, atenção por parte dos outros; como forma de sair de casa dos pais mais rapidamente ou até mesmo pela idealização de que o bebé lhe trará o “papel da sua vida”.


A decisão de ter um filho implica ponderação e diálogo sobre a responsabilidade de o ter, sobre a forma como um filho altera completamente a nossa vida e sobre as coisas de que é preciso prescindir depois da maternidade/paternidade.


Será que estou grávida? Será que ela está grávida?


Se existiram relações sexuais desprotegidas - pelos mais variados motivos - e a menstruação não apareceu na altura em que deveria surgir, não vale a pena entrares em pânico, mas também não adianta “fingir” que não é nada. É preciso reflectir um pouco sobre a situação e avançar para um teste de gravidez!


Este pode ser comprado na farmácia e levado para fazer em casa (com a primeira urina da manhã) ou então pode ser feito na própria farmácia (levando a urina num recipiente esterilizado). Podes ainda fazer o teste no Centro de Saúde numa consulta de Planeamento Familiar ou num Centro de Atendimento a Jovens.


Se deu negativo...

São muitas as raparigas e rapazes que já passaram por este tipo de experiência, sentindo certamente o mesmo pânico, os mesmos medos, tendo as mesmas dúvidas, as mesmas preocupações e partilhando a mesma esperança de que o resultado vai dar negativo e que tudo “não passou de um susto” ou que “felizmente desta escapámos”!


Desta vez tiveram sorte, mas é importante lembrar que nem sempre a sorte anda connosco. Após esta experiência, é importante pensarem no método contraceptivo que melhor se adapta a vocês e que não vale a pena correr riscos desnecessários.


Devem marcar uma consulta de Planeamento Familiar, quer no Centro de Saúde da área de residência ou outro, dirigirem-se a um Gabinete de Apoio a Jovens ou ligar para a Sexualidade em Linha, no caso de haver alguma dúvida quanto ao método que utilizam ou para obterem contactos de Espaços de Atendimento a Jovens na área da Sexualidade.


Deu positivo, e agora?

Uma gravidez precoce não planeada implica sempre uma tomada de decisão. Independentemente da decisão que se venha a tomar, é importante procurar o apoio de uma ou mais pessoas, para que esta possa ser uma reflexão ponderada e de forma a conseguir lidar melhor com a situação.


Neste momento surgem perguntas como: “o que vão dizer os meus pais?”, “como vai ser o meu futuro?” ou “será que devemos prosseguir com a gravidez?”. Qualquer que seja a vossa decisão, não deve ser fácil.


Procurem ajuda, falando com alguém da vossa confiança: o pai ou a mãe ou outro familiar, um professor, um amigo. Têm, também, a Sexualidade em Linha, a Linha Opções e a Linha Saúde 24, onde poderão encontrar o apoio de técnicos especializados em Saúde Sexual e Reprodutiva.


As várias Opções...

Quando confrontados com um teste positivo é natural o(a) jovem sentir uma grande angústia, sentir-se perdido(a), não saber o que fazer, onde se dirigir, com quem falar. Quando toma consciência da situação que está a viver pode ser a altura de todas as dúvidas. O que quer, o que não quer, o que esperava ou não, o colocar tudo em causa, o “desarrumar para voltar a arrumar” todos os pensamentos e sentimentos que o(a) assaltam.


Chega a hora de decidir...


Perante esta situação existem várias opções:



  • Prosseguir com a gravidez e assumir a maternidade/paternidade;
  • Prosseguir com a gravidez e, se esta for levada a termo, colocar o bebé em instituição oficial para adopção;
  • Interromper a gravidez, tendo em conta a legislação em vigor (Lei n.º 16/2007 – artigo 1º). No caso de a rapariga ser menor de 16 anos, o consentimento para realizar a interrupção da gravidez é prestado pelo representante legal.



Decidir pela IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez)

De acordo com a legislação portuguesa, a IVG não é punívelse for efectuada por um médico ou sob sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido, e com o consentimento da mulher grávida, quando:




• Constitui o único meio de evitar perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo da mulher ou para a saúde física e psíquica da mulher grávida;
• Se mostra indicado para evitar perigo de morte e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida e seja realizado nas primeiras 12 semanas de gravidez;
• Houver motivos sólidos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;
• A gravidez tenha sido resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas;
• For realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas da gravidez.


Isto é o que a Lei n.º 16/2007 nos diz sobre a IVG. No entanto, deves reflectir sobre o que sentes relativamente ao resultado positivo do teste, qual o impacto que uma gravidez pode vir a ter na tua vida e na do teu namorado/companheiro e qual a melhor decisão a tomar neste momento. Ainda que possa parecer complicado e confuso, é possível encontrar uma solução para este problema.


Como acima foi referido, com o apoio da família, do companheiro, de amigos e com a ajuda especializada dos técnicos de saúde, apesar de difícil, podes tomar uma decisão mais coerente contigo mesma, com os teus valores, de acordo com os teus projectos de vida e, sobretudo, tens a opção de tomar esta decisão de forma esclarecida e informada.



Decidir prosseguir com a gravidez

Depois de dada a notícia aos pais, podem surgir grandes dificuldades de relacionamento familiar porque, perante o confronto com a gravidez da filha, os pais podem ser invadidos por sentimentos de desilusão, de fracasso, de culpa, de zanga e de grande frustração.

Por outro lado, a jovem pode entrar em conflito consigo própria pela necessidade de integrar a gravidez e a expectativa da maternidade, nos seus projectos e interesses pessoais. O receio das alterações no relacionamento com o seu namorado e em conseguir gerir a relação com o seu grupo de amigos também pode constituir uma grande fonte de stress na rapariga.


Qual a forma de tornar toda esta situação mais fácil?

Os jovens que vão ser pais deverão ser apoiados de um modo coerente, consciente e realista. O bem estar afectivo é muito importante para a jovem grávida e também para o jovem que vai ser pai, que deve ser ouvido e a quem devem ser criadas as condições para a expressão de sentimentos em relação a si próprio, à gravidez e à alteração dos seus projectos pessoais e profissionais.

É possível continuar a sair com o grupo de amigos e namorar, mas de forma diferente. A gravidez não torna os adolescentes em adultos de uma hora para a outra, mas provoca grandes mudanças no seu ciclo de vida.
É importante a gravidez ser acompanhada por um médico, de modo a ir sendo vigiada a viabilidade da gravidez e o desenvolvimento do feto bem como a saúde da jovem.


Este é um assunto que não deve ser subestimado pelos pais, pelos adolescentes, ou pelos educadores e professores. O rapaz e a rapariga devem ser estimulados a pensar e a viver a sexualidade, não só como uma maneira de sentir prazer com as suas novas capacidades reprodutivas e sexuais, mas também acompanhadas de um conjunto de responsabilidades perante si e perante a sociedade.




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Luz Divina

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A pílula



A pílula - Como actua?

A pílula é um método contracetivo muito eficaz quando corretamente utilizado. Cada comprimido contém hormonas sintéticas semelhantes às que são produzidas pelos ovários: o estrogénio e a progesterona.

Logo, uma pessoa que tome a pílula não tem período fértil e, por isso, não pode engravidar.

A pílula é um medicamento e como tal, deve ser sempre aconselhada por um técnico de saúde.


Como tomar a pílula?


Existem diferentes tipos de pílula. Na maioria das marcas, os comprimidos tomam-se diariamente, durante 21 dias consecutivos, seguidos de um período de 7 dias de pausa. Neste espaço de tempo, poderá ocorrer uma hemorragia - a chamada hemorragia de privação.

Findo o período de pausa, recomeça-se uma nova embalagem no 8º dia, mesmo que não tenha ocorrido a hemorragia. A pílula deve ser tomada aproximadamente à mesma hora. A eficácia contracetiva mantem-se durante todos os dias do mês, quer seja durante a toma, quer durante o período de pausa.


De que forma afeta a pílula o teu ciclo menstrual?


A hemorragia que normalmente surge na pausa da pílula não é uma verdadeira menstruação, uma vez que a pílula inibe as ovulações. No entanto, por uma questão prática de linguagem, existem pessoas que chamam “menstruação” à perda de sangue que ocorre durante esse período.


Esta perda de sangue (“a menstruação”) habitualmente é regular, facto agradável, pois assim podes prevenir-te e programar algumas das tuas atividades. Para além disso, as perdas de sangue também são menos intensas e duram menos tempo do que uma menstruação normal.


A pílula é sempre eficaz?


A pílula tem um índice de eficácia muito elevado. Deves, no entanto, ter muita atenção no caso de tomares medicamentos conjuntamente com a pílula, pois alguns podem diminuir a sua eficácia.


Também deves ter atenção no caso de existirem esquecimentos superiores a 24 horas ou vómitos e/ou diarreia nas primeiras 4 horas a seguir à toma da pílula. Nestes casos, deves sempre consultar um técnico de saúde ou ligar para a Sexualidade em Linha – 808 222 003.


No primeiro mês da toma, a partir de quando é que a pílula é eficaz?



No primeiro mês a eficácia da pílula é garantida se for iniciada no 1º ou no 2º dia da menstruação.


Se, por alguma razão, decidires começar a tomar a pílula noutra altura (sem estares nos primeiros dois dias da menstruação) podes fazê-lo. No entanto, a proteção contracetiva não é imediata e são necessários 7 dias de toma correta e consecutiva para que ela seja eficaz. Se quiseres ter relações sexuais nessa altura deves utilizar um outro método contracetivo, como por exemplo, o preservativo.


Se quiseres proteger-te das infeções sexualmente transmissíveis, deves utilizar também o preservativo.


Quais as contra indicações da pílula e quem não a deve tomar?


A pílula contracetiva pode ser tomada por quase todas as mulheres em idade fértil, mas como qualquer outro medicamento deve ser aconselhada por um técnico de saúde.
Existem várias marcas de pílula, com componentes e dosagens diferentes, umas mais adequadas que outras, ao organismo de cada mulher.

Em mulheres fumadoras, a partir dos 35 anos recomenda-se a utilização de outro método contracetivo ou de uma pílula que apenas contenha na sua composição progestativos, uma vez que a pílula combinada poderá aumentar a possibilidade de surgirem efeitos secundários.

As mulheres que tenham doenças hepáticas (fígado) ou que tenham tido acidentes tromboembólicos ou vasculares também não têm indicação para tomar a pílula (combinada) bem como mulheres que tenham de fazer medicação de forma continuada que diminua a eficácia da pílula, como é o caso dos medicamentos para a epilepsia e dos antirretrovirais.

Por todas estas razões é sempre importante consultar um profissional de saúde!



O que fazer no caso de esquecimento de toma de comprimidos ou ocorrência de vómitos ou diarreia?




Se te esqueceres de tomar um comprimido e se o atraso for inferior a 24 horas, toma o comprimido assim que deres conta do esquecimento e continua a tomar a pílula normalmente, tomando o comprimido seguinte à hora habitual.


Nesta situação, caso tenhas relações sexuais não é necessária a utilização de proteção adicional, nem de recorrer à contraceção de emergência, uma vez que a eficácia da pílula continua assegurada.


De acordo com o novo” Consenso sobre Contraceção 2011” uma falha de um comprimido não compromete a eficácia da pílula, independentemente da semana em que aconteça.



Se te esqueceres de dois ou mais comprimidos, a situação já é diferente. Esses esquecimentos podem diminuir a eficácia da pílula.

Se os esquecimentos ocorrerem na primeira semana (do 1º ao 7º comprimido), a eficácia da pílula fica comprometida.

Deves tomar os comprimidos esquecidos e ter em atenção se existiram relações sexuais nos 3 dias anteriores, pois se foi o caso, deves ponderar recorrer à Contraceção de Emergência e continuar a tomar a pílula normalmente. Para além disso, deves utilizar proteção adicional (preservativo) nos 7 dias seguintes (7 dias de toma de pílula consecutivos);


Se os esquecimentos foram na segunda semana (do 8º ao 14º comprimido), prosseguir a toma da embalagem e usar proteção adicional nos 7 dias seguintes;

Se os esquecimentos acontecerem na terceira semana (do 15º ao 21º comprimido) deves terminar a embalagem e iniciar outra sem fazer pausa, assim como usar contraceção adicional nos 7 dias seguintes.
Se continuas com dúvidas, deves consultar um profissional de saúde ou ligar para a Sexualidade em Linha - 808222003.



O que fazer no caso de tomares dois comprimidos no mesmo dia?


Este incidente não prejudicará em nada a tua saúde. O que acontece é que a embalagem vai terminar um dia mais cedo. Assim sendo, deverás iniciar a nova embalagem também um dia mais cedo do que o habitual.
Outra opção é tomar um comprimido de uma embalagem de reserva da tua pílula, mantendo assim os mesmos dias de início e de término da pílula.


Que fazer no caso de vómitos e/ou diarreia?



Se passaram menos de 4 horas desde a última toma:

Tomar um outro comprimido (por isso, é conveniente teres em casa uma embalagem adicional para estas situações) e continuar a tomar a pílula, da mesma forma e à hora habitual.
Assim, a proteção contracetiva é mantida e não há nenhum risco adicional.

Caso não tomes outra drageia por motivos de mal-estar intenso ou por ausência de uma embalagem de reserva, deves proceder como uma situação de esquecimento (ver resposta sobre esquecimentos).

Se passaram mais de 4 horas:
Não te preocupes! A segurança contracetiva está assegurada, continuas protegida de uma gravidez.


O que fazer no caso de aparecerem perdas de sangue fora da semana de pausa?



É frequente aparecerem pequenas hemorragias durante os primeiros meses de toma da pílula. Estas hemorragias, geralmente pouco intensas, são chamadas de “spotting” e normalmente acabam por desaparecer.
Isto Significa que o teu organismo se está a adaptar. A pílula é eficaz da mesma forma e estas perdas de sangue não prejudicam em nada a saúde.


Se continuares com “spotting” para além dos 3 ou 4 primeiros meses, deverás falar com o teu médico, pois pode ser necessário mudar de marca de pílula. No entanto, não pares de a tomar até conseguirem falar com ele.


Outras dúvidas:



Quais são as vantagens da toma da pílula?

  • Hemorragias mais regulares e previsíveis;
  • Hemorragias mais ligeiras que previnem problemas associados à perda abundante de sangue, como por exemplo, anemia;
  • Diminuição das dores menstruais;
  • Menor risco de cancro do ovário e do endométrio;
E quais as desvantagens?

  • Não previne as infeções sexualmente transmissíveis;
  • Exige um compromisso diário da mulher;
  • A mulher pode apresentar alguns efeitos secundários, tais como: dores de cabeça, tensão mamária, retenção de líquidos. Estes efeitos são transitórios, e na maioria das vezes, desaparecem. Se isto não acontecer, deves consultar o teu médico.

Porque que razão há tantas pílulas no mercado?
As pílulas diferenciam-se umas das outras, tanto pela dosagem como pelo tipo de hormonas que as constituem; há ainda a considerar as que se adaptam melhor a cada mulher, tendo em conta a sua idade, os seus hábitos de vida (ex.: serem fumadoras) e história clínica (ex.: doenças tromboembólicas, hipertensão, entre outros).

É verdade que a pílula engorda?
Não existem provas que a pílula contracetiva, por si só, engorde. O que acontece, por vezes, é um aumento do apetite devido ao efeito dos progestativos e um aumento de retenção de líquidos devido aos estrogénios. Mas isto não é regra! Existem casos em que a mulher até emagrece!

O que é importante é a mulher manter um estilo de vida saudável, alimentar-se corretamente e fazer exercício físico.

A pílula protege das Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST)?
A pílula não confere qualquer tipo de proteção em relação às IST. Para esta proteção, apenas o uso do preservativo previne o contágio de algumas infeções. Quando usado em simultâneo com a pílula, passa a existir uma dupla proteção.


A pílula afeta a fertilidade de uma mulher?
Não existe nenhuma relação científica que associe a infertilidade feminina ao uso de contracetivos hormonais. A partir do momento em que a mulher deixa de tomar a pílula, pode engravidar.


É verdade que a pílula provoca o cancro?
Não. A utilização da pílula parece ter alguns benefícios para a saúde, nomeadamente, a prevenção de cancro no endométrio e no ovário, diminuição da ocorrência de doença inflamatória pélvica, da doença mamária benigna e anemia.



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Luz Divina

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O preservativo




Preservativo masculino

O preservativo masculino é constituído por um invólucro de látex (borracha fina) pré-lubrificado ou em poliuretano ultrafino que vem enrolado e funciona como uma barreira física que impede os fluidos genitais de entrarem em contacto com a vagina, o ânus ou a boca, evitando assim uma gravidez ou a transmissão de infecções.

O preservativo deve ser colocado no pénis erecto antes de qualquer contacto genital, isto porque, mesmo antes da ejaculação, existe a produção do líquido pré-ejaculatório (que pode já conter espermatozóides). É um bom método contraceptivo eficaz, prático e seguro.


Preservativo feminino


O preservativo feminino é um método contraceptivo que foi criado para ser colocado no interior da vagina. É um método de barreira eficaz que evita a entrada dos espermatozóides e de agentes infecciosos na vagina.

Este preservativo não está actualmente à venda nas farmácias, embora se estejam a realizar esforços nesse sentido, contudo, existe nos centros de saúde ou em algumas associações.


Qualquer tipo de prática sexual não protegida constitui um risco de contágio de infecções sexualmente transmissíveis quando uma das pessoas está infectada (e, às vezes, não sabemos), pelo que o preservativo tem um papel fundamental nesta prevenção.


Que cuidados devo ter com os preservativos?


A fim de utilizar um preservativo com mais segurança é necessário observar alguns cuidados, tais como:


  • O estado de conservação da embalagem;
  • Certificação de qualidade;
  • Prazo de validade;
  • Conservação das embalagens dos preservativos em lugares frescos e afastados do sol directo;
  • Abrir a embalagem com cuidado (sem utilizar objectos cortantes e evitar que as unhas rompam o preservativo);
  • Utilizar o preservativo apenas uma vez;
  • Não esquecer de usar sempre preservativos de marca conhecida isto porque os preservativos de marcas desconhecidas podem não estar certificados ou aprovados pela Defesa do Consumidor e pelas normas da União Europeia;
  • Qualquer medicamento que se aplique no pénis ou na vagina poderá afectar o preservativo; em caso de dúvida, fala com o médico.
Nota: para uma boa utilização do preservativo deverás ler o folheto informativo que acompanha a embalagem.


Como colocar o preservativo?


Para colocar correctamente o preservativo é necessário estar atento aos seguintes passos:



• Colocar o preservativo quando o pénis estiver em erecção e antes de qualquer contacto genital;
• Segurar com os dedos a ponta do preservativo – reservatório ou depósito do esperma – para expulsar o ar (o ar em excesso pode fazer com este rebente);
• Colocar e desenrolar o preservativo ao longo do pénis até à base;
• Verificar se o depósito do preservativo se encontra vazio para receber o esperma;
• Se for necessário uma lubrificação adicional, deve-se apenas utilizar lubrificantes à base de água;
• Após a ejaculação deve-se retirar o preservativo com cuidado, dar um nó e deitá-lo no lixo.


Os preservativos são eficazes?


Sim, os preservativos quando usados correctamente e de forma regular são muito eficazes.
É o único método contraceptivo que, para além de proteger de uma gravidez indesejada, também protege das infecções sexualmente transmissíveis.



O que fazer no caso do preservativo rebentar, romper, falhar?


É importante dizer que os preservativos não rompem. No entanto, algumas falhas de fabrico, embalagem, transporte ou utilização podem diminuir a sua eficácia.

Quando o preservativo falha, aumenta o risco de contraíres uma IST e/ou a possibilidade de uma gravidez.

Para evitares uma gravidez podes recorrer à contracepção de emergência, no prazo de 120 horas após a relação sexual, devendo ser usada o mais próximo da relação quanto possível.


Os preservativos com sabores e aromas são eficazes?


Deves estar atento(a) relativamente a este ponto visto que alguns preservativos com aromas são de fantasia e poderão não garantir uma protecção eficaz.
Se este tipo de preservativo estiver de acordo com as normas exigidas, são seguros tal como os restantes.


O preservativo pode causar alergia?


Apesar de não ser uma situação comum, existem pessoas que fazem alergia ao látex e/ou ao lubrificante dos preservativos. Quando se experimenta várias marcas (com e sem lubrificante) e as reacções alérgicas se mantêm, o melhor será adquirir preservativos de poliuretano.

Onde posso adquirir preservativos?


Podes adquiri-los gratuitamente nos Centro de Saúde e nos Centros de Atendimento a Jovens.


Podes comprá-los nas farmácias, nos supermercados, nas máquinas que se encontram nas discotecas, bares e centros comerciais (nestes casos, deves ter atenção ao período de validade dos preservativos e se estas máquinas estão no exterior, ou seja, expostas ao calor).

A utilização correcta e regular do preservativo é um sinal de responsabilidade.




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Luz Divina

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A contracepção de emergência



A Contracepção de Emergência

A contracepção de emergência é um método contraceptivo que pode ser utilizado após uma relação sexual não protegida, quer por não ter sido utilizada contracepção, quer por a contracepção ter falhado. A contracepção de emergência pode ser utilizada até 120 horas da relação desprotegida.


Os métodos contraceptivos de emergência existentes são: a contracepção de emergência hormonal e o dispositivo intra-uterino (DIU).


Destes dois métodos, o mais utilizado é a contracepção de emergência hormonal (vulgarmente designada como “pílula do dia seguinte”) que pode ser tomada por todas as mulheres que pretendem diminuir o risco de uma gravidez não desejada.


Em que situações deves utilizá-la? Como funciona a Contracepção de Emergência?


A contracepção de emergência deve ser utilizada nas horas seguintes à relação sexual que se julga ser de "risco”, de preferência o mais breve possível e até ao período máximo de 120 horas, ou seja, a contracepção de emergência é tanto mais eficaz quanto mais próxima da relação sexual for tomada.

Sempre que possível, deve ser utilizada nas primeiras 24 horas já que a sua eficácia diminui à medida que o tempo passa.


Podes utilizá-la nos seguintes casos:



• Quando não foi utilizado qualquer método contraceptivo;
• Quando ocorreu falha ou erro de utilização de um método contraceptivo. Por exemplo: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina; existiu falha na toma da pílula; houve falha na utilização do adesivo contraceptivo e/ou anel vaginal;
• Quando existiu expulsão ou deslocamento de um DIU;
• Quando existiu a prática do coito interrompido e/ou a ejaculação ocorreu na vagina ou nos órgãos genitais externos;
• Quando houve falha na determinação do período fértil;
• Quando existiu atraso na injecção contraceptiva (quando a sua administração ultrapassa em 14 semanas a última toma);
• Quando uma mulher foi vitima de violação não estando a utilizar contracepção.


Como funciona a Contracepção de Emergência?


O único mecanismo de acção provado até à data é o bloqueio ou o atraso da ovulação. No entanto, também pode actuar de outras formas consoante a fase do ciclo da mulher em que é tomada:
• Pode impedir a fecundação/fertilização (o encontro do espermatozóide com o óvulo);
• Pode impedir a implantação do ovo na parede do útero (nidação).


É abortiva? Que efeitos secundários podem surgir com o uso frequente da Contracepção de Emergência?


A contracepção de emergência não é abortiva. A Organização Mundial de Saúde definiu o começo de uma gravidez a partir do momento que se dá a implantação do ovo nas paredes do útero (nidação).

Se a mulher já estiver grávida, ou seja, se a nidação já tiver acontecido, a contracepção de emergência é totalmente ineficaz e não tem qualquer efeito nocivo sobre o embrião ou na gravidez.


Todos os medicamentos têm efeitos secundários e a contracepção de emergência não é excepção. Os efeitos secundários podem ser desagradáveis mas não são malignos. Alguns dos efeitos consistem em: náuseas, vómitos, hemorragias irregulares (perda de sangue idêntica à menstruação), dores de cabeça, tensão mamária, sensação de cansaço.


Uma boa estratégia para reduzir as náuseas é tomares a pílula com a comida ou à hora de deitar. A toma de um anti-émetico (comprimidos anti-enjoo), 30 minutos antes de tomar a contracepção de emergência, também é uma boa forma de diminuir as náuseas.


As mulheres que não podem tomar a pílula podem fazer a Contracepção de Emergência? Existe algum problema em tomar a Contracepção de Emergência todos os meses?


As mulheres que não podem tomar a pílula podem utilizar a contracepção de emergência, quando necessário. Isto porque, como esta consiste na toma de uma única dose hormonal, a sua acção face a alguns efeitos secundários contraproducentes para estas mulheres, habitualmente, não se observa.


Por outro lado, a contracepção de emergência mais usual não contém estrogénios, é uma contracepção progestagénica, possuindo muito menos efeitos secundários. No entanto, no caso de uma mulher ter hipertensão arterial ou problemas com a coagulação do sangue, antes de tomar a contracepção de emergência deve consultar um médico.


Se tomares a contracepção de emergência mensalmente ou mais do que uma vez no mesmo ciclo não só haverá uma redução da sua eficácia como também poderá causar grandes irregularidades no teu ciclo menstrual.


O que fazer se surgirem vómitos dentro das três horas após a toma da Contracepção de Emergência? Tomei a Contracepção de Emergência e alguns dias depois tive uma hemorragia semelhante à menstruação. Existe algum problema?


Se surgirem vómitos dentro das três horas após a toma da Contracepção de Emergência, é muito provável que esta não tenha sido absorvida pelo teu organismo e, por isso, deves tomá-la novamente. Neste caso, não te esqueças de tomar um comprimido para os vómitos antes da contracepção de emergência.


Se, alguns dias depois de teres tomado a Contracepção de Emergência, tiveres uma hemorragia semelhante à menstruação, não te preocupes pois esta hemorragia é perfeitamente natural. Ao contrário do que possas pensas, não se trata da menstruação, mas sim duma pequena perda de sangue provocada pela toma da Contracepção de Emergência.


A tua menstruação deverá aparecer na altura esperada, mas também pode surgir uns dias mais cedo ou mais tarde da data prevista.


Tomei a Contracepção de Emergência, quando virá a próxima menstruação?


Se tomaste a contracepção de emergência esta poderá provocar uma alteração do ciclo menstrual, interferindo com a altura em que ocorre a menstruação. Deste modo, a menstruação poderá surgir na data prevista, uma semana antes ou uma semana depois.

A Contracepção de Emergência é 100% eficaz?


Não, existe sempre a possibilidade de uma gravidez, uma vez que este método não é 100% eficaz. O risco é menor mas não é impossível!


A contracepção de emergência pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes não desejadas mas é menos eficaz do que os métodos contraceptivos de uso regular, razão pela qual não é adequada para uso diário.


Onde posso adquirir a Contracepção de Emergência?


A contracepção de emergência pode ser adquirida, gratuitamente, nos Centros de Atendimento a Jovens, nos Centros de Saúde ou Hospitais.


Pode ser, também, comprada nas farmácias.


Existem diferentes marcas de contracepção de emergência e algumas não necessitam de receita médica. Se tiveres oportunidade, antes de tomares a contracepção de emergência, discute a tua situação com um profissional de saúde de forma a teres a certeza de que a sua toma é, de facto, justificada.



É importante saberes que a Contracepção de Emergência:


• Não protege das infecções sexualmente transmissíveis;
• Não é um método contraceptivo de uso regular;
• É menos eficaz que os métodos contraceptivos;
• Não é abortiva;
• Não afecta a fertilidade;
• Quanto mais rapidamente for tomada após uma relação sexual desprotegida mais eficaz se torna;
• Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais;
• É recomendável que procures aconselhamento técnico antes e após a utilização da contracepção de emergência.



Se pretenderes obter mais informações podes contactar: o/a médico/a de família, um Gabinete de saúde Juvenil ou ligares para a Sexualidade em Linha (808 222 003).



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Consultas para jovens



Consultas gratuitas para jovens



Onde posso encontrar uma consulta para jovens?

Actualmente existem diversas consultas ou “Espaços Jovens” aos quais te podes dirigir se pretendes obter apoio na área da contracepção, do planeamento familiar ou da sexualidade.



Podes ter consultas gratuitas:




  • Nos Gabinetes de Saúde Juvenil do Instituto Português da Juventude, I.P. (IPJ);
  • Nas consultas de planeamento familiar nos centros de saúde;
  • Nas consultas para adolescentes através de diversas associações não governamentais, das juntas de freguesia e/ou câmaras municipais, entre outras.

Estes “espaços” (gratuitos e confidenciais) existem em todo o país, contam com o apoio de técnicos especializados nestas áreas, os quais não omitem juízos de valor sobre as tuas ideias e decisões, funcionam num horário determinado e foram criados para ti com vista a dar resposta às necessidades não resolvidas no âmbito da Saúde Sexual e Reprodutiva.




Onde podes ir a uma consulta para jovens?


Podes aceder a uma destas consultas dos Gabinetes de saúde Juvenil do IPJ,

Conhece aqui os locais onde estes funcionam.

Podes ainda solicitar informações através da Linha da Sexualidade (808222003) ou numa Loja Ponto JÁ do IPJ.





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As relações amorosas



A vivência da sexualidade




As relações amorosas

As primeiras relações amorosas podem ser muito intensas.
São experiências inigualáveis.
Aquela é a pessoa!

Quando finalmente conseguiste conquistar o tal rapaz...
Chegaste à fala com aquela rapariga... a tal!!!
Tiveste a coragem de a convidar para ir ao cinema ou vais sair com ele no sábado à tarde.


Perdeste a timidez por uns instantes, apanhaste as amigas dela ausentes por um minuto, e lanças um sorriso bonito, carinhoso, e inventas um irónico e simpático: "Olá!, as tuas amigas abandonaram-te... é tão difícil falar contigo sozinha!".



Ou, finalmente, apanhaste o teu vizinho a entrar no prédio e "Olá!, sabes que ouvimos o mesmo género de música...". E voilá!!!



Conversam, trocam CD, emprestam livros. Vão juntos no autocarro, aproveitam todos os minutos para estarem sozinhos, inventando mil e um pretextos. Descobrem que estão apaixonados um pelo outro e até, com alguns receios, já conseguem falar disso...



O mundo lá fora pouco importa quando estão juntos.


Os amigos ficaram lá atrás... longe, mesmo que estejam sentados na mesa ao vosso lado. Vocês estão suspensos num olhar que dura eternamente. Quando, com algum receio, se tocam, acariciam, explodem as emoções, as sensações, o desejo.



A voz dos teus pais está longe, flutuas... A escola, o teu dia–a-dia, as complicações de ontem dissiparam-se.
Passo a passo a vergonha esfuma-se, as brincadeiras e os cochichos dos amigos são menos frequentes.



Já não é novidade, a Joana namora com o Pedro, o David anda com a Filipa. O Miguel gosta do Luís, a Patrícia sente-se atraída pela Catarina. Ou será o Pedro que ama o David e a Joana que se apaixonou pelo Luís e o Miguel que anda atrás da Patrícia?



As carícias não têm nome, o amor não tem sexo nem género, e as relações amorosas são encontros de desejos e pessoas.



Já não têm vergonha de dar as mãos em público. Trocar carícias, beijos e abraços. Sozinhos descobrem o corpo um do outro. Descobrem o prazer do toque, das carícias, das bocas e dos beijos. Saboreiam as sensações e conversam sobre ir mais longe, sobre a primeira relação sexual. São cúmplices, completam-se, conhecem-se melhor do que ninguém.



Esta é uma etapa repleta de surpresas, de experiências fascinantes. Cada momento deve ser vivido em pleno. Cada minuto saboreado até ao último segundo. Sem pressas ou ansiedades, sem correrias e pressões.



Por vezes os amigos ainda te causam mais ansiedade, as amigas querem novidades... "então já dormiste com ela...?" ou, "como foi?" Tens vontade dizer que não é assim, tudo tem o seu tempo e que esta fase não é uma passagem para a relação sexual.



Uma relação amorosa não é um preliminar do sexo. É uma descoberta a dois, do corpo, do desejo, da excitação sexual, do carinho, da ternura, dos afectos.



Um caminho, às vezes, sem direcção. É crescer, ser feliz, amar, ser amado... É prazer, desejo, excitação...  






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Luz Divina

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Rapazes e raparigas



As diferenças e semelhanças entre rapazes e raparigas




Rapazes e raparigas, as diferenças


São inúmeras as diferenças entre os adolescentes no que se refere às suas necessidades e experiências sexuais. As experiências amorosas, as preocupações consigo próprios e os modos de encarar o seu desenvolvimento sexual variam imenso de adolescente para adolescente.



A nível individual, cada rapaz e rapariga modela a sua própria sexualidade. Desejos, necessidades, experiências e aprendizagens são ingredientes da sua vida sexual individual. Por outro lado, os papéis sexuais expressam-se de modo diferente nos rapazes e nas raparigas, e isso desde a nascença.



Encarar o próprio corpo envolve sentimentos diferentes para rapazes e raparigas.



O que é que rapazes e raparigas têm em comum?


Se pensares no teu grupo de amigos/as, onde se encontram misturados rapazes e raparigas aproximadamente da mesma idade, verás que existe uma enorme diversidade de actividades, experiências e expectativas no campo da sexualidade e das relações íntimas.



No entanto, possuem em comum o desenvolvimento gradual e ordenado da sua sexualidade, isto é, ao longo dos vários estádios de desenvolvimento na adolescência dá-se uma maturação gradual, tanto a nível físico quanto psicológico, comum quer a rapazes quer a raparigas.



Por outro lado, no decorrer de todo este processo de desenvolvimento, rapazes e raparigas têm ideias comuns acerca do estabelecimento de relações íntimas. Basicamente, partilham as mesmas perspectivas quanto ao seu desenvolvimento sexual.



Na verdade, rapazes e raparigas têm uma vasta gama de preocupações ao longo do seu desenvolvimento sexual. Uma das preocupações comuns a raparigas e rapazes é saber como aproximar-se do(a) outro(a), como dizer a alguém que gosto dele(a)?



Os rapazes e raparigas preocupam-se com as intenções de fazer amor, ou seja, como é que eu lhe digo que gostaria de fazer amor com ele(a)?, preocupam-se com o seu funcionamento sexual, ou seja, será que vou ser capaz, será que ele(a) vai gostar?




O que devo fazer?


A resposta a esta questão tem que estar, inevitavelmente, na experiência. Só através da experiência rapazes e raparigas poderão saber como actuar em determinada situação e, mais importante, saber o que esperar dessa situação.


Claro que apesar das preocupações poderem ser comuns, o modo como estas se manifestam é diferente entre rapazes e raparigas. É interessante, por exemplo, o facto de a maior parte das raparigas preferirem relacionar-se, tanto sexual como sentimentalmente, com rapazes mais velhos do que elas. Enquanto que os rapazes não procuram especialmente raparigas mais novas.



Não é muito claro porque é que isto acontece. Elas encaram os rapazes da mesma idade como infantis. Possivelmente será porque os interesses e o nível de experiência dos rapazes mais velhos se aproximam mais do seu próprio nível. Dizem sentir-se à vontade e mais seguras com rapazes mais velhos do que elas.



O importante é que tenhas a noção de que as capacidades para lidar com este tipo de situações se conquistam com a experiência. Deste modo, os “sucessos” nestas situações serão exemplos positivos para as vezes seguintes e os “fracassos” um sinal para tentar uma abordagem diferente da próxima vez.



Para receberes o carinho, a atenção que desejas, tens que lutar por isso, pois as relações afectivas, quer sejam namoros, amizades ou encontros, não caem do céu como a chuva. Dependem de ti e da forma como te relacionas contigo próprio(a) e com aqueles que te rodeiam.

E pode sempre acontecer que a pessoa de quem tu gostas não te corresponda. Todos nós, um dia, nos sentimos apaixonados ou gostámos de alguém que não tem o mesmo sentimento por nós.




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O que muda na adolescência



O desenvolvimento da adolescência



O que se passa comigo?

Estás a iniciar uma nova fase da tua vida: a puberdade e a adolescência. Agora começam grandes transformações no teu corpo, na forma de te veres a ti próprio(a) a vida e de entender as pessoas. Podemos dizer que é um “salto de crescimento” mas desta vez para a sociedade.


É um período de transformações profundas, quer ao nível do corpo que ao nível das relações com os pais e com as outras pessoas, bem como em muitos outros aspectos da vida. É um período de dificuldades e conflitos relacionados com todas essas transformações mas também uma fase rica em ideias, experiências, sonhos, projectos e expectativas.


Começa com a puberdade, isto é, com a entrada em funcionamento dos órgãos sexuais, e, portanto, com o aparecimento da primeira menstruação (menarca) nas raparigas e com a possibilidade de ejaculação nos rapazes.
Em termos de idade isto é muito variável e acontece habitualmente mais cedo nas raparigas.


É uma fase na qual vão ocorrer mudanças ao nível físico que não gostarias que ocorressem dessa forma: ou acontecem depressa demais... ou demoram a acontecer...

Pode ser uma etapa de grande confusão, porque estás na transição entre seres criança e tornares-te adulto(a).



O que muda na adolescência?


Agora as coisas são diferentes: o tempo que passas com os teus pais é muito escasso, procuras a tua independência, o teu espaço. No fundo, procuras uma identidade própria e pode tornar-se complicado entender uma série de coisas.


Se anteriormente achavas que os teus pais sabiam tudo, agora tens as tuas próprias ideias, pensas com convicção e muitas certezas… Sentes-te com forças para mudar o mundo. Tens os teus próprios amigos, sais com eles, conversas com outros adultos sobre várias temáticas. Os teus interesses mudam…


Afinal, na adolescência muda quase tudo: o teu corpo, as conversas, as relações e os afectos na família, os teus interesses, os teus gostos, as tuas opções estéticas (queres ter o teu estilo de vestir, de falar, de estar). Tanta coisa muda...


“E, eu que tenho agora tantas certezas, tenho também tantas dúvidas... Será que isto muda?”
Claro que sim, é apenas uma fase da nossa vida


O que muda nas Raparigas?


Algumas raparigas surpreendem-se por ainda não terem os seus seios desenvolvidos ou estarem já muito desenvolvidos, surpreendem-se por terem a pele mais oleosa, suarem mais, terem borbulhas, as ancas alargarem, terem menstruações mais ou menos regulares.


O ritmo destas mudanças é individual e único, sendo por isso diferente do desenvolvimento de outras colegas e amigas. Ninguém sabe ao certo porque é que o desenvolvimento acontece em algumas jovens assim de forma “acelerada” e noutras de forma mais gradual.


Sabe-se, no entanto, que não são iguais para as raparigas e para os rapazes. Provavelmente terá a ver com o clima, nutrição ou com a hereditariedade. Todavia, com o passar do tempo, algumas diferenças tenderão a diminuir. E naturalmente, existirão sempre pessoas mais altas, baixas, com mais ou menos peito. Mas é importante saberes que cada pessoa vive este período de forma própria.



O que muda nos Rapazes?


A adolescência é o período da vida em que já não se é criança mas ainda não se é adulto.

Os rapazes observam uma mudança na voz (fica mais grave), os ombros alargam, aparecem pêlos púbicos e nas pernas, braços e rosto. Transpira mais, a sua estatura desenvolve-se e começa a ter erecções e a libertar esperma, portanto, o rapaz passa a ter a capacidade de produzir espermatozóides.




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Riscos e riscos



A vulnerabilidade na vivência da sexualidade




Riscos e riscos

A adolescência é uma fase da vida em que ocorrem grandes oportunidades mas também alguns comportamentos de risco.


É na adolescência que despertamos para as primeiras paixões. O amor, a atracção e o desejo são vividos de uma maneira arrebatadora, forte e eterna. Aquela é a pessoa que queremos amar para o resto da nossa vida, com ela queremos ser felizes para sempre e temos a sensação que o amor de tudo nos protegerá.


No amor sentimo-nos grandes, invulneráveis e capazes de vencer tudo. Este pode ser um dos primeiros riscos do qual não temos, por vezes, uma noção real.


Com o despertar das hormonas, começam inúmeras alterações: é o corpo que muda de dia para dia, a voz que se altera, as ancas que alargam, os pêlos que crescem. De repente, começas a olhar de maneira diferente para o(a) colega da carteira ao lado, o(a) amigo(a) que te acompanha a casa todos os dias parece-te mais bonito(a) e até sonhas com ele(a).

E pronto! Estás apaixonado(a)! Foste apanhado(a) nas garras do amor! Então entras numa “montanha russa “... Será que ele (a) gosta de mim? O que quis ele(a) dizer com aquilo? Como posso conquistá-lo(a)? Como posso atraí-lo(a)? O amor é um desafio, mas que vale a pena viver.


Quando finalmente consegues conquistar o grande amor da tua vida surgem outras preocupações. O “risco” de não saber dar um beijo, a ansiedade da primeira relação sexual, o risco de uma gravidez não desejada, o risco de uma infecção sexualmente transmissível, riscos e mais riscos.


O início da vida sexual é uma aventura fantástica para qual te deves preparar , evitando as angústias, medos e receios que fazem parte do teu crescimento.


Alguns riscos que podes evitar...


• O risco de uma gravidez não desejada: podes evitá-lo procurando informação sobre a eficácia dos métodos contraceptivos e escolhendo o mais adequado para ti.
• O risco de uma infecção sexualmente transmissível: utiliza sempre preservativo. Lembra-te que não basta utilizá-lo de vez em quando, um único contacto sexual sem preservativo pode conduzir a uma infecção sexualmente transmissível (e existem várias, não é só o VIH/ SIDA).

Não esqueças que o preservativo também protege de uma gravidez não desejada, podes solucionar dois problemas de uma só vez.


Relativamente aos riscos que corremos, é necessário teres em atenção e reflectires melhor sobre algumas situações:
• Pensar que só acontece aos outros e que o amor de tudo te defende;
• Pensar que o que ouviste dizer se aplica também a ti e não esclareceres as tuas dúvidas com um técnico;
• Pensar que ser diferente é estranho, crime, ilegal e faz mal...
• E, sobretudo, não conheceres o teu corpo e nem saberes como ele funciona.


Ser adolescente é procurares a tua independência, a tua maneira de estar, a tua companhia, o teu prazer, a tua autonomia, não significa que tenhas de correr riscos desnecessários. Ser inteligente é estar bem informado, evitando os riscos.


Amar também é... Proteger! Utiliza o preservativo em todas as tuas práticas sexuais.




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O exame ginecológico



A importância e características do exame ginecológico




A consulta ginecológica

A primeira avaliação do desenvolvimento biológico e sexual dos rapazes e das raparigas é feita na consulta de pediatria ou pelo médico de família por volta dos 9-10 anos quando se avalia o desenvolvimento mamário, testicular e outros sinais para calcular se a puberdade se aproxima ou ainda não.


No caso das raparigas, o aparecimento da menarca (1ª menstruação) corresponde a uma nova consulta, pelo menos nos 6 meses a seguir. A ida à ginecologia deve ser feita anualmente, para observar o teu desenvolvimento, o teu estado de saúde (no que se trata da Saúde Sexual e Reprodutiva) e esclarecer as tuas dúvidas.


Ir a uma consulta de ginecologia (mesmo com o médico de família), o que é isso?


A consulta de ginecologia é uma consulta onde podes falar de assuntos relativos:



  • à sexualidade,
  • ao crescimento e ao corpo,
  • obter informações acerca da menstruação e do aparelho reprodutor, sobre todos os métodos contraceptivos existentes e a sua forma de utilização,
  • sobre as infecções sexualmente transmissíveis e,
  • em geral, sobre tudo o que está relacionado com a sexualidade e o corpo.

Para além disso, também pode ser realizado um exame ginecológico nas raparigas. Nos rapazes são feitos outro tipo de exames, nomeadamente a avaliação do crescimento testicular.


Quando é que devo ir a uma consulta dessas?



Deves começar a ir à ginecologia quando tiveres a 1ª menstruação e sempre que existam queixas/sinais de alarme, como por exemplo:



  • Menstruações irregulares e dolorosas, corrimento abundante com um cheiro e uma cor fora do habitual, ardor ou comichão na vagina,
  • Dores nos testículo, dor ao urinar ou no pénis, elasticidade do prepúcio (fimose);
  • Ou quando as tuas dúvidas o justifiquem, por exemplo: quando começam as dúvidas sobre sonhos molhados, crescimento mamário nos rapazes e nas raparigas, pêlos, acne, pesos e alturas, idade para?, etc...
E deve ser feita aquando do início das relações sexuais, uma vez que a partir deste momento a rapariga deve fazer um controlo preventivo do seu estado de saúde, pelo menos uma vez por ano.


No entanto, é preciso não esquecer que tanto o rapaz como a rapariga, antes de começarem a ter relações sexuais, deverão procurar informação acerca dos métodos contraceptivos existentes de forma a protegerem-se duma gravidez indesejada, bem como de infecções sexualmente transmissíveis. Para isso, poderão ir a uma destas consultas ou então optar por uma consulta de adolescentes que existem, por exemplo, no Instituto Português da Juventude, I.P., e nos Centros de Saúde.


Devo ir sozinha(o) ou acompanhada(o)?



Essa é uma decisão que só tu podes tomar, pois tem a ver com a forma como encaras essa consulta.



Se quiseres ir sozinha(o), deverás fazê-lo, uma vez que este é um local onde podes falar da tua intimidade à vontade; mas se achares que acompanhada(o) te sentes mais confortável ou até para conversar depois... então a decisão é ir acompanhada(o) por alguém.


Quer numa ou noutra situação, o importante é que te sintas bem.

Acho que não vou estar muito à vontade!



É natural que sintas um certo desconforto que pode gerar alguma ansiedade. Mas escolher um médico(a) da nossa confiança e preparar as dúvidas pode ajudar a que te sintas mais à vontade e a diminuir alguma sensação de desconforto.

É preciso também não esquecer que os profissionais de saúde estão sujeitos ao segredo profissional. E, embora o médico ou médica possa tomar algumas notas na tua ficha clínica, isso corresponde a um arquivo de informação para as consultas futuras e é confidencial.



E esse exame ginecológico, do que é que se trata?


É um exame coroporal como tantos outros. Ajuda se o encarares como uma rotina médica útil e necessária à tua saúde. É, de facto, um procedimento clínico importante na vida das mulheres jovens e adultas.


É importante confiar no médico e falar-lhe do incómodo ou receio que possas sentir, pedindo-lhe explicações sobre o que vai e como vai observar.


O exame é relizado com a rapariga/mulher deitada de costas numa marquesa, com os joelhos ou os pés apoiados nuns suportes à esquerda e à direita. As costas e a cabeça devem estar relaxadas pois, quanto mais descontraída a estiveres, mais fácil se torna o exame. O principal instrumento utilizado no exema são as mãos do(a) próprio(a) médico(a) que te vai examinar.


Mas tem instrumentos auxiliares... se for necessário utiliza o "espéculo", que é um instrumento de pequena dimensão com a forma de um "bico de pato", normalmente de metal, que é inserido na vagina a fim de afastar as paredes para que o colo do útero possa ser observado.

Existem diferentes tamanhos que são utilizados de acordo com a situação, ou seja, numa rapariga ou numa mulher que ainda não teve relações sexuais o espéculo que irá ser utilizado será mais pequeno.


Em seguida, se for preciso fazer uma análise específica, com a ajuda de uma espátula ou cotonete, é retirada uma amostra de células da mucosa do colo do útero ou do exsudado vaginal que vai permitir avaliar a existência ou não de eventuais células anómalas de forma a poder intervir-se a tempo.


Existe também o toque bimanual, procedimento realizado também pelo(a) médico(a) que, depois de colocar umas luvas de borracha, introduz dois dedos da mão esquerda na vagina e a outra mão sobhre o abdómen, com o objectivo de palpar a posição dos órgãos genitais internos.
Poderá ainda palpar o peito para verificar a existência ou não de eventuais caroços.



Este exame é doloroso?



Às vezes podemos sentir algum desconforto ou eventual dor associadas aos exames físicos, principalmente se não falámos ou sabemos o que vai ser feito. Se uma pessoa estiver descontraída e estiver informada sobre o próprio exame... é um exame físico como qualquer outro.

E os rapazes não devem ir ao médico?


Claro que sim! A avaliação do desenvolvimento nos rapazes e todas as questões que aqui abordámos são obviamente da competência do pediatra, médico de família ou da consulta no centro de Adolescentes, onde se fala, fazem perguntas e têm respostas e cuidados de saúde, no que diz respeito à tua Saúde Sexual e Reprodutiva.




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Luz Divina

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O que é o planeamento familiar



Os objectivos e a importância do planeamento familiar




O que é o Planeamento Familiar?

O Planeamento Familiar é o meio de proporcionar informação às pessoas que lhes permita decidir o número de filhos que querem ter e quando os querem ter.

Isto implica o acesso a informação sobre métodos de contracepção e serviços de saúde apropriados que permitam a vivência da sexualidade de uma forma saudável, feliz e segura, bem como o planeamento de uma gravidez e parto nas condições mais adequadas.


Quais são os objectivos do Planeamento Familiar?



  • Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;
  • Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva;
  • Reduzir a incidência das infecções sexualmente transmissíveis e as suas consequências, nomeadamente a infertilidade;
  • Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil;
  • Permitir que o casal decida quando quer ter filhos, o número de filhos que quer ter e o espaçamento entre eles;
  • Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
  • Melhorar a saúde sexual e reprodutiva do casal e o bem-estar da família.

O que é que se faz nas consultas de Planeamento Familiar?



  • Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo com funciona em relação à sexualidade e à reprodução tendo em conta a idade da mulher;
  • Informa-se sobre a gravidez;
  • Prestam-se informaçõesInforma-se sobre anatomia e fisiologia da sexualidade humana e função reprodutiva;
  • Faculta-se informação completa, isenta e com fundamento científico sobre todos os métodos contraceptivos;
  • É feito acompanhamento clínico e na escolha do método contraceptivo;
  • Fornecem-se, gratuitamente, os métodos contraceptivos;
  • Prestam-se esclarecimentos sobre as consequências de uma gravidez não desejada;
  • Presta-se ajuda na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de infecções sexualmente transmissíveis.
  • Efectua-se o rastreio do cancro da mama e do colo do útero;
  • Faz-se o acompanhamento da gravidez e a preparação para o parto.

De uma forma geral, são actividades e serviços que existem nos Centros de Saúde e nos Gabinetes de Atendimento a Jovens ou Centros de Atendimento Jovens das Direcções Regionais do Instituto Português da Juventude, I.P.


O direito ao Planeamento Familiar é garantido a todos pela Constituição da República Portuguesa, pela Lei n.º3/84 e reforçado pela Lei n.º 120/99.

Esta Lei determina, por exemplo, que os métodos contraceptivos sejam fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais públicos. Todas as pessoas têm direito independentemente do estado civil.


Informa-te... procura o teu Gabinete de saúde juvenil mais próximo ou telefona para a
Sexualidade em Linha (808 222 003).




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A violência sexual



Esta página disponibiliza-te informação sobre os contornos da violência sexual.




A violência sexual - O que é a violência sexual?

Apesar do silêncio, a violência não deixa de ser um dos maiores problemas sociais deste século. A violência exercida, por parte dos pais, familiares e outros membros da sociedade, engloba actos que provocam na criança ou no adolescente danos ao nível do desenvolvimento físico e psicológico.


As marcas físicas e psicológicas da violência podem ser intensas e não falamos apenas de ferimentos, infecções sexualmente transmitidas ou gravidezes não desejadas.

Não podemos esquecer que o uso da coacção psicológica, da “chantagem” enquanto abuso do poder, é também frequente, sendo em muitos casos, uma forma que o agressor usa para confundir e criar situações de grande ansiedade e angústia na vítima.


Existe violência sexual a partir do momento em que alguém (homem, mulher, rapaz, rapariga) é forçado a ter relações sexuais (com ou sem penetração).


O que é a violência sexual?

• As situações de abuso, violação e assédio sexual;
• Qualquer acto de natureza sexual não consentido;
• A agressão focalizada na sexualidade da pessoa mas que a atinge em todo o seu ser;
• Um crime punido pela lei.

Cada pessoa tem o direito de escolher ter ou não um contacto sexual. O facto de se utilizar a sexualidade para chantagear e humilhar alguém é reconhecido pela Lei como uma agressão punível. Mesmo numa situação entre pessoas casadas ou namorados.


Quais as formas de violência sexual?



A violência sexual envolve todos os comportamentos sexuais, podendo tornar-se progressivamente mais intrusiva ou invasiva. Inclui:



  • Contactos físicos;
  • Exploração sexual;
  • Prostituição infantil;
  • Pedofilia;
  • Pornografia;
  • Comportamentos sem contacto físico como o exibicionismo, visualização e produção de material pornográfico, entre outros.

Sabias que:

Forçar alguém a ter uma relação sexual que ele(a) não deseje, quer seja por violência, chantagem ou pressão (com ou sem penetração), seja por pessoas estranhas ou conhecidas, é crime punível por Lei.


O que se entende por abuso sexual?



Os abusos sexuais contra menores são todas as situações em que crianças e adolescentes são utilizados pelos adultos para ter prazer sexual, quer através de violência, sedução ou chantagem.


Consideram-se ainda como situações de abuso, as práticas de carácter exibicionista perante o outro, obscenidade escrita ou oral, obrigatoriedade de assistir a espectáculos pornográficos, o uso de objectos pornográficos ou ainda se o menor é usado para fins fotográficos ou filmes de índole pornográfica (art. 171º do Código Penal). Esta definição compreende crimes contra a autodeterminação sexual de crianças (menores de 14 anos).


Ou seja:




  • Qualquer acto sexual com um menor de 14 anos é considerado abuso;
  • Entre os 14 e os 16 anos considera-se abuso se for provado que houve aproveitamento de inexperiência do menor por parte de um adulto.

O que é o incesto? E a pedofilia?



O incesto são as relações sexuais que acontecem dentro de uma família. As crianças ficam perturbadas e com medo com estas situações que acontecem com adultos (pai ou mãe) ou com irmãos/irmãs.

Pedófilo é um adulto (homem ou mulher) que se sente atraído e que abusa sexualmente de um menor (quer seja através de um contacto físico quer seja tirando fotos de carácter sexual e expondo estas imagens).


Como se define o assédio sexual?



O assédio sexual é um conceito que se pode definir como uma forma de pressão sobre outra pessoa, abusando da sua autoridade ou da dependência hierárquica, com o fim de lhe impor relações sexuais ou outras práticas que esta não deseja e que, portanto, de algum modo a(o) violentem psicologicamente.


De forma mais simples, o assédio sexual é um comportamento provocado ou gestos de carácter sexual que humilham a pessoa e não têm minimamente em conta aquilo que ela sente.


Sabias que:




  • A expressão violência sexual só se usa nos crimes sexuais contra maiores, contra menores toma o nome de abuso sexual de crianças ou outro, consoante a idade do menor e as circunstâncias;
  • Enquanto que para os maiores de idade o consentimento é que determina a existência ou não de crime, para os menores de idade não existe essa circunstância. É sempre, ou quase sempre, crime independentemente da “vontade” da(o) menor.

A violação no casal



Pode acontecer num casal que um dos seus elementosnão deseje ter relações sexuais. A violação é outra forma de violência sexual, que a maior parte das leis define como agressão sexual com penetração sem consentimento mútuo.


O importante a saber é que se trata de um acto de violência física e/ou psíquica que condiciona a liberdade do outro, obrigando-o a aceitar comportamentos sexuais que não deseja.


As situações de violência sexual são, muitas vezes, difíceis de denunciar ou sinalizar...


Porque o medo da vítima induz ao silêncio e ao segredo, protegendo desta forma o agressor. A violência sexual é imposta, não corresponde portanto às necessidades de quem é abusado, violado ou assediado, seja qual for a sua idade, sexo, estado civil, profissão ou laço de parentesco.

Frequentemente, um dos motivos que leva a vítima a guardar silêncio sobre o acto que sofreu é o facto de poder vir a ser também vitimizada socialmente quando o denuncia.

“O silêncio não ajuda a esquecer, por vezes até aumenta a raiva e o sentimento de injustiça.”

O que fazer nestas situações? Quem contactar?



É importante que as vítimas falem sobre o que lhes aconteceu com pessoas competentes e com formação nesta área.

Existem Gabinetes de Apoio à Vítima, assim como outros espaços que te podem ajudar e orientar nesta situação. Para obteres estas e outras informações, podes telefonar para:



  • Sexualidade em Linha – 808 222 003
  • Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – 707 200 077
  • SOS Criança – 800 202 651/217 931 617
  • Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil – Direcções Regionais do IPJ
  • PSP, GNR ou Polícia Judiciária
  • Hospitais, Centros de Saúde, o Médico de Família, entre outros Técnicos de Saúde.
Se não quiseres ir sozinha(o), podes levar uma pessoa amiga, alguém em quem confies e esteja contigo.

Quando telefonares, lembra-te que do outro lado há sempre alguém que te ouve, respeita e te pode ajudar!!!

Não te esqueças que todos estes serviços são anónimos e confidenciais.

O que podes fazer, quando te sentires preparada(o)...



Reclamar justiça para recuperar a tua própria dignidade, evitando assim que estas agressões tenham efeitos nefastos em ti e/ou em outras pessoas.

A razão está do lado de quem é violentado. Mesmo passado muito tempo, é sempre tempo de contar e fazer justiça.


É importante saber:



No caso de uma mulher ou jovem ser violada, pode recorrer à contracepção de emergência (existe um limite de 120 horas para a tomar, mas quanto mais cedo for tomada mais eficaz tende a ser), a fim de se evitar uma possível gravidez.


E, qualquer pessoa, perante uma situação destas poderá recorrer à toma de medicamentos anti-retrovirais: basta que se dirija às urgências de um Hospital.

Podes, ainda, consultar os artigos do Código Penal relativos a crimes de índole sexual.



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Onde coloco o meu like ?

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Sonhos molhados


Sonhos Molhados


Na puberdade a sexualidade manifesta-se de uma forma mais intensa e clara, desenvolvem-se os caracteres sexuais secundários e a capacidade reprodutiva. Começa a estabelecer -se a ligação entre a sexualidade e a afectividade.

Nesta fase, a sexualidade poderá manifestar-se através de:



  • sonhos molhados;
  • desejos e excitações sexuais;
  • fantasias sexuais;
  • masturbação;
  • relação sexual/práticas sexuais.
.

O que são "sonhos molhados"?


Os "sonhos molhados" são sonhos de cariz sexual e/ou erótico que o rapaz tem durante a noite (e dos quais nem sempre se recorda) e que podem despoletar uma ejaculação. A sua frequência é variável de pessoa para pessoa.



Mas nem todas as poluções nocturnas estão relacionadas com os sonhos eróticos. Algumas ocorrem porque as glândulas sexuais começam a produzir esperma e há uma pressão fisiológica que provoca a ejaculação o que frequentemente acontece durante o sono.


Nalguns rapazes, a primeira ejaculação pode acontecer durante o sono quando o rapaz está a ter um sonho agradável e excitante. Todavia, os rapazes que não estão preparados para esta situação, pensam que urinaram na cama ou que têm algum problema.

Na maioria dos casos, ficam embaraçados e não falam a ninguém do que lhes aconteceu e, por este motivo, levam algum tempo a descobrir que as ejaculações nocturnas são naturais.


Todos os rapazes têm sonhos molhados?


Não. Mas, quando acontece, o orgasmo do sonho é, muitas vezes, acompanhado de ejaculação, podendo suceder que:



  • acordem durante o orgasmo;
  • não acordem, mas se lembrem no dia seguinte que sonharam;
  • não acordem nem se lembrem verificando, apenas no dia seguinte, que ejacularam durante a noite.

As raparigas também têm sonhos molhados?


Sim, embora não exista uma ejaculação como acontece com os rapazes. Contudo, pode haver um aumento de lubrificação vaginal e mesmo um orgasmo.



Pode um rapaz ser pai uma vez que começou a ter ejaculações?


Sim, porque significa que o seu corpo começou a produzir espermatozóides (células reprodutoras masculinas). Esta mudança é valorizada pelos rapazes que a consideram a mais importante da puberdade.

Nesta altura, o rapaz deve estar informado acerca das questões relacionadas com a sexualidade e também sobre como se deve proteger face a uma gravidez e infecções sexualmente transmissíveis se decidir ter relações sexuais.





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A Fisiologia da Sexualidade



A Fisiologia da Sexualidade




A fisiologia da sexualidade humana

Os estudos sobre os processos subjacentes à fisiologia da sexualidade e à compreensão dos mecanismos nela implicados têm conhecido um acréscimo significativo ao longo dos últimos anos.


A fisiologia da sexualidade relaciona-se com os processos que dão origem às alterações físicas mediante determinados estímulos. Para uma resposta sexual adequada, é necessário que exista uma boa harmonia entre factores físicos, psíquicos emocionais e afectivos mas aqui abordar-se-ão, sobretudo, as questões fisiológicas.


A nível físico, a resposta sexual humana é uma sucessão ordenada de ocorrências fisiológicas cujo objectivo é preparar os corpos para o encontro amoroso. Para que o acto sexual aconteça é necessário que os órgãos sexuais sofram transformações profundas do seu estado de repouso, na forma e na função. Estas transformações não se limitam somente à área genital.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) (2001:8) lança um conceito de sexualidade muito interessante:
“A sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”.


Alguns exemplos


Factores Físicos:



  • Factores Vasculares (sistemas arterial e/ou venoso) – por exemplo, a erecção resulta da entrada de sangue nos corpos cavernosos do pénis, fazendo-o passar do estado de flacidez à erecção; também o aumento do tamanho do clitóris na mulher está relacionado com fenómenos vasculares;


  • Factores Neurológicos - por exemplo, os centros cerebrais enviam os impulsos necessários para que se desencadeiem as reacções hormonais e o aumento do fluxo sanguíneo na pélvis;


  • Factores Musculares - por exemplo, as contracções rítmicas e involuntárias que se manifestam na resposta sexual devem-se a alguns músculos que participam activamente quer na erecção ou na ejaculação no homem quer na fase do orgasmo da mulher, onde se verifica uma contracção mais forte dos músculos da vagina.


  • Os factores hormonais afectam com alguma intensidade o funcionamento de todo o corpo, despoletando a excitação e o desejo sexual, ou seja, a vontade de ter relações, tanto no homem como na mulher.

É fácil compreender que qualquer alteração a um destes níveis pode comprometer a resposta sexual em ambos os sexos.

Por outro lado, o equilíbrio psicológico é fundamental: a ansiedade, a tensão, a depressão, problemas interpessoais, podem ser um “inimigo” para uma resposta sexual adequada.





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Vih/sida




VIH/SIDA



Informação e prevenção sobre o VIH/SIDA



O que é o VIH? Como se transmite o VIH?

O que é o VIH?



O VIH é um vírus (designado por VIH1 e VIH2) que ataca e destrói o sistema imunitário do nosso organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem das doenças. O VIH actua nas células do sistema imunitário (responsável pela defesa do corpo). Depois de entrar nas células, o VIH começa a agir e integra-se no código genético das célula infectadas (ADN).


As células atingidas pelo vírus são os Linfócitos T Auxiliares (CD4+), que são utilizados pelo vírus para se replicar. Um indivíduo infectado pelo VIH, progressivamente, revela-se débil, frágil, podendo contrair ou desenvolver infecções muito variadas.


Este vírus pode permanecer “adormecido” no organismo, sem manifestar sinais e sintomas durante algum tempo. Neste período, os indivíduos infectados com o VIH, são chamados de seropositivos.



Como se transmite o VIH?


O vírus VIH encontra-se principalmente no sangue, no sémen, no líquido pré-ejaculatório, nos fluidos vaginais de pessoas infectadas e no leite materno. Assim, a transmissão do vírus só pode ocorrer se estes fluidos corporais entrarem directamente em contacto com o corpo de outra pessoa pela via sexual e/ou sanguínea.


Existem 3 três formas de transmissão:



1 – Sangue



A principal causa de transmissão ocorre através da partilha de agulhas, seringas e objectos utilizados no consumo de drogas que possam conter sangue contaminado. Outros objectos que contenham sangue não devem ser partilhados! É o caso das lâminas de barbear, piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura e/ou pedicura.



Actualmente, todo o sangue usado nas transfusões sanguíneas é testado antes de ser utilizado pelo que não se deve ter medo destas situações. Dar sangue também não é um problema já que é utilizado material descartável e esterilizado.


2 – Relações sexuais e secreções sexuais (líquido pré-ejaculatório, esperma e secreções vaginais)

As secreções sexuais de uma pessoa infectada, mesmo que aparentemente saudável e com “bom aspecto”, podem transmitir o VIH sempre que exista uma relação ou contacto sexual (vaginal, oral ou anal) sem protecção. Muitas vezes, basta uma relação sexual não protegida para podermos ser infectados. Por isso, protege-te sempre!


3 – Gravidez



O VIH pode ser transmitido da mãe para o seu bebé durante a gravidez, o parto e/ou o aleitamento. Por isso, é importante que faças o teste da SIDA se pretendes engravidar ou se estás grávida.


Quando a mãe é seropositiva, ou seja, é portadora do VIH, as terapêuticas anti-retrovíricas, ministradas durante a gravidez, reduzem consideravelmente a probabilidade do bebé nascer infectado.


Também é possível ocorrer a transmissão durante o parto, através do sangue perdido, das secreções vaginais ou durante a amamentação.


Como não se transmite?




  • O VIH não se transmite através de contactos sociais: aperto de mão, toque, abraço, beijo social;
  • Também não se transmite através de alimentos ou água;
  • Espirros ou tosse;
  • Picadas de insectos;
  • Piscinas ou casas-de-banho.

O que é ser seropositivo?


Ser seropositivo não significa ter SIDA, mas sim, que se é portador do vírus e que o sistema imunitário começou a produzir anticorpos que são detectáveis através da realização de um teste específico.
Nos dias de hoje, existe medicação que ajuda um indivíduo seropositivo a retardar o aparecimento da SIDA, conseguindo uma melhor qualidade de vida.
Quando um indivíduo é infectado com o VIH, torna-se seropositivo e pode infectar outras pessoas se tiver comportamentos de risco.




Como prevenir o contágio do VIH?



Utilizando o preservativo, masculino ou feminino em todas as relações sexuais;



Não partilhando objectos que possam ter estado em contacto com sangue, nomeadamente, agulhas e seringas (bem como todo o material envolvido na preparação da injecção), lâminas de barbear, escovas de dentes;
O risco de contágio de uma mãe seropositiva para o seu bebé pode ser diminuído significativamente realizando terapêutica adequada durante a gravidez e evitando o aleitamento materno.





Quem é que pode ser infectado pelo VIH? Como saber se está infectado?



O contágio por VIH-Sida não é restrito aos chamados “grupos de risco”.


Os dados mostram que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação económica ou orientação sexual!


Podem ser infectadas todas as pessoas que tenham comportamentos de risco:

- Práticas sexuais desprotegidas;
- Partilha de objectos que possam conter sangue (agulhas e seringas, lâminas, entre outros)

Pra saberes se está infectado, o diagnóstico a realizar é feito através de análises sanguíneas, específicas para o VIH. Esta análise detecta os anticorpos que o sistema imunitário do organismo produz contra o vírus ou mesmo o próprio vírus.



Quando é que se pode fazer o teste?


Quando é que se pode fazer o teste?



A colheita de sangue para o teste deve ser efectuada num prazo de 6 a 8 semanas após um contacto de risco.



As primeiras análises a uma pessoa infectada pelo vírus podem dar um resultado negativo, se o contágio for recente e se não tivermos em conta o “período de Janela”. O teste deve ser sempre repetido quando tiverem passado 3 meses do comportamento de risco.

Informação:

O período de tempo em que a pessoa foi infectada pelo VIH mas não lhe são detectados quaisquer anticorpos chama-se “período de Janela”.



O que é a SIDA?



A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e está relacionada com a degradação progressiva do sistema imunitário, podendo ter vários anos de evolução.


Uma vez instalado, o vírus invade e destrói um certo t ipo de células do sangue (os Linfócitos T4), que são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra as infecções.



O que quer dizer a sigla SIDA?


S/Síndrome – refere-se ao grupo de sintomas que colectivamente caracterizam uma doença. No caso da SIDA, pode incluir o desenvolvimento de determinadas infecções e tumores tal como a diminuição de determinadas células do sistema imunitário (de defesa).

ID/Imunodeficiência – quer dizer que a doença é caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunitário.

A/Adquirida – quer dizer que a doença não é hereditária e que se desenvolve-se após o contacto com um agente infeccioso (o VIH).


Quais os sintomas mais evidentes da doença?



São vários e não são específicos da SIDA, isto é, podem ser comuns a outras doenças. Tais como:



  • Gânglios inflamados em diferentes partes do corpo,
  • Perda inexplicável de peso,
  • Cansaço muito grande e sem razão aparente,
  • Perturbações respiratórias e tosse seca,
  • Aparecimento de manchas vermelhas na pele,
  • Fungos (candidíase).

O que são as doenças oportunistas?


O VIH afecta o sistema imunitário, debilitando-o e tornando mais fácil outros agentes infecciosos alojarem-se no organismo, provocando doenças que se tornam difíceis de tratar. As mais usuais são: Pneumonia, Tuberculose, Sarcoma de Kaposi (cancro da pele e mucosas).

Onde posso obter mais informações?



Actualmente, existem diversos serviços de despiste (anónimos, confidenciais e gratuitos) que efectuam esta análise sem necessidade de te identificares ou apresentares qualquer tipo de documento ou relatório médico. São os Centros de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH (CAD).

Para mais informações, telefona para a Sexualidade em Linha (808 222 003).

Ficar infectado ou não com o vírus do VIH depende de ti! Depende do que fazes, não de quem és!




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A fisiologia da reprodução




A fisiologia da reprodução


A reprodução


Quando começa a reprodução?


Se a sexualidade começa quando nascemos, a capacidade reprodutiva inicia-se com a puberdade quando existe um desenvolvimento ao nível físico, nomeadamente dos órgãos sexuais, isto é, com a produção de esperma no rapaz e a menstruação na rapariga.


Contudo, as responsáveis por estas modificações são as hormonas: as hormonas são substâncias químicas libertadas pelas glândulas após informação recebida pelo cérebro, as quais estimulam o desenvolvimento dos órgãos sexuais e o respectivo crescimento corporal.


Por volta dos 10-12 anos, aproximadamente, a glândula pituitária ou hipófise, localizada na base do cérebro, liberta uma hormona que, por sua vez, vai activar hormonas sexuais específicas que determinarão o desenvolvimento dos órgãos sexuais.


Nos rapazes, esta hormona sexual chama-se testosterona e nas raparigas estrogénio.


Então quando falamos de reprodução, falamos de que órgãos?


Órgãos genitais masculinos


Externos:

Pénis - tem uma forma cilíndrica e tamanho variável e na sua extremidade está a glande; tem uma estrutura interna comparável a uma esponja – corpos cavernosos;

Escroto - é uma bolsa de pele rugosa, muito sensível, e que se reveste de pêlos a partir da puberdade; a sua principal função é proteger os testículos;

Freio - ligação que une o prepúcio à glande;

Prepúcio - pele fina e elástica que cobre a glande;

Glande - extremidade do pénis onde se abre a uretra.


Internos:

Testículos - local onde se produzem os espermatozóides e a testosterona;

Uretra - canal excretor que termina no meato urinário; dá passagem ao esperma ou à urina;

Epidídimo - estrutura com formato de vírgula onde os espermatozóides amadurecem;

Vesículas seminais- órgão duplo onde se alojam os espermatozóides, fabricam um líquido viscoso, o líquido seminal, que alimenta e facilita a deslocação dos espermatozóides;

Próstata - estrutura única situada nas proximidades das vesículas seminais e que produz um líquido – prostático - que protege, alimenta e facilita a mobilidade dos espermatozóides;

Canais deferentes- designação atribuída a cada um dos canais que saem dos epidídimos, comunicam com as vesículas seminais, entram na próstata e terminam na uretra;

Glândula de Cowper - segrega um pouco de líquido que limpa a uretra antes da ejaculação e que pode conter espermatozóides.


Órgãos genitais femininos


Externos:

Vulva - conjunto dos vários órgãos genitais femininos externos;

Monte de Vénus - tecido adiposo situado sobre o púbis que se cobre de pêlos a partir da puberdade;

Pequenos Lábios - duas pregas de pele sem pêlos que rodeiam o orifício vaginal;

Grande Lábios - duas pequenas pregas de pele com pêlos que cobrem externamente os órgãos genitais;

Clitóris - é um órgão saliente e muito pequeno, situado na união dos pequenos lábios, também responsável por parte do prazer sexual da mulher. É formado por um tecido esponjoso muito sensível à estimulação sexual.



Internos:

Uretra - canal que conduz a urina da bexiga para o exterior;

Vagina - canal localizado entre a uretra e o ânus que permite a penetração e a saída da menstruação;

Glândula de Bartholin - glândulas responsáveis pela lubrificação vaginal;

Hímen - membrana muito fina e elástica que cobre parcialmente a entrada da vagina. Mais ou menos larga, mais ou menos espessa, esta membrana permite a saída do fluxo menstrual e pode permitir a mobilidade dos espermatozóides se existe sémen no interior da vagina. Esta membrana é normalmente rasgada no acto inicial da penetração. Contudo, existem hímenes elásticos os quais, portanto, têm capacidade retráctil;

Ovários- órgãos genitais internos onde se produzem os óvulos e as hormonas sexuais femininas (estrogéneos e progesterona);

Útero - órgão que aumenta de volume durante a gestação à medida que se desenvolve o embrião;

Trompas de Falópio- dois canais compridos e estreitos que captam o óvulo quando este sai do ovário para o conduzir ao útero;

Cólo do útero ou cérvix - canal que une o útero à vagina; dilata no trabalho de parto permitindo a passagem do feto;

Corpo do útero - é a parte maior do útero; cresce durante a gravidez e volta ao tamanho normal após o parto;

Meato urinário - pequeno orifício situado entre o clitóris e a entrada da vagina por onde se dá a emissão de urina;

Endométrio - mucosa que reveste o útero com transformações ao longo do ciclo menstrual por acção das hormonas sexuais. A sua descamação corresponde ao fluxo sanguíneo cíclico: a menstruação ou período menstrual.




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A masturbação



A masturbação


A estimulação e a descoberta do próprio corpo



A masturbação

Masturbação significa acariciar, tocar ou estimular partes do corpo para obter prazer. Não são apenas os órgãos genitais que podem proporcionar prazer, existem outras partes do corpo sensíveis e agradáveis ao toque - as zonas erógenas.

A masturbação não acontece apenas na adolescência, é um comportamento que faz parte da sexualidade humana ao longo da vida, embora na adolescência, com as alterações hormonais e a descoberta da sexualidade, este possa ser um comportamento mais frequente.

A masturbação leva ao auto-conhecimento logo, poderá contribuir para uma vivência gratificante da sexualidade.

Existem diferentes maneiras das pessoas se masturbarem porque nem todas as pessoas apreciam os mesmos toques ou as mesmas carícias.

Durante muitos anos, e ainda hoje em certas religiões, culturas e influências educacionais, a masturbação está repleta de mitos e falsas crenças:



  • se te masturbares ficas impotente;
  • se te masturbares não vais ter filhos;
  • se te masturbares perdes a virgindade;
  • a masturbação faz borbulhas;
  • a masturbação faz mal à saúde.

Mas os mitos não passam disso mesmo. É importante que fiques esclarecido e que saibas que a masturbação não faz mal à saúde, não causa impotência, esterilidade ou borbulhas no rosto, e não deixas de ser virgem por te masturbares.

A masturbação é uma simples e natural prática sexual, de rapazes e raparigas, homens e mulheres, explorarem e descobrirem o próprio corpo em busca de prazer.

A masturbação é um comportamento só de rapazes?


Não. As raparigas também se masturbam, somente não falam tanto sobre o assunto, talvez por vergonha, medo de serem apontadas ou repreendidas, para além de ser um comportamento que faz parte da intimidade de cada um.

Mas, se alguém tem por hábito refugiar-se na masturbação, isolar-se, não procurar a companhia de outras pessoas, talvez precise de ajuda.

Rapazes, raparigas, podem pensar que é mais fácil e simples o seu mundo, as suas fantasias, evitando conhecer outras pessoas, namorar. A masturbação é prejudicial quando altera a rotina diária da pessoa.


É importante olharmo-nos ao espelho e gostarmos do que vemos. A masturbação faz parte dessa descoberta, a de nós próprios e a dos outros.





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Os outros métodos contraceptivos seguros





Os outros métodos contraceptivos seguros




Outros métodos contraceptivos para além da pílula e do preservativo



Outros Métodos Contraceptivos - Qual o método contraceptivo mais eficaz?

Quando tiveres relações sexuais é importante que o faças de forma segura e informada.


É importante pensares sobre o que queres e sentes: procura dentro de ti a resposta para saber se de facto, desejas iniciar a tua vida sexual, se estás preparado(a) e informado(a) acerca da contracepção.


Estar informado(a) e pensar sobre o assunto é importante para que possas viver uma experiência agradável e gratificante, de modo a que tudo corra bem.

Isto faz parte do teu crescimento e fará parte da pessoa que és e serás. Por outro lado, é muito importante que seja vivido de um modo responsável e natural a fim de evitares infecções sexualmente transmissíveis ou uma gravidez que não desejas nesse momento.


Se desejas engravidar, então deverás procurar um médico e só interromper o método contraceptivo mediante aconselhamento deste.


Para além da pílula e do preservativo (acerca dos quais podes encontrar informação noutros conteúdos deste portal) podes ainda recorrer a uma diversidade de alternativas, tais como:



• O Dispositivo intra-uterino (DIU);
• A Contracepção hormonal – Implante;
• A Contracepção hormonal - Anel Vaginal;
• A Contracepção hormonal – Adesivo Transdérmico;
• A Contracepção hormonal injectável;
• O Diafragma (não comercializado em Portugal);
• O Espermicida;
• A Contracepção Cirúrgica;
• Os Métodos naturais;
• A Abstinência Sexual.



Qual o método contraceptivo mais eficaz?



Não existe um método contraceptivo perfeito, que seja bom para todas as mulheres e para todos os homens, para todas as idades ou todas as situações.



Cada pessoa deve decidir, nas diferentes fases da sua vida, qual o método contraceptivo mais adequado à sua idade, à sua relação, ao seu estado de saúde, nunca esquecendo o aconselhamento médico.



Todos os métodos contraceptivos são eficazes, o seu sucesso depende da toma e/ou do manuseamento correcto e adequado.





O Dispositivo Intra-Uterino (DIU)



O DIU é um pequeno dispositivo constituído por finas hastes, que é introduzido na cavidade uterina, por um técnico de saúde, com o objectivo de evitar uma gravidez. O seu mecanismo de acção é dificultar a entrada dos espermatozóides no útero e provocar uma reacção “inflamatória” no útero que impede a nidação.

Hoje quase todos os Diu’s podem permanecer no útero com eficácia durante 5 anos e alguns 10 anos.


Como se insere?

É colocado por um médico com experiência, geralmente no fim da menstruação, embora possa ser inserido num dia qualquer desde que haja segurança que a mulher não está grávida.


Após a sua inserção, os fios são encurtados pelo médico e é ensinado à mulher a sentir os fios depois de cada fluxo menstrual, de modo a verificar se o DIU não foi expulso.

É normal ocorrerem algumas moinhas e/ou perdas de sangue depois da inserção.


A mulher é alertada para os sinais de alarme: dor violenta, hemorragias intensas ou febre que a devem fazer voltar ao médico. Caso nada disto aconteça (que é o mais comum), apenas é necessário fazer uma ecografia depois da menstruação seguinte para confirmar a posição do DIU.


Que vantagens tem o DIU?

É um método muito eficaz e reversível, isto é, quando é retirado a mulher pode, se desejar, engravidar. É um método “invisível” e não tem que estar associado a um gesto diário. Não interfere com o acto sexual.


E desvantagens?

Para além de poder aumentar as dores menstruais e aumentar o seu fluxo (esta situação pode ser temporária), o DIU não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


Implante


É um método contraceptivo de longa duração que utiliza apenas um progestativo (hormona semelhante à progesterona).


O seu principal mecanismo é inibir a ovulação e tornar o muco cervical espesso.


Trata-se de um bastonete flexível que se coloca por baixo da pele (implante intradérmico) e que vai libertando hormonas de forma gradual e contínua.

Este método, se for inserido nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual, protege de imediato contra a gravidez e a sua protecção prolonga-se durante 3 anos. Tal como outros métodos hormonais progestativos provocam alterações no ciclo menstrual.


Antes de inserir um implante é necessário ficar bem esclarecido que as menstruações serão muito diferentes. A mulher pode não ter perdas de sangue durante os três anos de duração do implante ou pode ter perdas de sangue muito irregulares e imprevisíveis.


Nenhuma das situações é prejudicial para a saúde da mulher (mesmo as perdas são pequenas e não provocam anemia), mas a mulher tem de se sentir confortável com estas alterações, saber que não está grávida, que não vai ficar infértil e que não entrou na menopausa.


É importante a vigilância médica anual.


Entretanto, se se remover o implante, inicia-se de imediato a normalização dos ciclos. É um método contraceptivo eficaz na prevenção de uma gravidez, mas não previne o contágio de infecções sexualmente transmissíveis.



Nota: Antes da sua aplicação deve ser feita uma história clínica completa. Deve ser medida a tensão arterial e ser efectuado um exame médico com base nas contra-indicações da mulher.

O Anel Vaginal


É uma contracepção hormonal em forma de anel, de um material semelhante ao plástico, flexível e transparente, que a mulher insere na vagina. Liberta continuamente hormonas para a corrente sanguínea inibindo a ovulação.


A primeira vez que se utiliza deve ser colocado no 1º dia da menstruação. Se for mais tarde, deve utilizar-se o preservativo durante 7 dias.


Permanece na vagina durante 3 semanas; passado este tempo, é retirado, seguindo-se um intervalo de uma semana, até ser colocado um novo anel.

Nesta semana de pausa, surge uma hemorragia de privação. Ao 8º dia, a mulher deve colocar um outro anel e assim sucessivamente. Não confere protecção em relação às infecções sexualmente transmissíveis.


Vantagens:
• Não interfere nas relações sexuais;
• Raramente, a mulher ou o parceiro sentem a sua presença durante a relação sexual;
• É possível fazer o exame ginecológico sem retirar o anel;
• Pode utilizar-se preservativo juntamente com o anel;
• Não é susceptível de esquecimentos;
• Vómitos e diarreias não interferem com a sua eficácia.


Se o anel sair da vagina?


O anel pode ser expelido acidentalmente da vagina durante um esforço excessivo. Se isso acontecer, o anel deve ser lavado com água fria ou morna e voltar a ser inserido. Mas, atenção, o anel não pode permanecer fora da vagina mais do que 3 horas por dia.


O Adesivo Contraceptivo



É um adesivo fino que se aplica na pele (braço, costas, no abdómen ou nádegas).


Liberta hormonas continuamente através de pele para a corrente sanguínea. Previne uma gravidez inibindo a ovulação e espessando o muco cervical.


Como se coloca?

O 1º adesivo deve ser aplicado no 1º dia da menstruação. Coloca-se durante 3 semanas consecutivas (um adesivo por semana) e, tal como a pílula, descansa-se na quarta semana, quando se dá a hemorragia de privação. O adesivo pode ser mudado a qualquer hora do dia.


Quanto aos efeitos secundários, são os mesmos apresentados pela pílula contraceptiva.

Este método não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


Importante:

• Não aplicar o adesivo sobre as mamas;
• A pele deverá estar limpa e seca;
• Não deve ser aplicado em pele vermelha, irritada ou com golpes;
• Evitar colocar, todas as semanas, no mesmo local;
• Aplicar só um adesivo de cada vez (retirando o usado antes de aplicar o novo).


Vantagens:


Apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por semana o adesivo. Em situações de vómito e diarreia, o efeito contraceptivo não é colocado em causa.


O Método Injectável


É um método seguro que consiste na toma de uma injecção que actua com um efeito semelhante ao da pílula, isto é, inibe a ovulação. A sua eficácia é elevada.

Cada injecção deve ser tomada de 3 em 3 meses.


Desvantagens:

• Perdas de sangue irregulares ou ausência de menstruação;
• Aumento de peso;
• Se utilizado durante períodos largos de tempo, há que contrabalançar os benefícios com o risco de perda de massa óssea. Caso a mulher queira engravidar em pouco tempo, este método pode não ser aconselhável porque a fertilidade pode levar algum tempo a voltar.

Este método não protege de infecções sexualmente transmissíveis.


O Diafragma



É um método contraceptivo de barreira, ou seja, é um dispositivo de borracha que tem um aro flexível e quando colocado na vagina impede que os espermatozóides alcancem o útero pois bloqueia a abertura cervical.


É um método contraceptivo que não tem efeitos secundários. Necessita, no entanto, da intervenção de um médico que avalie a medida correcta do colo do útero e que ensine à mulher a forma de colocação e os cuidados a ter.



Este método não protege das infecções sexualmente transmissíveis.



Cuidados a ter:

Só deve ser retirado da vagina de 6 a 8 horas após a relação sexual. O diafragma deve ser lavado com água fria e sabão, bem enxuto e guardado em lugar fresco e seco.


Os Espermicidas



Podem ser encontrados em forma de cremes, espumas, óvulos, esponjas cervicais, entre outros. São introduzidos na vagina com os dedos ou com um aplicador próprio para o efeito e devem ser aplicados 5 a 10 minutos antes do acto sexual, excepto as esponjas/tampões contraceptivos que podem ser inseridos algumas horas antes.


É um método contraceptivo que actua quimicamente destruindo os espermatozóides. São métodos contraceptivos pouco eficazes, podem causar alergias e não protegem das infecções sexualmente transmissíveis.


Os Métodos Contraceptivos Definitivos



É um método de contracepção permanente e definitivo, feito através duma cirurgia. É uma opção para quem não quer ter filhos ou para quem não quer ter mais filhos.


A escolha deste método deve ser bem reflectida e ponderada.



Não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


A lei portuguesa permite que as mulheres ou os homens, com mais de 25 anos, possam escolher a esterilização como método definitivo de contracepção (Lei 3/84, artigo 10º, de 24 de Março).


Laqueação de Trompas



Consiste na interrupção das trompas de Falópio, através de um corte ou da colocação de um anel que impede a fecundação do óvulo e, por isso, impede que a gravidez ocorra. Não é necessária anestesia geral.


Sabias que:

• a mulher continua a ter a menstruação;
• não interfere no relacionamento sexual (quer ao nível do desejo sexual, quer ao nível do orgasmo).


Vasectomia

Consiste na interrupção do canal deferente, canal que “transporta” os espermatozóides dos testículos para o pénis. É a versão masculina da laqueação de trompas. É uma cirurgia realizada sob anestesia local.


Sabias que:
• não provoca dificuldades de erecção;
• o homem continua a ter ejaculações;
• não é um método de eficácia imediata - são necessárias 8 a 15 ejaculações para ser totalmente seguro.


Vantagens destes métodos:

• a taxa de eficácia é elevada;
• não interferem no desempenho sexual;
• um procedimento único garante a contracepção;
• são métodos contraceptivos não hormonais.


Os Métodos Naturais



São métodos que consistem na observação das variações fisiológicas que ocorrem no corpo da mulher.


Estes métodos requerem muita atenção, uma vez que a mulher deverá aprender a reconhecer e identificar as mudanças que o seu corpo apresenta nas diferentes fases do ciclo menstrual.


Normalmente, são aconselhados para determinar a melhor altura para a concepção e não para prevenir uma gravidez uma vez que a sua eficácia é reduzida.

A altura em que ocorre uma ovulação não é a mesma em todas as mulheres e pode variar de ciclo para ciclo menstrual. É necessário também ter em consideração o tempo de sobrevivência dos espermatozóides (aproximadamente 3 dias) e do óvulo (aproximadamente 24 horas).



Os métodos de abstinência periódica não protegem das infecções sexualmente transmissíveis
Método do Calendário ou de Ogino-Knaus



É um método que consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano as datas da menstruação, de forma a tentares perceber quantos dias têm os teus ciclos menstruais. Deste modo, ficas a saber qual o ciclo mais curto e qual o mais longo.

Sabias que:



A contagem faz-se desde o primeiro dia da menstruação até ao dia anterior da menstruação seguinte.

Uma vez feita esta contagem, tem que se subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias.


A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo durante o qual a mulher se encontra no período fértil. Nesta fase poderá ocorrer a ovulação não se sabendo se será no início, meio ou fim.


Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias.


Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Quer isto dizer que o período fértil desta mulher é entre o 8º e o 19º dia do ciclo.


O funcionamento do corpo está relacionado também com factores de natureza emocional, isto é, determinados acontecimentos podem fazer com que o teu período fértil ocorra num momento diferente do habitual podendo, assim, haver falha deste método.

Para além disso, existem outros factores como alterações dos hábitos alimentares, problemas de saúde, entre outros, que também podem influenciar.


Método do Muco ou Método de Billings



Baseia-se na observação diária das alterações que se verificam ao longo do ciclo menstrual no aspecto e consistência das secreções vaginais.

Antes da ovulação, ocorre um aumento dos níveis de estrogénio no organismo, provocando o aumento da quantidade de muco cervical que se torna mais líquido e mais transparente, tipo clara de ovo.

Este muco filante facilita a entrada dos espermatozóides no útero, por isso, se não quiseres engravidar, deves evitar as relações sexuais desde o momento em que o muco se apresenta com este aspecto até ao momento em que se torna mais espesso e de cor amarelada.

Quando reconhecemos bem estas alterações e o modo como o nosso corpo funciona, este método apresenta alguma fiabilidade se associado a outros métodos como o método da temperatura ou o método do calendário.


Método da Temperatura



Este método permite à mulher saber quando é que acontece uma ovulação através das alterações da temperatura do seu corpo.

Para isso, ela deve medir a temperatura todas a manhãs, durante um mês, antes de se levantar, e apontar num gráfico. A ovulação ocorre no dia em que a temperatura aumenta de 0.2 a 0.5°C.

É um método pouco eficaz para evitar uma gravidez pois a temperatura pode variar por diversos factores.

Não te esqueças de uma situação importante que são as variações de temperatura que o teu corpo pode ter como, por exemplo, no caso de teres febre ou de alterares a tua hora de dormir.


Para usares este método como contracepção, tal como os anteriores, tens de conhecer bem o funcionamento do teu corpo senão o método torna-se muito pouco eficaz.


Método Sinto-Térmico



É uma conjugação do método das temperaturas com o método do muco. As regras do método são apreendidas progressivamente, sendo, para isso, necessária a motivação da mulher para observar e registar os seus sinais e sintomas e ainda a decisão e vontade do casal de cumprir essas mesmas regras.

Para aplicar este método com eficácia é aconselhável que o casal seja orientado durante algum tempo por um técnico de saúde.


Coito interrompido



O coito interrompido é provavelmente o método contraceptivo mais antigo do mundo e consiste em retirar o pénis da vagina antes de ocorrer a ejaculação. É um método pouco eficaz porque os fluídos pré-ejaculatórios que são libertados após o pénis ficar erecto podem conter espermatozóides e a mulher pode engravidar se estiver no período fértil.


Este método não protege das infecções que se transmitem por via sexual.



Atenção:

Se a ejaculação ocorrer no exterior, mas próximo da vagina, continua a existir a possibilidade de ocorrer uma gravidez.


Abstinência Sexual



É uma ausência da prática sexual, seja por vontade do(a) próprio(a) seja por motivos que lhe são alheios. A abstinência sexual é essencialmente uma escolha individual que pode ser esporádica, temporária ou permanente.

Não é possível ocorrer uma gravidez nem o contágio de infecções.




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Luz Divina

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Concepção, gravidez e parto





Concepção, gravidez e parto


Aspectos específicos da concepção, gravidez e parto



Concepção, Gravidez e Parto

A consulta com o médico de família pode ajudar a planear a gravidez de cada casal. Nesta consulta pré-concepcional, o médico avalia o estado clínico da mulher, informa e esclarece quanto aos cuidados básicos de saúde antes, durante e depois da gravidez.

A partir da puberdade, o homem está constantemente a produzir espermatozóides nos testículos; a mulher já nasce com o número de óvulos com que poderá contar na sua vida fértil (são cerca de 100 mil na puberdade). Todos os meses, a partir da primeira menstruação (menarca), um óvulo é libertado dos ovários.



O que significa concepção?



A partir da puberdade, o homem está constantemente a produzir espermatozóides nos testículos; a mulher já nasce com o número de óvulos com que poderá contar na sua vida fértil (são cerca de 100 mil na puberdade).

Todos os meses, a partir da primeira menstruação (menarca), um óvulo é libertado dos ovários.


Então, e como é que isto acontece?



Quando um homem e uma mulher têm relações sexuais, o homem ejacula através do pénis 3 a 4 centímetros cúbicos de esperma, que contém cerca de 300 a 400 milhões de espermatozóides.

Se eles entrarem na vagina e se a mulher estiver no seu período fértil, podem encontrar numa das trompas de Falópio o óvulo que foi libertado de um dos ovários.

A maior parte dos espermatozóides “morre” na corrida ao óvulo. Quando se dá o encontro entre as células masculinas e a célula feminina apenas um espermatozóide consegue penetrar no núcleo; a partir desta altura a membrana do óvulo torna-se impermeável.

No caso dos gémeos, isso pode ser diferente, pois pode acontecer que dois espermatozóides fecundem dois óvulos (gémeos falsos) ou um espermatozóide fecunde um óvulo havendo posteriormente uma divisão do ovo (gémeos verdadeiros).




Agora com as células completas, o que é que vai acontecer?


Cada célula sexual masculina (XY) e feminina (XX), contem só metade do número de cromossomas em relação a todas as outras células do organismo.

Então, quando o espermatozóide penetra o óvulo, é necessário que os seus núcleos se fundam para que se forme uma célula com o número de cromossomas adequados.

Forma-se então o ovo ou zigoto. Como cada uma destas células tem a informação que o outro precisa, ao fundirem-se, vão provocar o encontro dos cromossomas completando a informação que faltava a cada um deles.

Ficam, assim, definidas as características do futuro embrião, como a cor dos olhos, a cor do cabelo, e tudo o que o embrião necessita para se desenvolver.

Por fim, o ovo vai fixar-se nas paredes do útero (nidação), iniciando-se uma gravidez. Se tudo correr bem, ao fim de 36 a 40 semanas o parto acontece.


E como é que se sabe se uma mulher está grávida?


O primeiro sinal de gravidez, normalmente, é a ausência da menstruação. Deve fazer-se um teste de gravidez para confirmar a gravidez.

Outros tipos de manifestações como:



  • tensão mamária;
  • náuseas;
  • vómitos;
  • sonolência;
  • vontade de urinar;
.
Podem não ser indicadores exclusivos de uma gravidez uma vez que depende de mulher para mulher e do seu organismo


E quando estás grávida?


É importante saberes que uma gravidez deve ser sempre vigiada e acompanhada por um técnico de saúde que poderá ser o médico de família ou por um ginecologista/obstetra.

Quando uma mulher está grávida deve ter alguns cuidados: deve fazer exames regulares (análises e ecografias), deve cuidar dos seus hábitos de higiene, saúde e alimentação, ter vestuário e calçado confortável e adequado, bem como ter em atenção determinados esforços e ambientes poluídos a que, por vezes, os trabalhos e as profissões de cada uma obrigam.

Chega então a altura em que o feto está preparado para sair, e como é que sabemos isso?



É frequente a mulher, no fim do tempo, sentir a perda de uma substância gelatinosa que pode vir manchada de sangue vivo ou escuro (acastanhado). As mulheres chamam a isto o “sinal de parto”.

Trata-se da perda do rolhão mucoso, um tampão de muco que durante trinta e muitas semanas tapou o colo do útero; a sua perda significa que o colo do útero está a abrir, mas isto pode acontecer vários dias e até semanas antes do parto. Por si só, não significa que já esteja na hora.



É importante que a mulher se prepare para o trabalho de parto: que saiba o que vai acontecer, como pode reconhecer as contracções, aprender a controlar a dor e a fazer esforços expulsivos na altura certa para ajudar o bebé a nascer.


Na preparação para o parto, a mulher pode aprender as fases do trabalho de parto, as técnicas de relaxamento e de respiração e pode também partilhar os seus receios e dificuldades com outras grávidas. Para muitas mulheres, este tempo de aprendizagem e partilha é tranquilizador. Nesta preparação, pode ser importante a presença de uma outra pessoa, no sentido de ajudar a parturiente neste trabalho.


Às vezes, por razões de saúde ou de conveniência, e se há boas condições para isso, o médico pode decidir provocar o parto: trata-se do parto induzido. Também é possível minimizar as dores do parto com o recurso à analgesia regional, é a epidural.

Neste tipo de analgesia, os fármacos utilizados não entram na circulação; assim, o feto não sofre o seu efeito directo, a mãe está desperta e colaborante e as contracções, embora sentidas, não provocam dor ou apenas uma dor tolerável.


E o parto, como é?


O trabalho de parto tem duas fases:




  • o período de dilatação,
  • o período de expulsão.

No período de dilatação, a mulher sente contracções, primeiro curtas e espaçadas, depois mais intensas. Nesta altura, se a mulher aprendeu a técnica de controlo da respiração para facilitar o parto, pode aplicá-la tornando o parto menos doloroso.

O que se passa é que os músculos das paredes do útero vão provocar contracções que ajudam o feto a nascer, empurrando-o através do canal vaginal.


O período de expulsão dá-se quando o colo do útero está completamente dilatado e o feto é completamente empurrado para fora. E pronto, já está, nasceu!

O que é uma cesariana?


Muitas vezes, por dificuldades que não permitem que o bebé nasça de forma natural ou por opção da mulher, é realizada uma intervenção cirúrgica que se designa por cesariana: significa que se fez um corte no útero para que o bebé possa sair de dentro da mãe.

Quando se decide antecipadamente que se vai utilizar esta técnica, é possível combinar com o/a médico/a a data do parto e, às vezes, pode-se também escolher o dia do nascimento.


Aproximadamenteum mês após o nascimento do bebé, a mulher deve fazer uma consulta de revisão do parto e decidir com o/a médico/a qual o método contraceptivo a utilizar.

Nota: a consulta pré-concepcional no Centro de Saúde, com o/a médico/a de família, ajuda a planear a gravidez de cada casal.




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