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Marcelo: Passos deve dar 'retoques' à TSU antes do Conselho de Estado

florindo

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O social-democrata Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que o primeiro-ministro deve apresentar mudanças às medidas relacionadas com a Taxa Social Única (TSU) antes do Conselho de Estado, idealmente após os encontros com os parceiros sociais, na quarta-feira.
Em declarações aos jornalistas à entrada para uma sessão de apresentação de um livro, no Colégio São João de Brito, o comentador político e ex-presidente do PSD considerou ainda que a Comissão Política Nacional ‘laranja', que se reúne na quarta-feira, vai «matar» e «pacificar a crise» com o CDS-PP em relação à TSU.
«A Comissão Política Nacional do PSD, se tudo correr como o previsto, terá uma orientação parecida com aquela que teve a Comissão Permanente, isto é, desempolar, desinchar, diminuir a crise e não aumentar a crise, portanto, será reacção nenhuma ou serena, como foi aquela da porta-voz da Comissão Permanente», declarou Marcelo.
O antigo líder social-democrata notou que «a linha de orientação da Comissão Permanente do PSD, por aquilo que se viu nas televisões, foi de baixar a bola, de acalmar, de não empolar, não agravar e não aumentar a tensão, e portanto amanhã [quinta-feira] vai acontecer a mesma coisa».
Em relação às alterações à TSU, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que tanto «o primeiro-ministro, como o ministro das Finanças já disseram em vários pontos que era importante modelar e balancear» e defendeu que «ganhava o país em que isso fosse feito ainda antes do Conselho de Estado».
«Se eu fosse primeiro-ministro e se quisesse retocar, como ele disse e disse o ministro das Finanças, medidas que foram apresentadas, repensando-as em vários pontos, eu faria isso antes do Conselho de Estado, não fazia nem no Conselho de Estado, nem depois do Conselho de Estado», frisou.
Marcelo considerou ainda que na quarta-feira, após as reuniões já agendadas com os parceiros sociais, «seria um grande dia» para Pedro Passos Coelho anunciar «o que entende que são retoques que devem ser feitos nas taxas, nas contribuições, nas medidas».
«Os parceiros sociais podem ir mais longe do que os partidos, não era uma questão de luta política, era no fundo de um lado os representantes dos patrões, de outro lado os representantes dos trabalhadores a dizerem: Olhe, retoque lá isto, veja se pode retocar isto. Tem mais lógica o retoque ser a seguir a esses encontros e antes do Conselho de Estado do que depois», acentuou.
O comentador político referiu ainda que esta atitude seria convergente com «o apelo das centrais sindicais, das centrais patronais, dos partidos políticos mas, sobretudo, da sociedade».
Questionado sobre uma eventual remodelação governamental ou governos de salvação nacional, Marcelo respondeu que a questão «neste momento» é a do «retocar, repensar, ouvidos os parceiros sociais, as medidas por parte do Governo».
«Esse é o problema desta semana, depois há outros problemas para outras semanas, remodelação e outras coisas assim, cada coisa a seu tempo», disse.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou ainda o comunicado da Conferência Episcopal, apontando a posição dos bispos portugueses como «muito inteligente, corajosa e oportuna, porque significa que estão atentos à sociedade portuguesa».

Fonte: Lusa/SOL
 
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