billshcot
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Foi um enterro como nunca houve nenhum no cemitério de Marmelais, em Tomar. Rápido, silencioso e desoladoramente solitário. O recém -nascido morto pela mãe, em Figueiró dos Vinhos, foi sepultado, terça-feira, ao final do dia, 25 dias depois da sua morte.
A minúscula urna foi transportada por um funcionário da funerária e, no local, presenciaram o acto dois funcionários do cemitério. Não houve lágrimas, nem despedidas. Nenhum familiar se deslocou ao cemitério.
"Foi uma coisa muito triste, muito chocante", afirmou Paulo Besteiro, um dos coveiros do cemitério de Marmelais. Pai de dois filhos ainda pequenos, contou ao CM que ficou de tal forma perturbado com o caso que, no dia seguinte, foi, ele próprio, colocar um pequeno ramo de flores na pequenina sepultura. São essas as únicas flores que ostenta.
O menino não chegou a ter nome. É o número 94 do talhão M, que o cemitério reserva às campas das crianças.
O corpo do recém-nascido esteve, nestas últimas semanas, no Instituto de Medicina Legal de Tomar, desde que a mãe, Alexandra, de 27 anos, foi detida pela PJ e confessou a morte do filho, bem como de outros dois, nos últimos anos, em circunstâncias idênticas.
Entrou em trabalho de parto e, assim que o bebé nasceu, colocou-o num saco de plástico, asfixiou-o e escondeu-o num guarda-fatos do seu quarto, na casa onde vivia com os pais.
A família assegura não se ter apercebido de nada, nem sequer da gravidez. Os familiares também não reclamaram o corpo do recém-nascido, que foi a enterrar depois de submetido a vários exames periciais, num funeral social.
Alexandra está presa preventivamente no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.
cm
A minúscula urna foi transportada por um funcionário da funerária e, no local, presenciaram o acto dois funcionários do cemitério. Não houve lágrimas, nem despedidas. Nenhum familiar se deslocou ao cemitério.
"Foi uma coisa muito triste, muito chocante", afirmou Paulo Besteiro, um dos coveiros do cemitério de Marmelais. Pai de dois filhos ainda pequenos, contou ao CM que ficou de tal forma perturbado com o caso que, no dia seguinte, foi, ele próprio, colocar um pequeno ramo de flores na pequenina sepultura. São essas as únicas flores que ostenta.
O menino não chegou a ter nome. É o número 94 do talhão M, que o cemitério reserva às campas das crianças.
O corpo do recém-nascido esteve, nestas últimas semanas, no Instituto de Medicina Legal de Tomar, desde que a mãe, Alexandra, de 27 anos, foi detida pela PJ e confessou a morte do filho, bem como de outros dois, nos últimos anos, em circunstâncias idênticas.
Entrou em trabalho de parto e, assim que o bebé nasceu, colocou-o num saco de plástico, asfixiou-o e escondeu-o num guarda-fatos do seu quarto, na casa onde vivia com os pais.
A família assegura não se ter apercebido de nada, nem sequer da gravidez. Os familiares também não reclamaram o corpo do recém-nascido, que foi a enterrar depois de submetido a vários exames periciais, num funeral social.
Alexandra está presa preventivamente no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.
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