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Governo vai cortar nos dispositivos médicos para poupar

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O ministro da Saúde revelou hoje que o Governo vai poupar na área dos dispositivos médicos, com a qual o Serviço Nacional de Saúde (SNS) gasta mil milhões de euros por ano, só nos hospitais públicos.
Paulo Macedo, que falava à agência Lusa à margem da cerimónia da tomada de posse do conselho directivo da autoridade nacional do medicamento e produtos de saúde (Infarmed), disse que na área dos dispositivos médicos “tudo estava por fazer”.
O Ministério da Saúde prepara-se para “avançar paulatinamente” neste setor que, segundo Paulo Macedo, movimenta mais de mil milhões de euros por ano, nos hospitais do SNS.
O primeiro trabalho da equipa de Paulo Macedo nesta matéria, a cargo do Infarmed, é a codificação dos dispositivos médicos, já estando concluída a que envolve a área da cardiologia. Seguem-se outras, como a ortopedia, disse.
Questionado sobre os níveis de poupança que o seu Ministério da Saúde espera obter neste domínio, Paulo Macedo adiantou apenas o que lhe têm transmitido alguns administradores hospitalares.
“O que me dizem [os administradores dos hospitais] é que cada vez que se negoceiam os preços de alguns destes dispositivos médicos, conseguem-se poupanças na ordem dos 20, 30 e até 40 por cento”, contou Paulo Macedo.
O ministro sublinhou ainda que alguns destes dispositivos estão à venda com diferenças de preços na ordem dos 100 por cento e que é propósito do Governo assegurar que os doentes têm os melhores produtos, mas a um preço justo.
Isso mesmo afirmou no discurso que proferiu durante a cerimónia da tomada de posse do novo conselho diretivo do Infarmed: “As escolhas têm de ser justificadas e não deixaremos de lutar por preços justos”.
A intervenção na área dos dispositivos médicos tinha já sido aflorada no discurso de tomada de posse pelo novo presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, para quem a evolução neste domínio “vai ser acompanhada pelo instituto, para distinguir os que são verdadeiramente úteis”.
Eurico Castro Alves disse mesmo que esta é uma área “prioritária” de atuação do Infarmed que hoje começou oficialmente a dirigir.
De acordo com dados da Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED), este mercado está avaliado em cerca de 720 milhões de euros.

Fonte: Lusa/SOL
 
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