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Moody's diz que recuo na TSU é negativo para Portugal

florindo

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A agência de notação financeira Moody's considerou hoje negativo o recuo do Governo português relativamente ao aumento das contribuições para a Segurança Social para os trabalhadores e diminuição para as empresas.
De acordo com a Moody's, este recuo poderá ter um impacto negativo na classificação do risco do país ('rating'), na medida em que poderá «encorajar a oposição a exigir mudanças no programa de ajustamento».
Além disso, refere a Moody's numa nota citada pela agência financeira Bloomberg, a decisão do Executivo cria incertezas relativamente às medidas que a irão substituir.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou na semana passada que o Governo está a preparar uma proposta de aumento de impostos, incluindo do IRS, para compensar a devolução parcial dos subsídios de Natal e de férias retirados ao sector público e pensionistas, a incluir no Orçamento do Estado para o próximo ano.
Em declarações aos jornalistas, à saída da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, em Lisboa, Passos Coelho afirmou que «o IRS será o imposto privilegiado para o fazer», mas adiantou que «a tributação sobre o capital e sobre o património» poderão também «ajudar a fazer esta compensação».
Segundo o primeiro-ministro, esta proposta está a ser trabalhada pelo Governo como alternativa às alterações à Taxa Social Única (TSU), medida que considerou ter sido «mal entendida» e ter visto os seus propósitos «subvertidos».
Passos Coelho adiantou, contudo, que o Governo não prescindirá de uma proposta que aumente a competitividade das empresas e combata o desemprego e, nesse contexto, referiu que ainda está em discussão com os parceiros sociais a possibilidade de haver uma «descida selectiva» da TSU, que disse não ser consensual.

Fonte: Lusa/SOL
 

billshcot

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A agência de notação financeira Moody's considerou esta segunda-feira negativo o recuo do Governo português relativamente ao aumento das contribuições para a Segurança Social para os trabalhadores e diminuição para as empresas.



De acordo com a Moody's, este recuo poderá ter um impacto negativo na classificação do risco do país ('rating'), na medida em que poderá "encorajar a oposição a exigir mudanças no programa de ajustamento".

Além disso, refere a Moody's numa nota citada pela agência financeira Bloomberg, a decisão do Executivo cria incertezas relativamente às medidas que a irão substituir.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou na semana passada que o Governo está a preparar uma proposta de aumento de impostos, incluindo do IRS, para compensar a devolução parcial dos subsídios de Natal e de férias retirados ao sector público e pensionistas, a incluir no Orçamento do Estado para o próximo ano.

Em declarações aos jornalistas, à saída da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, em Lisboa, Passos Coelho afirmou que "o IRS será o imposto privilegiado para o fazer", mas adiantou que "a tributação sobre o capital e sobre o património" poderão também "ajudar a fazer esta compensação".

Segundo o primeiro-ministro, esta proposta está a ser trabalhada pelo Governo como alternativa às alterações à Taxa Social Única (TSU), medida que considerou ter sido "mal entendida" e ter visto os seus propósitos "subvertidos".

Passos Coelho adiantou, contudo, que o Governo não prescindirá de uma proposta que aumente a competitividade das empresas e combata o desemprego e, nesse contexto, referiu que ainda está em discussão com os parceiros sociais a possibilidade de haver uma "descida selectiva" da TSU, que disse não ser consensual.

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