billshcot
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O casamento de José António Sousa e da mulher Rosa Maria, de 67 e 61 anos respectivamente, sempre foi conflituoso, marcado por violência e maus-tratos. Anteontem de manhã, na casa do casal, em Vila Meã, concelho de Amarante, José ateou fogo ao colchão porque a mulher se terá recusado a manter relações sexuais com ele. Acabou detido e levado a tribunal. Foi solto ontem à tarde e voltou para casa.
Apesar de viverem na mesma casa, há oito anos que Rosa decidiu mudar de quarto para fugir às agressões do marido, que duram há 38 anos. Perante a recusa da mulher, José, num ataque de fúria, fez arder o colchão para, segundo ele, mostrar à mulher a sua masculinidade. As chamas rapidamente se alastraram aos móveis, e foi preciso a intervenção rápida de Rosa para evitar uma tragédia.
"Eu vi o José a correr em tronco nu aos gritos a dizer que tinha fogo em casa. A esposa foi logo a correr buscar uma mangueira para apagar as labaredas", contou ao Correio da Manhã, Amélia Moreira, vizinha.
Alcoolizado, José insultou a mulher e acabou detido pela GNR de Vila Meã. Ao CM, à saída do tribunal, disse que "o problema é o álcool" e acusou a mulher de o desprezar. "Ela só quer o meu dinheiro", disse. "Acompanho o meu marido a todo o lado, nunca o ignorei, sempre o tratei bem. Problemas todos os casais os têm, e o meu marido sofre com a bebida", lamentou Rosa.
TENTOU ABRIR PORTA COM UM MACHADO
Apesar de não haver nenhuma queixa de violência doméstica no posto da GNR, há alguns meses José pegou num machado e tentou partir a porta do quarto onde a mulher dorme.
Segundo os vizinhos, José é uma pessoa educada e trabalhadora quando está sóbrio. Mas os moradores dizem que quando ingere álcool "transforma-se", e é nessas alturas que se torna agressivo com a mulher.
"Ela anda sempre com ele para todo o lado, mas se ele tiver dinheiro, gasta-o todo na bebida e faz-lhe a vida num inferno", contou a vizinha do casal, Amélia Moreira, que anteontem assistiu à detenção de José.
cm
Apesar de viverem na mesma casa, há oito anos que Rosa decidiu mudar de quarto para fugir às agressões do marido, que duram há 38 anos. Perante a recusa da mulher, José, num ataque de fúria, fez arder o colchão para, segundo ele, mostrar à mulher a sua masculinidade. As chamas rapidamente se alastraram aos móveis, e foi preciso a intervenção rápida de Rosa para evitar uma tragédia.
"Eu vi o José a correr em tronco nu aos gritos a dizer que tinha fogo em casa. A esposa foi logo a correr buscar uma mangueira para apagar as labaredas", contou ao Correio da Manhã, Amélia Moreira, vizinha.
Alcoolizado, José insultou a mulher e acabou detido pela GNR de Vila Meã. Ao CM, à saída do tribunal, disse que "o problema é o álcool" e acusou a mulher de o desprezar. "Ela só quer o meu dinheiro", disse. "Acompanho o meu marido a todo o lado, nunca o ignorei, sempre o tratei bem. Problemas todos os casais os têm, e o meu marido sofre com a bebida", lamentou Rosa.
TENTOU ABRIR PORTA COM UM MACHADO
Apesar de não haver nenhuma queixa de violência doméstica no posto da GNR, há alguns meses José pegou num machado e tentou partir a porta do quarto onde a mulher dorme.
Segundo os vizinhos, José é uma pessoa educada e trabalhadora quando está sóbrio. Mas os moradores dizem que quando ingere álcool "transforma-se", e é nessas alturas que se torna agressivo com a mulher.
"Ela anda sempre com ele para todo o lado, mas se ele tiver dinheiro, gasta-o todo na bebida e faz-lhe a vida num inferno", contou a vizinha do casal, Amélia Moreira, que anteontem assistiu à detenção de José.
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