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Bandeira ao contrário mostra 'invasão económico-financeira'

florindo

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A bandeira virada ao contrário já significou território ocupado e o presidente da Associação de Oficiais de Forças Armadas (AOFA) defende que há semelhanças com a «invasão económico-financeira do país» na sequência do pedido de assistência à 'troika'.
Em declarações à agência Lusa, o coronel Pereira Cracel explicou que a bandeira hasteada ao contrário "sinaliza que o local está dominado pelo inimigo e é o envio de um pedido de socorro".
De acordo com o presidente da AOFA, essa sinalética seria utilizada em conflitos anteriores às Grandes Guerras, tendo atualmente caído em desuso.
Sublinhou, por outro lado, que o incidente de hoje, associado à forma como decorreram as comemorações da implantação da República, acaba por ter outro significado.
A cerimónia do hastear da bandeira, que deu início às comemorações oficiais do 05 de Outubro, ficou marcada pelo hastear da bandeira nacional com o escudo ao contrário pelas mãos do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Em contexto militar, explicou o coronel Cracel, um país pode ser invadido e isso traz normalmente várias variáveis, como a invasão, o colaboracionismo de algumas elites, a violência contra as populações e as detenções.
"Se transpusermos isso para a situação que vivemos, de algum modo é aquilo a que estamos a assistir. Não é uma invasão militar, mas é uma invasão económico-financeira, em que os ingredientes não diferem muito daquilo que acontece com uma invasão militar", apontou Pereira Cracel.
Acrescentou que, tal como numa invasão militar, o pedido de resgate financeiro de Portugal à União Europeia trouxe "um inimigo, um adversário que impõe as suas regras, violentando, com a colaboração de alguns", apontando que também já surgiu a variante "resistência".

Fonte: Lusa/SOL
 
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